NovaEnergia

a minha tb só está à espera das placas do bms.
só espero que venham depressa para poder começar a queimar electrões
a ansiedade já é muita...

o bom filho à casa torna. o bom e o mau. vamos ver com que feitio a blackhoover regressou a casa, após 2 meses de ausência…

já tinha saudades da minha mota, que tanto jeito me dá no dia-a-dia. foram quase dois meses de espera, embora nas últimas 3 semanas a batlight me tenha gentilmente cedido uma thunder 3000 a estrear, o que me deu muito jeito.

a blackhoover veio agora prontinha, com a promessa dos problemas que tinha corrigidos e com algumas melhorias. em termos de melhorias, a batlight trocou as luzes dos mínimos e as luzes de trás por leds. os leds que agora fazem de mínimos, são suficientemente potentes para andarmos apenas com esta luz ligada de dia. outra melhoria prende-se com a marcha-atrás que antes não existia. através de um botão por debaixo do punho do lado esquerdo, é agora possível recuar até 5km/h. experimentei a marcha-atrás na rampa da minha garagem e funciona muito bem, ao contrário da marcha-atrás que estava montada na thunder 3000 que não tinha força para recuar em algumas inclinações. a blackhoover é agora uma acelera a duas velocidades. um botão colocado no punho do lado direito, comuta de velocidade. parado ou em movimento, podemos agora accionar este botão e a velocidade fica limitada a cerca de 50km/h, na ‘primeira’ velocidade. a curva de aceleração em qualquer uma das 2 velocidades é igual. confesso que não vejo grande vantagem nesta limitação, especialmente sendo a curva de aceleração a mesma. talvez a questão do controlo de velocidade na cidade e do respectivo consumo, não sei. um factor positivo relativamente ao comportamento do punho, tem a ver com a progressividade. agora, o arranque é feito de uma forma muito mais suave, seja em 1ª ou em 2ª velocidade. pensei também que o punho do acelerador iria ser substituído por um punho que se pudesse inverter, causando um efeito de desaceleração com regeneração de energia, idêntico ao sistema da vectrix mas não, o punho tem um só sentido. não sei quem me convenceu desta alteração ou porque a meti na cabeça mas é um facto que se trata de um punho normal. aliás, a travagem regenerativa continua ausente das thunder 5000, apesar de o site continuar a publicitar uma recuperação energética que varia entre os 8 e os 10%.

bastaram-me no entanto 43km para ter novos problemas com a blackhoover. em plena aceleração na av. das forças armadas em lisboa, ía eu na faixa da esquerda quando a mota se desligou totalmente. felizmente eu estava no centro da cidade e consegui encostar-me deixando os carros passar até o sinal luminoso fechar atrás de mim, altura em que cruzei as 3 faixas com segurança até ao passeio. nem uma luzinha acendia para assinalar que eu estava parado. nada. nem uma luzinha no painel dava sinal de vida… teria sido horrível isto acontecer-me uns quilómetros mais à frente na via rápida…
telefonei ao amigo barrocas. segundo a minha descrição, ele não estava a perceber a avaria mas prontificou-se logo a vir ter comigo. ao colocar a mota no descanso central, esta de repente ligou-se. abanei-a um pouco e desligou-se. um qualquer mau contacto, pensei eu. entretanto, lá chegou o barrocas, abriu a tampa onde se guarda o fio para carregar a mota e viu um fusível desencaixado. pois é, com o mete fio, tira fio, a caixa dos fusíveis se não está protegida com fita ou com aquelas úteis braçadeiras de plástico, pode abrir em movimento e o fusível desencaixar-se. simples mas o suficiente para causar grandes embaraços. para mim, houve alguma falta de atenção na colocação daquela caixa naquele sítio ou pelo menos falta de acomodação para que não se abra tão facilmente.

entretanto, na mesma viagem para casa, poucos quilómetros depois da situação do fusível, apercebo-me que o voltímetro estava nos 64v e que o led da autonomia tinha começado a piscar. para chegar a casa nesse dia, tive de reduzir bastante a velocidade e escolher percursos alternativos, mais compatíveis com a limitação ao meu andamento. fui com o coração nas mãos novamente. já tinha saudades deste sentimento, confesso! . um trajecto que antes fazia à velocidade que queria e sem qualquer problema com as baterias, pois tratam-se apenas de 32km, agora voltei a fazê-lo novamente com receio. em conversa com a batlight sobre este facto apenas pudemos concluir que o carregamento anterior tinha sido mal sucedido. esta explicação faz-me todo o sentido até porque na noite anterior eu tinha feito 30km com pendura e o meu medidor indicou apenas um consumo de 0,5kw/h quando para 32km só com uma pessoa costuma indicar 1,8kw/h. agora, o motivo pelo qual as baterias não terão sido completamente carregadas, desconheço. depois disto, já carreguei as baterias mais 2 vezes e verifiquei que estas terão chegado aos 100%.

