Emissões Biodiesel VS Prius - O fim de um mito... espero!
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Emissões Biodiesel VS Prius - O fim de um mito... espero!
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João Prates
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João Prates
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resolvi colocar esta informação neste tópico, não para discutir com o autor, até porque nem estou interessado, mas para um melhor esclarecimento de todos, sobre os efeitos relacionados com emissões dos vários poluentes fósseis e alternativos
cada um faça a sua análise e retire as ilações que achar concluir.
meio ambiente
o consumo de combustíveis fósseis derivados do petróleo apresenta um impacto significativo na qualidade do meio ambiente. a poluição do ar, as mudanças climáticas, os derramamentos de óleo fóssil, acidentes de petroleiros e a geração de resíduos tóxicos são resultados do uso e da produção desses combustíveis.
a poluição do ar das grandes cidades é, provavelmente, o mais visível impacto da queima dos derivados de petróleo. nos estados unidos, os combustíveis consumidos por automóveis e camiões são responsáveis pela emissão de 67% do monóxido de carbono - co, 41% dos óxidos de nitrogênio - nox, 51% dos gases orgânicos reativos, 23% dos materiais particulados e 5% do dióxido de enxofre - so2. além disso, o sector de transportes também é responsável por quase 30% das emissões de dióxido de carbono - co2, um dos principais responsáveis pelo aquecimento global. a concentração de dióxido de carbono na atmosfera tem aumentado cerca de 0,4% anualmente
o biodiesel permite que se estabeleça um ciclo fechado de carbono no qual o co2 é absorvido quando a planta cresce e é libertado quando o biodiesel é queimado na combustão do motor.
co2, efeito estufa e atmosfera:
o efeito da maior concentração de co2 na atmosfera é um agravamento do originalmente benéfico efeito estufa, isto é, tende a ocorrer um aumento da temperatura maior do que o normal; um aquecimento global. por outras palavras, a temperatura global tende a subir, podendo trazer graves consequências para a humanidade.
o relatório do painel intergovernamental de mudanças climáticas - ipcc de 2001 mostrou que o nível total de emissão de co2 em 2000 foi de 6,5 bilhões de toneladas.
entre 2002 e 2003, a taxa de acumulação de gás carbônico (co2) na atmosfera da terra aumentou acentuadamente, levantando entre os cientistas o temor de que os efeitos do aquecimento global possam se manifestar mais rapidamente do que o esperado.
os níveis de co2 aumentaram mais de 2 ppm ao longo dos biênios 2001/2002 e 2002/2003.
nos anos anteriores, essa taxa de crescimento havia sido de 1,5 ppm, o que já era um factor elevado. as variações grandes na concentração de co2 estão associadas com picos de atividade industrial, que intensificam a queima de petróleo e derivados, ou a anos de atcuação mais intensa do el niño, quando a libertação de carbono por decomposição das árvores supera a retirada de carbono do ar pela fotossíntese. entretanto, neste período, o el niño não esteve activo, não podendo ser responsabilizado pelo aumento da concentração de co2.
o incremento na taxa de gás carbônico na atmosfera foi detectado pelo grupo de pesquisa liderado pelo dr. charles keeling, da universidade da california em san diego, que monitora, desde 1958, as concentrações de gás carbônico em pontos afastados de fontes de poluição, como o vulcão extinto mauna loa, no havaí. o salto recente também foi detectado em outras estações de medição, como na irlanda e na ilha norueguesa de svalbard, no ártico.
a literatura recente regista diversos fenômenos que estão sendo directamente relacionados ao aceleramento do efeito estufa, decorrente da queima de combustíveis fósseis. pesquisadores americanos apontam que os incêndios florestais que assolaram o hemisfério norte nos últimos anos podem ter contribuído para tornar mais intenso o efeito estufa. outra tendência observada nos meios acadêmicos americanos são as investigações que tentam demonstrar que as florestas e oceanos, que funcionam como fossas ou depósitos de gás carbônico, retirando o seu excesso da atmosfera, e estão perdendo essa capacidade, por saturação do sistema.
caso a tese aventada por este grupo de cientistas seja correta, representaria o início de uma alteração incontrolável no efeito estufa, em que a incidência de catástrofes decorrentes do aquecimento global - como elevação no nível do mar, secas e tempestades mais frequentes - previstas para o fim deste século poderiam se antecipar. o próprio dr keeling admite que o enfraquecimento dos sorvedouros de carbono da biosfera pode ser uma das causas do aumento anormal nas concentrações de co2.
a pesquisadora raquel ghini da embrapa meio ambiente escreveu o livro “mudanças climáticas globais e doenças de plantas”, que enfatiza a necessidade da tomada de providências pró-ativas, evitando o aparecimento ou ressurgimento de doenças no reino vegetal. o livro está dividido em oito capítulos, que tratam das mudanças climáticas na agricultura, os efeitos dessas mudanças sobre o ciclo das relações patógeno/hospedeiro e os impactos nas doenças das plantas. descreve o efeito do co2 sobre as doenças das plantas e discute os métodos de pesquisa mais adequados para esses estudos.
