é verdade... estou há espera de novidades nesse tema...serges Escreveu:estes conselhos de ouro do volt brevemente disponíveis perto de todos... não é verdade volt?
obrigado por partilhares!
e eles não têm medo de mexer nela? costuma intimidar até alguns representantes...volt Escreveu:tenho ido a uma aqui em campo de ourique (na rua com o mesmo nome).
viva
algumas dicas para comprar material para chuva:
se o vosso percurso é inferior a 30 minutos, poupam dinheiro e compram um simples fato de chuva impermeável, sem ser respirável.
é pratico, pois pode-se arrumar na moto e usar por cima do equipamento quando necessário e mais económico.
caso comprem um fato de chuva, comprem sempre de 2 peças. a vida das calças é inferior á do blusão. se as calças metem agua e tem um fato de uma peça, quer dizer que vão mandar o fato todo para o lixo.
se o percurso é superior a 30 minutos comprem um fato respirável e impermeável.
o fato somente impermeável usado muito tempo faz acumular o suor na roupa, fazendo que se chegue molhado ao destino, não de chuva mas de suor.
os fatos impermeáveis e respiráveis permitem a transpiração e podem ser usados todo o dia, sem problemas.
tem a vantagem adicional de vir com protecções e portanto, usa-se sempre, não só quando chove.
são mais leves, maleáveis e quentes/frescos que o cabedal e a cordura que normalmente reveste exteriormente estes fatos resiste á abrasão do alcatrão tão bem quanto o cabedal (experiencia própria).
os fatos são impermeáveis e respiráveis por causa da película interior.
genericamente existem 2 tipos de película, o gore tex e os “dry” (eyedry, ddry e drystar, etc conforme a marca).
o gore tex é o mais caro, pois é fabricado por estes gajos logo as marcas de equipamento moto tem de pagar-lhes para usar no equipamento. a vantagem é que é uma película excelente e diria, infalível.
para fazer equipamento mais barato, as marcas de equipamento moto fizeram as suas próprias películas (eyedry, ddry e drystar, etc conforme a marca), tentando obter os mesmos efeitos que o gore tex. uns tiveram mais sucesso que os outros, há “drys” que também são infalíveis.
como a película é interior, normalmente os bolsos exteriores não são impermeáveis, pelo que deve-se guardar telemóveis e tabaco nos bolsos interiores.
as luvas também são revestidas pelas películas anteriormente descritas. neste caso recomendo o uso de goretex, que normalmente tem maior capacidade de respirar , o que é excelente para zonas onde se transpira muito (pés e mãos).
deve se comprar luvas de cano cumprido e meter o cano por dentro da manga. se colocar o cano fora da manga, a agua escorre para dentro das luvas.
em relação ás botas, como as luvas, recomendo a utilização de goretex. as botas são um item essencial de segurança e o goretex permite uma utilização todo o ano, mesmo no verão.
hoje em dia consegue-se comprar blusão, calças, luvas e botas, respiraveis e impermeáveis ai por uns 400 euros. sendo um investimento de alguma monta, garante a utilização confortável da moto todo o ano.
espero ter ajudado,
boas curvas
paulo
viva
esqueci-me dos capacetes.
para o pessoal que se desloca dentro das cidades e logo, a baixa velocidade, vão ter problemas com o embaciamento.
existe duas soluções o pinlock e o fog city.
o pinlock consiste numa película presa á viseira por 2 pins, que não atrapalha a visão, é fácil de aplicar, infalível e não se estraga.
http://www.pinlock.com/index2.htm
como o gore tex, o pinlock é uma marca independente que tem acordos com algumas marcas de capacetes.
caso a marca do vosso capacete não tenha acordo com a pinlock, podem usar o fog city:
http://www.modernworld.com/2009/index.p ... &itemid=58
este sistema também é infalível, a principal dificuldade é a colocação, pois é uma película auto-colante e se há erro na colocação, pode significar película nova (as instruções são muito detalhadas e tem umas marcas que auxiliam a colocação).
