Acordar na Barquinha, tomar o pequeno-almoço em Portalegre..

[Barrocas]

mais um dia de passeio, e com uma reportagem quase em tempo real

boa viagem!

[tavares]

se deixares tavares uso esta ultima no mapa dos pontos de carga!

fantástica a união dos utilizadores de eléctricos!

sim. estás á vontade

cumpts

[tavares]

olá

estou a fazer o relato indirectamente, mas amanhã deveremos ter o relato na primeira pessoa , o uggabugga.

neste momento já se encontra no montijo.

quando terminar serão mais de 400 kms com pendura, e assim se vê que o conjunto predator + baterias ts + bms da sw + controlador da kelly são um grande conjunto.

[monicasalgado]

força aí, uggabugga.

e um beijinho para a tua pendura

[paulogil]

boas
força nisso rapaz, mostra do que elas são feitas (as motas).
espero receber a minha ainda antes do final deste mês, pois ainda estarei de férias e tenciono viajar por aí, sem destino....

um forte abraço e força nas pilhas....

[uggabugga]

bem, e como isto era principalmente uma teste para ela, cá vai o assunto visto de uma outra perspectiva, obviamente diferente:

experiência de um pendura:

"bem, para começar, tive que me levantar às cinco da manhã. não se faz. enfiar uns casacos quentes, porque de madrugada faz frio. par complicar, o céu estava nublado. partimos em direcção a portalegre. aqui vamos nós. já perto do destino o tempo piorou, o nevoeiro não deixava ver nada e um frio gelado começava a entranhar-se; já me doíam os pés, as canelas e os joelhos. mas quando é que se chega a portalegre? chegámos. uma hora depois já a temperatura do corpo tinha voltado ao normal. um sol providencial apareceu para ajudar à festa. o que vale é que eu levei literatura para ajudar a passar o tempo. quatro horas e meia de carga é muita hora.

chegou o momento de partirmos em direcção a évora, com uma hora de atraso, porque o caminho irregular até portalegre desgastou as baterias. estava um sol lindo, quente, mesmo bom para andar de mota ao fresco. foi um bom percurso. chegámos a évora tarde e com fome. as bifanas é que pagaram. fazia calor à sombra. as pedras libertavam o calor acumulado da exposição ao sol abrasador do alentejo. a roupa começou a colar-se ao corpo. um banho de água fresquinha vinha mesmo a calhar. depois, la siesta. mas… fomos dar uma volta para passar o tempo. as baterias estavam a carregar. aproveitei o facto de passar junto da mata para entrar e ir visitar alguns recantos e tirar umas fotos, testemunhos da visita.

estava na hora de seguir em direcção ao montijo. as baterias até se portaram bem. desta vez, ao fim de três horas e picos já estavam prontinhas. festejamos e partimos. aqui vamos nós. ao fim de alguns quilómetros comecei a acusar algum cansaço – doíam-me as articulações e já não sabia como é que havia de estar sentada. parámos a meio para vestir um casaco porque começou a ficar fresco e lá seguimos. tentava mudar de posição para distrair as dorzecas insistentes. montijo à vista.
descoberto o ponto de carga, ligou-se à corrente e fomos também recarregar. o tiago aconselhou um hambúrguer gourmet, no prato. estava muito bom. depois fomos ver as lojas. o fórum montijo é grande. meia-noite. tudo a sair, está na hora de fechar. que soneira! e agora? onde é que me vou encostar? vamos ver se as baterias já estão saciadas! ainda não. um pouquito mais. clic. já está. até se portaram bem. três horas e picos.

vamos embora. já só pensava na minha caminha que estava à minha espera a 110 km de distância. o gps indicou-nos o caminho para porto alto. estamos em contagem decrescente. foi o troço mais longo, longuíssimo, tendo em conta que o cansaço já se fazia sentir. as dores que tinham ameaçado no 3º percurso agravaram-se. foi difícil. mas no fim estava em casa. chegámos quase às três da manhã. lar, doce lar. mota na garagem. banho tomado e… cama.

hoje acordaram-me às dez. não se faz.

pendura sofre "

[monicasalgado]

parabéns palea viagem

genial esta ideia de fazer um relato da pendura :clapping:

[uggabugga]

mas vendo “a coisa” de uma perspectiva mais “numérica” e menos filosófica:

saída 6:00 chegada 02:50. tempo total: 20 horas e 50 minutos.

com esta mota, este carregador, este percurso e o mesmo peso, penso que se o voltasse a fazer, tanto poderia melhorar ligeiramente este tempo como piorá-lo. e isso deve-se ao facto de que, se fizermos mais um ou dois quilómetros, numa altura em que as baterias já estão a pedir para não as sacrificar mais, apenas esse bocadinho pode implicar que seja necessário aumentar em mais de uma hora o tempo de carga.
isto já não era uma completa novidade para mim mas agora deu para relembrar, e com dados comparativos não me esqueço tão facilmente…

tive a companhia do tiago bernardo em fjr em dois percursos (portalegre – évora e évora – montijo), o que também permitiu tirar mais algumas conclusões.

