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"the main use of uranium in the civilian sector is to fuel commercial nuclear power plants; by the time it is completely fissioned, one kilogram of uranium-235 can theoretically produce about 20 trillion joules of energy (20×1012 joules); as much electricity as 1500 tonnes of coal.[4]"
tradução:
a principal utilização do uranio no sector civil é como combustível para centrais nucleares; aquando completamente fissionado,
um kilograma de uranio 235 pode produzir teoricamente cerca de 20 triliões de joules de energia;
tanta energia como 1500 toneladas de carvão.
aqui ou na dge, podem ver quanto carvão é importado - afinal são cerca de 60 000 toneladas/ano.
o que dá uma necessidade de 40 kg de uranio/ano, e duas toneladas ao fim de 50 anos. my bad. é as pressas.
assim talvez já encha o tal contentor das obras (ou não!).
essencialmente por uma questão de respeito ás próximas gerações devemos optar pela saudável proliferação desconcentrada de geradores de energia eléctrica á base de energias renováveis, até porque as maiores fontes de energia renovável ainda não estão a ser convenientemente exploradas.
que fontes são essas?? quando falava de limites, falava por exemplo de área onde seja rentável instalar aerogeradores. sim, pois os aerogeradores, se não houver x quantidade de vento, passam de produtores a consumidores, pois tem de ser mantidos a rodar quando não há vento, para que não tenham de vencer a inércia no arranque. no caso das fotovoltaicas, é impossivel passar a barreira dos 800w/m2, e isto implica 100% de eficiência. se pensares que metade do dia é noite, a produção potencial das fv cai para metade. 800w/h/m2/12h = 400w/h/m2/24h. a energia das ondas? não sei. não conheço, mas se não está a ser implementada à força, é porque terá certamente mais limitações/custo-benefício mais reduzido que estas duas.
agora, se não há vento, praticamente não há ondas, se isto acontecer de noite... não há energia. se isto acontecesse, por-se-ia a central nuclear a produzir mais, e quando não fosse necessário, reduzir-se-ia o output da central nuclear.
relativamente ao gráfico, a diferença entre 2006 e 2007 reflecte a instalação de renováveis. precisariamos de 19x mais capacidade instalada que em outubro de 2007 para abandonar o carvão.
por isso não sei como alguém, inclusive com a mais alta formação possa apelar, com tamanha segurança, que continuemos o erro do nuclear. à que que ter a sensatez de ponderar dialecticamente perante a relatividade do próprio conhecimento.
hoje o que parece muito certo daqui a milhares de anos certamente que já não o será bem assim.
eu não compreendo como, à luz de todos os factos que expus aqui, ainda se olhe para as renováveis como tábua de salvação. fazem parte da solução, mas não chegam.
bem vedado, com várias camadas de chumbo, enterrado numa mina, enchida com betão, e com mais um revestimento de chumbo... acham que não chega?
wikipedia
it has been suggested that through the use of a stationary launch system many of the risks of catastrophic launch failure could be avoided. a promising concept is the use of high power lasers to launch "indestructible" containers from the ground into space. such a system would require no rocket propellant, with the launch vehicle's payload making up a near entirety of the vehicle's mass. without the use of rocket fuel on board there would be little chance of the vehicle exploding.[10]
another form of safe removal would possibly be the space elevator. encasing the waste in glassified form inside a steel shell 9 inches (230 mm) thick, which in turn is tiled with shuttle tile to its exterior. if the launch vehicle fails just before reaching orbit, the waste ball will safely re-enter the earth's atmosphere. the steel shell would deform on impact, but would not rupture due to the density of the shell. also, this would potentially allow the waste to be shot into the sun.[29]
dizes que hoje o que parece certo, amanhã pode não o ser. e porque raio é que não hão de haver avanços que sejam favoráveis ao uso do nuclear? o elevador espacial, por exemplo... para além de servir para por carga e astronautas no espaço, pode muito bem servir para mandar os resíduos para o espaço.
aproveito também para expor o site americano american antigravity, para verem as coisas com os vossos olhos.
digam-me lá então qual é a capacidade de energias renováveis instaladas em pt, e qual a capacidade disponível. ah, e citem fontes.
a questão é, com o nuclear, temos + 50 anos para pensar no assunto, desenvolver tecnologias etc etc e tal. temos de nos preocupar com cerca de 2 ton de residuos, e com outros aspectos, como a segurança da coisa (contra terrorismo, pex). segundo os gajos da kcspace pirates, o elevador espacial será uma realidade dentro de 40 a 50 anos...
com as renováveis, vamos continuando a instalar, sendo que duvido que a capacidade energética disponivel alcance o valor produzido hoje pelo carvão. é certo e sabido que fazem parte da solução, mas que não chegam para satisfazer a procura.
a central de almaraz em 1 dos seus reactores tem cerca de 264 barras de combustivel , totalizando 72 toneladas de "combustivel", as barras são compostas por oxido de uranio e 4,2 % de uranio u-235.
o que dá 3024 kilos de uranio 235, ou 4.536.000.000 kilos de carvão.
não tenhais duvidas, se não o fizermos, iremos pagar bem caro a factura. podem marcar estas palavras, e falamos no fim do nosso primeiro século nuclear. e ainda não me disseram o que aconteceria se todas as centrais nucleares fossem substituidas por renováveis.
muito menos vale a pena preocuparmo-nos com o fim do sol que gera o vento e parte das ondas e com o desaparecimento da lua responsável pelas marés, correntes, ondas. porque quando essas catastrofes acontecerem a humanidade estará condenada, já não fará falta energia para a nossa sobrevivência e evolução.
a energia nuclear garante a sobrevivencia de parte da população, em quaisquer circunstâncias. mesmo que o sol se extinga e a lua desapareça, poderemos continuar com a agricultura usando energia electrica.
mais, temos energia nuclear á beira da fronteira, arrefecida com agua do rio tejo, produzida pelos espanhóis com o uranio dos tugas, e comprada pelos tugas aos espanhóis pelo preço que eles quiserem. temos todas as desvantagens do nuclear, mas não temos as vantagens.
se acham que assim está bem..... ok. ficamos assim.
o dinheiro não cai das árvores e a energia também não.
ah, e antes que me acusem de pertencer ao lobby nuclear... sou um estudante de informática de 24 anos, e a única vez que recebi dinheiro para trabalhar foi nas obras.