Emergência nuclear após o terremoto no Japão
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão
brasil quer ampliar relações com japão para ajudar na recuperação do país
16 de abril de 2011
em visita a tóquio, chanceler brasileiro negou que país esteja sendo duro com alimentos importados do japão
o ministro das relações exteriores, antonio patriota, levou neste sábado uma mensagem de solidariedade ao povo e ao governo japonês e disse que o brasil quer participar de perto da reconstrução do país, arrasado pelo terremoto e tsunami do dia 11 de março.
"a contribuição mais significativa a médio e longo prazo será a intensificação da nossa parceria econômica, através de laços comerciais mais estreitos e de cooperação em diversas outras áreas, principalmente a tecnológica", disse o ministro.
durante uma entrevista coletiva de imprensa, marcada por um forte tremor de 5.9 de magnitude minutos antes, o chanceler japonês, takeaki matsumoto, prometeu manter informado o governo brasileiro sobre o problema nuclear na usina de fukushima para que não haja mais restrições nas importações de produtos japoneses.
"o japão está tomando as medidas necessárias para assegurar a qualidade dos produtos japoneses", disse.
pelo lado brasileiro, patriota garantiu que o brasil não está adotando medidas mais restritivas do que outros países.
o ministro explicou que o brasil está se baseando em critérios acordados pela organização das nações unidas para agricultura e alimentação (fao) e pela organização mundial da saúde (oms) para restringir a importação de alguns produtos japoneses.
"nós nos dispomos a manter as medidas sob exame e inclusive enviar uma missão do ministério da agricultura ao japão", sugeriu.
exigências
o brasil, que tem a maior população de japoneses e descendentes fora do japão, passou a exigir que exportadores da área alimentícia incluam uma declaração da procedência do produto.
eles precisam declarar que o nível de radiação está abaixo do limite imposto pela fao e pela oms. a maioria destes produtos tem como destino lojas de produtos japoneses e restaurantes.
"o brasil ofereceu vários tipos de apoio após o desastre no dia 11, e tem mostrado confiança e solidariedade ao povo e governo japonês", agradeceu matsumoto.
"temos a plena confiança de que o japão vai superar todas as dificuldades", reforçou patriota.
matsumoto já admitiu que o japão foi lento na divulgação de informações pós-terremoto e tsunami, e que isto causou o êxodo de milhares de estrangeiros do país.
mas ele disse acreditar que a comunicação com as comunidades estrangeiras que vivem no japão tem melhorado.
"vamos continuar a passar informações de forma correta, apropriada e com transparência", disse, referindo-se à questão nuclear de fukushima, cujo nível de gravidade foi elevado para 7 nesta semana, nível máximo e que se compara à tragédia de 1986 em chernobyl.
temas bilaterais
os ministros também conversaram sobre a participação japonesa na licitação do trem de alta velocidade e na cooperação na área de tevê digital, cujo sistema japonês foi amplamente difundido na américa latina.
o chanceler brasileiro convidou o ministro matsumoto para que visite o brasil ainda este ano. "assim, podemos dar continuidade nas conversas sobre os acordos bilaterais."
patriota aproveitou a curta viagem para se reunir com cerca de 50 empresários e lideranças da comunidade brasileira no japão.
ele ressaltou que não houve registro de morte ou desaparecimento de brasileiros após a tragédia.
"a comunidade foi extremamente solidária e tem prestado um apoio às vítimas do terremoto no japão através de doações e campanhas", disse.
segundo dados do ministério da justiça do japão, cerca de 270 mil brasileiros vivem no país. bbc brasil
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 7113,0.htm
16 de abril de 2011
em visita a tóquio, chanceler brasileiro negou que país esteja sendo duro com alimentos importados do japão
o ministro das relações exteriores, antonio patriota, levou neste sábado uma mensagem de solidariedade ao povo e ao governo japonês e disse que o brasil quer participar de perto da reconstrução do país, arrasado pelo terremoto e tsunami do dia 11 de março.
