Biocombustível da Galp pode ditar fracasso do biodiesel
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Biocombustível da Galp pode ditar fracasso do biodiesel
artigo "semanário económico"
autor: catarina madeira
data: 06-07-2007
"o resultado poderá ser a morte de uma indústria nascente, com investimentos previstos na ordem do 300 milhões de euros. a decisão quanto à isenção do imposto sobre produtos petrolíferos (isp) pode ser decisiva.
a estratégia da galp para os biocombustíveis pode deixar pouca margem ao mercado português de biodiesel.
o produto que a petrolífera vai fabricar a partir de 2008 na refinaria de leça, é um aditivo do gasóleo, que a galp chama de "segunda geração", com características semelhantes ao biodiesel.
a empresa anunciou que, até 2010, as refinarias do porto e sines vão estar a produzir 500 mil toneladas deste biocombustível, quantidade próxima da necessária para atingir a meta de incorporação (10%) estabelecida pelo governo, lembra fernanda rosa do departamento de energias renováveis do instituto nacional de engenharia, tecnologia e inovação (ineti).
neste projecto, a galp vai investir 225 milhões de euros e já formalizou uma parceria com a petrobras.
contactada pelo "semanário económico", a empresa sublinha que o mercado português no seu todo necessita de cerca de 700 mil toneladas de biodiesel para atingir a meta estabelecida, e afirma mesmo que "não descarta a hipótese de adquirir biodiesel a produtores nacionais, desde que estes apresentem condições competitivas".
estreita margem para o biodiesel. se a estratégia delineada pela galp se confirmar, sobrará pouca margem (apenas 200 mil toneladas) para a comercialização do biodiesel.
são conhecidos projectos de construção para seis refinarias de biodisel e o aumento da produção da unidade da iberol, num investimento total superior a 300 milhões de euros. face a este cenário, fernanda rosa acredita que alguns destes projectos poderão ter "dificuldades" e acrescenta: "as fábricas podem sobreviver através de contratos com frotas ou empresas de transportes, mas dificilmente chegarão aos postos de abastecimento".
neste momento, a galp detém do mercado de distribuição, sendo o restante distribuído pela bp, repsol e outras gasolineiras de menor expressão.
a bp portugal compra 8o% dos combustíveis à galp, já com biodiesel incorporado. o restante é importado sem mistura, mas marques mira, responsável pela gestão de novos produtos da bp, confirma que a empresa vai passar a adquirir biodiesel junto de produtores: "já existem contactos nesse sentido". contudo, sobra apenas uma margem de 20% para os restantes players do mercado.
limite razoável.
"achamos que até 300 mil toneladas a galp terá um contributo positivo para cumprir a meta do 'governo. já o aumento para as 500 mil toneladas corre o risco de afogar a indústria do biodiesel genuíno", defende pedro sampaio nunes, um dos promotores da greencyber, empresa que tem um projecto de construção de uma refinaria de biodiesel em sines com capacidade para 250 mil-toneladas por ano.
governo ainda não decidiu sobre isenção do isp.
pedro sampaio nunes defende que a isenção do isp deve privilegiar a produção de biodiesel "por ser mais competitiva". e justifica: "fazendo contas ao balanço energético e económico, o processo da galp é mais caro e o consumidor sai prejudicado". a greencyber deverá "privilegiar a distribuição através do blending com a galp" mas se assim não acontecer, a empresa considera a possibilidade de utilizar "canais próprios tal como, faz a martifer".
a martifer quer estar presente em toda a cadeia de valor dos biocombustíveis - desde a produção até à venda ao consumidor final e acredita que "há mercado disponível para a empresa", tendo já estabeleceu um contrato com a galp para fornecer 25 mil toneladas de biodiesel, por ano, e um outro para aquisição de combustíveis.
