ICNB contrário à instalação de eólicas em Montesinho
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ICNB contrário à instalação de eólicas em Montesinho
icnb contrário à instalação de eólicas em montesinho
o instituto de conservação da natureza e biodiversidade (icnb) propôs a proibição da exploração eólica no parque natural de montesinho (pnm), em bragança, mas irá acatar uma decisão contrária se o governo assim o entender, disse hoje um responsável daquele organismo.
esta área protegida do nordeste transmontano despertou o interesse de um grupo irlandês que já apresentou um projecto para a instalação do que anunciou como «o maior parque eólico no mosaico europeu».
o anúncio coincidiu com a conclusão da proposta do plano de ordenamento do pnm, que proíbe a instalação de parques eólicos, o que gerou contestação a nível regional, sobretudo das autarquias.
o plano de ordenamento está em discussão pública até 17 de outubro e o icn promoveu hoje em bragança e vinhais, os dois concelhos por onde se estende o pnm, sessões públicas de esclarecimento.
henrique pereira dos santos, responsável pelo processo do plano de ordenamento no icnb, atribui as críticas que têm surgido «à questão da energia eólica, que gera fluxos financeiros importantes, sobretudo para autarquias e comissões de baldios que têm poucas receitas».
o responsável entende que este tipo de investimento «desvaloriza a imagem de montesinho», que considera ter mais capacidade de gerar emprego, nomeadamente ao nível do turismo da natureza e da paisagem do que os parques eólicos.
os contestatários da interdição das eólicas apontam o exemplo de espanha, onde abundam aerogeradores mesmo junto a montesinho, na fronteira.
o responsável do icnb entende que as eólicas espanholas «já desvalorizam montesinho», mas considera que seria «mais complicado transportar essa paisagem industrial para dentro da área protegida portuguesa».
diário digital
o instituto de conservação da natureza e biodiversidade (icnb) propôs a proibição da exploração eólica no parque natural de montesinho (pnm), em bragança, mas irá acatar uma decisão contrária se o governo assim o entender, disse hoje um responsável daquele organismo.
esta área protegida do nordeste transmontano despertou o interesse de um grupo irlandês que já apresentou um projecto para a instalação do que anunciou como «o maior parque eólico no mosaico europeu».
o anúncio coincidiu com a conclusão da proposta do plano de ordenamento do pnm, que proíbe a instalação de parques eólicos, o que gerou contestação a nível regional, sobretudo das autarquias.
o plano de ordenamento está em discussão pública até 17 de outubro e o icn promoveu hoje em bragança e vinhais, os dois concelhos por onde se estende o pnm, sessões públicas de esclarecimento.
henrique pereira dos santos, responsável pelo processo do plano de ordenamento no icnb, atribui as críticas que têm surgido «à questão da energia eólica, que gera fluxos financeiros importantes, sobretudo para autarquias e comissões de baldios que têm poucas receitas».
o responsável entende que este tipo de investimento «desvaloriza a imagem de montesinho», que considera ter mais capacidade de gerar emprego, nomeadamente ao nível do turismo da natureza e da paisagem do que os parques eólicos.
os contestatários da interdição das eólicas apontam o exemplo de espanha, onde abundam aerogeradores mesmo junto a montesinho, na fronteira.
o responsável do icnb entende que as eólicas espanholas «já desvalorizam montesinho», mas considera que seria «mais complicado transportar essa paisagem industrial para dentro da área protegida portuguesa».
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esses senhores, se saissem detrás das secretárias e viessem ver a realidade das aldeias e populações que estão a ser prejudicadas com as tretas das limitações e imposições que fazem, reparavam na dimensão astronómicas da sua burrisse. este meu comentário prende com o facto referido e com todo o plano de ordenamento do referido parque. posso dar como exemplo o facto de ser proibido pastoriar mais de 15 animais juntos, visto que na area do parque existem várias aldeias comunitárias, seria necessário requisitar todas as pessoas que residem na área do parque e não chegavam para pastoriar grupos de 15 ovelhas como os senhores querem!! parece me dificil que um pastor que viva do seu trabalho, tenha menos de 50 ovelhas, e ainda duvido mais que consiga pagar a 3 pessoas para pastoriar aos grupos de 15. o nosso pais no seu melhor!!!
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acho que sim!!!! vamos desbravar montes e vales e alcatroa los , vamos mandar mandar colocar manilhas nos rios e ribeiros e cortar as arvore assim já n se gasta o nosso dinheirinho na prevenção de incêndios já nao existe polémicas por onde passam estradas, pode-se mandar por eólicas onde cremos painéis solares etc etc
pra o bem de portugal e de todos nos, cada um pode fazer o que quiser onde quiser.
haaaaa já agora o mosteiro da batalha e do jeronimos pode ser mandado abaixo e fazer uma central eléctrica ou mesmo nuclear pois é para o bem de portugal .
meus "amigos" o desenvolvimento de um pais n se vê por aquilo que destrói mas por aquilo que conserva.