"a contribuição mais significativa a médio e longo prazo será a intensificação da nossa parceria econômica, através de laços comerciais mais estreitos e de cooperação em diversas outras áreas, principalmente a tecnológica", disse o ministro.
durante uma entrevista coletiva de imprensa, marcada por um forte tremor de 5.9 de magnitude minutos antes, o chanceler japonês, takeaki matsumoto, prometeu manter informado o governo brasileiro sobre o problema nuclear na usina de fukushima para que não haja mais restrições nas importações de produtos japoneses.
"o japão está tomando as medidas necessárias para assegurar a qualidade dos produtos japoneses", disse.
pelo lado brasileiro, patriota garantiu que o brasil não está adotando medidas mais restritivas do que outros países.
o ministro explicou que o brasil está se baseando em critérios acordados pela organização das nações unidas para agricultura e alimentação (fao) e pela organização mundial da saúde (oms) para restringir a importação de alguns produtos japoneses.
"nós nos dispomos a manter as medidas sob exame e inclusive enviar uma missão do ministério da agricultura ao japão", sugeriu.
exigências
o brasil, que tem a maior população de japoneses e descendentes fora do japão, passou a exigir que exportadores da área alimentícia incluam uma declaração da procedência do produto.
eles precisam declarar que o nível de radiação está abaixo do limite imposto pela fao e pela oms. a maioria destes produtos tem como destino lojas de produtos japoneses e restaurantes.
"o brasil ofereceu vários tipos de apoio após o desastre no dia 11, e tem mostrado confiança e solidariedade ao povo e governo japonês", agradeceu matsumoto.
"temos a plena confiança de que o japão vai superar todas as dificuldades", reforçou patriota.
matsumoto já admitiu que o japão foi lento na divulgação de informações pós-terremoto e tsunami, e que isto causou o êxodo de milhares de estrangeiros do país.
mas ele disse acreditar que a comunicação com as comunidades estrangeiras que vivem no japão tem melhorado.
"vamos continuar a passar informações de forma correta, apropriada e com transparência", disse, referindo-se à questão nuclear de fukushima, cujo nível de gravidade foi elevado para 7 nesta semana, nível máximo e que se compara à tragédia de 1986 em chernobyl.
temas bilaterais
os ministros também conversaram sobre a participação japonesa na licitação do trem de alta velocidade e na cooperação na área de tevê digital, cujo sistema japonês foi amplamente difundido na américa latina.
o chanceler brasileiro convidou o ministro matsumoto para que visite o brasil ainda este ano. "assim, podemos dar continuidade nas conversas sobre os acordos bilaterais."
patriota aproveitou a curta viagem para se reunir com cerca de 50 empresários e lideranças da comunidade brasileira no japão.
ele ressaltou que não houve registro de morte ou desaparecimento de brasileiros após a tragédia.
"a comunidade foi extremamente solidária e tem prestado um apoio às vítimas do terremoto no japão através de doações e campanhas", disse.
segundo dados do ministério da justiça do japão, cerca de 270 mil brasileiros vivem no país. bbc brasil
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 7113,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão
japão pede ao brasil restrição menor a alimentos
16 de abril de 2011
o japão pediu hoje ao brasil que limite as medidas de controle sobre as importações de alimentos japoneses, tomadas após a crise nuclear causada pelo terremoto e pelo tsunami que atingiram o país asiático em 11 de março. o pedido foi feito durante encontro, em tóquio, entre os ministros de relações exteriores de ambos os países.
o brasil, que tem a maior população mundial de descendentes de japoneses, determinou que os alimentos provenientes do japão tragam certificados de que são seguros para o consumo. as restrições foram adotadas após os casos de vazamento radioativo ocorridos na central nuclear de fukushima, na costa nordeste do japão.