martifer independente na distribuição
perante a previsível falta de matéria-prima que vai afectar portugal quando todos os projectos estiverem a funcionar, a participada da mota-engil decidiu instalar a produção na roménia. já em portugal, "a solução foi avançar para o lado da distribuição", explica carlos martins, presidente da empresa.
de acordo o empresário, é "mais interessante" comercializar o produto directamente ao consumidor, do que vendê-lo às petrolíferas para ser posteriormente misturado. 'por isso, até 2010, a martifer deverá instalar uma rede de 120 postos de abastecimento que vão gerar vendas de 400 mil m por ano.
as estações de serviço terão a marca prio express e, para alavancar a expansão foram celebrados contratos com a jerónimo martins - que prevê a construção dos postos junto a lojas pingo doce e feira nova - e com o carrefour. este ano, devem abrir 20 postos e o objectivo é conquistar uma quota de mercado de 5% em três anos.
galp e petrobras produzem 600 mil toneladas
o acordo assinado esta semana entre a galp energia e a brasileira petrobras estabelece a produção de 6oo mil toneladas de óleos vegetais, por ano.
do total, 300 toneladas - o equivalente a cerca de 280 mil toneladas de biodiesel - serão transformadas em "biodiesel de segunda geração" nas refinarias da galp. a outra metade será refinada no brasil, tendo como destino mercados europeus, onde também se inclui portugal.
este acordo vem na sequência de um memorando de entendimento que as duas empresas já tinham celebrado em maio e que agora passa a estar formalizado.
segundo o comunicado da galp energia, este é um passo decisivo na concretização da sua estratégia para os biocombustíveis e' contribui para o posicionamento de portugal na liderança da produção de biocombustíveis de segunda geração.
juntos na produção e no desenvolvimento de know-how.
as empresas acordaram, já no memorando que antecedeu este acordo, que "haverá troca de experiências e estudos para a definição da logística e da localização da produção da oleaginosa em território brasileiro'
a petrobras está a desenvolver um produto da categoria do biodiesel de segunda geração ao qual chamou h-bio, uma mistura do óleo vegetal com óleo mineral na própria refinaria.
até ao segundo semestre de 2007, a petrobras considera viável a possibilidade, de implementar esta tecnologia em três refinarias, com um consumo de óleo vegetal previsto na ordem de 256 mil metros cúbicos, por ano (o que equivale a cerca de 10% do óleo vegetal exportado pelo brasil em 2005). para 2008 está planeada a implantação do processo h-bio em mais duas refinarias, o que deverá elevar o processamento de óleo vegetal para cerca de 425 mil metros cúbicos por ano."
como o outro já dizia "que filha da putisse" (avelino ferreira torres) tá complicado para a comercialização do bio ser igual á alemanha.
autor: catarina madeira
data: 06-07-2007
"o resultado poderá ser a morte de uma indústria nascente, com investimentos previstos na ordem do 300 milhões de euros. a decisão quanto à isenção do imposto sobre produtos petrolíferos (isp) pode ser decisiva.
a estratégia da galp para os biocombustíveis pode deixar pouca margem ao mercado português de biodiesel.
o produto que a petrolífera vai fabricar a partir de 2008 na refinaria de leça, é um aditivo do gasóleo, que a galp chama de "segunda geração", com características semelhantes ao biodiesel.
a empresa anunciou que, até 2010, as refinarias do porto e sines vão estar a produzir 500 mil toneladas deste biocombustível, quantidade próxima da necessária para atingir a meta de incorporação (10%) estabelecida pelo governo, lembra fernanda rosa do departamento de energias renováveis do instituto nacional de engenharia, tecnologia e inovação (ineti).
neste projecto, a galp vai investir 225 milhões de euros e já formalizou uma parceria com a petrobras.
contactada pelo "semanário económico", a empresa sublinha que o mercado português no seu todo necessita de cerca de 700 mil toneladas de biodiesel para atingir a meta estabelecida, e afirma mesmo que "não descarta a hipótese de adquirir biodiesel a produtores nacionais, desde que estes apresentem condições competitivas".
