Não são muito leves, mas tens que as medir em descarga. Assim que paras as células mais fracas recuperan logo.
Tinha aqui um pack de 3 células de 1.3 Ah, em repouso ou com descarga de 1A não se notava nada. Só acima de 10A uma delas ia logo para 3V.
Re: Conversão Yamaha DT50LC
Enviado: terça jan 15, 2013 2:05 am
por Jorge Rocha
civic Escreveu:Eu dei 600€ por estas, quanto achas que ficariam as HIFE?
Foi muito bom o preço, pois as HIFE não ficariam muito mais baratas e não serão tão boas, penso!
Se tens a tensão de corte do controlador regulada para os 60V, então não terás problemas alguns mesmo sem bms. Tendo elas a mesma capacidade, a mesma idade, os mesmos ciclos, e estando balanceadas, mesmo que faças uma descarga completa, o mais que pode acontecer é uma ou outra celula baixar um pouco mais. Por exemplo poderá estar uma celula com 2,00V e outra com 3,00V como extremos, estando as outras com valores intremédios, prefazendo no total de suas somas de tensão, os tais 60V, valor que define o respectivo corte pelo controlador!
É como tudo na vida! Desde que se saiba com o que se está a lidar, tendo consciencia, nada de mal acontecerá!
A continuidade à minha ideia, feita pelo Rocker_pt, é a mais correta! Afinal de contas, "neste mundo nada se cria, nada de perde, tudo se transforma"! A mota levou foi com o sistema "start and stop", foi só, para além desse tal aproveitamente de fumos e do barulho!
Re: Conversão Yamaha DT50LC
Enviado: terça jan 15, 2013 4:17 pm
por civic
RJSC Escreveu:Não são muito leves, mas tens que as medir em descarga. Assim que paras as células mais fracas recuperan logo.
Tinha aqui um pack de 3 células de 1.3 Ah, em repouso ou com descarga de 1A não se notava nada. Só acima de 10A uma delas ia logo para 3V.
Mesmo em carga (10A) a tensão está perfeitamente equilibrada, nas descargas duvido que recuperem tão rápido, pois nota-se bem que todas elas estão a recuperar do esforço e mesmo assim as diferenças andam em poucas centesimas, por isso acho que se houvesse alguma com desiquilibrio se notaria nessa altura. Noto que estas baterias são muito mais equilibradas do que as thundersky, estou a falar de centesimas de volt, mas o esforço aplicado é muito maior nas headway e mesmo assim ainda não vi diferenças entre elas de mais de 2 centesimas, nas thundersky, mesmo com BMS as diferenças podem ir às 6 centésimas.
Vão-me desculpar, mas não vejo assim tanto problema em não usar o BMS, como já disse tenho-o desligado na scooter para ver o comportamento das celulas sem ele, e acho que o dispensava, porque com ele ou sem ele, continuo a fazer medições periódicas das baterias.
Tenho o corte de tensão baixa no controlador em 65V e na alta nos 85V, fiz o teste em controlar pela velocidade e o arranque fica muito bruto, prefiro o modo torque. Não percebo muito bem o porquê, tendo em conta o que disse o Jmal, que este controlador não tem qualquer medição de corrente, parece-me que no modo torque ele gere pela corrente, e no modo speed pela queda de tensão, parece....
Re: Conversão Yamaha DT50LC
Enviado: terça jan 15, 2013 4:36 pm
por RJSC
civic Escreveu:
Tenho o corte de tensão baixa no controlador em 65V e na alta nos 85V, fiz o teste em controlar pela velocidade e o arranque fica muito bruto, prefiro o modo torque. Não percebo muito bem o porquê, tendo em conta o que disse o Jmal, que este controlador não tem qualquer medição de corrente, parece-me que no modo torque ele gere pela corrente, e no modo speed pela queda de tensão, parece....
Se não medisse a corrente nem 2 modos tinha.
Segundo o fabricante, no modo torque controla a corrente, e no modo speed controla a tensão se saída (limitada pelos máximos configurados para bateria e motor, claro).
Nem que meça pela resistência dos transístores, mas mede... Senão não respeitava os limites de corrente de bateria e começava aí o pessoal das baterias mais fracas com eles todas rebentadas em pouco tempo.
Re: Conversão Yamaha DT50LC
Enviado: terça jan 15, 2013 4:40 pm
por civic
Eles calculam os amperes através da queda de tensão, qual a formula que usam não sei, porque
também depende da resistência do motor, mas uma certeza eu tenho, amperímetro não há.
