Artigos relacionados com o ambiente

Para assuntos relacionados com o meio ambiente que não tenham nenhuma relação com energias.
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Votação de proposta do Brasil na Comissão da Baleia é abortada pelo Japão
14 de julho de 2011

Líder do consumo de carne de baleia abandona a reunião junto com aliados

Delegações contrárias à criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul, proposta defendida pelo Brasil, abandonaram nesta quinta-feira, 14, uma reunião da Comissão Internacional da Baleia (CIB), de modo que não houvesse quórum para a votação. A informação foi dada por Marco Calvo, um dos representantes da Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) presentes à reunião na ilha de Jersey, no Reino Unido. Segundo Calvo, os diplomatas que se levantaram eram "do Japão e seus aliados - ilhas caribenhas, Coreia do Sul, africanos, etc."

Em discussão desde 2001, o tema nunca atingiu os 3/4 dos votos exigidos. Em entrevista na quarta-feira, 13, ao Estado, o delegado do Brasil na CIB, Marcus Paranaguá, defendeu a discussão do assunto.

Marcela Vargas, gerente de programas da WSPA para a América Latina, disse que a atitude das nações baleeiras e seus aliados é "ultrajante".

Segundo ela, "a sociedade civil latino-americana apoia o direito do Grupo de Buenos Aires (do qual o Brasil é membro) de levar o Santuário do Atlântico Sul a voto".

A 63ª reunião anual da CIB se encerra nesta quinta-feira.

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 4865,0.htm
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China pioneira nos táxis eléctricos
01 Julho 2011

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Um projecto-piloto de uma rede de táxis movidos a electricidade arrancou em Shenzen, no Sul da China.

1. O objectivo é colocar em circulação urbana veículos económicos e não poluentes.

2. Se esta iniciativa tiver sucesso comercial, o objectivo será replicado noutras grandes cidades chinesas.

3. O táxi eléctrico tem a marca BYD e é já uma imagem comum nas ruas de Shenzen.

4. A China quer ter em circulação 500 mil carros eléctricos ou híbridos em 2015.


http://www.dn.pt/bolsa/interior.aspx?content_id=1894106
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Estudo amplia papel das florestas no combate ao aquecimento
14 de julho de 2011

As florestas mundiais têm um papel maior do que se imaginava no combate à mudança climática, disseram cientistas no mais abrangente estudo já realizado a respeito da capacidade de absorção florestal do dióxido de carbono atmosférico.

O estudo deve contribuir para a implementação do Redd (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação), um programa da Organização das Nações Unidas (ONU) para a criação de um mercado global de créditos de carbono, recompensando projetos que protejam as florestas tropicais. Se essas florestas armazenam mais carbono do que se imaginava, os projetos se tornam mais valiosos.

Já se sabia que as árvores, ao crescerem, capturam grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2), o principal dos gases do efeito estufa. Mas até agora não havia sido possível calcular quanto CO2 as árvores absorvem em diferentes partes do planeta, e qual é o total global de gases liberado na derrubada e queima das matas.

O estudo a ser divulgado na sexta-feira na revista Science discrimina a capacidade de absorção nas florestas tropicais, temperadas e boreais, e mostra que as árvores capturam mais de 10 por cento do CO2 gerado por atividades humanas, mesmo quando se leva em conta todas as emissões decorrentes do desmatamento.

"Esta análise coloca as florestas num nível de importância ainda mais elevado na regulamentação do CO2 atmosférico", disse Pep Canadell, um dos autores do estudo e diretor do Projeto Carbono Global, ligado à Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Commonwealth, na Austrália.

Com base em dados estatísticos, informações de satélites e modelos computacionais, os cientistas calcularam que as florestas estabelecidas e recém-replantadas nos trópicos absorveram quase 15 bilhões de toneladas de CO2 no último ano - equivalente a cerca de metade das emissões causadas por indústrias, transportes e outras fontes. Por outro lado, o desmatamento gerou 10,7 bilhões de toneladas.

Uma grande surpresa foi o fato de que florestas recém-replantadas nos trópicos são muito mais eficazes do que se pensava na absorção do CO2, totalizando quase 6 bilhões de toneladas de CO2, aproximadamente a emissão total dos EUA em um ano.

Para Canadell, isso mostra que alguns países estão abrindo mão de grandes benefícios do programa Redd ao menosprezarem as oportunidades geradas pela recuperação florestal.

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 5006,0.htm
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Águia-pesqueira regressa ao país em projecto no Alqueva
14.07.2011

Ao primeiro clique da máquina fotográfica, uma das aves pia. É um som alto, num timbre imponente, que a princípio parece cancelar os demais ruídos à volta, para imediatamente a seguir os despertar: uma cigarra que canta, um peixe a saltar da água, a brise leve sobre as azinheiras. Um novo clique, mais um pio e todos ali à volta - o biólogo Luís Palma, os representantes da empresa dona da propriedade, os jornalistas do PÚBLICO - a andar em bicos de pés, de modo a manter o máximo silêncio.