esta publicação estabelece, de maneira didáctica, a necessidade de intervenção imediata para impedir o agravamento do problema, sendo o incentivo à agroenergia uma das maneiras mais adequadas de enfrentar o desafio.
para uma avaliação mais precisa dos benefícios ambientais do biodiesel, é necessário levar em conta todo seu ciclo de vida, envolvendo a produção de sementes, fertilizantes, agrotóxicos, preparo do solo, plantio, processo produtivo, colheita, armazenamento, transporte e consumo desse combustível renovável. quanto ao efeito estufa, deve-se avaliar a quantidade de gases emitida em todas as fases desse ciclo e deduzi-la do volume capturado na fotossíntese da biomassa que lhe serve de matéria-prima.
países como japão, espanha, itália e países do norte e leste europeu têm demonstrado interesse em produzir e importar biodiesel, especialmente, pela motivação ambiental. na união européia, a legislação de meio ambiente estabeleceu que, em 2005, 2% dos combustíveis consumidos deverão ser renováveis e, em 2010, 5%.
a redução das emissões de "gases de efeito estufa" (dióxido de carbono, metano, clorofluorcarbonetos- cfcs- e óxidos de azoto) para a diminuição da temperatura gobal pode ser relevante, contudo, os valores monetários associados a possíveis créditos de carbono são ainda pequenos. para valores de crédito entre us$ 1 e 5/ t de carbono evitado, estes valores corresponderiam a cerca de 3% do custo de produção.
emissão de poluentes atmosféricos locais do biodiesel em comparação com o diesel fóssil
as emissões de poluentes locais (controlados e não controlados) do biodiesel variam em função do tipo da matéria gorda (triglicerídeos e ácidos gordos) utilizada para a produção do biodiesel, ou seja, o tipo de óleo vegetal (soja, mamona, palma, girassol, etc) ou gordura animal usado na produção do biodiesel. quanto ao biodiesel ser um éster etílico ou metílico, em princípio não é relevante quanto às emissões de poluentes locais.
efeito do biodiesel em relação às emissões de poluentes controlados
o uso do biodiesel reduz as emissões do monóxido de carbono (co), do material particulado (mp), do óxido de enxofre (sox), dos hidrocarbonetos totais (hc) e de grande parte dos hidrocarbonetos tóxicos, que apresentam potencial cancerígeno.
o biodiesel de referência é o originário de óleo de soja. observa-se que um grande grupo de óleos vegetais e de gordura animal poderá apresentar benefícios ambientais superiores, e por conseguinte, custos evitados da poluição maiores do que os vislumbrados aqui.
um estudo conjunto do departamento de energia e do departamento de agricultura dos estados unidos mostra que o biodiesel reduz em 78% as emissões líquidas de co. estudos realizados pelo laboratório de desenvolvimento de tecnologias limpas – mostram que a substituição do óleo diesel mineral pelo biodiesel resulta em reduções de emissões de 20% de enxofre, 9,8% de anidrido carbônico, 14,2% de hidrocarbonetos não queimados, 26,8% de material particulado e 4,6% de óxido de nitrogênio. contudo, estudo da união européia mostra aumento das emissões de nox associado ao biodiesel em relação ás do diesel fóssil e esse aumento tem sido confirmado por muitos estudos, entretanto, não é impedimento para a disseminação do biodiesel devido às grandes vantagens em relação aos outros poluentes, mas deve ser considerado porque é um dos principais precursores do ozônio troposférico, atcualmente o mais grave problema de qualidade do ar nas grandes cidades. é um incremento pequeno se compararmos com as reduções de grande magnitude dos outros poluentes.
além disso, há estudos em marcha, visando reduzir a formação do nox mediante o emprego de catalisadores adequados, a identificação da fonte ou propriedade que pode ser modificada para minimizar as emissões e a mudança do tempo de ignição do combustível, com a finalidade de alterar as condições de pressão e temperatura de modo a proporcionar menor formação de óxido de nitrogênio.
cabe destacar, todavia, que o ajuste na regulagem dos motores e a instalação de catalisadores (visando a redução na formação de nox) são operações simples durante o processo de produção de veículos novos, mas que se revestem de considerável complexidade e de difícil mensuração de resultados quando se trata da frota de veículos em circulação, com número variado de modelos e anos de uso.
outro estudo, analisou apenas as emissões de gases de efeito estufa geradas pelo ciclo de vida do uso de álcool (desconsiderando as emissões de gases de efeito estufa do ciclo de vida da matéria gorda), o uso do biodiesel metílico reduz a emissão de gases causadores do citado efeito em 95%. quanto ao biodiesel etílico, a redução é de 96,2%, havendo, portanto, diferença pouco significativa (1,2%) entre os dois ésteres. as emissões de poluentes locais (controlados e não controlados) do biodiesel variam, basicamente, em função do tipo de óleo vegetal (soja, mamona, palma, girassol, etc) ou gordura animal usados na produção do biodiesel. tomando-se por base o biodiesel puro (b100), produzido com óleo de soja, seu uso reduz as emissões do monóxido de carbono (co) em 48%, de material particulado (mp) em 47%, do óxido de enxofre (sox) em praticamente 100% e dos hidrocarbonetos totais (hc) em 67%.
efeito do biodiesel em relação às emissões de gases tóxicos.