Li isto na pagina anterior, dito pelo Jmal, por isso é que me faz alguma confusão o ter os dois modos. E são bem notórias as diferenças.
Re: Conversão Yamaha DT50LC
Enviado: terça jan 15, 2013 5:12 pm
por jmal
RJSC Escreveu:
civic Escreveu:
Tenho o corte de tensão baixa no controlador em 65V e na alta nos 85V, fiz o teste em controlar pela velocidade e o arranque fica muito bruto, prefiro o modo torque. Não percebo muito bem o porquê, tendo em conta o que disse o Jmal, que este controlador não tem qualquer medição de corrente, parece-me que no modo torque ele gere pela corrente, e no modo speed pela queda de tensão, parece....
Se não medisse a corrente nem 2 modos tinha.
Segundo o fabricante, no modo torque controla a corrente, e no modo speed controla a tensão se saída (limitada pelos máximos configurados para bateria e motor, claro).
A técnica usada é a mesma dos controladores dos modelos telecomandados, e também não têm nada para medir corrente. Se quiseres testar se ele mede realmente, é simples, metes a 50 % de potência e testas com baterias de chumbo, medindo as correntes que passam e tensões que atinge, depois com as mesmas configurações mas com baterias de mais C's, as melhores que conseguires, fazes o mesmo teste, vais verificar que a corrente que passa vai ser muito superior, mesmo sem a tensão chegar ao limite mínimo de corte. Quando tem limite por amperes, que é o caso da minha evo, vectrix entre outras, com qualquer tipo de bateria, os máximos de amperes são sempre alcançados, até que chegue à tensão mínima.
Na primeira vez que andei numa predator dei logo por essa diferença,
RJSC Escreveu:
Nem que meça pela resistência dos transístores, mas mede... Senão não respeitava os limites de corrente de bateria e começava aí o pessoal das baterias mais fracas com eles todas rebentadas em pouco tempo.
Sim, nem respeita, quantos amperes de corrente a mota do ogadiv dava a fundo ??
Quanto dão outras a 100 % mesmo sem chegar à tensão mínima, a do augsantos está a 100 % e se bem me lembro chega aos 150-160 amp.
Já pensaste como seria medir corrente nas pinos de um mosfet que trabalha a uma frequência de 15 kz, onde um pode ter mais solda que outro ! como trabalha 2 fases de cada vez, havia um tempo morto que não tinha medição, então todas as 3 fases negativas tinham de ter medição e serem calibradas separadamente, porque não existem 2 mosfets iguais, e ainda tinham de calibrar cada controlador separadamente, e isso não acontece, porque qualquer um pode fazer atualização de firmware com o software que é igual para todos. Desculpa discordar, mas neste caso não faz qualquer sentido para mim.
Re: Conversão Yamaha DT50LC
Enviado: terça jan 15, 2013 5:52 pm
por RJSC
jmal Escreveu:
RJSC Escreveu:
Nem que meça pela resistência dos transístores, mas mede... Senão não respeitava os limites de corrente de bateria e começava aí o pessoal das baterias mais fracas com eles todas rebentadas em pouco tempo.
Sim, nem respeita, quantos amperes de corrente a mota do ogadiv dava a fundo ??
E ele tem a "motor current" e a "battery current" a 100%?
O que te posso dizer em rigor quanto à do ogadiv é que estava a 100% nessa altura, e o controlador estava a respeitar os limites, já que 100% no modelo em causa seriam 350A.
Re: Conversão Yamaha DT50LC
Enviado: terça jan 15, 2013 5:56 pm
por jmal
RJSC Escreveu:
jmal Escreveu:
RJSC Escreveu:
Nem que meça pela resistência dos transístores, mas mede... Senão não respeitava os limites de corrente de bateria e começava aí o pessoal das baterias mais fracas com eles todas rebentadas em pouco tempo.
Sim, nem respeita, quantos amperes de corrente a mota do ogadiv dava a fundo ??
E ele tem a motor current e a bettery current a 100%?
O que tem posso dizer em rigorosa verdade quanto à do ogadiv é que estava a 100% nessa altura, e o controlador estava a respeitar os limites, já que 100% no modelo em causa seriam 350A.
Sim, está a 100 %, mas nada como ele confirmar.
Nesse controlador, salvo erro são 150 A contínuos e 350 A de pico, os de pico não interessam, já que não se conseguem medir, estamos a falar de contínuos, são aqueles que conseguimos medir e os quais as baterias trabalham.
