NovaEnergia

Nota prévia - Este tópico foi criado a partir do DB "A minha ZEV" e os primeiro posts iniciaram-se lá.

Vivas a todos.

Sendo fiel à tradição que criei (algures mais para o começo deste diário), vou entrar um pouco offtopic (embora hajam reentradas a meio ) para contar a aventura de mais uma viagem longa numa poluidora (infelizmente, ainda não me é possível fazê-las na minha ZEV).
Como sei que sem fotos isto é maçador e que com fotos a página fica pesada, coloquei algumas fotos num álbum do Picasa e aqui colocarei apenas os thumbnails (ou miniaturas ).

Começa assim o meu regresso a Paris. Em 2009 levei a Hayabusa. Este ano decidi levar a Burgman 650 e a pendura!

A maior viagem que tinha feito com elas (Burgman e pendura) tinha sido aos Picos da Europa. Foram poucos quilómetros diários, nada comparado com o que pretendia agora... Isto fez-me recear que elas ainda não tivessem ganho a "estaleca" necessária para esta nova viagem. Mas até não foi mau...

Era 16 de Maio de 2011. Comecei por sair de casa ao final da tarde (só nos despachámos depois das 19 horas) deixando a casa, a mota e a cabeça pronta. . Fazer uma viagem destas exige alguma organização e tempo. Passámos o primeiro dia de férias quase todo nela (na organização). Fotos da partida, nem há! Esqueci-me de tirar. .

Abalámos para Évora, pois calculei que o tempo não daria para mais (e porque queria recordar um pouco a cidade).


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Dormimos num parque de campismo (Camping Orbitur) a apanhar chuva! Parece que a tenda ficou demasiado furada depois de uma certa gata ter simpatizado com ela na viagem a Faro 2010!


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No segundo dia (17-05-2011), tivemos de fazer uma paragem extra antes de chegar a Madrid. Não queríamos arriscar passar outra noite tendo pingueiras na casa improvisada... Parámos numa Decathlon (em Telavera de la Reina) e comprámos mais uma mão cheia de material, entre o qual estão uma tenda das que se montam sozinhas, uma mala para ir aos pés do condutor e mais um colchão. Tudo isto é visível nestas fotos. No total, levámos os 56 litros de carga debaixo do banco, mais os 46 litros da topcase, cheios! Além disso, cá fora, iam as duas tendas, os dois colchões, o saco-cama e a mala "entre-pernas". Acrescentar isto aos 250 quilos da mota, mais os meus 100 e os 50 e picos da minha pendura, fica-se com uma ideia do que é "carregar" com ela...


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Acampámos perto de Madrid, num parque de campismo impecável. Fica na Villaviciosa. Chama-se Camping Arco Iris. Fomos jantar à "Villa" e foi lá que comi, até hoje, uma das melhores pizzas de sempre! Ficam as fotos para os amantes de pizza se babarem.


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E por aqui termino hoje. Amanhã continuo. .

Viagem relatada até ao momento:
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.

Ora aqui vai a parte 2 deste relato. .

O começo de cada novo dia em viagem (neste caso o dia 18-05-2011), é de arrumações.
A tenda nova requer alguma ciência, mas como na concentração da Vidigueira, em 2005, já tinha ajudado alguns camaradas que estavam com dificuldades a embrulhar este tipo de tendas, ganhei alguma familiaridade com o processo. A minha pendura duvidou de mim, razão pela qual documentou o processo.


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'Ó pra mim todo orgulhoso...


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Seguimos viagem e, meus caros, há coisas tramadas e coincidências terríveis! Então não é que vou muito bem em viagem, num dia bom para andar de mota (fresco e limpo), quando me dá vontade de fazer uma daquelas coisas que ninguém pode fazer por mim... Saí da Autovia do Nordeste (espécie de IC espanhol que liga Madrid à Catalunha) e aparece logo o hotel e restaurante La Bodega.


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Por acaso, até gostei das suas condições. O La Bodega não era nenhuma "bodega". . No entanto, o São Pedro decidiu vingar-se enquanto eu fui e voltei. Vejam o antes e o "logo-a-seguir" (notem que os capacetes ficaram abertos em cima da mota).


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Continuámos a caminho da fronteira. Como estávamos a fazer poucos quilómetros por dia, pensei que iríamos ficar do lado espanhol. Tínhamos planeado ao início ficar no Camping Escarra.


