Re: A minha ZEV...
Enviado: quinta out 07, 2010 12:05 pm
chegou o inverno(1). é hora de mudar a rotina!
acorda-se 10 minutos mais cedo, visto que é preciso acomodar melhor a roupa, que, por si, também passa a ser mais em número e em espessura.
toma-se o banho matutino já com o apoio da resistência ao "painel das águas". ainda não chegou a altura de maior frio, mas, quem anda de mota, deve saber que o "quentinho do banho" é para aproveitar. quero dizer com isto que, se possível, devemos nos vestir imediatamente depois do banho. especialmente as mãos. se optamos por usar luvas térmicas interiores(2), a melhor altura para as colocarmos é depois do quente banho.
com o fato, camisa e gravata da farda diária, entro na garagem, desligo a zev da tomada, guardo o material no banco e visto o casaco de inverno (impermeável a 100%) que já me acompanha há quase 5 invernos. antes do casaco, visto as calças impermeáveis. elevo-as até à cintura. coloco o capacete e vou abrir o portão. saio, mais a zev, fecho tudo e guardo as chaves, para terminar, enfiando as luvas de inverno pelas mãos, enquanto a chuva continua a cair.
nos dias de muito frio, os punhos aquecidos ajudam, mas não são o melhor. até agora, o melhor para as mãos frias, têm sido as luvas de boa qualidade. estou, entretanto, a pensar comprar também uns handguards(3). algo me diz que, com eles, ficarei melhor servido.
o caminho faz-se calmamente. a suavidade na aceleração e na pressão do travão, quando dele se precisa, é meio caminho para um bom caminho. nas curvas, não se "deita" a mota. quase nem se inclina. tudo tem que ser suave, pois o alcatrão molhado não perdoa nem os pequenos excessos. mas o pior mesmo, é tudo o que não é alcatrão. tintas de traços, guias, passadeiras ou outras tintas, juntas de dilatação ou outras juntas, carris de eléctricos ou outros ferros, calçada portuguesa, ucraniana, moldava, brasileira ou do mundo, é tudo para evitar. se, no entanto, não nos é possível evitar alguma destas "armadilhas", há que passar por ela com a suavidade que nem pele-sem-barba tem, mantendo a mota na vertical, sem qualquer inclinação brusca (nada pode ser brusco!), nem toques de acelerador ou travão.
nestes dias, os condutores de latas irritados, são mais em número e em estupidez. se há o normal condutor extra-cuidadoso em dia de chuva (que de mim arranca sorrisos e agradecimentos), também é verdade que há sempre um anormal condutor nada-cuidadoso e potencial homicida, que espera que a esquina se dobre em desculpas que vestem a sua própria (in)consciência...
a distância das latas, sempre limitadas em visibilidade (especialmente "embaciamentos invernais", ou "ângulos mortos"), é imperativa! é também o principal segredo para manter a pele com vários anos sem sinistros.
boa viagem. nunca esta frase quis dizer tanto, como neste período anual...
notas:
(1) - quando falo em "inverno", não me refiro à estação. refiro-me às condições climatéricas típicas da estação.
(2) - luvas térmicas interiores, são umas luvas que se usam por baixo das "luvas de motard".
(3) - handguards são uns plásticos que se colocam à frente dos punhos, que desviam o vento das mãos. vê-se muito nas motos de todo-o-terreno, pois também protege os punhos (especialmente o acelerador) da lama jorrada pelos pneus.
acorda-se 10 minutos mais cedo, visto que é preciso acomodar melhor a roupa, que, por si, também passa a ser mais em número e em espessura.
toma-se o banho matutino já com o apoio da resistência ao "painel das águas". ainda não chegou a altura de maior frio, mas, quem anda de mota, deve saber que o "quentinho do banho" é para aproveitar. quero dizer com isto que, se possível, devemos nos vestir imediatamente depois do banho. especialmente as mãos. se optamos por usar luvas térmicas interiores(2), a melhor altura para as colocarmos é depois do quente banho.
com o fato, camisa e gravata da farda diária, entro na garagem, desligo a zev da tomada, guardo o material no banco e visto o casaco de inverno (impermeável a 100%) que já me acompanha há quase 5 invernos. antes do casaco, visto as calças impermeáveis. elevo-as até à cintura. coloco o capacete e vou abrir o portão. saio, mais a zev, fecho tudo e guardo as chaves, para terminar, enfiando as luvas de inverno pelas mãos, enquanto a chuva continua a cair.
nos dias de muito frio, os punhos aquecidos ajudam, mas não são o melhor. até agora, o melhor para as mãos frias, têm sido as luvas de boa qualidade. estou, entretanto, a pensar comprar também uns handguards(3). algo me diz que, com eles, ficarei melhor servido.
o caminho faz-se calmamente. a suavidade na aceleração e na pressão do travão, quando dele se precisa, é meio caminho para um bom caminho. nas curvas, não se "deita" a mota. quase nem se inclina. tudo tem que ser suave, pois o alcatrão molhado não perdoa nem os pequenos excessos. mas o pior mesmo, é tudo o que não é alcatrão. tintas de traços, guias, passadeiras ou outras tintas, juntas de dilatação ou outras juntas, carris de eléctricos ou outros ferros, calçada portuguesa, ucraniana, moldava, brasileira ou do mundo, é tudo para evitar. se, no entanto, não nos é possível evitar alguma destas "armadilhas", há que passar por ela com a suavidade que nem pele-sem-barba tem, mantendo a mota na vertical, sem qualquer inclinação brusca (nada pode ser brusco!), nem toques de acelerador ou travão.
nestes dias, os condutores de latas irritados, são mais em número e em estupidez. se há o normal condutor extra-cuidadoso em dia de chuva (que de mim arranca sorrisos e agradecimentos), também é verdade que há sempre um anormal condutor nada-cuidadoso e potencial homicida, que espera que a esquina se dobre em desculpas que vestem a sua própria (in)consciência...
a distância das latas, sempre limitadas em visibilidade (especialmente "embaciamentos invernais", ou "ângulos mortos"), é imperativa! é também o principal segredo para manter a pele com vários anos sem sinistros.
boa viagem. nunca esta frase quis dizer tanto, como neste período anual...
notas:
(1) - quando falo em "inverno", não me refiro à estação. refiro-me às condições climatéricas típicas da estação.
(2) - luvas térmicas interiores, são umas luvas que se usam por baixo das "luvas de motard".
(3) - handguards são uns plásticos que se colocam à frente dos punhos, que desviam o vento das mãos. vê-se muito nas motos de todo-o-terreno, pois também protege os punhos (especialmente o acelerador) da lama jorrada pelos pneus.