Govecs S2.4

[cuttysark76]

Não vem Maomé à Montanha, vai a Montanha a Maomé! Um dia em que se conjuguem vontades, orçamentos e disponibilidades, alugo uma carrinha e vou ter contigo ao meu distrito natal! Deixo o desafio também ao Karamelo, obviamente!

[karamelo]

Já meti o circuito da regeneração em travagem, mas não estou muito contente com o acabamento em termos de segurança para quando chove, mas pronto, vamos ver como corre.

Se meto a regeneração a 100% é violentíssima a travagem, parece que vamos voar para fora da Mota... Deixei a 60% a do travão e a 10% a do acelerador. Agora percebo porque o pessoal das vectrix diz que não gasta pastilhas eheheh

[Jorge Rocha]

Tive essa mesma sensação! É brutal a força de regeneração!

Não vem Maomé à Montanha, vai a Montanha a Maomé! Um dia em que se conjuguem vontades, orçamentos e disponibilidades, alugo uma carrinha e vou ter contigo ao meu distrito natal! Deixo o desafio também ao Karamelo, obviamente!

Penso que com a ajuda do Karamelo e seus conhecimentos, ficarias com o problema resolvido. Tenta suborna-lo...

[karamelo]

Bom,

Depois de muito ajuste e experiência fiquei-me pelos 5% de regeneração em idle e 30% de regeneração quando travo. Tenho o limite de corrente de volta à bateria nos 30A.

Ontem fiz 42km com esta configuração, e gastei o mesmo (5.8KWh/100) que em outros dias sem regeneração alguma, em outros percursos é certo. No final restavam ainda 26% de energia nas baterias.

Começo a achar que a regeneração chateia mais do que ajuda, e se calhar os tipos da govecs têm razão em a trazer apenas a 1% em idle.

Bom, não estou a considerar eventual poupança no desgaste das pastilhas.

Com a regeneração a 10% em idle e 60% em travagem o motor chegou-me aos 70º, pareceu-me exagerado daí ter baixo para os outros valores.

Autonomia confirmada quer pela estimação considerando o consumo de energia vs os 3KW do pack, quer pela percentagem de bateria consumida vs kms percorridos, de 52KM.

Fiquei contente de confirmar que os 3KW estão lá, apesar de ainda não ter conseguido ler nada do BMS.

Ando a ver se consigo perceber o protocolo série do BMS, já percebi como enviar e interpretar os comandos/respostas, mas não consigo perceber alguns dos dados...

[cuttysark76]

Conheces este software?
Se calhar pode ajudar-te. Tem uma folha de excel que pode de alguma forma ajudar-te a interpretar os dados obtidos.
http://lithiumate.elithion.com/php/inst ... alcomm.php
http://lithiumate.elithion.com/xls/Lith ... lePlot.xls

[karamelo]

Conheces este software?
Se calhar pode ajudar-te. Tem uma folha de excel que pode de alguma forma ajudar-te a interpretar os dados obtidos.
http://lithiumate.elithion.com/php/inst ... alcomm.php
http://lithiumate.elithion.com/xls/Lith ... lePlot.xls

Isso é para outro BMS que não o nosso, esse tem uma interface de texto normal...

[cuttysark76]

Amanhã resolvemos isso! Se me entregarem a moto...

[karamelo]

Amanhã resolvemos isso! Se me entregarem a moto...

Porra, têm de te a entregar, também não deve custar assim muito fazer o diagnóstico...

[cuttysark76]

Começo a achar que a regeneração chateia mais do que ajuda, e se calhar os tipos da govecs têm razão em a trazer apenas a 1% em idle.

É o que está activo por defeito?
O que é que esse 1% é capaz de gerar?
Quando falamos em percentagem de regeneração, por exemplo, 50%, significa 50% da potência nominal do motor?´Ou seja, a percentagem de regeneração é igual quer em modo económico ou Normal?

[karamelo]

Essa percentagem equivale à percentagem da torque do motor que vai para regeneração.

A percentagem de regeneração é definida por perfil, o eco é um perfil, o normal é o por omissão. Podes dizer o que queres em cada um deles, mas por acaso acho que a alteração das percentagens não está a funcionar por alguma razão... Como não uso muito o eco acabei por não tentar perceber porquê que não estava a dar.