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Mas decidimos continuar, pois ainda era cedo. Atravessámos a fronteira e como estava muito frio, não tirámos as luvas (nem fotos junto à neve). .
As fotos que há desta zona lindíssima, foram tiradas mais "em baixo".


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Fomos então visitar Pau. Estávamos em França e esta era a primeira paragem prevista. Mas Pau precisa de mais do que um dia para ver. Seguimos caminho e, talvez um dia, com mais tempo, lá regressemos.


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Estava a ficar escuro e não tínhamos "poiso". Passámos alguns quilómetros no sul de França sem encontrar parque de campismo. Decidimos então ficar num hotel para variar. Perto de Mont-de-Marsan, em Saint-Pierre-du-Mont, encontrámos um Hotel Abor e lá ficámos.

Eu também por aqui fico hoje. Amanhã há mais.

Viagem relatada até ao momento:
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Descrição dos pontos do mapa:
A - Local de partida, Quinta do Conde, a nossa terra adoptada;
B - Parque de Campismo Orbitur, Évora, Portugal;
C - Decathlon, Telavera de la Reina;
D - Camping Arco Iris, Villaviciosa de Ódon;
E - Hotel La Bodega, La Almunia de Dona Godina, Espanha;
F - Camping Escarra, Escarrilla, Espanha;
G - Pau, França;
H - Hotel Abor, Saint-Pierre-du-Mont, França.

A parte 3 deste relato começa em Saint-Pierre-du-Mont. Este monte é do mesmo Santo que atravessou tempestades e trombas de água pelo nosso caminho, mas resolveu dar-nos descanso a partir de agora e até ao último dia do regresso a casa (esta parte fica para depois). . Este quarto dia de viagem (19-05-2011) estava destinado a ser o último de ida. A minha pendura já ligava o auricular para pedir descanso às pernas com bem menos frequência... Aproveitei para fazer uma viagem maior e fomos directos a Paris.

Quer dizer... Não fomos bem directos. Nas paragens para comer ou pôr gasolina havia sempre algo para fazer. Achei curioso ver, num hipermercado, um carro com um pendura muito bem comportado. Fui lá cumprimentá-lo e tudo.


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Continuámos o caminho até o GPS achar que estava na hora de um "restart". Encostei. Estávamos em Salbris. Raio dos franceses têm terras bonitas em todo o lado. Esta não fugia à regra.


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Já deviam ser umas 22 horas para os franceses (21 para nós) quando nos deu a fome. Para matar o bicho, fomos ver se os McDonalds eram muito diferentes dos nossos. Uma vantagem agradável, é que todos têm Wi-Fi gratuita (em PT sei que há um ou outro que também tem). .


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Mas a viagem deste dia, tinha de acabar em casa. . Tal como em 2009, fiquei na casa de um amigo, a qual fica num local pacato dos arredores de Paris, pertinho da Eurodisney...

Por hoje é tudo. Amanhã andaremos "às voltas" pela capital francesa. .

Foi assim que acabou a ida. Aqui está o mapa final da viagem para Paris:
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Descrição dos pontos do mapa:
A - Local de partida, Quinta do Conde, a nossa terra adoptada;
B - Parque de Campismo Orbitur, Évora, Portugal;
C - Decathlon, Telavera de la Reina;
D - Camping Arco Iris, Villaviciosa de Ódon;
E - Hotel La Bodega, La Almunia de Dona Godina, Espanha;
F - Camping Escarra, Escarrilla, Espanha;
G - Pau, França;
H - Hotel Abor, Saint-Pierre-du-Mont, França;
I - Hipermercado Auchan, Angoulême, França;
J - Salbris Petanque Club, Salbris, França;
K - McDonalds, Avrainville, França;
L - Bussy-Saint-Georges, França.

as pizzas esp são trabadas, dão cá umas dores de barriga ....

grande aventura

Estamos em Paris nesta parte 4 do relato. O primeiro local onde pensei levar a pendura, chama-se Torre Eiffel. Mas, era preciso pôr gasolina primeiro. Nada melhor que ir ao Auchan do Val d'Europe. Para quem não sabe, este "centro comercial regional", que fica pertíssimo da Eurodisney, é daqueles que certamente não entram nas contas de quem diz que Portugal tem não sei quantos centros comerciais nos tops da grandeza. Aproveitámos para comer e passear um pouco por aqui antes de ir à capital.


