NovaEnergia

oi murilo,

boa noticia, valeu! ta vendo ja esta havendo conscientizacao.. mas voltando a conversa: o que sera que eles ganham de fato com isto?! eu digo a populacao. vou investigar.

olha a tua noticia cita:
..."indaiatuba tem uma usina montada com tecnologia da universidade estadual de campinas (unicamp), produzindo biodiesel a partir do óleo saturado (óleo de fritura) com qualidade certificada"...

bem ja no teu 1o. posting deste topico vc diz que:

...") faz-se a neutralização dos ácidos graxos e procede-se a transesterificação. 2) faz-se a esterificação dos ácidos graxos.
no primeiro caminho, há a perda de grande quantidade do ovu, que não e o nosso objetivo."...

entao pque sera que eles transesterificam o ovu em indaiatuba. alias quanto de oleo se perde proporcionalmente neste processao assim mais ou menos? 50% da qtde. de ovu original?

obrigadao

daniel, quando disse que temos grande perda de óleo na neutralização do ovu deveria ter especificado melhor os tipos de óleo.
os óleos de dendê, babaçu, pequi, macaúba e outros mais apresentam uma perda de até 10% de massa de óleo quando se faz a neutralização. isso é devido à alta atividade das lípases presentes nos frutos dessas culturas. elas entram em ação a partir do momento em que os frutos são retirados da planta.
já os óleos comumente usados em frituras, de soja, de milho, de girassol não apresentam uma expressiva perda quando da neutralização. para você entender melhor, transcrevo um trecho do seguinte artigo:
______________________________________________________________________
alterações físico-químicas dos óleos de girassol, milho e soja em frituras
neuza jorge*, bruno bellei prazeres soares, vanessa martins lunardi e cassia roberta malacrida
departamento de engenharia e tecnologia de alimentos, instituto de biociências, letras e ciências exatas,
universidade estadual paulista, rua cristóvão colombo, 2265, 15054-000 são josé do rio preto-sp
durante o processo de fritura, óleos e gorduras estão expostos à ação de três agentes que contribuem para diminuir sua qualidade e modificar sua estrutura: a umidade proveniente dos alimentos, que é a causa da alteração hidrolítica; o oxigênio do ar, que entra na massa de óleo através da superfície do recipiente possibilitando a alteração oxidativa e, finalmente, a elevada temperatura em que ocorre a operação, por volta de 180 oc, que provoca a alteração térmica.
o mecanismo das alterações termoxidativas e hidrolíticas de um óleo usado para fritura é complexo, pois depende de uma série de parâmetros, tais como tipo de óleo, tempo e temperatura de fritura, relação superfície/volume do óleo, tipo de aquecimento e natureza do alimento a ser frito. a degradação durante um processo de fritura será tanto maior quanto mais prolongado for o período de utilização do óleo e/ou da gordura e quanto maior for sua insaturação.

observe na seguinte figura (do artigo), daniel, a dependência da quantidade de ácidos graxos livres (diretamente ligado a perda de óleo na neutralização) em função do tempo de fritura.



com certeza, fui infeliz na minha colocação, a verdade é que quando disse que temos grande perda do óleo na neutralização, lembrei-me de óleos que não são comumente utilizados em frituras.
com isso, afirmo que é altamente viavel a transesterificação de ovu que não sejam provenientes de culturas como dendê, babaçu, pequi, macaúba.
muito obrigado pela observação.

sds,
murilo.

este forum além da participação de users de todo o mundo já é poliglota
é claro que vamos continuar comunicando na lingua de camões para que todos entendam, no caso que não seja possivel a comunicação em portugues estamos cá para dar uma mãozinha nas traduções, sejam elas alemão, ingles, japones etc. só não traduzo espanhol a esses só sei dizer "no intiendo" (birrações minhas não liguem).

mistura-fina Escreveu:qual o melhor metodo conhecido de lavagem das impurezas dissolvidas no ovu? so a lavagem com agua? e ja é suficiente?!

..e de seguida o oleo é centrifugado (na industria), os pequenos consumidores podem utilizar um filtro normal de 1 micra mas atenção que não retira sais dissolvidos, esses sais dissolvidos só são removidos por centrifugação, permuta de iões ou membranas de osmose inversa (osmose reversa = portugues/brasil), essa membrana até separa a agua do vinho, a nível industrial não resulta por ser excessivamente caro.

oi katilla,

pois entao minha maior preocupacao sao as substancias dissolvidas no ovu. vc citou a centrifugacao e a permuta de ioes (bras = íons) alem da membrana como sendo os processos viaveis.

interesso-me pelos 2 primeiros e peco uma indicacao, quem sabe p/ um posting que nao vi ou outro link, que mostrasse com maior detalhes estes processos. a tal centrifuga tambem pode ser improvisada? e o metodo quimico, como funcionaria? vi que aqui no forum alguns filtram e lavam enquanto outros so filtram bem antes de usar.

que tipo de desvantagem poderiamos esperar se nao limparmos o ovu de seus sais após a lavagem só com agua?

muito obrigado!