AMME - Associação para a Modernização da Mobilidade Eléctrica
Enviado: segunda fev 21, 2022 12:57 am
NASCEU A AMME
Associação para a Modernização da Mobilidade Elétrica
Amigas e Amigos, como muitos de vós sabem, no final do ano passado colocámos uma sondagem no Tesla Club Portugal auscultando a comunidade de utilizadores de veículos eléctricos sobre se concordavam ou não com a obrigatoriedade do uso da Mobi.e pelos operadores económicos que quisessem fornecer carregamentos para a mobilidade eléctrica.
Colocámos essa sondagem ao fim de longos meses de indefinição na situação de redes estagnadas como a do Continente e da Tesla, que esbarravam com limitações legais para criar ofertas diferenciadas de carregamento nos seus espaços, e da crescente insatisfação mostrada pelos nossos membros com o facto de que não se consegue saber simplesmente quanto se vai pagar num carregamento sem recurso a apps como a da Miio (bendita app, mas nem toda a gente a tem ou pode usar), e depois de proliferarem artigos na imprensa com experiências negativas e imensa confusão sobre os preços, a operação, e melhor forma de carregar na rede pública.
O resultado desta sondagem (muitos de vós, mesmo daqui, votaram lá) foi que mais de 96% dos respondentes responderam negativamente - que não se reviam no modelo atual. Este número foi extraordinariamente expressivo, tendo em conta que o TCP é a maior comunidade online de entusiastas de VE’s em Portugal, com mais de 17.000 pessoas, onde se encontram utilizadores de veículos eléctricos de todas as marcas (muitos de vós estão lá), e a sondagem teve mais que mil respostas - uma população auscultada da dimensão de muitas sondagens nacionais. A legítimidade e expressividade dos resultados - por muito que se pudesse querer - já não poderia ser posta em causa, e colocou-nos um problema prático: como reagir? No actual ecossistema de players na Mobilidade Eléctrica em Portugal, não havia uma voz que fizesse reflectir esta vontade de mudança do sistema, nem aparente vontade que essa voz surgisse das soluções de associativismo actuais.
Neste cenário - em que uma situação que aparentemente não agrada a ninguém é mantida ainda assim sem reação firme - decidimos que a única coisa que restava fazer era montar um novo movimento de cidadania activa. Uma Associação com propostas concretas de mudança da lei, pragmática e sem soft politics. Uma Associação com mensagens positivas de mudança, focada exclusivamente em propor alterações que nos beneficiem a todos no futuro. Uma Associação que promova a Modernização efectiva do nosso sistema de Mobilidade Eléctrica.
Por isso, fundámos a AMME - Associação para a Modernização da Mobilidade Eléctrica. A AMME terá várias iniciativas, mas a nossa iniciativa de lançamento, a que chamamos “Iniciativa 1”, agrega três propostas simples e pragmáticas que vamos comunicar agressivamente e apresentar a todas as instâncias oficiais: 1) o fim da obrigatoriedade de ligação à Mobi.e (a EGME), com a obrigação de se vender energia como CEME, mas de forma autónoma; 2) a flexibilização de escolha da origem da energia vendida, para permitir a compra no mercado grossista e a criação de locais com autoprodução; e 3) uma redefinição clara dos tipos de espaços com postos de carregamento e suas obrigações, de forma a não permitir interpretações vagas como a do actual “espaço privado de acesso público”, que tanto tem dificultado a implementação de redes com ofertas verticais e inovadoras.
Estas propostas, se forem adoptadas, irão permitir simplesmente que uma entidade que queria vender energia para carregamentos de veículos eléctricos o possa fazer sem estar ligada à Mobi.e, com um preço claro e objectivo por kWh, antes de o utilizador iniciar o carregamento. Ao mesmo tempo, permitirão que quem tenha planos de criar ofertas inovadoras de redes privadas em locais privados possa investir nesses locais com a segurança de que o enquadramento legal o protege, agora e no futuro, contra flutuações de interpretação da lei.
Vamos, a partir de hoje, bater a todas as portas, revirar todas as pedras, e apresentar a todos os que nos queiram ouvir um conjunto de alterações legislativas claras, sem acções de retaguarda, e meias palavras. Não somos contra nada nem ninguém: somos a favor de uma Mobilidade Eléctrica mais simples, clara e transparente para todos: utilizadores, comercializadores, e quaisquer outros agentes económicos. A vivência na Mobilidade Eléctrica em Portugal tem que ser muito melhor, não pior, que a experiência de abastecimento de um carro a combustão. A AMME vai trabalhar para isso.