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O caminho, de quase 30 quilómetros pelo meio dos carros e, muitas vezes, acompanhando uma fila de motos que não vão nada devagar, em nada se assemelha ao que se passa no nosso País. Aqui, vê-se os carros praticamente todos a cumprir o limite de velocidade e, entre a faixa da esquerda e a 2ª logo a seguir, os carros abrem para as motas passar. E ai do condutor de carro francês que não se chegue para lá! Os motards franceses não perdoam quem não facilitar. Facilitar é uma obrigação cívica aqui.

Mas, como a Torre Eiffel fica na parte ocidente da capital e nós temos de atravessar Paris para lá chegar, assim que me aproximo da catedral de Notre Dame, sou interrompido com um pedido de paragem. Este é, realmente, um dos locais de presença obrigatória para quem aqui vem.


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Quem sai de Notre Dame tendo como objectivo chegar à Torre, acompanha o Rio Sena pela esquerda. Na outra margem, fica a zona que pretendia fazer a pé. Mas já lá vamos... Primeiro, há que ir à Torre.


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Junto à Torre Eiffel, só as motas estacionam. Esta é outra característica da cidade. Há locais onde só motas e bicicletas podem estacionar. E não é por acaso que a quantidade de motas que por aqui circulam nos surpreendem. Pode ser que um dia Lisboa também evolua desta forma. O crescimento a isso obriga.


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A Torre Eiffel é indescritível. Vale a pena "ver para crer". Certamente perceberão porque é que não a demoliram, contrariamente ao que tinha sido previsto, no final da exposição para a qual foi construída... Para sul, fica o Champs de Mars. Para norte, atravessando o Sena, ficam os jardins do Trocadéro.


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No Trocadéro, a Torre "fica do nosso tamanho". .


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Paris é também a cidade das manifestações. Vimos várias. Fica a foto de uma delas.


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A próxima paragem era Montmartre. Ela queria ver o Moulin Rouge. . Aconselho. Montmartre é uma Paris diferente que tem o Moulin Rouge e o Sacré-Coeur (já lá vamos) como expoentes.


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Esta próxima imagem pode impressionar. Normalmente há sempre muito insecto que "esborracha" na moto pelo caminho. Houve um que deixou um rasto maior, num vidro já repleto deles... É verdade, por falar nisso, fartei-me de lavar a mota... Nas bombas estrangeiras há umas esfregonas à discrição, razão pela qual os insectos até iam sendo limpos de vez em quando... .


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Ao lado do Moulin Rouge estamos "ibericamente" bem representados...


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Este sinal é um espectáculo! Aqui está um belo exemplo de como deviam ser os estacionamentos...


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E já é um pouco tarde... Amanhã continuaremos a passear por Paris.

Este é o mapa de hoje:
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Descrição dos pontos do mapa:
A - Bussy-Saint-Georges, França;
B - Val d'Europe, Serris, França;
C - Cathédrale Notre Dame, Paris, França;
D - La Tour Eiffel, Paris, França;
E - Trocadéro, Paris, França;
F - Moulin Rouge, Boulevard de Clichy, Paris, França.

A parte 5 deste relato continua em Paris. Mais concretamente, nos Champs Elysées. Depois da visita ao Moulin Rouge, planeámos um passeio pela margem norte do Sena. Começámos a meio da avenida dos Champs Elysées e subimos até ao Arc de Triomphe.


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E voltámos a descer.


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Achei piada ao stand da Toyota. Além de ter um carro pregado à parede, tinha um bólide ali à mão de semear.


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Há uma altura em que, da avenida dos Champs Elysées, se consegue ver os Invalides. Eu aproveitei a vista para fotografar um pouco da confusão que é o trânsito desta zona. Além da rotunda sem prioridade que dá a volta ao Arco do Triunfo, a avenida dos Campos Elísios (entre outras), também é um bico de obra. Especialmente no que diz respeito às mudanças de direcção e aos estacionamentos em 2ª fila...


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A nossa ideia era continuar este passeio até ao Louvre, mas perdemo-nos no tempo e a continuação ficou para depois.

Havia um local que não se relaciona com Paris da mesmo forma como os que tenho vindo a relatar, mas cuja visita há muito estava planeada. Era a Vectrix Store de Paris. Infelizmente, encontrei-a em mudanças.


