Alemães já usam biodiesel tirado da colza
Enviado: domingo nov 05, 2006 10:05 pm
alemães já usam biodiesel tirado da colza
na corrida mundial pela substituição de derivados de petróleo por "combustíveis verdes", os alemães saíram na frente e já têm uma grande rede de postos que oferecem o biodiesel puro, feito com o óleo da colza (canola). trata-se de uma oleaginosa plantada para nitrogenar naturalmente os solos exauridos. o farelo de colza é empregado na ração de animais.
o segundo maior produtor é a frança, que já mistura 5% de biodiesel ao óleo de origem petrolífera. nos estados unidos, vários estados estão adotando legislações que permitem a mistura, com o objetivo de reduzir a poluição lançada no ar pelos motores do ciclo diesel. depois do protocolo de kyoto, cada signatário procura reduzir sua emissão de poluentes no ar, o que poderá retardar o chamado efeito estufa da terra - os estados unidos se recusam a assiná-lo.
além de combustível renovável, o biodiesel é ambientalmente correto, pois na forma pura reduz de forma significativa as emissões de poluentes. é praticamente isento de enxofre. testes realizados pelo grupo psa peugeot citroën e ladetel, em parceria com a universidade de são paulo, mostraram que chegou a 16% a redução de gases poluentes de uma mistura de 30% de biodiesel e 70% de diesel de petróleo, em carros que rodaram em curitiba e ribeirão preto.
pode-se fabricar o biodiesel a partir de todo óleo de origem vegetal. para isso, ele é submetido a um processo industrial conhecido por transesterificação, no qual há uma adição de aproximadamente 10% de álcool, obtendo-se o biodiesel, e 10% de glicerina. na verdade, o inventor do motor do ciclo diesel, rudolf diesel, já previa, em 1900, a possibilidade de uso de óleos vegetais no seu invento, citando o de amendoim.
a mamona é recomendada para a produção de biodiesel por causa do seu elevado teor de óleo, próximo a 45%, enquanto a semente de girassol, por exemplo, contém cerca de 40% e a soja perto de 25%. além disso, a mamoneira tem alta resistência às secas, produzindo bem no semi-árido do nordeste.
alguns grupos empresariais já estão prontos para a industrialização do biodiesel no país, no nordeste, no centro-oeste e na amazônia. a petrobras participa de várias empresas que se dedicam ao biodiesel, uma delas no rio grande do norte, numa área de 3 mil hectares e quase 2 mil famílias escolhidas para trabalhar no plantio. no pará, um grupo vem trabalhando para a produção de biodiesel de dendê.
na corrida mundial pela substituição de derivados de petróleo por "combustíveis verdes", os alemães saíram na frente e já têm uma grande rede de postos que oferecem o biodiesel puro, feito com o óleo da colza (canola). trata-se de uma oleaginosa plantada para nitrogenar naturalmente os solos exauridos. o farelo de colza é empregado na ração de animais.
o segundo maior produtor é a frança, que já mistura 5% de biodiesel ao óleo de origem petrolífera. nos estados unidos, vários estados estão adotando legislações que permitem a mistura, com o objetivo de reduzir a poluição lançada no ar pelos motores do ciclo diesel. depois do protocolo de kyoto, cada signatário procura reduzir sua emissão de poluentes no ar, o que poderá retardar o chamado efeito estufa da terra - os estados unidos se recusam a assiná-lo.
além de combustível renovável, o biodiesel é ambientalmente correto, pois na forma pura reduz de forma significativa as emissões de poluentes. é praticamente isento de enxofre. testes realizados pelo grupo psa peugeot citroën e ladetel, em parceria com a universidade de são paulo, mostraram que chegou a 16% a redução de gases poluentes de uma mistura de 30% de biodiesel e 70% de diesel de petróleo, em carros que rodaram em curitiba e ribeirão preto.
pode-se fabricar o biodiesel a partir de todo óleo de origem vegetal. para isso, ele é submetido a um processo industrial conhecido por transesterificação, no qual há uma adição de aproximadamente 10% de álcool, obtendo-se o biodiesel, e 10% de glicerina. na verdade, o inventor do motor do ciclo diesel, rudolf diesel, já previa, em 1900, a possibilidade de uso de óleos vegetais no seu invento, citando o de amendoim.
a mamona é recomendada para a produção de biodiesel por causa do seu elevado teor de óleo, próximo a 45%, enquanto a semente de girassol, por exemplo, contém cerca de 40% e a soja perto de 25%. além disso, a mamoneira tem alta resistência às secas, produzindo bem no semi-árido do nordeste.
alguns grupos empresariais já estão prontos para a industrialização do biodiesel no país, no nordeste, no centro-oeste e na amazônia. a petrobras participa de várias empresas que se dedicam ao biodiesel, uma delas no rio grande do norte, numa área de 3 mil hectares e quase 2 mil famílias escolhidas para trabalhar no plantio. no pará, um grupo vem trabalhando para a produção de biodiesel de dendê.