tinha previsto ligeiramente mais do que duas horas de viagem entre cada ponto e isso foi conseguido (o tempo e a distância entre évora e o montijo estão "inflacionados" e já reflectem o facto de termos dado uma série de voltas dentro da cidade de évora antes de conseguirmos encontrar a saída correcta).

quanto a carregamentos, tinha previsto cerca de 3:30 para cada o que nem sempre foi conseguido: o primeiro percurso abusa um bocadinho nas subidas pelo que, ao chegar a portalegre, na última já não andava a mais de 40 km/h. esse facto viria a reflectir-se no tempo de carga.

com base nos dados do primeiro percurso e da primeira carga, em que foram necessárias 4 horas e 30 minutos, pareceu-me que teria que rever todo o planeamento. tinha pensado não fazer alguns carregamentos completamente, para ganhar tempo, mas em função disto pensei que seria melhor não arriscar a sair para mais um percurso de mais de 100 quilómetros sem a mota completamente carregada.

esta foi a primeira surpresa: não estava a contar com tanto tempo em portalegre, embora tenha sido bem aproveitado. deu para uma longa conversa de mais de 4 horas com o tiago e o tavares (que nem conhecia) e para me aperceber do potencial que anda por aí onde menos se desconfia…

no segundo percurso (tal como no anterior), tive como limite os 60 km/h tentando sempre andar lá o mais perto possível e por vezes em cima mas sem ultrapassar. as distâncias são praticamente idênticas, no entanto, o primeiro abusa nas subidas enquanto o segundo apenas tem algumas mais relevantes na zona de evoramonte.
resultado: foi a segunda surpresa, desta vez positiva. este carregamento apenas demorou 3:08 o que significa que as baterias ainda vinham em muito bom estado. pelo comportamento do ponteiro, já tinha ficado com essa ideia, mas não pensei que fosse tanto.
estamos a falar de 104 quilómetros com duas pessoas e mala, e daria ainda para bastante mais.

[uggabugga]

antes de mais pormenores talvez uma tabela dos percursos, quilómetros percorridos, tempo de viagem e tempo necessário para recarga, clarifique a confusão que para aqui vai:

(barquinha – portalegre, 106 km, 2:10, 4:30);
(portalegre - évora, 104 km, 2:00, 3:08);
(évora – montijo, 107 km, 2:25, 3:15);
(montijo – barquinha, 111 km, 2:20, 4:45)

total 428 quilómetros.

[monicasalgado]

mais de 100 km de cada vez... que maravilha !!!
e é espantosa a diferença nos tempos de carregamento

[uggabugga]

mais de 100 km de cada vez... que maravilha !!!
e é espantosa a diferença nos tempos de carregamento

por vezes, como referi, é apenas mais um ou dois quilómetros para lá do limite aceitavel que pode fazer essa diferença.
como podes constatar estamos a falar de distâncias muito parecidas e tipo de condução também.

mas esse momento que não devia ser ultrapassado, com alguma experiência percebe-se. o problema é que por vezes o ponto de carga não está logo ali, onde faz falta.

[uggabugga]

vou sublinhar alguns factos, parte deles já abordados:

1-quando a quantidade de carga das baterias desce abaixo de um determinado ponto o tempo de recarga sofre um agravamento que a palavra “exponencial” é curta para definir – acredito que com cb (que não tenho), esse ponto seja ainda mais fácil de identificar, de modo a evitar chegar lá.

2-há uma diferença de cerca de 2,5% para menos na contagem total dos quilómetros em relação à fjr. também noto essa diferença em relação ao gps.
dito de outra maneira: quando o conta-quilómetros me dá 100 quilómetros percorridos, já devo ter feito 102,5. também já tinha ficado com essa impressão - e já o tinha referido por aqui em qualquer lado - em relação à bicicleta, que tem a roda calibrada. como tenho 161 quilómetros feitos com uma carga, devem ter sido à volta de 164 reais…

3-pelas conversas que tivemos, ficámos com a ideia (embora nunca tivéssemos estado lado a lado a verificar isso) que a velocidade indicada pelo conta-quilómetros da fjr e da predator são idênticas.

4-tanto o ponto de carga de évora como o do montijo têm duas tomadas de 25 amperes o que significa que podem fornecer cada uma delas à volta de 5750 watts: tem margem mais que suficiente para 3 carregadores de 20 amperes a 90 volts em cada uma.
(estamos apenas no campo da teoria, porque no contrato assinado está prevista a não ligação de extensões… )
funcionam os dois durante 24 horas não sendo necessária qualquer chave para o do montijo, pelo menos enquanto não mudarem as indicações dadas aos seguranças, pois “tem indicações para o manter sempre aberto”.