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O regresso à margem norte do Sena, obriga à passagem pelo tunel da Place de l'Alma (junto à Pont de l'Alma). Na Place de l'Alma pode encontrar-se o Flame, monumento de homenagem à Princesa Diana.

Sem mais demoras, há que ir ao Louvre.


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Um jovem canídeo estava divertidíssimo a fugir à dona que passeava com ele e com o civilizado saquinho de plástico.


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Aqui jaz o segredo do Código... .


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Seguimos para o Arc de Triomphe du Carrossel.


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E continuámos pelo Jardin des Tuileries, onde haviam umas senhoras muito mal comportadas...


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Lá ao fundo, vê-se L'Obélisque da Place de la Concorde e o Arc du Triomphe.


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Bem, o bocejo vem quando menos se espera. Amanhã há mais.


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Este é o mapa de hoje:
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Descrição dos pontos do mapa:
A - Moulin Rouge, Boulevard de Clichy, Paris, França;
B - Arc de Triomphe, Paris, França;
C - Avenue des Champs Elysées, Paris, França;
D - Invalides, Paris, França;
E - Velha Vectrix Store, Paris, França;
F - Musée du Louvre, Paris, França;
G - Arc de Triomphe du Carrousel, Paris, França;
H - L'Obélisque, Place de la Concorde, Paris, França;
I - Bussy-Saint-Georges, França.

belas fotos e que belo passeio! e se me permitirem os restantes moderadores, coloco-o como inamovível.

Etapa 6 deste relato. Esta é bem grande. Mesmo com sono, há que dar uma ou outra espreitadela à net...


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Depois do falhanço que foi a visita à Vectrix Store Paris, havia que procurar o seu novo poiso. O meu pequeno notebook, mesmo sem perceber muito de francês, deu uma ajuda.


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França, é muito verde e vê-se que os franceses trabalham bem as suas ruas. Até esta zona habitacional dos arredores de Paris, onde nós ficámos, se destaca.


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Mas este dia, só se iniciaria com um pequeno tratamento à mota. A luz do nível do óleo "volta não vira", dava sinal de si, e eu, teria de lhe ir fazer o favor de dar mais óleo a beber...


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Comprei o óleo na Norauto. Enquanto por lá andava, descobri este veículo de cortesia totalmente eléctrico.


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E por falar em veículo eléctrico, adivinhem lá qual foi a minha paragem seguinte...


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Regressando à zona mais turística de Paris, tirámos umas fotos junto ao Hôtel de Ville.


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Alugam-se bicicletas! . Por todo o lado nos deparávamos com elas. Este foi um deles.


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Junto ao Parc de la Tour Saint-Jacques, ou vens de mota, ou não estacionas. .


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Partimos então para o regresso a Montmartre. Aqui, junto à basílica de Sacré-Coeur, temos das mais agradáveis vistas de Paris.
Aqui há muita liberdade para imaginar fotos bonitas. Deixo-vos com algumas.


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Falta um bocadinho assim...


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Aqui está a basílica.


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Ali está Paris.


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Este tipo já aqui está há um "poder d'anos". .


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Bom, a próxima paragem também pertence ao mundo dos eléctricos. Tesla.


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Em Portugal, já dei uma voltinha curta num bicho destes. Mas gosto mais da cor deste. .


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Continuando o passeio, sem perder de vista a Torre e o Sena, na Passerelle Debilly.


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Bom, está quase quase a anoitecer. Sei que ninguém vai querer perder o próximo "lusco-fusco". É fabuloso. É amanhã. .

Este é o mapa de hoje:
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Descrição dos pontos do mapa:
A - Bussy-Saint-Georges, França;
B - Val d'Europe, Serris, França;
C - Vectrix Store Paris, França;
D - Hôtel de Ville, Paris, França;
E - Parc de la Tour Saint-Jacques, Paris, França;
F - Basilique du Sacre-Coeur, França;
G - Tesla Paris, França;
H - Passerelle Debilly, Paris, França.

A etapa 7 deste relato é retomada na Passerelle Debilly. Estávamos no fim do dia, quase a chegar ao "lusco-fusco".
Tínhamos o objectivo de ver a Torre se iluminar. Assim, seguimos a sua direcção.