outra vantagem do city fog é a utilização universal em quase todo o tipo de viseira, sem precisar de viseira preparada.
o pin lock precisa de uma viseira com as furações correctas para colocar os pins.
eu uso o pin lock nos arai e é realmente excelente.
abraço,
paulo
a chuva intensa que tem caído pede a repetição de algumas sugestões, especialmente para os companheiros novatos que recentemente se inscreveram nesta mailing list.
antes de sair, devemos sempre nos certificar de levar o vestuário adequado e ajustado, uma vez que nada pior do que uns fundilhos encharcados para desviar a concentração.
impermeável, luvas, botas... e a viseira do capacete devidamente limpa, de preferência com produtos ou acessórios anti-embaciamento.
vamos para a rua:
chuva intensa é igual a enlatados totalmente embaciados, o que implica em cuidados triplicados, uma vez que o clássico "não o vi" terá aqui muito maior expressão.
assim, muito cuidado no pára-arranca e nas mudanças de direcção.
arrancar suavemente e evitar mudanças bruscas de direcção.
usar tanto quanto possível mudanças "altas", para minimizar o risco de patinar a roda traseira.
nada de razias, uma vez que uma rajada de vento pode desviar ligeiramente a nossa trajectória e precisamos de mais espaço para corrigir.
a travagem passa a ser um jogo delicado, em que o "joker" é nunca bloquear o pneu da frente, o que implicaria em queda certa.
gostava de lembrar que, apesar de alguns companheiros recomendarem a não utilização do travão da frente, tal conselho é errado, uma vez que a maioria das motos têm o seu peso mais sobre a frente, sendo, por isso, a roda da frente a principal responsável pela travagem, mesmo em piso molhado.
portanto, repito, travar sempre com o cuidado necessário a não bloquear a roda da frente.
continuando: passámos o trânsito super-engarrafado dos dias de chuva e chagamos a estrada aberta:
deixamos de nos preocupar tanto com os enlatados, e começamos a dar gás. a viseira vai limpando com a deslocação do ar, mas o vento começa a assustar-nos.
a reacção normal é reduzir o andamento, mas isso só vai fazer com que a instabilidade aumente.
o segredo está em acelerar um pouco mais, e agacharmos-nos o mais possível. o aumento da velocidade vai compensar os efeitos da deslocação do vento, mas, atenção, não nos vamos esquecer que o piso está molhado e este aumento de
velocidade deve ser dentro dos limites da prudência.
é nestas situações que se percebe o incómodo de usar fatos de chuva demasiado largos.
se o vento for mais ou menos constante, um "truque" prático é por o joelho para fora do lado do vento. a perna faz um efeiro de "vela" que faz endireitar a mota. permite circular confortavelmente em locais como a pvgama ou crel.
finalmente, uma palavra de cautela: não insistam em circular se não se sentirem seguros! mais vale parar debaixo de uma ponte ou perto de uma paragem de autocarro e esperar uns minutos até que a "borrasca" passe.
andamos de mota, por isso, esses minutos perdidos podem ser facilmente recuperados, não é?
"v"
saraiva
podes. o texto não é meu, mas acho que o "dono" não se importa de divulgar, visto que é para uma boa causa... . mas eu vou informar o sérgio que lhe "açambarcámos" o texto.hmgp Escreveu:fixe. vou reproduzir no meu blog, pode ser?
eu apanho-te...volt Escreveu:...
ps: jmap, a minha menina gosta de ter os recordes todos na sua posse.
boas,volt Escreveu:vivas a todos.
já há um mês que não escrevia aqui, por isso, vou tentar dar novidades. .
a zev está a chegar aos trinta e seis mil quilómetros. são mais de mil e trezentos quilómetros mensais de média (e estou a incluir os meses iniciais em que esteve parada para assistência). não há outro ve que eu conheça que tenha esta fiabilidade.
as actuais baterias, estão a fazer os treze mil quilómetros. penso que são as mais duradouras aqui do fórum. .
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