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Uma das primeiras águias-pesqueiras a chegar ao Alqueva, no seu berço de palha

Silêncio, peixes, sombra e água fresca é tudo de que necessitam, neste momento, dez jovens águias-pesqueiras trazidas da Suécia e da Finlândia para as margens do Alqueva. Na terça-feira passada, cinco já ocupavam as grandes gaiolas de madeira montadas sobre palafitas, a poucos metros do espelho de água. Ontem à noite, chegariam mais cinco.

É a concretização de um projecto antigo para fazer com que a águia-pesqueira volte a reproduzir-se em Portugal. Esta espécie de ave de rapina (Pandion haliaetus) pode ser vista em muitos pontos do país, durante as suas migrações do Norte da Europa para África, no Outono. Mas a população nidificante, que caíra a pique desde o princípio do século passado até ficar reduzida a um único casal na costa alentejana, desapareceu com a morte da fêmea, em 1997 - num episódio que assinalou em tempo real a extinção regional de uma espécie. Desde então, falharam todas as tentativas de se lançar um projecto de introdução da águia-pesqueira, uma das espécies de rapina mais emblemáticas de Portugal (ver textos acima sobre outras águias de grande porte). Agora, dez delas vão passar uma breve temporada a adaptar-se à paisagem do Alentejo, antes de serem libertadas. Até 2015, mais dez por ano serão importadas.

As águias, com quatro a cinco semanas de vida, são colhidas do ninho, na Escandinávia, onde a espécie é abundante. Transportadas em aviões da TAP, são levadas para as gaiolas, onde permanecem durante mais três a quatro a semanas, com vista para o Alqueva e o montado.

"A ideia de trazer juvenis é de fazer o imprinting do local, ou seja, elas têm de saber que são dali. Se trouxéssemos adultos, voltavam para o mesmo sítio", explica o biólogo Pedro Beja, do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (Cibio) - uma organização privada, ligada à Universidade do Porto, que tomou a iniciativa do projecto.

Regressar à base

Quando forem soltas, terão à sua disposição estruturas de madeira posicionadas na margem da albufeira, com traves onde pousar e alimentadores com peixes. Mas provavelmente desaparecerão, dispersando pela região ou possivelmente migrando para África. A expectativa é a de que, ao chegarem à maturidade sexual, regressem para nidificar no Alqueva, identificado como sendo a sua origem. Ninhos artificiais serão colocados em ilhas da albufeira. "Elas não vão voltar à Finlândia ou à Suécia, isto é seguro", garante Luís Palma, coordenador científico do projecto e que há décadas acompanha a sorte da águia-pesqueira em Portugal.

Não é uma iniciativa inédita. "Isto é feito nos Estados Unidos há 50 anos", diz Luís Palma. Espanha também se lançou num projecto semelhante, com aves importadas da Alemanha. Oito anos e uma centena de libertações depois, dois ou três casais voltaram a procriar no país.

Luís Palma afirma que metade das águias pode acabar por vir a morrer, o que é natural. Os responsáveis do projecto estão conscientes de que, para ter resultado, o esforço terá de ser de longo prazo.

Para já, contam com 640 mil euros de financiamento para cinco anos. O dinheiro não vem do Estado, mas de uma empresa, a EDP, que ironicamente é alvo sistemático de críticas por parte de organizações ambientalistas, pelo impacto da construção de barragens em zonas de elevado interesse natural. Mas, segundo a EDP, apoiar um projecto como o da águia-pesqueira não é uma tentativa de amenizar os ataques. "Não é essa a nossa visão", diz António Neves de Carvalho, director de ambiente e sustentabilidade da empresa. O projecto "dá continuidade à estratégia da EDP para acrescentar valor à biodiversidade", diz Neves de Carvalho, salientando o facto de se poder repovoar as albufeiras com uma espécie que já terá sido comum em águas interiores no passado.

O projecto também tem o apoio da Sociedade Alentejana de Investimentos e Participações (SAIP), uma empresa do grupo Roquette que tem em curso a construção de um grande empreendimento turístico no Alqueva. A morada das águias é a herdade do Roncão, que dá nome ao projecto turístico - antes conhecido como Parque Alqueva e também contestado por ambientalistas.

Para André Roquette, administrador da SAIP, a iniciativa das águias enquadra-se na filosofia de sustentabilidade do empreendimento, cujo impacto na biodiversidade vai ser aferido com base numa caractezição já feita da situação de referência. "Estamos sempre abertos, dentro das nossas disponibilidades, a contribuir com esses projectos", afirma.

O Alqueva também foi contestado por várias organizações de defesa do ambiente. Mas para os líderes do projecto, era a opção ideal: é uma zona com pouca perturbação, muito espaço e peixes em abundância. Para as águias escandinavas, agora é esse o seu berço. Ao pé das suas gaiolas, sussurram-se as perguntas e as respostas da entrevista. Mais longe, à vontade sob a sombra de uma azinheira, Luís Palma reconhece que ele próprio foi contra a construção da barragem. E diz que muitos dos peixes que lá estão são de espécies introduzidas artificialmente na bacia do Guadiana. "É tudo artificial, mas tem um grande potencial", afirma. "Temos de ser pragmáticos".