estreita margem para o biodiesel. se a estratégia delineada pela galp se confirmar, sobrará pouca margem (apenas 200 mil toneladas) para a comercialização do biodiesel.
são conhecidos projectos de construção para seis refinarias de biodisel e o aumento da produção da unidade da iberol, num investimento total superior a 300 milhões de euros. face a este cenário, fernanda rosa acredita que alguns destes projectos poderão ter "dificuldades" e acrescenta: "as fábricas podem sobreviver através de contratos com frotas ou empresas de transportes, mas dificilmente chegarão aos postos de abastecimento".
neste momento, a galp detém do mercado de distribuição, sendo o restante distribuído pela bp, repsol e outras gasolineiras de menor expressão.
a bp portugal compra 8o% dos combustíveis à galp, já com biodiesel incorporado. o restante é importado sem mistura, mas marques mira, responsável pela gestão de novos produtos da bp, confirma que a empresa vai passar a adquirir biodiesel junto de produtores: "já existem contactos nesse sentido". contudo, sobra apenas uma margem de 20% para os restantes players do mercado.
limite razoável.
"achamos que até 300 mil toneladas a galp terá um contributo positivo para cumprir a meta do 'governo. já o aumento para as 500 mil toneladas corre o risco de afogar a indústria do biodiesel genuíno", defende pedro sampaio nunes, um dos promotores da greencyber, empresa que tem um projecto de construção de uma refinaria de biodiesel em sines com capacidade para 250 mil-toneladas por ano.
governo ainda não decidiu sobre isenção do isp.
pedro sampaio nunes defende que a isenção do isp deve privilegiar a produção de biodiesel "por ser mais competitiva". e justifica: "fazendo contas ao balanço energético e económico, o processo da galp é mais caro e o consumidor sai prejudicado". a greencyber deverá "privilegiar a distribuição através do blending com a galp" mas se assim não acontecer, a empresa considera a possibilidade de utilizar "canais próprios tal como, faz a martifer".
a martifer quer estar presente em toda a cadeia de valor dos biocombustíveis - desde a produção até à venda ao consumidor final e acredita que "há mercado disponível para a empresa", tendo já estabeleceu um contrato com a galp para fornecer 25 mil toneladas de biodiesel, por ano, e um outro para aquisição de combustíveis.
martifer independente na distribuição
perante a previsível falta de matéria-prima que vai afectar portugal quando todos os projectos estiverem a funcionar, a participada da mota-engil decidiu instalar a produção na roménia. já em portugal, "a solução foi avançar para o lado da distribuição", explica carlos martins, presidente da empresa.
de acordo o empresário, é "mais interessante" comercializar o produto directamente ao consumidor, do que vendê-lo às petrolíferas para ser posteriormente misturado. 'por isso, até 2010, a martifer deverá instalar uma rede de 120 postos de abastecimento que vão gerar vendas de 400 mil m por ano.
as estações de serviço terão a marca prio express e, para alavancar a expansão foram celebrados contratos com a jerónimo martins - que prevê a construção dos postos junto a lojas pingo doce e feira nova - e com o carrefour. este ano, devem abrir 20 postos e o objectivo é conquistar uma quota de mercado de 5% em três anos.
galp e petrobras produzem 600 mil toneladas
o acordo assinado esta semana entre a galp energia e a brasileira petrobras estabelece a produção de 6oo mil toneladas de óleos vegetais, por ano.
do total, 300 toneladas - o equivalente a cerca de 280 mil toneladas de biodiesel - serão transformadas em "biodiesel de segunda geração" nas refinarias da galp. a outra metade será refinada no brasil, tendo como destino mercados europeus, onde também se inclui portugal.
este acordo vem na sequência de um memorando de entendimento que as duas empresas já tinham celebrado em maio e que agora passa a estar formalizado.