os hidrocarbonetos totais, que são controlados, apresentam uma diversidade de compostos tóxicos que não são controlados individualmente. dos 21 compostos hidrocarbônicos tóxicos, que provocam câncro e outros sérios efeitos à saúde, identificados como fonte móvel de gases tóxicos “mobile source air toxics” (msats), sete são metais. como o biodiesel é livre de metais, o mesmo apresentará redução de emissões destes compostos em relação ao diesel mineral e a seus aditivos que contenham metais. dos quatorze compostos msats remanescentes, o epa, 2002, avaliou onze.
apesar de haver uma variação grande nos efeitos à saúde que cada composto tóxico provoca individualmente, a quantidade de dados disponíveis sobre o total de compostos tóxicos é muito maior do que o que existe para os compostos desagregados. assim, a correlação entre as emissões totais de gases tóxicos do biodiesel em relação ao diesel convencional é estatisticamente mais robusta. como resultado, o epa apresenta o impacto do biodiesel nas emissões dos gases tóxicos, bem como dos hidrocarbonetos, em relação ao diesel mineral.
valoração dos custos evitados da poluição pela substituição do diesel mineral pelo biodiesel
o exercício de valoração dos custos evitados da poluição, devido ao uso do biodiesel, apresenta o objetivo de oferecer elementos que justifiquem uma política tributária, ou mesmo de subsídios, que internalize os benefícios ambientais existentes.
ao reduzir a poluição, o uso do biodiesel permitiria que também se evitassem custos de variada ordem, relacionados principalmente à saúde.
espero ter sido claro.
cada um faça a sua análise e retire as ilações que achar concluir.
meio ambiente
o consumo de combustíveis fósseis derivados do petróleo apresenta um impacto significativo na qualidade do meio ambiente. a poluição do ar, as mudanças climáticas, os derramamentos de óleo fóssil, acidentes de petroleiros e a geração de resíduos tóxicos são resultados do uso e da produção desses combustíveis.
a poluição do ar das grandes cidades é, provavelmente, o mais visível impacto da queima dos derivados de petróleo. nos estados unidos, os combustíveis consumidos por automóveis e camiões são responsáveis pela emissão de 67% do monóxido de carbono - co, 41% dos óxidos de nitrogênio - nox, 51% dos gases orgânicos reativos, 23% dos materiais particulados e 5% do dióxido de enxofre - so2. além disso, o sector de transportes também é responsável por quase 30% das emissões de dióxido de carbono - co2, um dos principais responsáveis pelo aquecimento global. a concentração de dióxido de carbono na atmosfera tem aumentado cerca de 0,4% anualmente
o biodiesel permite que se estabeleça um ciclo fechado de carbono no qual o co2 é absorvido quando a planta cresce e é libertado quando o biodiesel é queimado na combustão do motor.
co2, efeito estufa e atmosfera:
o efeito da maior concentração de co2 na atmosfera é um agravamento do originalmente benéfico efeito estufa, isto é, tende a ocorrer um aumento da temperatura maior do que o normal; um aquecimento global. por outras palavras, a temperatura global tende a subir, podendo trazer graves consequências para a humanidade.
o relatório do painel intergovernamental de mudanças climáticas - ipcc de 2001 mostrou que o nível total de emissão de co2 em 2000 foi de 6,5 bilhões de toneladas.
entre 2002 e 2003, a taxa de acumulação de gás carbônico (co2) na atmosfera da terra aumentou acentuadamente, levantando entre os cientistas o temor de que os efeitos do aquecimento global possam se manifestar mais rapidamente do que o esperado.
os níveis de co2 aumentaram mais de 2 ppm ao longo dos biênios 2001/2002 e 2002/2003.
nos anos anteriores, essa taxa de crescimento havia sido de 1,5 ppm, o que já era um factor elevado. as variações grandes na concentração de co2 estão associadas com picos de atividade industrial, que intensificam a queima de petróleo e derivados, ou a anos de atcuação mais intensa do el niño, quando a libertação de carbono por decomposição das árvores supera a retirada de carbono do ar pela fotossíntese. entretanto, neste período, o el niño não esteve activo, não podendo ser responsabilizado pelo aumento da concentração de co2.
o incremento na taxa de gás carbônico na atmosfera foi detectado pelo grupo de pesquisa liderado pelo dr. charles keeling, da universidade da california em san diego, que monitora, desde 1958, as concentrações de gás carbônico em pontos afastados de fontes de poluição, como o vulcão extinto mauna loa, no havaí. o salto recente também foi detectado em outras estações de medição, como na irlanda e na ilha norueguesa de svalbard, no ártico.
a literatura recente regista diversos fenômenos que estão sendo directamente relacionados ao aceleramento do efeito estufa, decorrente da queima de combustíveis fósseis. pesquisadores americanos apontam que os incêndios florestais que assolaram o hemisfério norte nos últimos anos podem ter contribuído para tornar mais intenso o efeito estufa. outra tendência observada nos meios acadêmicos americanos são as investigações que tentam demonstrar que as florestas e oceanos, que funcionam como fossas ou depósitos de gás carbônico, retirando o seu excesso da atmosfera, e estão perdendo essa capacidade, por saturação do sistema.