Evoluir para o Sado

O Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) - que nunca dera seguimento a projectos anteriores de reintrodução da águia-pesqueira - agora está animado. "Começou por ser um pedido de importação de animais", afirma o seu presidente, Tito Rosa. "Mas desde logo pensámos que o projecto deveria evoluir para potenciar a reintrodução em áreas protegidas", completa. Uma fase seguinte, que o ICNB tentará apoiar financeiramente, poderá ser no estuário do Sado.

Por ora, com as penas das asas ainda a crescer, as jovens águias permanecem o tempo todo pousadas nas suas camas de feno, vigiadas por um circuito interno de TV e refrescadas com um duche automático, sempre que a temperatura sobe acima dos 30 graus Celsius.

A águia-pesqueira está ameaçada apenas regionalmente, no Sul da Europa, no Mediterrâneo e na Macaronésia. Com vastas populações no Norte da Europa, as possibilidades de reintrodução são mais fáceis do que as de uma espécie em risco global de extinção, como o lince. "É bom intervir na conservação antes que as coisas estejam mal", diz Luís Palma. "Este projecto pode servir de exemplo."

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Carros eléctricos produzem mais CO2
2011-06-14

Afinal, os carros eléctricos podem emitir mais CO2 que aqueles movidos a derivados de petróleo. A energia consumida no fabrico de baterias é a razão apontada.

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Os veículos eléctricos podem emitir mais C02, ao longo da sua vida, que os carros movidos a derivados de petróleo.

Para que emita menos CO2, um veículo eléctrico tem que percorrer, pelo menos, 129 mil quilómetros. No entanto, a maioria dos carros não chega a atingir este valor, uma vez que uma carga de bateria apenas dá para 145 quilómetros.

Além disso, aqueles que percorrem cerca de 160 mil quilómetros apenas poupam a emissão de uma tonelada durante a sua vida.

As conclusões são de um estudo britânico, que analisa a fase de fabrico deste tipo de veículos até ao descarte. O estudo da Low Carbon Vehicle Partnership, entidade formada pelo governo britânico e pela indústria automóvel, aponta, ainda, que um carro eléctrico produz cerca de 23,1 toneladas de CO2 enquanto um movido a derivado de petróleo produz 24 toneladas.

No entanto, as emissões durante a produção equivalem ao dobro, no primeiro caso, por causa do material de que são feitas as baterias.

http://tvnet.sapo.pt/noticias/detalhes.php?id=67590
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Novo herbicida é suspeito de matar milhares de árvores nos EUA
15 de julho de 2011

Supostamente 'eco-friendly', teria matado milhares de álamos, salgueiros, pinheiros brancos, espruces-da-Noruega e outras coníferas

Um herbicida recentemente aprovado nos Estados Unidos, amplamente usado por paisagistas por ser supostamente eco-friendly, é o principal suspeito das mortes de milhares de árvores em todo o país, divulgou o New York Times nesta sexta-feira. O Imprelis, fabricado pela DuPont, é vendido desde outubro apenas para profissionais de jardinagem. No começo de maio, começaram a surgir relatos de mortes de álamos, salgueiros, pinheiros brancos, espruces-da-Noruega e outras coníferas em diversos jardins, campos de golfe e cemitérios dos EUA – exceto na Califórnia e em Nova York, onde o uso do herbicida não foi liberado pelas autoridades locais.

Uma porta-voz da DuPont ouvida pelo jornal diz que a empresa está “investigando estes sintomas”, mas que é difícil identificar “quais variáveis contribuíram”. O produto continua a ser vendido, e a empresa afirma que houve “muitos lugares” nos quais ele foi usado sem danificar as árvores.

Numa carta de 17 de junho, um outro representante da empresa, Michael McDermott, afirmou que os usuários do Imprelis podem não ter misturado o herbicida corretamente, ou tê-lo combinado com outros produtos. A mesma carta, porém, pede aos clientes que não apliquem o Imprelis perto de espruces-da-Noruega ou pinheiros brancos, nem de suas raízes.

A empresa de jardinagem Underwood Nursery, com sede no Michigan, alega que, de 1.000 aplicações do produto, já recebeu 350 reclamações de árvores mortas. Afirma ainda ter gasto US$ 150 mil (R$ 236 mil) em franquias à companhia de seguros para substitui-las. Alguns paisagistas, diz o New York Times, descobriram que seus seguros não cobrem mortes de árvores.

Expectativas

A DuPont e paisagistas tinham grandes expectativas para o Imprelis: pouco tóxico para mamíferos, funciona em baixas concentrações e mata ervas daninhas difíceis, como hidra terrestre, urtiga mansa e violetas selvagens.

Não há estimativa do número de árvores mortas pelo novo herbicida, mas um professor de horticultura ouvido pelo jornal diz que o problema afeta todo o país.

