A minha VX-1
Enviado: terça out 07, 2014 7:21 pm
Bem, aqui vai o meu Diário de Bordo (o início, pelo menos)...
Por motivos profissionais no final de 2013 tive uma proposta de deixar de trabalhar perto de casa (a uns 7km) e vir para o centro de Lisboa (a +- 25km de casa)
Dado que tenho uma familia pequena (duas crianças pequenas, mais precisamente), e zero de apoios familiares, tinha de arranjar uma forma de me deslocar rapidamente (carro fora de questão) e sem grandes transtornos extras (greve de comboios e/ou metro).
Surge, então, a possibilidade mota. E eu, que de mota percebia (e percebo) abaixo de zero. Pouco mais sei que tem duas rodas, os travões são ao contrário das bicicletas e quando se rodava na manete da direita aquilo andava sozinho.
Como o orçamento também era reduzido, tinha apenas duas possibilidades:
- comprar uma scooter barata (tipo PCX)
- comprar uma mota elétrica (uma novidade para mim, até porque nunca tinha visto a reportagem da SIC, que tinha dado algum tempo antes desta decisão).
Após alguma pesquisa, decidi pela Vectrix VX-1 (alheio completamente à questão de pré-falência da empresa), pois eu até sou um tipo assim a atirar para o forte, e grande parte das outras motas elétricas me pareciam um pouco frágeis.
Vi vários anuncios sobretudo no olx, mas também encontrei muita informação que dizia que trazendo uma de Espanha compensava em muitos aspectos, essencialmente no financeiro.
Como tenho vários amigos em Espanha, resolvi pedir um favor e pedi para verem o que encontravam lá para aquelas bandas.
De todas as que viram, uma chamou-os à atenção por ter poucos km e estar a um bom preço.
Acabaram por se encontrar com o vendedor e viram a mota (não percebiam de elétricas em particular, mas de motas sim) e a mota, de 2008, pareceu-lhes estar em muito bom estado. De resto, o vendedor dizia (e segundo eles repetiu várias vezes) que a mota tinha uns 80km de autonomia.
Eu não acreditei muito, como só iria ter de fazer menos de 50km por dia, os 80km não eram de todo importantes.
Entretanto, e depois de algumas combinações, a mota lá foi comprada e um dos meus amigos trouxe-a para Portugal.
A legalização (que com tempo hei de "detalhar") demorou um pouco, e mesmo tendo recebido a mota no início de Dezembro, apenas a pude começar a utilizar na 2ª quinzena de Janeiro.
Isto traz outras questões interessantes, pois é um bom "treino" não ter absolutamente experiência nenhuma de andar de mota e começar a vir para Lisboa em pleno inverno e uma das piores alturas do ano em termos de transito!
Cedo percebi que era um verdadeiro maçarico, pois qualquer que fosse a mota - grande ou pequena, potente ou nem por isso - ultrapassava-me em qualquer reta, curva, semáforo ou cruzamento.
Os primeiros dias correram bem, as baterias aguentavam perfeitamente o trajeto (e ainda sobravam 4 a 5 traços), por isso andava (e ando, tenho de o admitir) satisfeito da vida com a minha compra.
A mota já tem prativamente 14000km, o que quer dizer que em 9 meses fiz praticamente o mesmo nº de km que a mota tinha feito em 5 anos.
bem, depois continuo esta pequena história.
Por motivos profissionais no final de 2013 tive uma proposta de deixar de trabalhar perto de casa (a uns 7km) e vir para o centro de Lisboa (a +- 25km de casa)
Dado que tenho uma familia pequena (duas crianças pequenas, mais precisamente), e zero de apoios familiares, tinha de arranjar uma forma de me deslocar rapidamente (carro fora de questão) e sem grandes transtornos extras (greve de comboios e/ou metro).
Surge, então, a possibilidade mota. E eu, que de mota percebia (e percebo) abaixo de zero. Pouco mais sei que tem duas rodas, os travões são ao contrário das bicicletas e quando se rodava na manete da direita aquilo andava sozinho.
Como o orçamento também era reduzido, tinha apenas duas possibilidades:
- comprar uma scooter barata (tipo PCX)
- comprar uma mota elétrica (uma novidade para mim, até porque nunca tinha visto a reportagem da SIC, que tinha dado algum tempo antes desta decisão).
Após alguma pesquisa, decidi pela Vectrix VX-1 (alheio completamente à questão de pré-falência da empresa), pois eu até sou um tipo assim a atirar para o forte, e grande parte das outras motas elétricas me pareciam um pouco frágeis.
Vi vários anuncios sobretudo no olx, mas também encontrei muita informação que dizia que trazendo uma de Espanha compensava em muitos aspectos, essencialmente no financeiro.
Como tenho vários amigos em Espanha, resolvi pedir um favor e pedi para verem o que encontravam lá para aquelas bandas.
De todas as que viram, uma chamou-os à atenção por ter poucos km e estar a um bom preço.
Acabaram por se encontrar com o vendedor e viram a mota (não percebiam de elétricas em particular, mas de motas sim) e a mota, de 2008, pareceu-lhes estar em muito bom estado. De resto, o vendedor dizia (e segundo eles repetiu várias vezes) que a mota tinha uns 80km de autonomia.
Eu não acreditei muito, como só iria ter de fazer menos de 50km por dia, os 80km não eram de todo importantes.
Entretanto, e depois de algumas combinações, a mota lá foi comprada e um dos meus amigos trouxe-a para Portugal.
A legalização (que com tempo hei de "detalhar") demorou um pouco, e mesmo tendo recebido a mota no início de Dezembro, apenas a pude começar a utilizar na 2ª quinzena de Janeiro.
Isto traz outras questões interessantes, pois é um bom "treino" não ter absolutamente experiência nenhuma de andar de mota e começar a vir para Lisboa em pleno inverno e uma das piores alturas do ano em termos de transito!
Cedo percebi que era um verdadeiro maçarico, pois qualquer que fosse a mota - grande ou pequena, potente ou nem por isso - ultrapassava-me em qualquer reta, curva, semáforo ou cruzamento.
Os primeiros dias correram bem, as baterias aguentavam perfeitamente o trajeto (e ainda sobravam 4 a 5 traços), por isso andava (e ando, tenho de o admitir) satisfeito da vida com a minha compra.
A mota já tem prativamente 14000km, o que quer dizer que em 9 meses fiz praticamente o mesmo nº de km que a mota tinha feito em 5 anos.
bem, depois continuo esta pequena história.