mas cada um defende aquilo que acha o mais correcto por isso vivemos numa "democracia"
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peço desculpa, mas neste caso o plano de ordenamento de um parque que sempre soube manter a exelente relação entre as populações e a natureza, foi feito como uma agressão às dita populações, proibindo tudo o que se tem feito para manter esta sinergia, as pessoas que redigiram o plano não fazem ideia do que estão a fazer. isto vês com a maneira como foi conduzido todo o processo, e sobre o conteudo do dito plano que esteve em discussão pública. a conservação da natureza tem sido a batalha que as pessoas que vivem na área do parque vêm fazendo desde há muitos anos, inclusimamente impedir projecto governamentais que iriam destruir o que dizem querer proteger agora, isto é pura e simplesmente uma maneira de retaliação contra pessoas que sempre lutaram pelo seu modo de vida em comunhão com a natureza. as pessoas sabem muito bem como proteger a natureza, visto que se essa natureza se deteriorar perde-se o modo de vida que todos nós prezamos neste distrito. enquanto forem pessoas que estão a centenas de quilometros que decidam o que se faz no interior vai sempre sair "cagada". as coisas devem ser discutidas caso a caso e o que dizes em relação a deixar fazer tudo, não se aplica a este caso, isto posso te garantir porque tenho a minha casa numa aldeia que pertence ao parque natural e sei muito bem a realidade deste processo.jossef Escreveu:acho que sim!!!! vamos desbravar montes e vales e alcatroa los , vamos mandar mandar colocar manilhas nos rios e ribeiros e cortar as arvore assim já n se gasta o nosso dinheirinho na prevenção de incêndios já nao existe polémicas por onde passam estradas, pode-se mandar por eólicas onde cremos painéis solares etc etc
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haaaaa já agora o mosteiro da batalha e do jeronimos pode ser mandado abaixo e fazer uma central eléctrica ou mesmo nuclear pois é para o bem de portugal .
meus "amigos" o desenvolvimento de um pais n se vê por aquilo que destrói mas por aquilo que conserva.
mas cada um defende aquilo que acha o mais correcto por isso vivemos numa "democracia"
além disso o governo quer contruir umas quantas barragens aqui no distrito para produção de energia colocando em risco e mesmo detruindo centenas de espécies autóctonas dos vales que vão ser submersos, e aí sim senhor pode-se fazer, mas deixar colocar eolianas que não vão ter impacto ambiental nesta zona não porque os senhores não querem!
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Quercus concorda com exploração eólica condicionada em Monte
mais uma noticia relacionada:
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quercus concorda com exploração eólica condicionada em montesinho
18.10.2007
lusa
o núcleo regional da quercus de bragança concorda com a exploração eólica do parque natural de montesinho condicionada e considera "contraproducente uma proibição taxativa" como a proposta no plano de ordenamento para a área protegida. a discussão pública do documento terminou ontem.
a quercus de bragança discorda da posição assumida pelo instituto de conservação da natureza e da biodiversidade (icnb) de proibir peremptoriamente a instalação de parques eólicos na área protegida, que se estende pelos concelhos de bragança e vinhais.
no entanto, a associação considera “incompatível” a instalação em montesinho do parque eólico anunciado por uma empresa de capitais irlandeses, tendo em conta a sua dimensão. este será o "maior do mosaico europeu".
mas, diz, "a construção de pequenos empreendimentos eólicos em contextos específicos, quando devidamente avaliados, pode ser compatível com objectivos de conservação da biodiversidade".
a quercus sugere que se utilize a figura de "actividade condicionada", com mecanismos de salvaguarda que deverão definir, por exemplo, um limiar de potência instalada e eventualmente o número de aero-geradores.
"uma proibição taxativa da construção de parques eólicos, por parte do plano de ordenamento pode ser contraproducente, uma vez que abre caminho a decisões discricionárias, movidas por interesses políticos de curto prazo".
quercus dá parecer positivo à barragem de veiguinhas
a quercus dá parecer positivo, ainda que condicionado, a outro dos projectos que mais polémica tem gerado, a construção da barragem de veiguinhas, prevista há quase duas décadas para abastecimento do concelho de bragança e que tem esbarrado em obstáculos ambientais.
a associação ambientalista entende que o plano "constitui uma oportunidade para se resolver uma situação claramente insustentável", considerando-se que este deverá viabilizar o projecto inicial de barragem, com uma pequena dimensão, promovendo a substituição do açude existente e introduzindo os mecanismos de salvaguarda ambiental previstos no estudo de impacte ambiental".
o ministro do ambiente, nunes correia, assumiu recentemente uma posição contrária à proposta de ordenamento do icnb, mostrando-se favorável à exploração eólica de montesinho. francisco nunes correia
justificou a sua posição com o mesmo argumento usado a nível regional da abundância de aero-geradores no lado espanhol da fronteira, mesmo junto a montesinho.
http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1307968

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mas reparem que mesmo os senhores da quercus são mais sensatos que quem redigiu o plano
o núcleo regional da quercus de bragança concorda com a exploração eólica do parque natural de montesinho condicionada e considera "contraproducente uma proibição taxativa" como a proposta no plano de ordenamento para a área protegida
a construção de pequenos empreendimentos eólicos em contextos específicos, quando devidamente avaliados, pode ser compatível com objectivos de conservação da biodiversidade
uma proibição taxativa da construção de parques eólicos, por parte do plano de ordenamento pode ser contraproducente, uma vez que abre caminho a decisões discricionárias, movidas por interesses políticos de curto prazo
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