O Imprelis passou por 23 meses de testes, incluindo em coníferas, antes de ser aprovado pela agência ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês). Mesmo que se prove que ele mata árvores, não deve ser proibido, disseram especialistas. A EPA provavelmente mandará que a DuPont mude as instruções na embalagem ou aumente a distância de segurança.


http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 5545,0.htm
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ONU alerta para o agravamento da seca em África que já afectou milhões
16 Julho 2011

A situação de milhões de pessoas afectadas pela grave seca no C**** de África vai deteriorar-se ainda mais, com a ausência de chuvas e colheitas tardias, indicou este sábado um alto responsável da ONU.

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"Vamos provavelmente ter uma verdadeira catástrofe nos próximos meses", diz ONU

Nos dois últimos anos, ou não houve chuvas ou estas foram pouco abundantes, situação que obrigou milhares de somalis a deixar o país e afectou milhões de pessoas no Quénia, na Etiópia e Djibuti.

"Vamos provavelmente ter uma verdadeira catástrofe nos próximos meses... Vamos fazer o possível para melhorar a situação", indicou à AFP o director da UNICEF, Anthony Lake, antes de partir para o norte do Quénia, particularmente afectado pela seca.

Para este alto responsável das Nações Unidas, "a situação é muito má" e não haverá "grandes colheitas antes do próximo ano", o que faz com que "os próximos meses sejam muito difíceis".

O chefe da UNICEF vai passar por Turkana, uma das regiões do Quénia mais duramente atingidas.

O Quénia tem actualmente o maior campo de refugiados do mundo, que acolhe centenas de milhares de somalis que fugiram dos conflitos e ao qual chegam todo os dias milhares de outros que fogem da seca.

O campo de Dadaab foi construído em 1991 para receber 90 mil pessoas e atualmente tem mais de 380 mil, 59 mil dos quais vivem no exterior do campo, segundo um porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados.

Os países doadores, ocidentais e outros, prometeram milhões de dólares, mas segundo o responsável da ONU, não será o suficiente para cobrir todas as necessidades.

A UNICEF afirmou na semana passada que são precisos 31,8 milhões de dólares (22,48 milhões de euros) para ajudar, nos próximos três meses milhões de mulheres e crianças em risco.

O governo alemão anunciou hoje uma ajuda urgente de cinco milhões de euros para combater a seca na região.


http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/In ... id=1911314
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Aves silvestres são apreendidas em porta-malas de carro no PR
15 de julho de 2011

Apreensão de mais de 960 aves foi na Rodovia BR-376; motorista foi preso após receber alta médica

SÃO PAULO - Mais de 960 aves silvestres foram apreendidas em Ponta Grossa, no Paraná, na madrugada desta sexta-feira, 15, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

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Animais estavam em condições precárias

Os animais eram transportados em condições precárias, dentro de caixas, no porta-malas de um veículo Santana que havia se envolvido em um acidente no quilômetro 490 da Rodovia BR-376.

A equipe da PRF localizou o carro após receber a comunicação do acidente. Ao chegar ao local, constataram que o Santana havia batido na traseira de um caminhão. Durante o atendimento da ocorrência, os policiais abriram o porta-malas do veículo e encontraram os pássaros em caixas pequenas de papelão e caixas de leite longa vida, todas com perfurações.

O motorista do Santana, um homem de 32 anos, estava com ferimentos e foi encaminhado ao pronto-socorro, onde ficou sob escolta policial até receber alta. Em seguida ele foi encaminhado para o quartel da Polícia Militar Ambiental, para onde também foram levados o veículo e as aves.

Do total de pássaros apreendidos, havia 754 pintassilgos, 140 trinca-ferros, 25 canários terra, 28 azulões, nove sangue de boi, três biquinho de pimenta, um xexéu e uma gralha azul de peito amarelo.

http://www.estadao.com.br/noticias/cida ... 5366,0.htm
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Minhocas vão tratar 1500 toneladas de lixo por ano nos Açores
18.07.2011

Parte do lixo urbano de São Miguel, nos Açores, vai passar a ser tratado por minhocas, à razão de 1500 toneladas por ano, numa unidade industrial no concelho do Nordeste, que será inaugurada esta tarde.

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As minhocas podem digerir metade do seu peso por dia

A vermicompostagem “é um processo através do qual os resíduos urbanos que não foram sujeitos a recolha selectiva são tratados com recurso a minhocas que digerem toda a componente orgânica (restos de comida, papel e cartão sujo e resíduos de jardins) transformando-a em húmus, um correctivo orgânico para a agricultura”, explica a Quercus, em comunicado.

Esta nova unidade tem capacidade para tratar os resíduos produzidos por três mil famílias e dará uma boa ajuda na redução dos lixos que vão para aterro ou queima.

Ao digerir os resíduos orgânicos, as minhocas acabam por limpar outros resíduos, como o plástico, permitindo a sua reciclagem.

“Defendemos que em cada ilha do arquipélago deveria ser feito um pré-tratamento dos resíduos, por exemplo com pequenas unidades de vermicompostagem, para diminuir a quantidade que tem de ser transportada das ilhas mais pequenas para as maiores”, explicou esta manhã ao PÚBLICO, Pedro Carteiro, do Centro de Informação de Resíduos da Quercus.

