realente os pratos de rodizio são um exagero de carne... mas eu pessoalmente não penso em deixar de comer um bom bife.estudo - carne é grande contribuinte do aquecimento global.
por paula scheidt, do carbonobrasil
na hora de se deliciar com um farto rodízio em uma churrascaria, ninguém se pergunta o quanto o meio ambiente foi atingido para que aquele pedaço de picanha chegasse ao seu prato. um grupo de cientistas japoneses, no entanto, teve a curiosidade de avaliar o quanto vale para o meio ambiente se tornar um vegetariano.
“todo mundo está tentando diferentes métodos para reduzir a pegada de carbono. mas um dos jeitos mais fáceis de fazer isso é parar de comer carne”,
disse su taylor, da sociedade vegetariana do reino unido.
liderados por akifumi ogino, os pesquisadores do instituto nacional de livestock e grassland science, em tsukuba, descobriram que produzir um quilo de carne emite mais gases do efeito estufa que dirigir por três horas. a maioria destes gases é liberada na forma de metano, pela flatulência do gado. “as emissões de metano vindas da criação confinada estão diminuindo, graças a inovações nas práticas de alimentação”, disse karen batra, da associação de criadores de gado em confinamento de centennial, colorado.
este processo produz o equivalente a 36,4 quilos de dióxido de carbono (co2), a mesma quantidade de co2 emitida por um carro europeu a cada 250 quilômetros percorridos. tendo o gerenciamento de animais e os efeitos da produção como foco, o grupo calculou os custos ambientais do aumento de criação em confinamento, do sacrifício de animais e da distribuição de carnes, segundo uma reportagem da revista new scientist. os dados mostram quais os efeitos para o aquecimento global, para os mananciais de água e com relação ao consumo energético.
através do cruzamento de informações com dados anteriores, os pesquisadores conseguiram calcular o peso ambiental de uma porção de bife. os cálculos, baseados nos métodos padrões industriais de produção de carne no japão, não incluem os impactos da infra-estrutura e transporte da carne. diante disso, o grupo sugere que o peso ambiental deve ser ainda maior. a alimentação dos rebanhos também foi considerada. para a surpresa dos cientistas, é necessária energia equivalente a manter uma lâmpada acesa por 20 dias para a produção e transporte do alimento dos bovinos. além disso, são usados fertilizantes compostos por 340 quilogramas de dióxido sulfúrico e 59 gramas de fosfato.
um estudo sueco de 2003 sugere que a carne orgânica emite 40% menos gases do efeito estufa e consome 85% menos energia porque o animal é criado ao ar livre e não confinado.
* agências internacionais
(envolverde/carbono brasil)
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Estudo - Carne é grande contribuinte do aquecimento global
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