Como podem ajudar? De forma muito simples e muito franca: associando-se, e partilhando a existência da associação com os vossos amigos e conhecidos da Mobilidade Elétrica! A AMME será tão forte quanto a força em número e peso dos seus associados e associadas. Não temos experiência em networking de almoços e bastidores com estes interlocutores, e quando lhes batermos à porta, não queremos usar apenas a força dos nossos punhos: queremos poder ter a honra e responsabilidade de bater em uníssono com todos os vossos! - com a força inegável da representatividade.
Por isso a ajuda que vos pedimos é que se pré-inscrevam já, registando o vosso email - e, algures durante os próximos dias, mal abramos as inscrições para associados, se associem à AMME. E entretanto, que partilhem, partilhem, partilhem os nossos contactos e links. No futuro, a quota de associado terá uma anuidade de 20€, que estamos a reduzir para 10€ apenas, com isenção da Jóia, nesta fase de lançamento. Apesar de não necessitarmos estritamente dos 10€, é importante que tenhamos associados pagos - para evitar as (expectáveis) críticas de que seríamos uma associação grande apenas porque a quota não não custava dinheiro. Seremos uma associação grande, mas porque agregamos inequivocamente as vontades de muitos utilizadores de VE’s.
Agora é o momento de nos deixarmos de palavras e passar à acção; de deixarmos de ser críticos de bancada, e passarmos a ser actores participantes na história da Mobilidade Eléctrica em Portugal. Agora é o momento em que se deixa de ter desculpas para dizer mal, e se passa a poder ter um papel ativo. Se desejam apoiar-nos nestas propostas de mudança, pedimo-vos a partir de hoje ajuda: pré registem-se, e mal as inscrições abram, associem-se. E no entretanto, espalhem a nossa existência àqueles que têm sentido confusão sobre o que pagam ao carregar o seu carro, dúvidas sobre a forma de funcionamento da rede, ou “apenas” a frustração geral em como as coisas poderiam ser tão mais simples.
Visitem-nos no site http://amme.com.pt para conhecerem as propostas em detalhe.
Metam like na página oficial da AMME em https://facebook.com/ammeportugal
Juntem-se ao grupo AMME no Facebook https://www.facebook.com/groups/ammeportugal (onde estaremos a esclarecer as vossas questões e ouvir as vossas sugestões)
Ou contactem-nos por correio para [email protected]
A partir de hoje, contamos convosco para nos ajudar a promover uma modernização da mobilidade elétrica virada para o futuro, e pela positiva! Venham daí!
Associação para a Modernização da Mobilidade Elétrica
Amigas e Amigos, como muitos de vós sabem, no final do ano passado colocámos uma sondagem no Tesla Club Portugal auscultando a comunidade de utilizadores de veículos eléctricos sobre se concordavam ou não com a obrigatoriedade do uso da Mobi.e pelos operadores económicos que quisessem fornecer carregamentos para a mobilidade eléctrica.
Colocámos essa sondagem ao fim de longos meses de indefinição na situação de redes estagnadas como a do Continente e da Tesla, que esbarravam com limitações legais para criar ofertas diferenciadas de carregamento nos seus espaços, e da crescente insatisfação mostrada pelos nossos membros com o facto de que não se consegue saber simplesmente quanto se vai pagar num carregamento sem recurso a apps como a da Miio (bendita app, mas nem toda a gente a tem ou pode usar), e depois de proliferarem artigos na imprensa com experiências negativas e imensa confusão sobre os preços, a operação, e melhor forma de carregar na rede pública.
O resultado desta sondagem (muitos de vós, mesmo daqui, votaram lá) foi que mais de 96% dos respondentes responderam negativamente - que não se reviam no modelo atual. Este número foi extraordinariamente expressivo, tendo em conta que o TCP é a maior comunidade online de entusiastas de VE’s em Portugal, com mais de 17.000 pessoas, onde se encontram utilizadores de veículos eléctricos de todas as marcas (muitos de vós estão lá), e a sondagem teve mais que mil respostas - uma população auscultada da dimensão de muitas sondagens nacionais. A legítimidade e expressividade dos resultados - por muito que se pudesse querer - já não poderia ser posta em causa, e colocou-nos um problema prático: como reagir? No actual ecossistema de players na Mobilidade Eléctrica em Portugal, não havia uma voz que fizesse reflectir esta vontade de mudança do sistema, nem aparente vontade que essa voz surgisse das soluções de associativismo actuais.
