NovaEnergia

Boas tardes a todos.
Este tópico não é mais que um desafio!
Na verdade todos falamos dos nossos sistemas de autoconsumo, da forma como os temos conectados, os equipamentos.... mas sobre o rendimento final.... aquele que entra para a rede não falamos muito!
Eu penso que seria bom até para quem inicia, saber o que pode esperar na realidade quando monta um par de painéis solares em sua casa e pensa que se monta 500W vai tirar 500W sempre que o sol levante até que o sol se ponha.

Está claro que a partilha tem em ultima analise o objetivo de partilhar e receber dicas de melhora para que cada um de nós possamos melhorar a nossa instalação, o que muitas vezes se faz sem gastos de dinheiro e apenas com ajustes simples.

Assim, desafio a todos que coloquem:
1 - Uma pequena descrição do seu sistema de autoconsumo.
2 - Potencia instalada.
3 - Condicionantes de orientação.
4 - Rendimento real obtido ao longo do tempo.

Aprendendo, melhoramos e este é o objetivo.
Agradeço desde já a partilha.

Se lanço o desafio, inicio eu! Tenho três sistemas independentes!
1 - Dois painéis de 175W - 23V a injetar diretamente com um inversor de 600W, com uma orientação 220º (SW), ou seja 40º desfasado do Sul.
Este sistema está a debitar cerca de 1,4 a 1,5 KW por dia, com picos máximos verificados de 220W, ou seja não dá mais no verão que 63% de rendimento. No inverno verificarei se se aproxima mais do rendimento anunciado.

2 - Um painel de 175W - 23V, com um inversor de 350W e uma orientação mais a sul.
Este sistema debita em media mais 5% que o anterior e por cada painel. Assim tem um rendimento aproximado de 65 a 66%.

3 - 4 painéis de 175W - 23V, a carregar um conjunto de baterias de 12V, 390 Ah. A orientação destes é exatamente igual a dos painéis descritos em 1.
Este sistema carrega baterias para acionar durante a noite um inversor que coloca em casa cerca de 300W em continuo durante o período de horas cheias. Quer isto dizer que o rendimento final será com certeza baixo já que há uma soma de perdas a ter em conta!
Tendo em atenção a corrente de carga, que é igual á produzida mas apenas com menor tensão, obtenho os mesmo 62% de rendimento nos mesmos.

Estou seguro que nos dias soalheiros de inverno estes rendimentos sobem bastante, mas será que há quem tenha rendimentos muito maiores nestes dias quentes de verão?

Interessante neste âmbito!
http://www.greenrhinoenergy.com/solar/t ... _yield.php

E será que todos irão fazer as contas da mesma maneira? Não será melhor demonstrares que fórmula utilizasste para o teu cálculo? Assim todos fazem o cálculo da mesma forma ou o mais parecido possível. [SMILING FACE WITH OPEN MOUTH AND TIGHTLY-CLOSED EYES]

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RSSilva Escreveu:E será que todos irão fazer as contas da mesma maneira? Não será melhor demonstrares que fórmula utilizasste para o teu cálculo? Assim todos fazem o cálculo da mesma forma ou o mais parecido possível. [SMILING FACE WITH OPEN MOUTH AND TIGHTLY-CLOSED EYES]

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Bom! O calculo de rendimento é simples!

Rendimento (%) = (Potencia Obtida / Potencia Instalada) x 100

A potencia obtida é aquela que na pratica medimos com o wattímetro ou por multiplicação da tensão pela corrente na saída (AC). A potencia instalada é a nominal dos painéis! (175, 220 ou 250 W normalmente).

Mas aí tens o rendimento "instantâneo", Não é assim? Com uma determinada temperatura, uma determinada exposição solar e determinadas opções de instalação. Essa contabilidade provavelmente já não vai resultar para quem mais potência de painéis do que de potência no inversor, ou noutras condições. Ou Não?
Ainda assim acho um exercício engraçado e com pernas para andar.