segundo o comunicado da galp energia, este é um passo decisivo na concretização da sua estratégia para os biocombustíveis e' contribui para o posicionamento de portugal na liderança da produção de biocombustíveis de segunda geração.
juntos na produção e no desenvolvimento de know-how.
as empresas acordaram, já no memorando que antecedeu este acordo, que "haverá troca de experiências e estudos para a definição da logística e da localização da produção da oleaginosa em território brasileiro'
a petrobras está a desenvolver um produto da categoria do biodiesel de segunda geração ao qual chamou h-bio, uma mistura do óleo vegetal com óleo mineral na própria refinaria.
até ao segundo semestre de 2007, a petrobras considera viável a possibilidade, de implementar esta tecnologia em três refinarias, com um consumo de óleo vegetal previsto na ordem de 256 mil metros cúbicos, por ano (o que equivale a cerca de 10% do óleo vegetal exportado pelo brasil em 2005). para 2008 está planeada a implantação do processo h-bio em mais duas refinarias, o que deverá elevar o processamento de óleo vegetal para cerca de 425 mil metros cúbicos por ano."
como o outro já dizia "que filha da putisse" (avelino ferreira torres) tá complicado para a comercialização do bio ser igual á alemanha.
Boas frituras
Rui Leal
Associado Nº-18
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olá orbis
desculpe-me, li parte do artigo e o ultimo parágrafo.
posso falar quanto ao brasil e a petrobras, até então o nosso presidente lula apostava tudo no h-bio, mas recentemente a petrobras parou as pesquisas pq o preço do produto é muito caro. inviável se comparado ao diesel.
mas acredito q qd se fala em biodiesel e comida ao mesmo tempo, teremos alguns recessos na área do bio...nem tudo é 100% bom, ou duradouro sempre.
desculpe-me, li parte do artigo e o ultimo parágrafo.
posso falar quanto ao brasil e a petrobras, até então o nosso presidente lula apostava tudo no h-bio, mas recentemente a petrobras parou as pesquisas pq o preço do produto é muito caro. inviável se comparado ao diesel.
mas acredito q qd se fala em biodiesel e comida ao mesmo tempo, teremos alguns recessos na área do bio...nem tudo é 100% bom, ou duradouro sempre.
"Peguei a regeição e a transformei em direçao."
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será que eu estou a ver a galp a fazer o que melhor faz, monopolizar o mercado?
acho que sim, a galp não poderia ignorar muito mais o potencial económico.
em relação a b20 e maiores quantidades, só o futuro o dirá. conheço muita gente que torce o nariz a gasoleos de hipers logo estes nunca iriam colocar misturas e mesmo dos que metem em hipers só lá metem porque acreditam que o gasoleo é semelhante a outros, agora misturas vai ser um mercado dificil e se ainda por cima se as diferenças forem uns poucos de centimos por litro vejo-o muito complicado.
abraço
acho que sim, a galp não poderia ignorar muito mais o potencial económico.
em relação a b20 e maiores quantidades, só o futuro o dirá. conheço muita gente que torce o nariz a gasoleos de hipers logo estes nunca iriam colocar misturas e mesmo dos que metem em hipers só lá metem porque acreditam que o gasoleo é semelhante a outros, agora misturas vai ser um mercado dificil e se ainda por cima se as diferenças forem uns poucos de centimos por litro vejo-o muito complicado.
abraço
Verde por Excelência
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olá colegas!!
para responder às questões de direito ambiental, estou cá eu!!
tentem os seguintes diplomas legais:
dl 62/2006, de 21 de março, que visa a colocação no mercado de biocombustíveis e de outros combustíveis renováveis, em substituição dos combustíveis fósseis;
portaria 1391-a/2006, de 12 de dezembro, que fixa as regras relativas à concessão de isenção do imposto sobre os produtos petrolíferos energéticos relativamente aos biocombustíveis
para responder às questões de direito ambiental, estou cá eu!!