A associação nacional de Conservação da Natureza entende que a Câmara Municipal do Nordeste está a dar “um grande exemplo” aos Açores. Este deveria ser replicado por outras ilhas, uma opção que, no entender da Quercus, se deveria sobrepor à incineração.

Já em 2009 foi inaugurada uma unidade de vermicompostagem em Riba de Ave, concelho de Vila Nova de Famalicão. A unidade da Amave (Associação de Municípios do Vale do Ave) trata 1500 toneladas de lixos urbanos por ano.

As minhocas, animal que pesa entre um e dois gramas, podem viver em média oito anos e digerir metade do seu peso por dia. Para tratar uma tonelada de resíduos urbanos são necessários meio milhão de minhocas. A taxa de recuperação através da vermicompostagem é superior a 80 por cento, estima a Quercus.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Crise humanitária com seca devastadora na África oriental
18 de Julho, 2011

Os Estados Unidos têm orçamentados 63 milhões de dólares para combaterem a crise alimentar no Leste africano e já prometeram cinco milhões para os refugiados somalis, mas a crise alastra e o dinheiro parece não chegar para minorar o problema.

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Reuben E. Brigety, responsável pela assistência que a Administração norte-americana dá aos refugiados e vítimas de conflitos em África, diz que estão a ser estudadas hipóteses adicionais de ajuda: «Uma grande nação pode fazer mais do que uma coisa ao mesmo tempo e é isso que continuaremos a fazer, mesmo no contexto dos desafios financeiros que enfrentamos».

Em causa estão dezenas de milhares de refugiados que abandonam a Somália rumo a campos de refugiados na Etiópia e no Quénia, depois de meses sem chuva que dizimaram as plantações no seu país. Reuben Brigety pôde assistir a esse cenário quando visitou a região, onde contactou com mulheres e crianças com pouca água e comida.

O problema é particularmente grave numa zona controlada por um grupo ligado à Al-Qaeda, que impediu a entrada de ajuda exterior – apesar de já ter dito que iria levantar as barreiras.

Do maior campo de refugiados do mundo, em Dadaab, no Quénia, Reuben Brigety levou os maiores receios: «Prevemos que a crise piore antes de melhorar». Os níveis de malnutrição entre os refugiados cresce assustadoramente e a taxa de mortalidade é três vezes superior à que habitualmente se verifica em situações deste género.

Em Dadaab, onde estão 440 mil refugiados, as crianças são das mais afectadas. O porta-voz da organização Mundial de Saúde disse que já se registaram pelo menos 462 casos de sarampo entre os mais pequenos, e pelo menos 11 acabaram por morrer.

Na Etiópia a situação não é muito melhor: cerca de dois mil refugiados entram diariamente no país e têm de esperar vários dias para ingressarem nos campos de refugiados. A Save The Children tem actuado nos centros de pré-registo e Duncan Harvey, que lidera esta Organização Não-Governamental no país, não tem dúvidas: «Tendo em conta o número total de pessoas afectadas, esta é uma das piores secas do mundo em muito tempo».

http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional ... t_id=24364
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Duzentos cientistas reunidos para preparar novo relatório mundial do clima
19.07.2011

Esta semana, 200 cientistas encontram-se em Brest, França, para uma reunião de trabalho preparatória da redacção do próximo relatório do IPCC (Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas), esperado para 2014.

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A comunidade internacional comprometeu-se a limitar o aumento global das temperaturas aos 2ºC

O relatório do IPCC é o documento que, de sete em sete anos desde 1988, faz o ponto de situação sobre o conhecimento e os impactos do aumento global das temperaturas. O último relatório é de 2007.

A quinta edição será a primeira depois da polémica levantada em 2010 com a descoberta de um erro no relatório de 2007, que afirmava que os glaciares dos Himalaias “poderão desaparecer até 2035, ou mesmo antes”. O IPCC, laureado do Prémio Nobel da Paz em 2007, admitiu ter cometido um “erro lamentável” e modificou procedimentos, para evitar a repetição do episódio. “Foi desenvolvido um protocolo” para reagir melhor quando for detectado um erro, lembrou ontem em Paris Rajendra Pachauri, presidente do IPCC.

A 19 de Novembro, o IPCC vai publicar um relatório especial dedicado aos fenómenos extremos, como inundações e secas, anunciou ontem Pachauri. “Espero que consigamos compreender melhor estas situações”, explicou.

“Aquilo que dissemos no nosso quarto relatório (de 2007) é muito claro: a partir das nossas observações, sabemos que há mais inundações, mais secas, mais ondas de calor e chuvas extremas. Isso está a acontecer”, lembrou. “Precisamos de uma avaliação completa para reduzir a nossa vulnerabilidade.”

Este relatório deverá ser publicado algumas semanas antes da Conferência da ONU sobre Clima, em Durban (África do Sul). Este trabalho fará parte do relatório do IPCC aguardado para 2014.