caso a tese aventada por este grupo de cientistas seja correta, representaria o início de uma alteração incontrolável no efeito estufa, em que a incidência de catástrofes decorrentes do aquecimento global - como elevação no nível do mar, secas e tempestades mais frequentes - previstas para o fim deste século poderiam se antecipar. o próprio dr keeling admite que o enfraquecimento dos sorvedouros de carbono da biosfera pode ser uma das causas do aumento anormal nas concentrações de co2.
a pesquisadora raquel ghini da embrapa meio ambiente escreveu o livro “mudanças climáticas globais e doenças de plantas”, que enfatiza a necessidade da tomada de providências pró-ativas, evitando o aparecimento ou ressurgimento de doenças no reino vegetal. o livro está dividido em oito capítulos, que tratam das mudanças climáticas na agricultura, os efeitos dessas mudanças sobre o ciclo das relações patógeno/hospedeiro e os impactos nas doenças das plantas. descreve o efeito do co2 sobre as doenças das plantas e discute os métodos de pesquisa mais adequados para esses estudos.
esta publicação estabelece, de maneira didáctica, a necessidade de intervenção imediata para impedir o agravamento do problema, sendo o incentivo à agroenergia uma das maneiras mais adequadas de enfrentar o desafio.
para uma avaliação mais precisa dos benefícios ambientais do biodiesel, é necessário levar em conta todo seu ciclo de vida, envolvendo a produção de sementes, fertilizantes, agrotóxicos, preparo do solo, plantio, processo produtivo, colheita, armazenamento, transporte e consumo desse combustível renovável. quanto ao efeito estufa, deve-se avaliar a quantidade de gases emitida em todas as fases desse ciclo e deduzi-la do volume capturado na fotossíntese da biomassa que lhe serve de matéria-prima.
países como japão, espanha, itália e países do norte e leste europeu têm demonstrado interesse em produzir e importar biodiesel, especialmente, pela motivação ambiental. na união européia, a legislação de meio ambiente estabeleceu que, em 2005, 2% dos combustíveis consumidos deverão ser renováveis e, em 2010, 5%.
a redução das emissões de "gases de efeito estufa" (dióxido de carbono, metano, clorofluorcarbonetos- cfcs- e óxidos de azoto) para a diminuição da temperatura gobal pode ser relevante, contudo, os valores monetários associados a possíveis créditos de carbono são ainda pequenos. para valores de crédito entre us$ 1 e 5/ t de carbono evitado, estes valores corresponderiam a cerca de 3% do custo de produção.
emissão de poluentes atmosféricos locais do biodiesel em comparação com o diesel fóssil
as emissões de poluentes locais (controlados e não controlados) do biodiesel variam em função do tipo da matéria gorda (triglicerídeos e ácidos gordos) utilizada para a produção do biodiesel, ou seja, o tipo de óleo vegetal (soja, mamona, palma, girassol, etc) ou gordura animal usado na produção do biodiesel. quanto ao biodiesel ser um éster etílico ou metílico, em princípio não é relevante quanto às emissões de poluentes locais.
efeito do biodiesel em relação às emissões de poluentes controlados
o uso do biodiesel reduz as emissões do monóxido de carbono (co), do material particulado (mp), do óxido de enxofre (sox), dos hidrocarbonetos totais (hc) e de grande parte dos hidrocarbonetos tóxicos, que apresentam potencial cancerígeno.
o biodiesel de referência é o originário de óleo de soja. observa-se que um grande grupo de óleos vegetais e de gordura animal poderá apresentar benefícios ambientais superiores, e por conseguinte, custos evitados da poluição maiores do que os vislumbrados aqui.
um estudo conjunto do departamento de energia e do departamento de agricultura dos estados unidos mostra que o biodiesel reduz em 78% as emissões líquidas de co. estudos realizados pelo laboratório de desenvolvimento de tecnologias limpas – mostram que a substituição do óleo diesel mineral pelo biodiesel resulta em reduções de emissões de 20% de enxofre, 9,8% de anidrido carbônico, 14,2% de hidrocarbonetos não queimados, 26,8% de material particulado e 4,6% de óxido de nitrogênio. contudo, estudo da união européia mostra aumento das emissões de nox associado ao biodiesel em relação ás do diesel fóssil e esse aumento tem sido confirmado por muitos estudos, entretanto, não é impedimento para a disseminação do biodiesel devido às grandes vantagens em relação aos outros poluentes, mas deve ser considerado porque é um dos principais precursores do ozônio troposférico, atcualmente o mais grave problema de qualidade do ar nas grandes cidades. é um incremento pequeno se compararmos com as reduções de grande magnitude dos outros poluentes.
além disso, há estudos em marcha, visando reduzir a formação do nox mediante o emprego de catalisadores adequados, a identificação da fonte ou propriedade que pode ser modificada para minimizar as emissões e a mudança do tempo de ignição do combustível, com a finalidade de alterar as condições de pressão e temperatura de modo a proporcionar menor formação de óxido de nitrogênio.