[uggabugga]

e algumas conclusões:

1-daqui a faro devem ser próximo de 400 quilómetros. para chegar no sábado antes de almoço, é necessário sair antes de sexta à tarde. de outro modo não dá, mesmo viajando de noite. (isto é para ti, orlando )

2-esta distância nestas condições torna-se um bocadinho cansativa: não apenas a viagem, mas principalmente o tempo em que é necessário estar à espera da carga. mas como a viagem a faro não vai ser feita toda no mesmo dia…

3-considerando a experiência que já tenho sozinho, penso que a diferença entre andar com ou sem pendura, e tratando-se da mesma velocidade e do mesmo percurso, pode chegar a reduzir a autonomia até valores que deverão ficar entre 25 a 30 por cento em percursos que tenham alguns desníveis.
em trajectos que não abusem dessa característica a redução da autonomia não é tão significativa.

4-disse algumas vezes mal das lâmpadas de 25watts por isso agora também é justo que dê a minha opinião em relação às de 35 que o humberto me colocou (e que finalmente pude testar a sério): ao contrário das anteriores, cumprem a sua função sem comprometer. pelo menos já não me obrigam a andar sempre em máximos.

Ugga e Tiago.jpg (115.71 KiB) Visto 3867 vezes

com imagem de tiago bernardo ao sol e texto de uggabugga à sombra

[monicasalgado]

hahahahaahahahaahahah

eu também prefiro a sombra !!

[uggabugga]

hahahahaahahahaahahah

eu também prefiro a sombra !!

eu... tem dias

[A_mais]

mais um "cabo das tormentas" dobrado nos eléctricos!! 428km!!!

acho que a atitude que mais influencia nestas tiradas não é a velocidade, nem o peso ou as subidas, mas sim uma pequena carga a meio do percurso, pois as baterias ainda estão a receber bem a carga e esses 20 /30 minutos fazem reduzir 40 ou 50 minutos no final. é um tempo de um cafézinho... em vez de se ter de carregar 3horas e tal são 2 e... 59


ps- "hoje eu vi" a chegar à baixa do porto, 5 motards, 3 deles em vespas....... ainda falei um pouco com eles... estavam a chegar da............... grécia!!!

[taberna29]

gostei de descrição do passeio feita pelo uggabugga (sem a memória não me falhar, o josé castro ).
tenho a dizer que foi um dia cansativo mas muito agradável.
as 4 horas de conversa em portalegre com o tavares e o uggabugga foram excelentes!
tenho que pedir desculpas ao uggabugga de não ter conseguido chegar a horas a vila nova da barquinha para o acompanhar desde o início mas já saí de casa um pouco depois das 4h da manhã e já não consegui chegar lá antes das 6h...
como já referi no "meu" tópico, o consumo da fjr a velocidades de 60kph foi de 4,50 lts/100 km.
da minha parte, confirmei que a sw predator gti 60ah, com condutor e pendura, e topcase givi maxia 52lts cheia, a 60kph, em percurso principalmente plano, é capaz de de uma autonomia de pelo menos 100km, e ainda com alguma bateria para gastar. sendo que depois o carregamento completo das baterias demora entre 3h e 3h15m.
assim, em condições semelhantes mas apenas com condutor e a velocidades entre 70/80kph, com certeza também fará 80km!

fica aqui o vídeo que fiz da utilização do ponto de carga edp em évora, para que outros possam ver como funciona.

Link

e as fotos que tirei:

[uggabugga]

fica aqui o vídeo que fiz da utilização do ponto de carga edp em évora, para que outros possam ver como funciona.

e para não passarem pela mesma trapalhada que eu. nota-se muito que foi a primeira vez que vi uma coisa daquelas?

o que vale não tem nada que saber, caso contrário ainda agora andava por lá...

[monicasalgado]

bem... espectáculo !!

obrigada pelo filme, porque nunca usei uma wattdrive e agora já fiquei a saber como é

e também fiquei a conhecer o uggabugga lololol

pena não teres filmado a mulher, que é minha colega, para ficar também a conhecê-la

em relação ao carregamento, 25 amperes não é de mais para carregar estas baterias ??

[Romi]

fica aqui o vídeo que fiz da utilização do ponto de carga edp em évora, para que outros possam ver como funciona.

e para não passarem pela mesma trapalhada que eu. nota-se muito que foi a primeira vez que vi uma coisa daquelas?

o que vale não tem nada que saber, caso contrário ainda agora andava por lá...

pena não ter pelo menos mais um tomadinha.. embora a probabilidade seja diminuta, mas qualquer dia chega lá mais do que um motard "electrico" e tem que esperar umas horinhas até que o primeiro carregue...

em relação ao carregamento, 25 amperes não é de mais para carregar estas baterias ??

monica estes 25 amperes são assim a grosso modo, a "disponibilidade" máxima que a tomada pode debitar, cerca de 5750w. como o teu carregador deve puxar na ordem dos 1000w, podes constatar que aquela tomada teria capacidade para carregar até 5 motas (e mais um ciclomotor ). o teu carregador é que comanda a amperagem de carga e não a tomada.