Neste cenário - em que uma situação que aparentemente não agrada a ninguém é mantida ainda assim sem reação firme - decidimos que a única coisa que restava fazer era montar um novo movimento de cidadania activa. Uma Associação com propostas concretas de mudança da lei, pragmática e sem soft politics. Uma Associação com mensagens positivas de mudança, focada exclusivamente em propor alterações que nos beneficiem a todos no futuro. Uma Associação que promova a Modernização efectiva do nosso sistema de Mobilidade Eléctrica.
Por isso, fundámos a AMME - Associação para a Modernização da Mobilidade Eléctrica. A AMME terá várias iniciativas, mas a nossa iniciativa de lançamento, a que chamamos “Iniciativa 1”, agrega três propostas simples e pragmáticas que vamos comunicar agressivamente e apresentar a todas as instâncias oficiais: 1) o fim da obrigatoriedade de ligação à Mobi.e (a EGME), com a obrigação de se vender energia como CEME, mas de forma autónoma; 2) a flexibilização de escolha da origem da energia vendida, para permitir a compra no mercado grossista e a criação de locais com autoprodução; e 3) uma redefinição clara dos tipos de espaços com postos de carregamento e suas obrigações, de forma a não permitir interpretações vagas como a do actual “espaço privado de acesso público”, que tanto tem dificultado a implementação de redes com ofertas verticais e inovadoras.
Estas propostas, se forem adoptadas, irão permitir simplesmente que uma entidade que queria vender energia para carregamentos de veículos eléctricos o possa fazer sem estar ligada à Mobi.e, com um preço claro e objectivo por kWh, antes de o utilizador iniciar o carregamento. Ao mesmo tempo, permitirão que quem tenha planos de criar ofertas inovadoras de redes privadas em locais privados possa investir nesses locais com a segurança de que o enquadramento legal o protege, agora e no futuro, contra flutuações de interpretação da lei.
Vamos, a partir de hoje, bater a todas as portas, revirar todas as pedras, e apresentar a todos os que nos queiram ouvir um conjunto de alterações legislativas claras, sem acções de retaguarda, e meias palavras. Não somos contra nada nem ninguém: somos a favor de uma Mobilidade Eléctrica mais simples, clara e transparente para todos: utilizadores, comercializadores, e quaisquer outros agentes económicos. A vivência na Mobilidade Eléctrica em Portugal tem que ser muito melhor, não pior, que a experiência de abastecimento de um carro a combustão. A AMME vai trabalhar para isso.
Como podem ajudar? De forma muito simples e muito franca: associando-se, e partilhando a existência da associação com os vossos amigos e conhecidos da Mobilidade Elétrica! A AMME será tão forte quanto a força em número e peso dos seus associados e associadas. Não temos experiência em networking de almoços e bastidores com estes interlocutores, e quando lhes batermos à porta, não queremos usar apenas a força dos nossos punhos: queremos poder ter a honra e responsabilidade de bater em uníssono com todos os vossos! - com a força inegável da representatividade.
Por isso a ajuda que vos pedimos é que se pré-inscrevam já, registando o vosso email - e, algures durante os próximos dias, mal abramos as inscrições para associados, se associem à AMME. E entretanto, que partilhem, partilhem, partilhem os nossos contactos e links. No futuro, a quota de associado terá uma anuidade de 20€, que estamos a reduzir para 10€ apenas, com isenção da Jóia, nesta fase de lançamento. Apesar de não necessitarmos estritamente dos 10€, é importante que tenhamos associados pagos - para evitar as (expectáveis) críticas de que seríamos uma associação grande apenas porque a quota não não custava dinheiro. Seremos uma associação grande, mas porque agregamos inequivocamente as vontades de muitos utilizadores de VE’s.
Agora é o momento de nos deixarmos de palavras e passar à acção; de deixarmos de ser críticos de bancada, e passarmos a ser actores participantes na história da Mobilidade Eléctrica em Portugal. Agora é o momento em que se deixa de ter desculpas para dizer mal, e se passa a poder ter um papel ativo. Se desejam apoiar-nos nestas propostas de mudança, pedimo-vos a partir de hoje ajuda: pré registem-se, e mal as inscrições abram, associem-se. E no entretanto, espalhem a nossa existência àqueles que têm sentido confusão sobre o que pagam ao carregar o seu carro, dúvidas sobre a forma de funcionamento da rede, ou “apenas” a frustração geral em como as coisas poderiam ser tão mais simples.
Visitem-nos no site http://amme.com.pt para conhecerem as propostas em detalhe.
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