NovaEnergia

Tenho um conjunto de 12 baterias usadas de 12v 21.1Ah VRLA da marca YUASA.

Abri a parte superior de duas delas e retirei as tampas de borracha, para averiguar o nível do electrólito.

Senão estava vazio, estava quase. Levou 60ml de agua desmineralizada em cada célula.

Liguei o carregador Ctek de 24v e estão á carga, a ver se as consigo ressuscitar.

As outras baterias vão ficar em espera, até ver o que sai desta operação.

Agradeço alguns comentários.

Olha Nuno! já tive uma pequena bateria, à montes de tempo, complemente seca, e voltou há vida (inacreditável)!!!
O engraçado, é que era desta marca!
Mas cada caso é um caso!! Tomara que consigas recupera-las.

Olá Emanuel.
Tenho um carregador Ctek de 24V a fazer a carga , vamos ver se ele consegue.
Se conseguir recupera-las poderão servir para fazer uma pequena alteração ao meu sistema de autoconsumo.

Meto estas sempre ligadas ao inversor e o banco de 400Ah fica como reserva, sendo ligado com um contactor de potencia, quando necessário, mas depois explico tudo no outro tópico.

Será que alguem já experimentou os famosos desulfatadores eléctricos, que abundam pela net ?

Alegadamente geram uns impulsos de alta frequência que quebram os cristais de sulfato de chumbo.

Ao fim de umas semanas as baterias recuperam alguma capacidade de carga.

Não estás a conseguir recuperar as baterias!?

Hoje de manha estavam a carregar a cerca de 30mA, á tarde estavam iguais.

O que se passa é que no interior da bateria vejo um material branco, que creio que seja o tal sulfato de chumbo.

Será que se conseguirá reverter o processo ?

Pois! Tomara que sim

nunopaulo1975 Escreveu:Será que alguem já experimentou os famosos desulfatadores eléctricos, que abundam pela net ?

Alegadamente geram uns impulsos de alta frequência que quebram os cristais de sulfato de chumbo.

Ao fim de umas semanas as baterias recuperam alguma capacidade de carga.

Eu fiz um com componentes que tinha por casa e consegui recuperar a bateria de um trator agrícola da minha avó, mas esteve quase 3 meses a desssulfatar.
Outra do carro do meu pai praticamente não ajudou.
Chega a um ponto em que as placas se começam a desfazer e aí não há nada que ajude.

Parece funcionar, mas obviamente que há um ponto de não retorno a partir do qual não ajuda nada.

Usei este esquema:

O esquema parece-me simples!
Mas se é como dizes! não sei se valerá a pena perder tempo com isto.

Obrigado pela partilha !

Só irmos testando...

Sei que a sulfatação não é o único modo de falha das baterias, logo não pode resolver todos os problemas.

Penso que as que morreram devido a cumprirem o número de ciclos de carga-descarga que suportam em condições ótimas não têm remédio.

Onde ajuda é nos casos em que a bateria passou muito tempo em estados de carga baixos, que é o que causa a sulfatação.

Os meus conhecimentos de química são os que se davam em fisico-química até ao final do ensino secundário, por isso não sei dizer se os dessulfatadores têm fundamento científico sólido.

A parte elétrica faz aquilo que se espera: manda impulsos curtos de corrente elevada pela bateria, que se necessário podem subir acima da tensão de carga normal para forçar a passagem de corrente.
Agora se esses impulsos destroem o sulfato já não posso garantir.

Olá pessoal.

Hoje de manha fui verificar a corrente com que estava a carregar e continuava no 30mA, quando cheguei do trabalho, continuava a 30mA, vou partir do principio de que este é valor de autodescarga, pois há dois dias que não desde dos 30mA.

Como não tenho tempo para construir esse circuito vou optar por fazer um teste com um sistema mais simples.

Dois condensadores de 470uF que são comutados entre paralelo e serie ligados ao banco de baterias em teste.
Está a comutar com 10Hz , com a pinça amperimétrica já medi 2,7A , mas não é estável porque a frequência é baixa.

Amanha de manha antes de ir para o trabalho vou ver como está, se a tensão baixar muito , vou deixar á carga durante o dia.

Deixa carregar mais tempo

Bem, o projecto de recuperação das baterias já encravou.

O relé que usei, já tem os contactos queimados, vou ter de avançar para algo mais robusto.

Pois, mas já devias esperar que o relé não durasse muito a comutar 10 vezes por segundo com correntes fortes.

Pois..... é como o RJSC disse.

Nada que não me tivesse lembrado que poderia acontecer, mas vamos ver se resolvo isto de outra forma.

Como o primeiro projecto se mostrou inviavel por se danificar o relé.

Vamos então á segunda versão do projecto de recuperação das baterias.

Segundo alguns Post's que se encontram pela net, alguns argumentam que os picos de corrente devem ser fortes com baixa frequencia, outros dizem que devem ser de frequencia >1000Hz, não existe consenso.

Optei por utilizar um simples transformador toroidal 230/24 com uma ponte rectificadora e duas resistencias de 22 Ohms em serie para limitar a corrente e aplicar directamente ás baterias a corrente pulsatória com ciclos de 100Hz.

Este circuito já me agrada mais do que o outro , pois não existem correntes fortes e a frequencia da oscilação é mais alta do que a do anterior.

Posteriormente vou ter que criar um processo para desligar este "carregador" e ligar uma "carga" para descarregar parcialmente a bateria, pois não pode ficar a carregar indefinidamente até completar o processo de dessulfatação, caso contrário acabo com uma bateria desfultadada mas com as placas corroidas.

O dessulfatador que fiz funciona a 1kHz alimenta-se da própria bateria pelo que nunca a sobrecarrega.
Para também não a descarregar por completo no processo ligo-lhe uma fonte de alimentação de 12,5V apenas para manter o nível.

Estou a trabalhar num circuito mais simples, vou fazer um teste com uma bateria e depois informo o pessoal aqui do forum.