Vai ser um desperdício, pois precisamente nos meses de maior consumo em casa por causa do aquecimento o sistema vai estar parado. Este ano não vou oferecer a produção à EDP.
Mas temos de pensar nisto com pensamento de formiga... amealhamos no verão para gastar durante o inverno.
Vai ser um desperdício, pois precisamente nos meses de maior consumo em casa por causa do aquecimento o sistema vai estar parado. Este ano não vou oferecer a produção à EDP.
Mas temos de pensar nisto com pensamento de formiga... amealhamos no verão para gastar durante o inverno.
Pois.... não tinha pensado nas coisas por este prisma....
Bem que podias emprestar uns painéis aqui para a Península... Ontem fiz 810W a abrir Novembro. Foram das 24 horas menos "solarentas" que o meu sistema já viu. Só o dia de Natal de 2010 bate este valor (mas a potência instalada e o inversor eram "menos capazes"). .
333.333,3 KM a bombar faísca! Arranjei uma fêmea que não dá à luz mas consome-a
Volt Escreveu:Bem que podias emprestar uns painéis aqui para a Península... Ontem fiz 810W a abrir Novembro. Foram das 24 horas menos "solarentas" que o meu sistema já viu. Só o dia de Natal de 2010 bate este valor (mas a potência instalada e o inversor eram "menos capazes"). .
rjsc2000 Escreveu:
Já pensou num sistema de baterias?
Ou num sistema como o do Autoconsumo?
Viva,
Eu pensar pensei... as estimativas de benefício é que ficaram furadas.
Depois há ainda a parte legal, sendo microprodutor não poderemos ter na mesma instalação autoconsumo.
Cmps,
Viva Ricardo,
Se pretende fazer estimativas de produção em autoconsumo, pode por exemplo utilizar o PVGIS (http://re.jrc.ec.europa.eu/pvgis/apps4/pvest.php)
Para que possa aferir os resultados deve ter em linha de conta que toda a energia gerada deve ser absorvida pela habitação (isto optando por não vender o excesso), caso contrário as estimativas só irão beneficiar a EDP Universal.
No meu caso nem toda a energia disponibilizada pelos painéis é útil, isto porque o inversor é limitado por lei e não consegue transformar mais que 4180W DC. Na verdade durante muitas horas de sol o sistema tem uma eficiência muito baixa, cerca de 30% do potencial é desperdiçado. O mesmo sistema com um inversor de 6kW conseguiria produzir mais de 10000kWh/ano, o que se traduziria num aumento de 10 a 12% na produção anual.
Cmps,
rjsc2000 Escreveu:
Já pensou num sistema de baterias?
Ou num sistema como o do Autoconsumo?
Viva,
Eu pensar pensei... as estimativas de benefício é que ficaram furadas.
Depois há ainda a parte legal, sendo microprodutor não poderemos ter na mesma instalação autoconsumo.
Cmps,
Boas
Não podes utilizar os equipamentos da microgeração para produzir electricidade sem ser para vender a EDP, ou seja tudo o que é produzido tem que ser entregue a EDP e não podes ter mais que um registo na mesma unidade de produção mas podes fazer a comunicação prévia e teres para auto consumo até 1500W (sem serem os equipamentos que estão na microgeração), vê no forum que já há alguns microprodutores que fizeram a comunicação prévia e foi aceite no SERUP porque o que vem no Dec. Lei é que não se pode ter mais que um registo não fala num registo e comunicação prévia que não é a mesma coisa.
A despesa de instalação do sistema foi de 12.000 eur apenas??
Com 375 eur de receita mensais, e um custo de instalação de apenas esse valor, essa instalação já vai com um rendimento de 25 por cento (em juro composto).
Parece-me bom demais, não há aí zeros a mais algures?
jmlflorencio Escreveu:A despesa de instalação do sistema foi de 12.000 eur apenas??
Com 375 eur de receita mensais, e um custo de instalação de apenas esse valor, essa instalação já vai com um rendimento de 25 por cento (em juro composto).
Parece-me bom demais, não há aí zeros a mais algures?
olha que pode haver muita gente a meter agua, mas não é o caso do jduarte
tens que ler o topico desde o inicio para perceberes melhor.
Vivam,
Pois na verdade o sistema inicial custou 11.200€ (10.000 + 12% de IVA - instalação fixa com 75 painéis amorfos de 55W cada) + mais uns trocos para preparar o terreno e base de suporte. Quando o conhecimento sobre a matéria foi aparecendo nasceu o dito upgrade para o que existe atualmente.
Como o legislador decidiu alterar a regras do jogo e obrigou a iniciar uma atividade de microprodução, tirei partido disso, uma vez que me encontrava em regime de IVA acabei por conseguir recuperar o iva pago na instalação.
Mas todos estes passos encontram-se detalhados nos mais de 800 posts deste tópico e todos os custos e proveitos são muito próximos da realidade, podem faltar alguns euros de parafusos e sprays de zincagem que vou utilizando para a manutenção preventiva, mas não estarei a falar mais de 25€ com certeza.
O truque foi ter apostado numa tecnologia desconhecida(de baixo custo) e apesar de ter conseguido um bom relacionamento com o instalador, foram necessárias muitas horas e empenho pessoal para conseguir afinar o sistema, foram muitos os problemas encontrados e alguns deles continuam a manifestar-se. A título de exemplo alguns painéis thinfilm apresentam sinais de degradação muito acentuados, em 3 ou 4 painéis pelo menos 10% do silício desapareceu, apenas tenho vidro.
Se tivesse um sistema em que a produção fosse deficitária teria de pensar numa solução urgente, mas como a potência instalada dá para atingir a cota anual e manter um nível de produção semelhante ao dos seguidores equivalentes, vou continuar a observar o fenómeno de "evaporação do silício".
jmlflorencio Escreveu:
Em todas as propostas que vi, nunca tinha visto rentabilidades acima dos 10 por cento, sequer...
Boas,
O problema são os preços da instalação, ainda hoje (5 anos depois) há quem pratique preços mais altos para a mesma potência instalada.
Como disse na altura procurei a solução mais económica, o meu vizinho pagou cerca de 24500€ por 24*175W+Kaco 3500Xi (sistema fixo no solo) 4 meses antes da minha instalação. Claro que a rentabilidade não pode ser a mesma, o ROI será muito mais demorado. A vantagem é que ele tem 35 m2 ocupados em tenho mais de 100 m2, mas confesso que espaço não me falta.