tentem os seguintes diplomas legais:
dl 62/2006, de 21 de março, que visa a colocação no mercado de biocombustíveis e de outros combustíveis renováveis, em substituição dos combustíveis fósseis;
portaria 1391-a/2006, de 12 de dezembro, que fixa as regras relativas à concessão de isenção do imposto sobre os produtos petrolíferos energéticos relativamente aos biocombustíveis
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olá colegas, novamente.
há pouco, indiquei-vos os diplomas legais que podem consultar para saber informações sobre a produção de bd e sobre o isp.
quem já teve tempo de dar uma vistinha de olhos aos referidos regulamentos, deparou-se com o seguinte cenário:
para pequenos produtores (produção mássica anual até 3.000 ton) o isp é nulo. esta medida cessa quando este mm produtor atingir um uma produção global de 15.000 toneladas de bd. (vide artigo 71-a do dl 66/2006, de 22 de março)
no entanto, a quantidade máxima global de bd passível de isenção fixada para o ano de 2007 é de 205.000 toneladas, enquanto susbstituto de gasóleo (penso que ainda não foi definido valor para o caso de substitutos para a gasolina). a este valor acresce a produção de bd dos pequenos produtores. (vide p 1391-a/2006).
não esquecer, porém, que para investir num projecto de produção de bd é necessário verificar estes requisitos, ou seja os primeiros a investir são aqueles que têm mior capacidade de introdução de bd no mercado, até perfazer o valor de 205.000 ton/ano, pois a partir desse valor já se paga a totalidade do isp (penso que é assim que funciona, mas leiam a legislação vigente)
há pouco, indiquei-vos os diplomas legais que podem consultar para saber informações sobre a produção de bd e sobre o isp.
quem já teve tempo de dar uma vistinha de olhos aos referidos regulamentos, deparou-se com o seguinte cenário:
para pequenos produtores (produção mássica anual até 3.000 ton) o isp é nulo. esta medida cessa quando este mm produtor atingir um uma produção global de 15.000 toneladas de bd. (vide artigo 71-a do dl 66/2006, de 22 de março)
no entanto, a quantidade máxima global de bd passível de isenção fixada para o ano de 2007 é de 205.000 toneladas, enquanto susbstituto de gasóleo (penso que ainda não foi definido valor para o caso de substitutos para a gasolina). a este valor acresce a produção de bd dos pequenos produtores. (vide p 1391-a/2006).
não esquecer, porém, que para investir num projecto de produção de bd é necessário verificar estes requisitos, ou seja os primeiros a investir são aqueles que têm mior capacidade de introdução de bd no mercado, até perfazer o valor de 205.000 ton/ano, pois a partir desse valor já se paga a totalidade do isp (penso que é assim que funciona, mas leiam a legislação vigente)
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anualmente, uma portaria do ministério da economia regula as taxas unitárias do ispaplicáveis às gasolinas e ao gasóleo rodoviário.
a portaria 75-a/2006, de 18 de janeiro indicava, para 2006 o seguinte:
1.º a taxa do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (isp) aplicável à gasolina com teor de chumbo igual
ou inferior a 0,013 g por litro, classificada pelos códigos nc 2710 11 41 a 2710 11 49, é igual a (euro) 557,95 por 1000 l.
2.º a taxa do isp aplicável à gasolina com teor de chumbo superior a 0,013 g por litro, classificada pelos códigos nc
2710 11 51 a 2710 11 59, é igual a (euro) 620 por 1000 l.
3.º a taxa do isp aplicável ao gasóleo, classificado pelos códigos nc 2710 19 41 a 2710 19 49, é igual a (euro) 339,41
por 1000 l.
considerando a isenção do isp para o bd, é só fazer as continhas
a portaria 75-a/2006, de 18 de janeiro indicava, para 2006 o seguinte:
1.º a taxa do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (isp) aplicável à gasolina com teor de chumbo igual
ou inferior a 0,013 g por litro, classificada pelos códigos nc 2710 11 41 a 2710 11 49, é igual a (euro) 557,95 por 1000 l.