o chanceler japonês, takeaki matsumoto, alegou que o japão não está exportando alimentos contaminados por radiação e pediu ao brasil que reconsidere sua decisão. o ministro de relações exteriores do brasil, antonio patriota, respondeu a matsumoto que o governo brasileiro "considerará a possibilidade de mudar ou abandonar" as restrições. as informações são da dow jones.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7129,0.htm
16 de abril de 2011
o japão pediu hoje ao brasil que limite as medidas de controle sobre as importações de alimentos japoneses, tomadas após a crise nuclear causada pelo terremoto e pelo tsunami que atingiram o país asiático em 11 de março. o pedido foi feito durante encontro, em tóquio, entre os ministros de relações exteriores de ambos os países.
o brasil, que tem a maior população mundial de descendentes de japoneses, determinou que os alimentos provenientes do japão tragam certificados de que são seguros para o consumo. as restrições foram adotadas após os casos de vazamento radioativo ocorridos na central nuclear de fukushima, na costa nordeste do japão.
o chanceler japonês, takeaki matsumoto, alegou que o japão não está exportando alimentos contaminados por radiação e pediu ao brasil que reconsidere sua decisão. o ministro de relações exteriores do brasil, antonio patriota, respondeu a matsumoto que o governo brasileiro "considerará a possibilidade de mudar ou abandonar" as restrições. as informações são da dow jones.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7129,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão
governo do japão diz que radioatividade subiu no mar
16 de abril de 2011
os níveis de radioatividade voltaram a subir na água do mar nas proximidades da central nuclear de fukushima, no norte do japão, informou hoje o governo do país. o anúncio surge após a ocorrência de um tremor secundário com magnitude de 5,9 graus numa região ao norte de tóquio, capital do país. não houve relatos de danos, nem risco de um novo tsunami.
foi detectado no mar japonês nível de iodo radioativo 6,5 mil vezes superior ao limite legal, segundo amostra recolhida na sexta-feira, disse o governo. uma amostra do dia anterior de iodo-131 indicava uma concentração 1,1 mil vezes acima do normal. já os níveis de césio-134 e césio-137 praticamente quadruplicaram.
apesar do aumento na radioatividade, os níveis atuais continuam bem abaixo daqueles registrados no começo do mês, segundo autoridades locais. a usina de fukushima tem apresentado problemas de vazamento radioativo desde o terremoto e o tsunami que atingiram o japão em 11 de março. o país também vem registrando uma série de abalos secundários desde então. as informações são da associated press.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7150,0.htm
16 de abril de 2011
os níveis de radioatividade voltaram a subir na água do mar nas proximidades da central nuclear de fukushima, no norte do japão, informou hoje o governo do país. o anúncio surge após a ocorrência de um tremor secundário com magnitude de 5,9 graus numa região ao norte de tóquio, capital do país. não houve relatos de danos, nem risco de um novo tsunami.
foi detectado no mar japonês nível de iodo radioativo 6,5 mil vezes superior ao limite legal, segundo amostra recolhida na sexta-feira, disse o governo. uma amostra do dia anterior de iodo-131 indicava uma concentração 1,1 mil vezes acima do normal. já os níveis de césio-134 e césio-137 praticamente quadruplicaram.
apesar do aumento na radioatividade, os níveis atuais continuam bem abaixo daqueles registrados no começo do mês, segundo autoridades locais. a usina de fukushima tem apresentado problemas de vazamento radioativo desde o terremoto e o tsunami que atingiram o japão em 11 de março. o país também vem registrando uma série de abalos secundários desde então. as informações são da associated press.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7150,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão
kananga do japão
16 de abril de 2011
com sete personagens japoneses e a promessa de muitas histórias, novela das 7 põe atores orientais numa posição inédita na tv brasileira, muito além do caricato ‘pasteleiro’

criado em marília, reduto nipônico no interior de são paulo, walcyr carrasco é admirador da cultura japonesa desde criança. e quando os robôs de morde & assopra levaram a novela para o japão, o autor achou que seria a oportunidade de retratar o japonês além dos tipos caricatos que costumam frequentar a nossa teledramaturgia
http://www.estadao.com.br/noticias/supl ... 6797,0.htm
16 de abril de 2011
com sete personagens japoneses e a promessa de muitas histórias, novela das 7 põe atores orientais numa posição inédita na tv brasileira, muito além do caricato ‘pasteleiro’

criado em marília, reduto nipônico no interior de são paulo, walcyr carrasco é admirador da cultura japonesa desde criança. e quando os robôs de morde & assopra levaram a novela para o japão, o autor achou que seria a oportunidade de retratar o japonês além dos tipos caricatos que costumam frequentar a nossa teledramaturgia
http://www.estadao.com.br/noticias/supl ... 6797,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão
acidente de fukushima em portugal afectaria 1,6 milhões de pessoas em 48 horas
17-04-2011
um acidente nuclear em portugal como o de fukushima afectaria 1,6 milhões de pessoas em 48 horas, de acordo com um exercício militar em tancos citado pelo jornal público.