cabe destacar, todavia, que o ajuste na regulagem dos motores e a instalação de catalisadores (visando a redução na formação de nox) são operações simples durante o processo de produção de veículos novos, mas que se revestem de considerável complexidade e de difícil mensuração de resultados quando se trata da frota de veículos em circulação, com número variado de modelos e anos de uso.
outro estudo, analisou apenas as emissões de gases de efeito estufa geradas pelo ciclo de vida do uso de álcool (desconsiderando as emissões de gases de efeito estufa do ciclo de vida da matéria gorda), o uso do biodiesel metílico reduz a emissão de gases causadores do citado efeito em 95%. quanto ao biodiesel etílico, a redução é de 96,2%, havendo, portanto, diferença pouco significativa (1,2%) entre os dois ésteres. as emissões de poluentes locais (controlados e não controlados) do biodiesel variam, basicamente, em função do tipo de óleo vegetal (soja, mamona, palma, girassol, etc) ou gordura animal usados na produção do biodiesel. tomando-se por base o biodiesel puro (b100), produzido com óleo de soja, seu uso reduz as emissões do monóxido de carbono (co) em 48%, de material particulado (mp) em 47%, do óxido de enxofre (sox) em praticamente 100% e dos hidrocarbonetos totais (hc) em 67%.
efeito do biodiesel em relação às emissões de gases tóxicos.
os hidrocarbonetos totais, que são controlados, apresentam uma diversidade de compostos tóxicos que não são controlados individualmente. dos 21 compostos hidrocarbônicos tóxicos, que provocam câncro e outros sérios efeitos à saúde, identificados como fonte móvel de gases tóxicos “mobile source air toxics” (msats), sete são metais. como o biodiesel é livre de metais, o mesmo apresentará redução de emissões destes compostos em relação ao diesel mineral e a seus aditivos que contenham metais. dos quatorze compostos msats remanescentes, o epa, 2002, avaliou onze.
apesar de haver uma variação grande nos efeitos à saúde que cada composto tóxico provoca individualmente, a quantidade de dados disponíveis sobre o total de compostos tóxicos é muito maior do que o que existe para os compostos desagregados. assim, a correlação entre as emissões totais de gases tóxicos do biodiesel em relação ao diesel convencional é estatisticamente mais robusta. como resultado, o epa apresenta o impacto do biodiesel nas emissões dos gases tóxicos, bem como dos hidrocarbonetos, em relação ao diesel mineral.
valoração dos custos evitados da poluição pela substituição do diesel mineral pelo biodiesel
o exercício de valoração dos custos evitados da poluição, devido ao uso do biodiesel, apresenta o objetivo de oferecer elementos que justifiquem uma política tributária, ou mesmo de subsídios, que internalize os benefícios ambientais existentes.
ao reduzir a poluição, o uso do biodiesel permitiria que também se evitassem custos de variada ordem, relacionados principalmente à saúde.
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Não Esqueçer
concordo com o que foi dito mas....
mais variáveis são necessárias acrescentar:
* poluição decorrente da extracção do petróleo;
* poluição decorrente do processo de refinação para a criação de gasolina e gasóleo;
* poluição gerada na deslocação da matéria prima;
* poluição das pilhas utilizadas no hibridos (tanto na sua construção, como no seu uso diário e sua destruição em fim de vida);
* poluição gerada na geração do biodiesel (com todas as suas componentes quimicas);
* poluição gerada na refinação de óleo vegetal (já agora para podermos comparar as 4 vertentes).
quando me refiro a poluição, não me refiro só a co2, mas tudo o que é gerado, bem como (acho que nunca ninguém se lembra disto) o oxigénio queimado e a energia despendida para cada um dos processos.
só depois de somar tudo isto será possível dizer qual é 'menos destruidor', visto que danos todos estão e vão provocar.
poderemos chegar ao limite de em casos extremos chegar a conclusões interessantes em que por exemplo (para não me baterem depois é apenas um exemplo, nunca pesquisei mas asseguro que o vou fazer) o biodiesel é o menos poluente enquanto materia para uso mas o mais poluente no processo de 'fabricação' e o que mais energia necessita.
só assim se poderá chegar a conclusões.
mais variáveis são necessárias acrescentar:
* poluição decorrente da extracção do petróleo;
* poluição decorrente do processo de refinação para a criação de gasolina e gasóleo;
* poluição gerada na deslocação da matéria prima;
* poluição das pilhas utilizadas no hibridos (tanto na sua construção, como no seu uso diário e sua destruição em fim de vida);
* poluição gerada na geração do biodiesel (com todas as suas componentes quimicas);
* poluição gerada na refinação de óleo vegetal (já agora para podermos comparar as 4 vertentes).
quando me refiro a poluição, não me refiro só a co2, mas tudo o que é gerado, bem como (acho que nunca ninguém se lembra disto) o oxigénio queimado e a energia despendida para cada um dos processos.
só depois de somar tudo isto será possível dizer qual é 'menos destruidor', visto que danos todos estão e vão provocar.
poderemos chegar ao limite de em casos extremos chegar a conclusões interessantes em que por exemplo (para não me baterem depois é apenas um exemplo, nunca pesquisei mas asseguro que o vou fazer) o biodiesel é o menos poluente enquanto materia para uso mas o mais poluente no processo de 'fabricação' e o que mais energia necessita.
só assim se poderá chegar a conclusões.