2.º a taxa do isp aplicável à gasolina com teor de chumbo superior a 0,013 g por litro, classificada pelos códigos nc
2710 11 51 a 2710 11 59, é igual a (euro) 620 por 1000 l.
3.º a taxa do isp aplicável ao gasóleo, classificado pelos códigos nc 2710 19 41 a 2710 19 49, é igual a (euro) 339,41
por 1000 l.
considerando a isenção do isp para o bd, é só fazer as continhas
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anualmente, uma portaria do ministério da economia regula as taxas unitárias do ispaplicáveis às gasolinas e ao gasóleo rodoviário.
a portaria 75-a/2006, de 18 de janeiro indicava, para 2006 o seguinte:
1.º a taxa do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (isp) aplicável à gasolina com teor de chumbo igual
ou inferior a 0,013 g por litro, classificada pelos códigos nc 2710 11 41 a 2710 11 49, é igual a (euro) 557,95 por 1000 l.
2.º a taxa do isp aplicável à gasolina com teor de chumbo superior a 0,013 g por litro, classificada pelos códigos nc
2710 11 51 a 2710 11 59, é igual a (euro) 620 por 1000 l.
3.º a taxa do isp aplicável ao gasóleo, classificado pelos códigos nc 2710 19 41 a 2710 19 49, é igual a (euro) 339,41
por 1000 l.
considerando a isenção do isp para o bd, é só fazer as continhas
a portaria 75-a/2006, de 18 de janeiro indicava, para 2006 o seguinte:
1.º a taxa do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (isp) aplicável à gasolina com teor de chumbo igual
ou inferior a 0,013 g por litro, classificada pelos códigos nc 2710 11 41 a 2710 11 49, é igual a (euro) 557,95 por 1000 l.
2.º a taxa do isp aplicável à gasolina com teor de chumbo superior a 0,013 g por litro, classificada pelos códigos nc
2710 11 51 a 2710 11 59, é igual a (euro) 620 por 1000 l.
3.º a taxa do isp aplicável ao gasóleo, classificado pelos códigos nc 2710 19 41 a 2710 19 49, é igual a (euro) 339,41
por 1000 l.
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olá lolita, um trabalho precioso, parabéns e obrigado.
se pudesses fazer um extracto do mais importante, seria óptimo, um ser comum costuma ter dificuldades em conseguir moer isso tudo....
já agora, também em relação ao óleo vegetal falta um trabalho mais profissional sobre legislação em vigor....
..... se quiseres adicionar alguma coisa ou modificar um poste já publicado, basta clicar no editar.....
se pudesses fazer um extracto do mais importante, seria óptimo, um ser comum costuma ter dificuldades em conseguir moer isso tudo....
já agora, também em relação ao óleo vegetal falta um trabalho mais profissional sobre legislação em vigor....
..... se quiseres adicionar alguma coisa ou modificar um poste já publicado, basta clicar no editar.....
Um abraço
Hynek
Associado n.º 8 da
Associação NovaEnergia.net
Hynek
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olá hynek, obrigado pela dica!!
em relação às tuas dúvidas sobre os óleos alimentares usados, deixa-me esclarecer que está ainda em estudo uma proposta das entidades envolvidas para a criação de uma estratégia do sistema de gestão dos óleos alimentares usados.
existe já um trabalho sobre a matéria, da autoria da ipa, e com a colaboração das seguintes entidades:
aresp
ancipa
acip
aipan
quercus
fiovde
aped
recióleo
apogom e
bdp
este trabalho está disponível na página do instituto dos resíduos http://www.inresiduos.pt/portal/page?_p ... 6001911644
e está bastante profissional, apesar de estar datado de 2004.