Hoje, “já temos certezas científicas suficientes para convencer as pessoas a agir” contra as alterações climáticas, entende Pachauri. “Por vezes, os homens podem agir muito depressa. Hoje temos a tecnologia, a capacidade. Se todos decidirem agir, penso que podemos ver resultados muito rapidamente”, acrescentou.

No ano passado, a comunidade internacional comprometeu-se a limitar o aumento global das temperaturas aos 2ºC, meta que muitos acreditam não será cumprida.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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China anuncia programa para reduzir emissões de CO2
18 de Julho de 2011

A China, o maior emissor de dióxido de carbono do mundo, vai lançar um programa experimental para reduzir as emissões de CO2 e gases poluentes no âmbito da luta contra as alterações climáticas, informou hoje a agência oficial Xinhua.

O plano, apresentado pelo vice-ministro da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento da China, Xie Zhenhua, inclui um aumento da diferença de tarifas entre as indústrias de elevado consumo energético e as demais, e vantagens fiscais para projetos de conservação energética.

Por outro lado, prevê-se a atribuição de incentivos a companhias financeiras chinesas para que invistam em novas energias amigas do ambiente, num país que é líder no mundo em termos de investimento em renováveis.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=521912
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Re: Artigos relacionados com o ambiente

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Portugal utiliza cada vez mais latas para bebidas
18 de Julho de 2011

Portugal utiliza cada vez mais latas para vender bebidas e atinge cerca de 700 milhões por ano, representando menos de um quarto de todas as embalagens, ainda longe dos números do resto da Europa, segundo a associação do setor.

Nos últimos três anos, as latas cresceram mais de 10 por cento e estão a ganhar quota de mercado relativamente às garrafas de vidro e ao 'pet' situando-se nos 20 a 25 por cento do total, segundo os números avançados à agência Lusa pelo presidente da Associação de Latas de Bebidas, Santiago Millet.

“Portugal ainda não tem o desenvolvimento que tem o resto da Europa” relativamente à utilização desta embalagem, principalmente na cerveja, e “cerca de 70 por cento das latas são para 'soft drinks'”, ou seja, refrigerantes, explicou.

Já no resto da Europa a divisão é mais equilibrada e metade das latas vendidas são de cerveja e outra metade de refrigerantes.

Informação da Associação refere que, em Portugal, o consumo per capita de bebidas em lata é de 60 por ano, contra a média europeia de 110.

Em Portugal, não existe qualquer fábrica de latas para bebidas e todas as embalagens de metal usadas para este fim são importadas de Espanha ou dos restantes países europeus.

Santiago Millet referiu que as vendas chegam aos “700 milhões de latas por ano, e estão a crescer de uma forma muito significativa”, e acrescentou que, “nos últimos 3 anos, aumentou mais de 10 por cento”.

Dados do instituto de investigação Estadística 4, citados pela Associção de Latas de Bebidas, referem que na indústria de refrigerantes portuguesa no canal alimentar as vendas em lata de bebidas refrigerantes cresceram 6,2 por cento no primeiro trimestre deste ano face a igual período de 2010, representando mais de 16 milhões de litros

O responsável explicou que os dados acerca da utilização das latas em Portugal respeitam àquelas que chegam às fábricas para enchimento, mas muitas delas não chegam a ser consumidas no mercado nacional pois destinam-se à exportação para países como Moçambique, Angola ou EUA.

No entanto, a estimativa da associação aponta para que entre 400 e 500 milhões de latas possam ser vendidas por ano em Portugal.

O presidente da Associação salientou as vantagens ambientais da lata já que “é mais fácil de reciclar que o vidro ou o 'pet'”, mas também a resistência e comodidade no transporte e arrumação, tanto nas prateleiras dos supermercados, como na despesa ou frigorífico dos consumidores.

A Associação de Latas de Bebidas integra fabricantes de latas de bebidas presentes em Espanha e Portugal, fornecedores de matérias-primas e indústrias relacionadas com esta embalagem.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=521934
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Re: Artigos relacionados com o ambiente

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Latas são «totalmente recicláveis» num processo mais fácil
18 de Julho de 2011

As latas usadas como embalagem para bebidas são “totalmente recicláveis”, num processo que necessita de menos energia que outros materiais, e podem ser utilizadas para fabricar vários produtos como uma peça de um carro ou uma janela.

O presidente da Associação de Latas de Bebidas, Santiago Millet, explicou hoje à agência Lusa que "é muito mais fácil reciclar" latas do que vidro ou 'PET', outras formas de acondicionar bebidas, além de "precisar de um consumo menor de energia".

Por outro lado, "o resíduo de metal tem sempre valor, pode ser sempre reciclado", disse, realçando a importância de reciclar e reutilizar, evitando recorrer a materiais virgens de modo a proteger os recursos naturais.

Atualmente, Portugal, tal como Espanha, já apresenta níveis de reciclagem de metal acima da meta apontada para 2012 pela União Europeia, de 65 por cento.

Do total de latas usadas na Península Ibérica, 75 por cento têm como destino a reciclagem e o seu material é reutilizado. "Na maior parte das vezes, sai mais barato o material reciclado, mas depende das condições do mercado", admitiu o presidente da associação.