Re: Conversão Yamaha DT50LC
Enviado: terça jan 15, 2013 6:09 pm
por civic
Jmal, já que estás na discussão, como faz o controlador o controlo nos dois modos, pois as diferenças são notórias, em modo torque ele respeita mais as baterias do que em modo speed.
Re: Conversão Yamaha DT50LC
Enviado: terça jan 15, 2013 6:16 pm
por jmal
civic Escreveu:Jmal, já que estás na discussão, como faz o controlador o controlo nos dois modos, pois as diferenças são notórias, em modo torque ele respeita mais as baterias do que em modo speed.
Isso não sei, só falo do que sei, mas presumo que ele faça gestão diferente da curva de queda de tensão (que é o método usado para controlar o nível de pwm e tenha um valor estimado de corrente), no modo de speed deve dar mais pwm a mais baixas rotações para que se atinja uma rotação maior, enquanto no modo torque o inverso.
Re: Conversão Yamaha DT50LC
Enviado: terça jan 15, 2013 6:17 pm
por RJSC
jmal Escreveu:
Nesse controlador, salvo erro são 150 A contínuos e 350 A de pico, os de pico não interessam, já que não se conseguem medir, estamos a falar de contínuos, são aqueles que conseguimos medir e os quais as baterias trabalham.
Nas FAQs da Kelly, é dito que os 100% correspondem à corrente máxima de pico, não à contínua.
É um limite absoluto.
Re: Conversão Yamaha DT50LC
Enviado: terça jan 15, 2013 6:37 pm
por jmal
RJSC Escreveu:
jmal Escreveu:
Nesse controlador, salvo erro são 150 A contínuos e 350 A de pico, os de pico não interessam, já que não se conseguem medir, estamos a falar de contínuos, são aqueles que conseguimos medir e os quais as baterias trabalham.
Nas FAQs da Kelly, é dito que os 100% correspondem à corrente máxima de pico, não à contínua.
É um limite absoluto.
Pois, mas na faq, aquilo é confuso, aparece um valor para um controlador, e nas características desse controlador os valores não aparecem.
•Boost Current, 10 seconds: 350A.
•Motor Current Limit, 1 minute: 300A.
•Motor Current Limit, continuous: 140A.
•Max Battery Current : Configurable.
Afinal qual o valor de 100 % ??? 350A, não faz qualquer sentido, para mim o valor 100 % é o 140A, pelo menos é o que vejo nos controladores industriais, estes trazem sempre a configuração de corrente com dados em corrente, ou uma percentagem sim, mas relativa a um valor de corrente.
How to calculate motor current and battery current?
The controller current rating is the motor current. Basically motor current=max motor current *percentage, battery current=motor current*percentage.
For example, KEB72450, we set Max Motor Current and Max Battery Current to 80% and 60% respectively. The motor current will be 150A*80%=120A peak. The battery current will be 120A*60%=72A.
Caraterísticas do tal KEB72450 (descontinuado) da FAQ:
General Specifications:
•Frequency of Operation: 16.6kHz.
•Standby Battery Current: < 1mA.
•5V Sensor Supply Current: 40mA.
•Supply Voltage, PWR, 18V to 90V.
•Supply Current, PWR, 150mA.
•Operating Voltage, B+, 18V to 1.25*Nominal.
•Analog Brake and Throttle Input: 0-5 Volts. Producing 0-5V signal with 3-wire pot.
•Full Power Operating Temperature Range: 0℃ to 50℃ (controller case temperature).
•Operating Temperature Range: -30℃ to 90℃, 100℃ shutdown (controller case temperature). •Peak Phase Current, 30 seconds: 150A.
•Continuous Phase Current Limit: 75A.
•Maximum Battery Current: Configurable
Foi com base nestes dados que calculei a corrente para o KEB72801x que equipa as predators.
O que eles usam nos cálculos é a corrente de pico.
As explicações não são muito claras, mas combinando essa FAQ com os dados do controlador do exemplo dá para ver.
Esse controlador já não está listado no próprio site da kelly se o procurarem mas continua no exemplo da FAQ.
As caraterísticas, retirei do site de um revendedor que ainda os tem em stock: http://www.evassemble.com/index.php?mai ... cts_id=114
Re: Conversão Yamaha DT50LC
Enviado: terça fev 05, 2013 11:39 am
por civic
Depois de toda montada, faltam apenas alguns retoques.