[MRider]

Continuo a achar que é melhor ter "ponto morto" assim alem de não ser preciso acelerar para deslizar contribui para o melhor arrefecimento do motor.

70 graus ja é um bocado

[karamelo]

Continuo a achar que é melhor ter "ponto morto" assim alem de não ser preciso acelerar para deslizar contribui para o melhor arrefecimento do motor.

70 graus ja é um bocado

Pois, também acho que é preferível o ponto morto, os 5% que tenho agora é quase ponto morto. É o suficiente para "deixar rolar" até chegar ao semáforo.

70º ainda é bastante abaixo dos 110º que são o limiar para acender a luz de aviso, mas sim é bastante De qualquer forma a temperatura agora a rolar "normalmente" anda pelos 60º. Que aparecem depois de 20km feitos a 70-80KM/h.

Qual é a temperatura normal a que os vossos motores andam?

[MRider]

A minha mota nada tem a ver com a tua, é diferente o motor o meu é hub.
Este que tenho actualmente mesmo com 2 pessoas a subir não passa dos 55 graus .
Mas os primeiros que tive chegava aos 90 graus .... ( not good )

[karamelo]

Pois, bom isto tudo também pode ter a ver com o facto de eu ter subido um bocado a curva de torque, deixei o torque continuo de pico a terminar nas 1200rpm em vez das 1000rpm, mas como a corrente para o motor está limitada aos 190A de pico, assumi que daí não vinha grande mal. Preocupa-me mais a resistência da correia de transmissão.

Se calhar ainda reponho a curva de torque, não noto grande diferença de qualquer forma.

[Emanuel Couto]

O karamelo sabe da coisa... Muito bem

[MVS]

Quando se retira a limitação das rpm é necessário usar os Power Maps para limitar o binário com a subida de rotação do motor mantendo determinada potência máxima desejada e segura para o motor. Caso contrário quando sobes de rotação tens o motor a debitar de forma contínua mais do dobro da sua potência nominal. Daí o aquecimento que notas.

[karamelo]

O karamelo sabe da coisa... Muito bem

Infelizmente sou só um curioso que percebe 0 de mecânica, quase nada de electrónica e alguma coisa de informática. Se não fosse as dicas dos membros do fórum e de alguns colegas de trabalho não ia a lado nenhum

[karamelo]

Quando se retira a limitação das rpm é necessário usar os Power Maps para limitar o binário com a subida de rotação do motor mantendo determinada potência máxima desejada e segura para o motor. Caso contrário quando sobes de rotação tens o motor a debitar de forma contínua mais do dobro da sua potência nominal. Daí o aquecimento que notas.

Segundo a documentação da letrika o pico de torque é aos 20nm e o nominal é 7nm.

O que vem configurado da govecs o pico vem nos 29nm e o nominal é os 21nm (pela curva de potência).

Ficou assim:

curvadetortquev2.png (40.12 KiB) Visto 2002 vezes

O original era este:

curvadetortque-original.png (44.94 KiB) Visto 2002 vezes

Parece-vos demais? A curva se calhar devia era vir cá mais para baixo, não?

PS: Baseie-me no que vi a ser feito aos twizys.

[cuttysark76]

A amperagem total é igual às RPM X Nm? Podemos fazer uma tabela de Excel simples para procurar os valores ideais ou mais seguros.

[MVS]

21Nm a 5000rpm dá quase 11KW.

Isto depois é ainda castrado pelas correntes máximas na bateria que também estão definidas.

Lembro-me de ter diminuído as correntes máximas nas fases do motor para o binário de pico ficar mais próximo do valor inscrito na chapa de características. Os valores exagerados actuais estão provavelmente a saturar o motor promovendo o desperdício.

Arbitrei um valor de potência máxima para o motor de cerca de 3,5KW (para a 2.4+). Esses motores têm uma capacidade de overload interessante e não é possível faze-la perdurar muito no tempo porque entretanto acaba a carga na bateria.

Depois é usar a formula que relaciona o binário com a potência e as rpm. Para cada rpm calcular um valor de binário. A curva inútil de origem passa de repente a fazer todo o sentido.