A reciclagem é uma das vantagens apontadas pela Associação para utilização do metal como embalagem de bebidas, mas a resistência e comodidade no transporte e no armazenamento, tanto nas prateleiras dos supermercados, como na despesa e frigorífico dos consumidores, também é realçada.

"Para todos atores envolvidos, a primeira vantagem é a reciclagem. A lata é metal, pode ser aço ou alumínio, e ambos são totalmente recicláveis e tantas vezes quantas quisermos", especificou Santiago Millet.

"O metal tem valor, pode ser sempre reciclado, o resíduo de outras embalagens não tem valor porque é mais barato comprar matéria-prima virgem que comprar matéria-prima depois da reciclagem", frisou.

A recolha das embalagens de metal é feita através dos pontos de lixo selecionado, mas também no lixo indiferenciado. Aqui é mais fácil retirar o metal que outras substâncias pois pode ser usado o processo magnético.

Para o presidente da associação, seria importante aumentar o número de "pontos verdes", locais de recolha de embalagens, numa altura em que "a consciência ambiental está a crescer muito, principalmente nas gerações mais novas".

No entanto, "devido à situação económica, a quantidade de lixo está a baixar, as pessoas estão a consumir menos", acrescentou.

Dados da associação apontam para um total de retoma de embalagens de metal de 46.243 toneladas em 2010, dividido em 44.776 toneladas de aço e 1.467 toneladas de alumínio.

A Associação de Latas de Bebidas integra fabricantes de latas de bebidas presentes em Espanha e Portugal, fornecedores de matérias-primas e indústrias relacionadas com esta embalagem.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=521935
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Algas invadem praias francesas da Bretanha
19 de Julho de 2011

Todos os anos, a região francesa da Bretanha sofre com o excesso de algas que se formam no mar e acabam nas praias, mas em 2011 o problema surgiu com mais força.

Uma Primavera quente, acompanhada de muita chuva, fez com que as plantas tóxicas se multiplicassem.

O problema está a afectar o turismo, embora o governo diga que está a fazer todo o possível para contorná-lo.

Especialistas dizem que as algas são causadas pela grande quantidade de explorações de gado próximas ao litoral.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=522132
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Monte Selvagem proporciona voos nocturnos com morcegos
18 Julho, 2011

O Monte Selvagem – parque e reserva animal de Montemor-o-Novo, comemora o Ano do Morcego com a realização de um ciclo de acções de observação nocturna este Verão, sobre o único mamífero que consegue voar.

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O Ano do Morcego coinide em 2011 com o Ano Internacional das Florestas, pelo que nestas acções se salientará a importância da relação entre os morcegos e o Montado (tipo de floresta onde o Monte Selvagem está inserido), e que uma gestão sustentável da floresta é essencial para a preservação de populações viáveis de morcegos, bem como para o equilíbrio dos ecossistemas em bosques e florestas.

Destinadas a um público diversificado, as acções visam transmitir de forma dinâmica curiosidades sobre os Morcegos. A primeira acção terá lugar no dia 23 de Julho, seguindo-se posteriormente nos dias 6 e 13 de Agosto.

As actividades são nocturnas e enquadradas numa estratégia global de conservação das espécies de Morcegos de Portugal, que contempla também o Atlas de Morcegos de Portugal e um Estudo de Etnozoologia acerca de como a população portuguesa encara estes animais.

http://noticias.portugalmail.pt/artigo/ ... m-morcegos
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Cogumelo que emite luz é encontrado no Brasil após 170 anos
11/7/2011

Pesquisadores encontraram no Piauí um cogumelo que emite luz e que tinha sido avistado pela última vez há quase 170 anos.

A pesquisa do grupo de cientistas da USP e das universidades americanas de San Francisco e de Hilo, no Havaí, será publicada na revista científica Mycologia.


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O Neonothopanus gardneri é o maior fungo bioluminescente do Brasil e um dos maiores do mundo.

'Já tinha encontrado alguns cogumelos que emitem luz no Brasil, mas menores, alguns do tamanho de um fio de cabelo', disse à BBC Brasil o professor Cassius Vinicius Stevani, do Instituto de Química da USP.

'Este foi o maior, um grupo deles emite quantidade considerável de luz', afirmou.

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'Flor de coco'

Em 1840, o cogumelo foi descoberto pelo botânico britânico George Gardner quando viu garotos brincando com o que pensou serem vagalumes nas ruas de uma vila onde hoje fica a cidade de Natividade, em Tocantins.

Chamado pelos locais de 'flor de coco', o fungo bioluminescente foi classificado como Agaricus gardeni e não foi mais visto desde então.

'Fiquei sabendo que existiam ainda fungos assim por volta de 2001. Nos anos seguintes, me chegavam relatos de Tocantins e Goiás de um cogumelo grande, amarelo, que emitia uma luz', diz Stevani.

'Mas fotografia mesmo vi só em 2005, uma tirada no Piauí', afirma ele, que já participou de expedições noturnas para a coleta do cogumelo.

'As buscas acontecem em noites escuras, de lua nova, com as lanternas desligadas', explica.