o exército simulou o acidente e concluiu que a radioactividade chegaria a 12 mil km2 do território nacional.
de tancos, onde foi simulada a localização da central, uma núvem radioactiva chegaria em 48 horas até santarém e lisboa e, para norte, até coimbra; ainda nesta simulação, mais de 40 mil pessoas teriam de ser contaminadas e mais de 38 mil realojadas. outras 143 mil pessoas teriam de ficar em casa.
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=258270
17-04-2011
um acidente nuclear em portugal como o de fukushima afectaria 1,6 milhões de pessoas em 48 horas, de acordo com um exercício militar em tancos citado pelo jornal público.
o exército simulou o acidente e concluiu que a radioactividade chegaria a 12 mil km2 do território nacional.
de tancos, onde foi simulada a localização da central, uma núvem radioactiva chegaria em 48 horas até santarém e lisboa e, para norte, até coimbra; ainda nesta simulação, mais de 40 mil pessoas teriam de ser contaminadas e mais de 38 mil realojadas. outras 143 mil pessoas teriam de ficar em casa.
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=258270
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão
hillary clinton oferece apoio na reconstrução do japão
17-04-2011

a secretária de estado norte-americana, hillary clinton, reiterou hoje no japão o apoio dos estados unidos na reconstrução do país após o sismo de 11 de março.
«vim ao japão com uma mensagem de solidariedade e de esperança dos norte-americanos», afirmou clinton à agência de notícias efe.
clinton esteve reunida com o ministro dos negócios estrangeiros japonês, matsumoto takeaki, e com o primeiro-ministro japonês, naoto kan e será ainda recebida pelo imperador akihito.
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=258276
17-04-2011

a secretária de estado norte-americana, hillary clinton, reiterou hoje no japão o apoio dos estados unidos na reconstrução do país após o sismo de 11 de março.
«vim ao japão com uma mensagem de solidariedade e de esperança dos norte-americanos», afirmou clinton à agência de notícias efe.
clinton esteve reunida com o ministro dos negócios estrangeiros japonês, matsumoto takeaki, e com o primeiro-ministro japonês, naoto kan e será ainda recebida pelo imperador akihito.
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=258276
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão
operadora de usina no japão quer controlar crise nuclear até o fim do ano
sob pressão do governo japonês, empresa divulga cronograma para resolução da crise.
17 de abril de 2011
a operadora da usina nuclear de fukushima, tokyo electric power (tepco), disse neste domingo que precisará de nove meses para controlar a crise nuclear originada após o tsunami e o terremoto de 11 de março.
o presidente da empresa, tsunehisa katsumata, disse em uma entrevista coletiva em tóquio que a companhia precisará de três meses para conter os vazamentos e de nove para resfriar totalmente os reatores.
enquanto isso, o plano é permitir às famílias evacuadas do entorno da usina que voltem às suas casas o mais rápido possível.