esta é para mim a melhor thunder 5000 de sempre. pena todos os incidentes verificados desde o lançamento deste produto, facto que não abona a favor da fiabilidade da marca. no caso da blackhoover, confesso que tardo em conseguir andar descansado. agora que a mota até está porreirinha tinha de inventar uma para me chatear. vamos ver com o tempo se percebo o que terá sucedido e se finalmente ganho confiança. ao fim de 2650km já preciso.

cumps.

vais ver que agora é desta!

bons kms!

excelente post. muito detalhado.
espero que tudo corra bem com a tua mota.

todos nós, utilizadores de ve's,esperamos que seja desta!

excelente descrição da situação.

faço votos para que a coisa agora encarrilhe nos eixos e comece a correr melhor do que até agora.

força aí com a blackhoover

os problemas... não são problema.
não se podem é repetir.
é fácil transformar chinesas em japonesas.

souza1234 Escreveu:os problemas... não são problema.
não se podem é repetir.
é fácil transformar chinesas em japonesas.

se fosse garantido que eles não se repetiam, o próximo problema seria para aí o ponteiro do velocímetro ou coisa que o valha.

tenho verificado todos os carregamentos antes de pegar na blackhoover pela manhã. até agora, nada a assinalar pelo que acabo por não perceber o que terá sucedido na segunda-feira quando fui surpreendido pela energia que tinha disponível para chegar a casa, num trajecto já sobejamente conhecido. na altura atribuí o facto a um mau carregamento nocturno, que me teria feito sair pela manhã com menos carga nas baterias. vou tentar esquecer este acontecimento porque estou a gostar muito do comportamento da blackhoover e aos poucos começo a conquistar alguma confiança.

nesta nova versão, o carregador nunca desliga, ao contrário da versão ‘beta’ da thunder. após o carregamento, verifico a espaços um consumo de 6w. este deve ser o consumo energético do próprio circuito, à semelhança do que acontece nos aparelhos domésticos que ficam em standby, julgo eu. como o carregador nunca desliga (deixa é de estar atracado às baterias) é possível ler, a qualquer momento no display por baixo do banco, a voltagem do pack de células. assim e no meu caso, tenho verificado sempre um valor de 75,6v ~ 75.7v.

um teste que me disseram que poderia fazer, passa por ligar a mota à corrente, após um carregamento ter sido finalizado. neste teste e uma vez que as células já terão sido carregadas, dever-se-à observar no voltímetro, um “varrimento” sequencial crescente até que o bms intervenha (led 2 do painel de diagnóstico). imediatamente antes do bms intervir, o valor lido no display será a voltagem máxima que o pack conseguiu suportar, assim que a primeira célula atingiu os 100%. logo que o bms actua, o display ‘salta’ para um valor pré-programado de 88.x, não tendo esta leitura qualquer significado. de salientar ainda que o varrimento sequencial que falo é um varrimento não demorado, pois se tal acontecesse significaria que as células estariam a receber energia ao invés de fazer uma verificação do seu estado. após a intervenção do bms, as baterias entram em repouso e o display assim o demonstra com indicação decremental da voltagem disponível. quando o display estabilizar, então poder-se-à ler o valor da voltagem disponível que, como disse, no meu caso é de 75,6v ~ 75.7v. resta-me só informar, que no caso da blackhoover, o bms neste teste interveio aos 85v, agora… talvez alguém da batlight possa ajudar a interpretar este valor pois creio que é uma espécie de barómetro para o estado de saúde das baterias. alô barrocas, are you there?

abr.

é mais ou menos isso...

durante todo o processo de carregamento, o carregador fica sempre ligado, mas quando uma das células atinge o limite máximo, o bms actua, ao interromper a ligação carregador / bateria, e acende no painel da moto o led de diagnostico nº2, o que faz com que o carregador indique temporariamente o valor máximo possível (os tais 88v).

pouco tempo depois, quando o 2º led apagar, significa que o bms restabeleceu a ligação carregador / bateria, e nessa altura o visor por baixo do assento passa a indicar o valor actual que o pack de baterias contém.
o carregador não fornece mais energia, continua ligado, mas fica em repouso.

o valor armazenado será maior consoante as células vão ficando mais equilibradas ao longo do tempo.
findo o carregamento, o bms nivela as células, a voltagem vai descendo progressivamente, podendo ficar entre +- 73~75v.

adiciono também a informação sobre os led diagnostico:

1 - corte do acelerador pelo controlador (travões, descanso lateral, sensor assento)
2 - bms - se a moto estiver desligada, em carregamento, indica que atingiu o máximo; se estiver em andamento, indica que atingiu o mínimo possível (implica o corte, led 1).
3 - sensor temperatura motor (não faz corte, deve-se reduzir a velocidade para permitir arrefecer)
4 - velocidade limitada +-50km/h
5 - velocidade normal, sem limite

quando a marcha-atrás está activa, os led 4 e 5 piscam em simultâneo.

quando se liga a chave, os led 4 e 5 acendem para indicar que o circuito do acelerador está ok, passados 2 segundos, o led 4 apaga e está pronta a rolar.

clarissíma a explicação. clarissíma e útil!

obrigado barrocas. penso que já não restam dúvidas quando ao funcionamento do carregador e dos valores da bateria.

cumps.

2wheelfun Escreveu:

souza1234 Escreveu:os problemas... não são problema.
não se podem é repetir.
é fácil transformar chinesas em japonesas.

se fosse garantido que eles não se repetiam, o próximo problema seria para aí o ponteiro do velocímetro ou coisa que o valha.

eu estava-me a referir ao mesmo problema, isto é só deve acontecer uma vez.
caso contrário, ainda viverias na idade da pedra.

estou confuso?
a batlight não fornece livro de instruções, ou pelo menos explica aos clientes o funcionamento das motas e acessórios? parece que até agora ninguém sabia bem o que os led queriam dizer. tem que ser o barrocas através do fórum a explicar tudo?

boa descrição das situações.
excelentes noticias.
tambem aguardo anciosamente pelas novidades e tenho esperança em que me façam uma agradavel surpresa..
que possamos gastar muitos pneus, pastilhas de travões e kws, para esquecer as peripécias que tem ocorrido.
que os possuidores de bereco, batlight, sw, vextrix.... possam com grande convicção defender as suas damas. é sinal que todos estão satisfeitos.

eu acho que não ha nenhum db em que não hajam problemas com as chinesas... se isto agora é assim imaginem daqui algum tempo quando as garantias começarem acabar e o numero de km começar aumentar...

eu faço instalações de alguns materiais chineses.
faço algumas modificações antes de colocar no cliente. o preço compensa.
fica material igual aos outros, ditos italianos.

souza fazes conversões para lithium? ja agora qual é o negocio que geres?

_rapt0r_ Escreveu:souza fazes conversões para lithium? ja agora qual é o negocio que geres?

sou electromecânico na área dos automatismos.

e_bike Escreveu:estou confuso?
a batlight não fornece livro de instruções, ou pelo menos explica aos clientes o funcionamento das motas e acessórios? parece que até agora ninguém sabia bem o que os led queriam dizer. tem que ser o barrocas através do fórum a explicar tudo?

não sei como é a documentação que acompanha as restantes motas eléctricas mas posso dizer que a mesma é inexistente na batlight, pelo menos nas thunder o que, como já se percebeu, nos obriga a esclarecer algumas coisas através de perguntas. o facto do produto final vendido ao cliente ter sido muito modificado faz também com que qualquer documentação que possa ser entregue no acto da venda, tenha de ser produzido pela própria batlight pois só ela sabe como está programada a mota, contudo, isto não me parece que sirva de desculpa. no meu caso, a única documentação que tenho da thunder é … a factura.

cumps.

as modificações relatadas são recentes, mesmo que houvessem instruções anteriores, seriam agora inválidas, daí ser necessária a informação actualizada que escrevi neste tópico.

quando entrego alguma moto, explico o funcionamento em pessoa, e esclareço as dúvidas em pormenor.

barrocas Escreveu:as modificações relatadas são recentes, mesmo que houvessem instruções anteriores, seriam agora inválidas, daí ser necessária a informação actualizada que escrevi neste tópico.

quando entrego alguma moto, explico o funcionamento em pessoa, e esclareço as dúvidas em pormenor.

olá.
relativamente ao funcionamento da blackhoover, eu já tenho o conhecimento que julgo necessário e se mais alguma dúvida tiver, continuarei a utilizar os canais que tenho utilizado até aqui para fazer as perguntas que julgo necessárias, correndo o risco até de me tornar chato por vezes. sempre obtive as respostas às minhas questões junto das pessoas da batlight. para mim, um manualzito de utilização da mota já viria tarde mas uma vez que o produto tende a estabilizar a nível de funcionalidades, penso que poderia ser produzido até um documento que ficasse disponível no site, para quem quisesse fazer o respectivo download. fica "bem" entregar qualquer coisa ao cliente no acto da compra. este documento não pretende dispensar a explicação dada pessoalmente, claro, pois esta é muito importante num primeiro contacto com o produto.

cumps.