NovaEnergia

Estou a dar os primeiros passos no solar fotovoltaico, mas já a pensar numa bateria para apoio da bombagem do AC, para quando falta eletricidade. Basta um back-up de meia hora, para queimar o grosso da lenha existente quando falta eletricidade. Felizmente as falhas têm diminuído ou são de curta duração, mas é uma hipótese em aberto.

A manutenção do recuperador a lenha é simples, resumindo-se a uma raspagem de incrustações e alcatrões nas paredes do mesmo, uma limpeza geral e lubrificação das paredes internas, dobradiças e vareta de comando do registo e respetiva borboleta, com spray anti-corrosão no final de cada época.

Só faço esta limpeza em maio, para ter a certeza que já não vou usar mais o recuperador. Num dia sem vento, acendo-o primeiro por 1 hora, com pouca lenha dentro duma lata que depois retiro, só para o aquecer. A água quente acumulada vai exercer o efeito de exaustão quando o limpo, “chupando” uma grande parte da fuligem libertada para o exterior.

Para limpar o vidro uso soda cáustica em pó, que diluo em água (com cuidado – é uma reação exotérmica, luvas e máscara facial) para umas quantas utilizações. É mais eficaz e mais barato que os sprays de limpeza vendidos, que creio também são à base de soda cáustica, e tem a vantagem de não ser em spray, pois a aplicação deste liberta mais gotículas respiráveis (mesmo a espuma) do que molhar um trapo no líquido.

Mensalmente:
- ligo todas as bombas por breves instantes, mesmo no verão, para evitar que as mesmas colem e só se vai dar por isso na época seguinte quando precisarmos delas
- teste de detetores de fumos e CO

Anualmente:
- teste de disjuntor diferencial e válvulas de segurança
- purgar ar de radiadores
- verificação da P do ar dos vasos de expansão
- reposição de anti-corrosivo no circuito


A cada dez anos, substituo válvulas de segurança e purgadores automáticos de ar. Não o faço por hábito, mas também substitui os vasos de expansão quando interliguei os dois sistemas de AC a gasóleo + lenha.

A limpeza da caldeira a gasóleo é já muito rara, dado quase não ser usada. Mas resume-se a limpeza da câmara de combustão, célula fotoelétrica, poeiras e cotões na zona de aspiração de ar, filtro de gasóleo. Nunca limpei o injetor, o qual sobreviveu ao primeiro ano de venda de gasóleo para aquecimento, uma grande intrujice que nos impingiram.

Para além do que farei por ignorância, confesso que evito (só fiz 3 vezes em 17 anos) a limpeza mecânica anual recomendada da chaminé, pois faz uma grande porcaria e, como a tenho com uma espécie de tampa no topo, é mais difícil fazê-lo. Também verifiquei que não saiu tanto lixo assim das vezes que a limpei.

Queimo anualmente uma barra de limpeza química, no início da estação, mas não substitui a limpeza mecânica.

Pontualmente, ateio um fogo muito forte, para queimar substâncias com combustão incompleta eventualmente aderentes no início da conduta de fumos.