E o seguinte.com a chegada do autoconsumo a portugal eu queria desenvolver uma soluçao para que quando estivermos a produzir enegia e nao ouver consumos esta nao seja enjectada na rede.sou novato.podem me ajudar.
O que se ouviu falar foi qq coisa em relação ao Netmetring "ajustado", essa palavra deixa um pouco a nuance que pode ser algo com uma taxa que pode até nem valer a pena enveredarmos por esse caminho, vamos ver.
Passo a citar o texto que foi noticia:
O Governo está a estudar uma alternativa aos actuais sistemas de micro e mini geração que se aplicam à energia fotovoltaica e que se traduzirá num modelo de net-metering “ajustado”. Num seminário organizado na semana passada pela APESF (Associação Portuguesa de Empresas do Sector Fotovoltaico), Pedro Cabral, Director-geral de Energia, não revelou pormenores, uma vez que “o processo se está a iniciar agora”, mas explicou que o novo esquema “permitirá garantir tratamento equilibrado entre os consumidores produtores e não produtores”.
Segundo o responsável, “o ideal era que o novo sistema estivesse a funcionar no final deste ano, mas isso não significaria um corte radical com os regimes actuais”, deixando no ar a possibilidade de o regime bonificado se manter em 2014. Antes de o novo sistema entrar em vigor, este será alvo de consulta pelas partes interessadas, assegurou Pedro Cabral.
O Director-geral de Energia referiu que não se tratará de uma “taxação” sobre o auto-consumo, mas que, “ao isentar o produtor/consumidor, estamos a introduzir uma distorção do mercado” e tal não pode acontecer. “O detentor do sistema tem de suportar o custo de acesso à rede. É preciso garantir a racionalidade na repartição dos custos da infra-estrutura da rede sem comprometer o business case da produção descentralizada”, esclareceu. “Temos de evitar onerar os consumidores que não participam nestas tecnologias”, disse, “não podemos promover incentivos à mini e micro que afectem as pessoas que estão afastadas deste processo”.
A APESF recebeu com bom grado a notícia da possibilidade de continuar a haver regime bonificado em 2014 e da preparação de um diploma para o net-metering. Para Alexandre Cruz, presidente da APESF, embora sem conhecer os pormenores do novo modelo, o facto de ser um net-metering “ajustado” não levanta preocupações. “Entendemos o ‘ajustado’ como um net-metering que não o é na plenitude do conceito, mas nenhum o é, não conheço nenhum net-metering que não seja ajustado”, explica. “É um ajuste normal e, na altura certa, vamos negociá-lo como associação”, assegura.
A proposta de um novo modelo surge no seguimento da decisão de fundir os regimes de micro e mini geração, prevista na revisão do Plano Nacional de Acção para as Energias Renováveis (PNAER).
No sistema de net-metering, o consumidor utiliza a electricidade gerada por tecnologias renováveis na sua habitação, e, quando há um excedente, este é enviado para a rede para abastecer outros edifícios. Esse excedente é registado através de um contador decrescente e que vai representar um crédito na factura energética. Em alguns casos, se a geração de electricidade for superior ao consumo, as empresas distribuidoras podem mesmo pagar por ele.