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os cientistas do eur-oceans, reunidos em paris, alertaram para as emissões de dióxido de carbono (co2), que estão na origem do efeito de estufa e que provocam uma acidificação na fauna e flora dos oceanos.
um terço do co2 lançado pelo homem (cerca de 25 milhões de toneladas por dia) é absorvido pelos oceanos.
“o aumento do co2 na água do mar não coloca em perigo a fotossíntese e a capacidade dos oceanos em gerar biomassa. mas poderá ter um impacte na cadeia alimentar”, afirmou um dos investigadores, gattuso.
os caracóis que servem de alimento a diversas espécies de peixe comerciais e às baleias poderão desaparecer com a acidificação. e os corais também serão afectados. o co2 reduzirá a sua capacidade de calcificação, entre 5 a 50 por cento até ao fim do século. isto é, deveras, alarmante! é o início do fim da vida marinha!
o co2 não pára de nos surpreender pela negativa! é o causador da maioria dos atentados à vida no nosso planeta! é urgente diminuir as emissões do maior poluente do mundo! para tal, é necessário que cada cidadão contribua para essa redução.
será que estou a ser claro para quem compara emissões de fósseis versus biodiesel???
um terço do co2 lançado pelo homem (cerca de 25 milhões de toneladas por dia) é absorvido pelos oceanos.
“o aumento do co2 na água do mar não coloca em perigo a fotossíntese e a capacidade dos oceanos em gerar biomassa. mas poderá ter um impacte na cadeia alimentar”, afirmou um dos investigadores, gattuso.
os caracóis que servem de alimento a diversas espécies de peixe comerciais e às baleias poderão desaparecer com a acidificação. e os corais também serão afectados. o co2 reduzirá a sua capacidade de calcificação, entre 5 a 50 por cento até ao fim do século. isto é, deveras, alarmante! é o início do fim da vida marinha!
o co2 não pára de nos surpreender pela negativa! é o causador da maioria dos atentados à vida no nosso planeta! é urgente diminuir as emissões do maior poluente do mundo! para tal, é necessário que cada cidadão contribua para essa redução.
será que estou a ser claro para quem compara emissões de fósseis versus biodiesel???
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a meu ver, tao todos certos mas... todos completamente... errados!!!
pois, repito, errados! s pretendem reduzir o nivel d co2 da atmosfera, façam 2 coisas:
1- andem a pé! (por acaso, sigo este ponto! ando mt a pe!)
2- deixem d comer carne! as vacas produzem uma quantidade inimaginável de co2 pa atmosfera! (n sou vegetariano!)
agora a serio, é certo q os carros a bd poluem menos dado q criam 1 ciclo +/- fechado enquanto q os carros a gasolina (hibridos ou nao) têm 1 ciclo aberto! ou seja, n é possivel reutilizar os derivados da queima da gasolina pa fazer outra vez petroleo! agora, tb sabemos todos q n podemos usar todos biodiesel! destruiria as florestas... bla bla bla... todos sabemos isto. o ideal é fazer o prius andar so movido c o motor a electricidade! e adaptando-o pa plug-in é muito + amigo do ambiente! e da carteira! e n era mau d todo 1 prius a bd! era o ideal! juntavamos os pontos fortes d 1 c os d outro!!! m o mundo n é pefeito!
1 coisa q m lembrei agora e q deriva d 1 outro post daki do forum. ja q o prius ja tem as baterias, q tal por uns paineizitos no tejadilho e assim o carro carregava constantemente as baterias! conseguiriamos + uns kilometrozitos à conta disso! e poluiriamos menos 1 bocado! just my 2 cents!
abraços
pois, repito, errados! s pretendem reduzir o nivel d co2 da atmosfera, façam 2 coisas:
1- andem a pé! (por acaso, sigo este ponto! ando mt a pe!)
2- deixem d comer carne! as vacas produzem uma quantidade inimaginável de co2 pa atmosfera! (n sou vegetariano!)
agora a serio, é certo q os carros a bd poluem menos dado q criam 1 ciclo +/- fechado enquanto q os carros a gasolina (hibridos ou nao) têm 1 ciclo aberto! ou seja, n é possivel reutilizar os derivados da queima da gasolina pa fazer outra vez petroleo! agora, tb sabemos todos q n podemos usar todos biodiesel! destruiria as florestas... bla bla bla... todos sabemos isto. o ideal é fazer o prius andar so movido c o motor a electricidade! e adaptando-o pa plug-in é muito + amigo do ambiente! e da carteira! e n era mau d todo 1 prius a bd! era o ideal! juntavamos os pontos fortes d 1 c os d outro!!! m o mundo n é pefeito!
1 coisa q m lembrei agora e q deriva d 1 outro post daki do forum. ja q o prius ja tem as baterias, q tal por uns paineizitos no tejadilho e assim o carro carregava constantemente as baterias! conseguiriamos + uns kilometrozitos à conta disso! e poluiriamos menos 1 bocado! just my 2 cents!