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Eu quis fazer a coisa pelo simples.
Um KPI é um KPI desde de que possamos medir todos a mesma coisa. Logo é comparável!
Como escrevi, eu estou a sacar "X" de uma instalação com a potência "Y", logo tenho cerca de "Z" percentagem de rendimento.
Podemos actualizar nos meses mais frios e assim até discutir sistemas de minimizar o efeito do calor.

Não vejo qualquer utilidade nos "Rendimentos instantâneos". A não ser para dimensionar a instalação (cabos, fusíveis, inversores, etc).

O que interessa saber é a energia produzida por unidade de tempo, e comparar essa energia com a que seria expectável para uma instalação nas mesmas condições. Isto em condições óptimas.

ztxnew, continuas a insistir que no inverno vai ser igual. Eu volto a dizer-te, não vai! Mesmo que optimizes a inclinação, ou mesmo uses um seguidor. O inverno é uma coisa muito chata para as instalações solares. A única vantagem são as baixas temperaturas, de resto é tudo contra.

E que tal contabilizar a potência de um dia inteiro de ótimas condições solares e comparar com o que seria expectável para esse dia, usando para todos o mesmo método de cálculo. O resultado seria mais preciso...

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Tu não tens dados para dias. O que tens é média mensal expectável.

CrOhN Escreveu:Não vejo qualquer utilidade nos "Rendimentos instantâneos". A não ser para dimensionar a instalação (cabos, fusíveis, inversores, etc).

O que interessa saber é a energia produzida por unidade de tempo, e comparar essa energia com a que seria expectável para uma instalação nas mesmas condições. Isto em condições óptimas.

ztxnew, continuas a insistir que no inverno vai ser igual. Eu volto a dizer-te, não vai! Mesmo que optimizes a inclinação, ou mesmo uses um seguidor. O inverno é uma coisa muito chata para as instalações solares. A única vantagem são as baixas temperaturas, de resto é tudo contra.

Não consigo entender onde é que está patente que insisto que no Inverno é igual! A não ser que o que escrevo não seja percetível!
O que quero dizer é que os picos invernais são mais fortes por efeito da temperatura, especialmente logo despois de uma nuvem sair da frente do sol, nos dias limpos e claros em que o numero de partículas no ar é menor e melhora a radiação.
O que na verdade interessa é perceber se o meu sistema está ou não perto do rendimento ideal e o que posso fazer para o melhorar!

Mas OK, podemos medir o diâmetro dos eletrões e fazer isto pelo complicado. Como está claro o assunto morrerá!

O desafio é tão somente este, e para simplificar.
Em agosto de 2016, eu tenho instalados 350W, e a potencia máxima instantânea que "de la vi sair" de uma forma continua foram 220W, logo, consegui um pico de rendimento de 63%!!! Isto é comparável com os rendimentos dos outros em condições similares ou não? É bom ou mau? O que é que estou a fazer de bem ou de mal para que outra pessoa com sistema similar tenha rendimentos tão dispares do meu?
É só isto!!! Mas podemos complicar até querer-mos, sob pena de mais 35000 pessoas lerem e nem se darem ao trabalho de responder.

Se ainda assim não tem interesse. por favor apagar o tópico.
Abraços,

Claro que tem interesse...

Não acho. Este assunto já foi mais que debatido por aqui. Existem montes de instalações online, muitas delas podes obter os links pelo forum, onde podes consultar produções vs produções previstas, etc. São diferentes do teu sistema? São com certeza. Só tens adaptar as tuas contas em função do teu material.

ztxnew, estamos a confundir "alhos com bugalhos". O que tu dizes que é rendimento, para mim, chama-se eficiência. Se formos pela tua definição de rendimento, sim, poderemos considerar que no inverno será similar. Com uma nuance, tu dizes que no inverno o ar está mais limpo, etc, etc. Mas tens um problema, o ar até pode estar mais limpo, mas tens muito mais atmosfera para atravessar.

4 - Rendimento real obtido ao longo do tempo.

Como se consegue mostrar/demonstrar isto?

Boa Tarde,
Sem complicar, o objetivo é tão somente:
Tenho um painel de 250W. Qual foi a potencia máxima instantânea que consegui medir e em que condições?