já em relação ao resíduo óleo alimentar, é um resíduo não perigoso (orgânico putrescível) e que, de acordo com os artigos n.ºs 5 e 7 do dl 178/2006, de 5 de setembro, passo a citar, "a gestão do resíduo constitui parte integrante do seu ciclo de vida, sendo da responsabilidade do respectivo produtor" e "a gestão de resíduos deve assegurar que à utilização de um bem sucede uma nova utilização ou que, não sendo viável a sua reutilização, se procede à sua reciclagem ou ainda a outras formas de valorização". obviamente que aqui se pretende incluir todos os sectores de actividade, em especial os operadores económicos, que são mais fiscalizados (especialmente no que toca à haccp).
em relação às tuas dúvidas sobre os óleos alimentares usados, deixa-me esclarecer que está ainda em estudo uma proposta das entidades envolvidas para a criação de uma estratégia do sistema de gestão dos óleos alimentares usados.
existe já um trabalho sobre a matéria, da autoria da ipa, e com a colaboração das seguintes entidades:
aresp
ancipa
acip
aipan
quercus
fiovde
aped
recióleo
apogom e
bdp
este trabalho está disponível na página do instituto dos resíduos http://www.inresiduos.pt/portal/page?_p ... 6001911644
e está bastante profissional, apesar de estar datado de 2004.
já em relação ao resíduo óleo alimentar, é um resíduo não perigoso (orgânico putrescível) e que, de acordo com os artigos n.ºs 5 e 7 do dl 178/2006, de 5 de setembro, passo a citar, "a gestão do resíduo constitui parte integrante do seu ciclo de vida, sendo da responsabilidade do respectivo produtor" e "a gestão de resíduos deve assegurar que à utilização de um bem sucede uma nova utilização ou que, não sendo viável a sua reutilização, se procede à sua reciclagem ou ainda a outras formas de valorização". obviamente que aqui se pretende incluir todos os sectores de actividade, em especial os operadores económicos, que são mais fiscalizados (especialmente no que toca à haccp).
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Galp
meus amigos
em relação ao post de inicio do tópico, nada do que foi referido irá acontecer nos próximos tempos. a razão é que o governo brasileiro mandou parar todos os projectos de energias alternativas que incluam exportação de matéria prima para fora das fronteiras do brasil.
as 50000tons a exportar mensalmente por via maritima do brasil para as refinarias de leça e da refineria de sines não foram autorizadas pelo parlamento brasileiro. além desse megaprojecto da galp, outros tambem foram cancelados como um projecto da uminho e outros, que estavam associados á importação de materia prima vinda do brasil para valorização no nosso país.
ou eles arranjam outra fonte ou fica tudo na mesma.
em relação a legislação dos óleos vegetais usados aconselho ler decreto-lei nº 239/97 e sua actualização decreto-lei nº 178/2006.
quem faz recolha não pode esquecer nunca de trabalhar conforme portaria nº 335/97. conheco pessoal que após fiscalização tiveram de pagar 6000€ de multa.
abraço
em relação ao post de inicio do tópico, nada do que foi referido irá acontecer nos próximos tempos. a razão é que o governo brasileiro mandou parar todos os projectos de energias alternativas que incluam exportação de matéria prima para fora das fronteiras do brasil.
as 50000tons a exportar mensalmente por via maritima do brasil para as refinarias de leça e da refineria de sines não foram autorizadas pelo parlamento brasileiro. além desse megaprojecto da galp, outros tambem foram cancelados como um projecto da uminho e outros, que estavam associados á importação de materia prima vinda do brasil para valorização no nosso país.
ou eles arranjam outra fonte ou fica tudo na mesma.
em relação a legislação dos óleos vegetais usados aconselho ler decreto-lei nº 239/97 e sua actualização decreto-lei nº 178/2006.
quem faz recolha não pode esquecer nunca de trabalhar conforme portaria nº 335/97. conheco pessoal que após fiscalização tiveram de pagar 6000€ de multa.
abraço