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João Prates
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pois, eu tenho noção disso do bd. por isso é q pus +/- no entanto, já era 1 bom avanço!!! ah, e nada q 1 bom filtro d particulas n "remende" no caso das particulas emitidas!!!!
tava-m a referir + a paineis moldáveis (s n tou em erro, + eficientes). realmente, n tinha noção q surtia 1 efeito tao reduzido... mas... em sitios com muito sol (vem-m a mente las vegas, arizona, ...) penso q seria aplicável nesses mercados!
é q como acaba por ser justificavel o investimento d paineis em casas, mesmo q o painel seja pequeno, a minha opiniao infudada é q nessas zonas também o seria 1 painel no carro! em cima do capot (reduziria até o aquecimento do motor, nem q seja pouco, havendo menos gastos no arrefecimento), em cima da mala... do q m lembro d s ter duscutido no outro topico é q 1 carro q teja 1 dia inteiro parado ao sol acabaria por conseguir alguma energia! sinceramente, n tou a par dos valores!
já agora, joao.prates, podias-m dar o link para o site d q falast? é q sofro d 1 sindrome q s denomina "curiosidade insaciável" plo q kria dar 1 espreitadela la!
abraços
tava-m a referir + a paineis moldáveis (s n tou em erro, + eficientes). realmente, n tinha noção q surtia 1 efeito tao reduzido... mas... em sitios com muito sol (vem-m a mente las vegas, arizona, ...) penso q seria aplicável nesses mercados!
é q como acaba por ser justificavel o investimento d paineis em casas, mesmo q o painel seja pequeno, a minha opiniao infudada é q nessas zonas também o seria 1 painel no carro! em cima do capot (reduziria até o aquecimento do motor, nem q seja pouco, havendo menos gastos no arrefecimento), em cima da mala... do q m lembro d s ter duscutido no outro topico é q 1 carro q teja 1 dia inteiro parado ao sol acabaria por conseguir alguma energia! sinceramente, n tou a par dos valores!
já agora, joao.prates, podias-m dar o link para o site d q falast? é q sofro d 1 sindrome q s denomina "curiosidade insaciável" plo q kria dar 1 espreitadela la!
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concordo plenamente com a primeira, aliás sendo eu um entusiasta do bd, não o uso pois por opção não tenho carro...senator Escreveu:1- andem a pé! (por acaso, sigo este ponto! ando mt a pe!)
2- deixem d comer carne! as vacas produzem uma quantidade inimaginável de co2 pa atmosfera! (n sou vegetariano!)
já com a segunda não concordo muito, deviamos era comer todos esses animais poluidores e assim reduzir as emissões das vacas
ou então podiamos inventar uma vaca hibrida ou mesmo alimentada a bd
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pm (partículas de carbono)
os veículos a bd emitem tal como os diesel. logo a diferença entre um híbrido e um bd é total e absoluta.
joão, aqui não tens razão. as partículas que te referes são as pm10 e pm2,5, e estudos comprovam que com o bd o número de partículas emitidas baixa em cerca de 50% (já tive acesso a esse estudo, mas de momento não o encontro...)
quanto aos híbridos, fica aqui um conceito, que não sei se estarei enganado ou não, mas cá vai: para mim um híbrido é um veículo que se consegue mover utilizado dois tipos de combustível (gasolina+eléctrico, gasóleo+bd).
se vamos comparar combustíveis, as emissões podem ser comparadas, sem dúvida. mas não devem ser os únicos parâmetros para se determinar quem "ganha a guerra". existem outros factores importantes, tais como perigosidade para o ambiente em caso de acidente e derrame, custos de exploração, impactes dessa mesma exploração, etc.
aqui no algarve é habitual (agora não tão frequentemente) os navios de transporte de petróleo realizarem a lavagens dos tanques, em alto mar. muitas vezes deu à costa pequenas manchas de crude, que ficavam a poluir a praia uns dias..
portanto, se querem comparar, comparem a sério, abrangendo todos os imapctes positivos e negativos, não só o co2 (que parece estar na moda)
os veículos a bd emitem tal como os diesel. logo a diferença entre um híbrido e um bd é total e absoluta.
joão, aqui não tens razão. as partículas que te referes são as pm10 e pm2,5, e estudos comprovam que com o bd o número de partículas emitidas baixa em cerca de 50% (já tive acesso a esse estudo, mas de momento não o encontro...)
quanto aos híbridos, fica aqui um conceito, que não sei se estarei enganado ou não, mas cá vai: para mim um híbrido é um veículo que se consegue mover utilizado dois tipos de combustível (gasolina+eléctrico, gasóleo+bd).
se vamos comparar combustíveis, as emissões podem ser comparadas, sem dúvida. mas não devem ser os únicos parâmetros para se determinar quem "ganha a guerra". existem outros factores importantes, tais como perigosidade para o ambiente em caso de acidente e derrame, custos de exploração, impactes dessa mesma exploração, etc.
aqui no algarve é habitual (agora não tão frequentemente) os navios de transporte de petróleo realizarem a lavagens dos tanques, em alto mar. muitas vezes deu à costa pequenas manchas de crude, que ficavam a poluir a praia uns dias..
portanto, se querem comparar, comparem a sério, abrangendo todos os imapctes positivos e negativos, não só o co2 (que parece estar na moda)
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bem, não tinha reparado no primeiro post. então sendo assim não entendo como dizes a frase que citei.. não entendo o contexto.