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Não sei se já disse antes, mas uma das melhores visualizações da Torre obtém-se no Trocadéro. Esta é a minha prenda para vós. Uma Torre na palma da mão.


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Quando o espectáculo na Torre começa, ouvem-se os gritos de espanto da multidão. Percebi que, por foto, dificilmente se percebe o que se passa, mas tirei fotos na mesma. .


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E fiz um filme. .


Link

É uma excelente maneira de acabar a estadia em Paris... Agora, há que arrumar a tralha e preparar o regresso.


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Não é pouca, a tralha...


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Planeei o regresso em três dias, visto que trazia à pendura uma madrinha de um casamento que ia ocorrer no dia 28 (perto de Lamego) que não estava nada habituada a fazer mais que 600 kms por dia. Se na ida previ um atraso ligeiro e acabei por ter um atraso maior que o previsto, no regresso, estava destinado a enganar-me de novo. Só que não esperava que fosse ao contrário. .

Amanhã conto como.

.

Este é o mapa de hoje:
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Descrição dos pontos do mapa:
A - Passerelle Debilly, Paris, França;
B - Tour Eiffel, Paris, França;
C - Trocadéro, Paris, França;
D - Bussy-Saint-Georges, França.

Última etapa. Etapa 8. Há que regressar a Portugal. Estamos a 25 de Maio de 2001. A mota está de volta ao formato "mula de carga".


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Fizemos entre 500 a 600 quilómetros e decidimos parar cedo, pois estávamos dentro do tempo previsto. Parámos num parque de campismo agradável que fica em Barbezieux Saint Hilaire. Foi aqui que eu cometi uma infracção imperdoável. Andei em sentido proibido!


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No dia seguinte voltei à rotina em que começo a manhã a arrumar a "casa" para retomar a viagem.


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Passei o tempo todo a fazer publicidade à Sagres. Isto porque, na partida, fiz a mala "à bruta" pegando numa resma de roupa sem olhar a meios... Eu nem tinha percebido que todas as t-shirts diziam Sagres. Mas é o que acontece ao fim de umas dezenas de concentrações vividas. Toda a nossa roupa menos formal diz Sagres.
Ora, isto levou a algumas situações engraçadas. Paris é a segunda cidade do mundo onde vivem mais portugueses. Num balcão de uma espécie de Oceanário (ali para os lados da Eurodisney), houve uma jovem de olhos azuis que se vira para mim e diz: "Eu gosto mais de Super Bock". Ora, que infâmia! Gerou-se logo a discussão. :-p.

Bom, está na hora de apertar tudo muito bem e partir. A minha pendura não se sentia cansada. Aproveitei a onda para começar a fazer "quilómetros mais a sério". .


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Almoçámos em Saint-Vincent-de-Tyrosse. Sul de França. Tínhamos acabado de passar por um miúdo que levava a camisola do Benfica campeão 2009/2010. Não consegui chegar à fala com ele, mas fez com que o dia chuvoso ficasse imediatamente mais alegre.
Esta era a nossa última paragem antes de passar para terras espanholas. O desconto de 30 a 40 cêntimos por litro estava a aproximar-se. .


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Atravessámos a fronteira num ápice. Apanhei uma chuvada grande pelo caminho. Ainda em França tinha passado autenticamente por uma parede de chuva. Foi uma situação de difícil descrição. Ainda, a cerca de um quilómetro de distância, comecei a avistar uma sombra vertical enorme. Parecia que a auto-estrada estava a terminar lá à frente numa parede escura. Com o susto desacelerei e ainda senti o pingo de aviso. Quando atravessámos essa "parede", parecia que estávamos debaixo de uma catarata e mal víamos a hora de chegar ao "outro lado"... Foram dois ou três segundos que pareciam intermináveis. Foram dois ou três segundos que nos deixaram que nem pintos.

Entretanto, passámos em Guipuzcoa, terra Basca (do lado espanhol). A procura de gasolina e de um local de abrigo onde vestir as calças impermeáveis ("casa roubada, fechadura na porta"), levou-nos aqui. Aproveitámos para descansar um pouco e beber um café. O ritmo era bom e decidimos continuar. O GPS previa a chegada a Lamego à uma da manhã (e foi cumprida). Tínhamos a chave de casa no bolso e calculei que, com um pequeno esforço, faria os mil e tal quilómetros previstos para os dois últimos dias, num só. Foi o que aconteceu...
Burgos era já ali.