Curiosamente, o cogumelo ainda é conhecido popularmente em várias partes do país como 'flor de coco'.

Existem 71 espécies de fungos que emitem luz, 12 delas estão presentes no Brasil .

A ciência ainda não desvendou o processo químico que permite que o fungo produza luz, nem a razão disso.

Uma das teses consideradas é a de que a luz é emitida para atrair insetos noturnos, ajudando os fungos a dispersar seus esporos para a reprodução. Outra diz que a luz atrai insetos predadores que atacam insetos menores que se alimentam do fungo.

http://verde.br.msn.com/cogumelo-que-em ... 170-anos-2
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Fósseis de insectos extintos descobertos no Peru
2011-07-18

Cinco espécies detectadas podem esclarecer história do Amazonas

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Fóssil da vespa de seis patas


Cientistas peruanos encontraram quatro espécies de insectos e uma de aranha, todos extintos, fossilizadas em âmbar de 20 milhões de anos. A descoberta foi liderada pelo paleontólogo Klaus Hönninger, director do museu Meyer Hönninger, que detectou as cinco espécies desaparecidas em Abril, junto às margens do rio Santiago, um afluente do Amazonas, onde havia 360 peças de âmbar.

De acordo com Hönninger, esta descoberta vai permitir determinar como viviam esses animais há 20 milhões de anos, assim como reconstruir o habitat dessa região nessa época. "Vamos poder compreender como era o Amazonas", referiu.

O paleontólogo explicou que as espécies encontradas compartilham a característica de terem longas extremidades, uma possível forma de adaptação ao meio em que viviam. Na sua opinião, a espécie “mais estranha” presa no âmbar é uma aranha de dois milímetros de comprimento, com patas com o triplo do tamanho de seu corpo.

O investigador destacou também uma vespa de três milímetros de comprimento sem ferrão, com seis patas e duas antenas com as mesmas dimensões que o corpo. A vespa, que ficou presa no âmbar enquanto se alimentava de outro insecto, tem a peculiaridade de ter um aparelho reprodutor situado numa pequena cavidade entre o tórax e o abdómen, enquanto as actuais têm-no na parte traseira.

Outra das peças de âmbar contém uma espécie semelhante a uma mosca, de dois milímetros de comprimento, que, ao contrário das actuais, apresenta patas muito longas e quatro asas muito bem definidas (as moscas actuais têm apenas duas asas).

Os cientistas encontraram ainda uma "cigarra" com indícios de formação de asas e uma espécie primitiva de mosquito que está em tão bom estado de conversação, que até é possível observar os seus olhos.

Para já, foram apenas detectadas estas cinco espécies, mas Hönninger acredita que podem haver outras ainda por descobrir naquela região.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50111&op=all
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Aves consideradas extintas reaparecem no seu habitat natural
2011-07-12

Combate à desflorestação ajuda a recuperar a biodiversidade

Algumas aves consideradas extintas há já duas décadas estão, nos últimos quatro anos, a regressar ao seu habitat natural. Os cientistas garantem que o combate à desflorestação pode ajudar a recuperar a biodiversidade em todos os ecossistemas, segundo um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazónia (INPA) e da Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos.

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O Pithys albifrons é uma das espécies a reaparecer

O trabalho faz o ponto da situação sobre os impactos da desflorestação nas populações de aves que viviam na região durante 25 anos, e concluiu que 97 das 101 espécies de aves estudadas pelos cientistas já regressaram a pelo menos um fragmento da floresta que costumavam habitar antes da desflorestação. Desta forma, fica provado que a Amazónia tem a capacidade de recuperar a sua biodiversidade, se a mão “negativa” do homem terminar.

Este estudo avança ainda que o processo de recuperação da biodiversidade pode acontecer não só na Amazónia como em qualquer ecossistema do mundo com matas tropicais, desde que sejam feitos esforços para melhorar a acção do Homem nestas regiões.

Desde o início da década de 1980, os investigadores do INPA centraram a sua atenção, em 11 fragmentos da floresta, numa extensão entre um a cem hectares, perto de Manaus. Este estudo analisou apenas as espécies de ave do sub-bosque, ou seja, que voam a uma altura intermédia.

Algumas destas áreas funcionam como “ilhas de floresta” para receber actividade agro-pecuária, existindo porque, para autorizar a desflorestação, exigia-se que os produtores mantivessem um pedaço da mata nativa.

Os cientistas monitorizam aves e as áreas que estas habitavam antes de as árvores serem derrubadas. As medições são realizadas a cada sete anos. No primeiro ano, após a desflorestação, a maioria das espécies desapareceu desses fragmentos. Algumas migraram para outras regiões, enquanto outras acabaram por perecer. Por fim, aconteceu o que os cientistas chamam de extinção local: as aves desapareceram completamente daquelas áreas. As perdas de espécies variaram conforme o nível de cobertura florestal.

Com o tempo, a actividade agro-pecuária desacelerou e a floresta voltou a crescer e a recuperar o seu meio envolvente. O trabalho vem publicado na revista especializada PLoS One.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49987&op=all
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