pois, os acidentes acontecem. já postei aqui no outro dia uma noticia de uma fábrica caseira de bd que explodiu..
mas se houver por exemplo 1 derrame de bd, rapidamente se biodegrada.
outro factor presente na gasolina é o mtbe, um verdadeiro veneno, tanto para o homem, como para o ambiente.
relativamente à exploração, o bd tem o problema grave da cultura intensiva e destruição de florestas. a gasolina vem do crude, que onde é recolhido causa sempre grandes impactes locais. existe também os subprodutos do refinamento, por exemplo o gpl, que até há pouco tempo não era aproveitado..
no final o que quero dizer é que todas as opções têm prós e contras, que a gasolina+electricidade não é a melhor opção conhecida.. é boa, mas concerteza não é a melhor..
pois, os acidentes acontecem. já postei aqui no outro dia uma noticia de uma fábrica caseira de bd que explodiu..
mas se houver por exemplo 1 derrame de bd, rapidamente se biodegrada.
outro factor presente na gasolina é o mtbe, um verdadeiro veneno, tanto para o homem, como para o ambiente.
relativamente à exploração, o bd tem o problema grave da cultura intensiva e destruição de florestas. a gasolina vem do crude, que onde é recolhido causa sempre grandes impactes locais. existe também os subprodutos do refinamento, por exemplo o gpl, que até há pouco tempo não era aproveitado..
no final o que quero dizer é que todas as opções têm prós e contras, que a gasolina+electricidade não é a melhor opção conhecida.. é boa, mas concerteza não é a melhor..
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orbis, tens toda a razao. tava realmente a referir-me a metano...essa parte d ser mais poluente do q o co2 tb tinha ouvido e foi isso q m falhou...
escalavardo, essa da lavagem dos tanques é 1 coisa q m roi as entranhas todas... deviam arranjar 1 maneira d s poder combater isso! é q 1 vez no alto mar, ninguem tem jurisdição! ta mal! e outra coisa, o mtbe ou tou muito enganado ou ja n s utiliza na gasolina. o mtbe é 1 aditivo q foi usado durante 1 tempo pa dar + "poder" a gasolina. é extremamente cancerigeno pelo q foi proibido! tb é preciso notar q os motores diesel são potenciais cancerigenos! as particulas pesadas q emitem podem vir a causar cancros! neste caso, atribuo 1 ponto aos hibridos do joao.prates! ah e realmente é 1 boa alternativa mas definitivamente n é a melhor! é apenas uma das melhores q dispomos! isto pq as melhores ainda n tao disponiveis (como o hidrogeneo)!
joao.prates, era realmente do grupo q tava a falar mas ness caso... vou cingir-m aos outros links q forneceste é q realmente n tenh conhecimentos aprofundados de mecanica... nem nada do genero! nem tou tao familiarizado c o hsd.
quanto ao bd e ao etanol serem remendos... tas completamente certo! m tb tou certo q vais concordar q os hibridos tb o sao!
ah, já m esquecia! esse pormenor q falaste do prius ter simbolos nos materiais reciclados... é 1 pormenor delicioso! s duvida! pra alma é fabuloso! + uns pontos pa toyota!
hoje vi 1 prius no transito mas...qual foi o meu espanto ao constatar q fazia barulho d motor! tava parado e eu tava a espera q tivess silencioso cmo d costume! mas n... n devia ter a bateria carregada! apenas 1 peq aparte...
abraços
escalavardo, essa da lavagem dos tanques é 1 coisa q m roi as entranhas todas... deviam arranjar 1 maneira d s poder combater isso! é q 1 vez no alto mar, ninguem tem jurisdição! ta mal! e outra coisa, o mtbe ou tou muito enganado ou ja n s utiliza na gasolina. o mtbe é 1 aditivo q foi usado durante 1 tempo pa dar + "poder" a gasolina. é extremamente cancerigeno pelo q foi proibido! tb é preciso notar q os motores diesel são potenciais cancerigenos! as particulas pesadas q emitem podem vir a causar cancros! neste caso, atribuo 1 ponto aos hibridos do joao.prates! ah e realmente é 1 boa alternativa mas definitivamente n é a melhor! é apenas uma das melhores q dispomos! isto pq as melhores ainda n tao disponiveis (como o hidrogeneo)!
joao.prates, era realmente do grupo q tava a falar mas ness caso... vou cingir-m aos outros links q forneceste é q realmente n tenh conhecimentos aprofundados de mecanica... nem nada do genero! nem tou tao familiarizado c o hsd.
quanto ao bd e ao etanol serem remendos... tas completamente certo! m tb tou certo q vais concordar q os hibridos tb o sao!
ah, já m esquecia! esse pormenor q falaste do prius ter simbolos nos materiais reciclados... é 1 pormenor delicioso! s duvida! pra alma é fabuloso! + uns pontos pa toyota!
hoje vi 1 prius no transito mas...qual foi o meu espanto ao constatar q fazia barulho d motor! tava parado e eu tava a espera q tivess silencioso cmo d costume! mas n... n devia ter a bateria carregada! apenas 1 peq aparte...
abraços