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Mais paragem, menos paragem para verificar o caminho seguinte, lá íamos a bom ritmo.


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Só as nuvens é que continuavam a teimar escurecer o dia. A trovoada via-se nos dois lados. À esquerda e à direita, a tempestade mostrava-se. Em frente as nuvens eram mais claras. Fiz grande parte deste caminho a desejar céu limpo, pois não me agradava nada apanhar as estradas portuguesas molhadas...


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Essa sorte foi acompanhando a viagem.


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Assim, chegámos com um dia de avanço, depois das 15 horas (inclui paragens para as refeições, nossas e "da mota") de viagem do dia 26 de Maio de 2011.
Aqui bem perto de Lamego, os dias continuaram escuros. À nossa chegada fomos informados do falecimento de um local com uma queda de raio. A família estava, portanto, preocupada com os "malucos que vinham de mota". A notícia de que chegámos antes do tempo foi, assim, muito bem recebida.


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Aproveitámos o dia "extra" para ir à casa onde se faz o Biscoito da Teixeira. Hum... É bom!


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Equipámo-nos a rigor, Burgman incluída, pois era a líder do pelotão. . São Pedro, percebendo que a Burgman que abria esta fila de carros não transportava o dono com o equipamento todo (a parte opcional é muito importante), decidiu deixar a restante trovoada para o copo de água na Serra de Santa Helena. Quando quer, São Pedro é um "bacano".


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O resto da viagem não tem muita história. Como de costume, o casamento acabou tarde e fez com que nos levantássemos também tarde no Domingo. Segunda-feira era dia de trabalho para mim, por isso, pouco depois de almoço, saímos para a última etapa desta aventura.


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Chegámos à Quinta satisfeitos. Eu, em jeito de conclusão, gostaria de fazer uma terceira visita a Paris um dia mais tarde, mas, para já, estou satisfeito. A viagem correu bem e fez-se bem. Faltou-nos tirar muitas fotografias, pois documentar esta viagem não foi uma ideia planeada à partida. Só comecei mesmo a pensar no envio deste relato quando já cá estava. . Ainda assim, compilando as fotos do telefone e das máquinas fotográficas, publiquei este álbum, com cerca de 400 fotos, no Picasa:
Paris 2011

No total, foram quase 5 mil quilómetros percorridos em duas semanas de férias. Dos cerca de 800 euros gastos durante a viagem, 330 foram em gasolina (média de 5 litros a cada 100 kms, com gasolina a 1.60 euros em Portugal e França, 1.30 em Espanha).

O mapa da viagem de regresso é este:
Carregue aqui para ver o mapa.


Descrição dos pontos do mapa:
A - Bussy-Saint-Georges, França;
B - Camping Saint-Seurin, Barbezieux-Saint-Hilaire, França;
C - Saint-Vincent-de-Tyrosse, França;
D - Guipúzcoa, España;
E - Burgos, Espanha;
F - Lamego, Portugal;
G - Pastelaria Rua Nova, Alvelos, Lamego, Portugal;
H - Gouviães, Tarouca, Portugal;
I - Serra de Santa Helena, Lamego, Portugal;
J - Quinta do Conde, Sesimbra, Portugal.

@volt
excelente viagem .....
parabéns pela reportagem está muito fixe !!

com essa maquina, brugmam deve ser uma viagem agradável de se fazer .... já pensei em fazer algo desse género, mas com uma yamaha thundercat, acho melhor não ..... demasiados km´s para uma moto desconfortável

já fiz várias viagens em motos menos confortáveis. já tive uma zx6r, muito parecida com a thundercat, quer em termos de posição de condução, quer potência e outras características. não é tão bom, mas faz-se. fartava-me de visitar os "nuestros hermanos" com ela. .
em 2009 fui a amesterdão com a hayabusa. nessa altura também coloquei o relato aqui no fórum.
está aqui:
http://novaenergia.net/forum/viewtopic. ... 98#p100798

ps: obrigado. .

Boas!
Adorei a tua aventura.....
Tb sou motard àmuitos anos... tenho pena, pois vivo numa ilha, sendo mais complicado, um passeio destes!
Já tive várias motos.. actualmente tenho a Honda cbr 1000.
Abraço.