RuFuS Escreveu:Esse tipo de dimensionamento é uma limitação do seu bms?
Não. Tenho carros de golf convertidos a LiFePO4 com iBMS a consumir 280A na bateria.
Para consumos superiores temos modelos em que a corrente de descarga não passa pelo BMS.
RuFuS Escreveu:É que geralmente desde que o BMS efectue o corte e o mesmo seja apropriado, as células que geralmente incorporam VE's suportam uma capacidade contínua de 3C's não havendo motivo para esse tipo de requisitos.
Das células que referi nenhuma suporta 3C contínuos
sem restrições.
RuFuS Escreveu:Certamente terá conhecimento também que a capacidade de descarga está directamente associada à temperatura da célula
E onde mede a temperatura no interior de uma célula prismática?
RuFuS Escreveu: pelo que, esse tipo de contas são subjectivas desde que o bms actue em milisegundos e o corte seja devidamente programado.
Onde existe informação detalhada para ler sobre este assunto?
RuFuS Escreveu:Em termos de capacidade, fiquei sem perceber:
- garante a capacidade que o fabricante anuncia?
Sim.
RuFuS Escreveu:Nesse caso, como sabe se as células foram usadas a 0,3C's ou 1,5C's em descarga para confrontar o cliente com a capacidade que o fabricante anuncia?
A limitação do consumo é feita na programação do controlador do motor.
O VE é entregue ao cliente de modo a que independentemente do uso feito do acelerador a garantia não é afectada.
Se a programação do controlador do motor for alterada por terceiros ficarão registados os eventos no iBMS. Já vi que não teve ainda a oportunidade de ler o manual de utilização publicado neste fórum há quase um ano.
RuFuS Escreveu:O cliente poderá dizer que andou devagarinho e você dizer que andou depressa...resumindo: você diz que ele terá uma capacidade de 50% passados 100.000km porque andou depressa e ele afirmar que andou devagar como tal, essa situação só se deveria verificar aos 300.000km...está a entender o meu ponto de vista? Também pode afirmar que fez 1000 ciclos carga quando na verdade o cliente pode não ter carregado a mota sempre até ao fim...
Resumindo...corre o risco de dizer ao cliente "100.0000" e o cliente dizer "300.000" sendo que não se entendem por pormenores técnicos que nenhum dos dois tem como provar...estou errado?
Isto seria assim se a Interflexo andasse a brincar aos veículos eléctricos.
Em caso de reclamação as células mais fracas do pack identificadas pelo iBMS são submetidas a testes de descarga em condições de laboratório e são aferidas em termos de capacidade, resistência interna e caracterização com curva de descarga.
Nunca existe a situação do confronto entre a palavra do cliente e do instalador porque todos os dados relevantes ficam registados e acessíveis ao próprio cliente se este possuir a interface LCD.
Nada é escondido. Fazemos gosto em envolver o próprio cliente no acompanhamento da saúde do pack de baterias do seu VE.
Mas diga-me RuFuS, todas estas perguntas se bem que relevantes destinam-se a equacionar uma compra de um dos nossos sistemas?