"pedimos sinceras desculpas pelo transtorno. estamos fazendo o possível para evitar que a crise piore", disse katsumata.
na sexta-feira, a medição dos níveis de radiação no mar próximo do reator número 2 da usina registrou 6,5 mil vezes o limite legal, comparado a 1,1 mil vezes além do limite legal medido apenas um dia antes.
o registro gerou preocupações com a possibilidade de um novo vazamento na estrutura. desde o início do desastre, os técnicos têm sido impossibilitados de entrar nos edifícios dos reatores.
neste domingo, a empresa enviará dois robôs controlados por controle remoto para os edifícios a fim de medir o nível de radiação e a temperatura do lado de dentro.
os robôs da firma britânica qinetiq são controlados por um joystick como o de videogames e podem realizar tarefas como limpeza de detritos, demolição e teste de radiação.
crise
o repórter da bbc roland buerk, que está em tóquio, disse que a prioridade absoluta da tepco é interromper o vazamento de água radioativa para o oceano pacífico.
entretanto, disse o repórter, há dúvidas sobre se nove meses são suficientes para a empresa resfriar os reatores afetados em fukushima.
o governo japonês tem pressionado a tepco a liberar um cronograma de resolução da crise, agora classificada no mesmo nível de gravidade que o desastre de chernobyl, em 1986.
analistas estimam que a conta de recuperação pode chegar a us$ 300 bilhões - o desastre mais caro da história -, mas o governo japonês afirma que o valor é exagerado.
na sexta-feira, a tepco anunciou que começará a indenizar moradores que tiveram de deixar suas casas ou ficar trancados em casa por conta da crise nuclear.
quase 14 mil pessoas morreram nos desastres e outras 14 mil estão desaparecidas.
no plano diplomático, continuam as demonstrações de solidariedade com o japão.
a secretária americana de estado, hillary clinton, disse em uma breve visita ao país que acredita na capacidade dos japoneses de emergir desta crise como fez após a segunda guerra mundial.
hillary foi recebida pelo primeiro-ministro, naoto kan, e se encontrou com o imperador ahikito no palácio imperial, um privilégio normalmente apenas concedido a chefes de estado.
os eua enviaram inúmeros navios e aeronaves, assim como 20 mil soldados para ajudar nos esforços de emergência.
brasil
no sábado, o ministro das brasileiro das relações exteriores, antonio patriota, também levou uma mensagem de solidariedade ao povo e ao governo japonês.
ele disse que o brasil quer participar de perto da reconstrução do país através da "intensificação da nossa parceria econômica, através de laços comerciais mais estreitos e de cooperação em diversas outras áreas, principalmente a tecnológica".
durante uma entrevista coletiva de imprensa, o chanceler japonês, takeaki matsumoto, prometeu manter informado o governo brasileiro sobre o problema nuclear na usina de fukushima e pediu uma redução das restrições brasileiras às importações de produtos japoneses, sobretudo alimentares.
patriota garantiu que o brasil não está adotando medidas mais restritivas do que outros países, e que o brasil está se baseando em critérios acordados pela organização das nações unidas para agricultura e alimentação (fao) e pela organização mundial da saúde (oms) para restringir a importação de alguns produtos japoneses.
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 7449,0.htm
sob pressão do governo japonês, empresa divulga cronograma para resolução da crise.
17 de abril de 2011
a operadora da usina nuclear de fukushima, tokyo electric power (tepco), disse neste domingo que precisará de nove meses para controlar a crise nuclear originada após o tsunami e o terremoto de 11 de março.
o presidente da empresa, tsunehisa katsumata, disse em uma entrevista coletiva em tóquio que a companhia precisará de três meses para conter os vazamentos e de nove para resfriar totalmente os reatores.
enquanto isso, o plano é permitir às famílias evacuadas do entorno da usina que voltem às suas casas o mais rápido possível.
"pedimos sinceras desculpas pelo transtorno. estamos fazendo o possível para evitar que a crise piore", disse katsumata.
na sexta-feira, a medição dos níveis de radiação no mar próximo do reator número 2 da usina registrou 6,5 mil vezes o limite legal, comparado a 1,1 mil vezes além do limite legal medido apenas um dia antes.
o registro gerou preocupações com a possibilidade de um novo vazamento na estrutura. desde o início do desastre, os técnicos têm sido impossibilitados de entrar nos edifícios dos reatores.
neste domingo, a empresa enviará dois robôs controlados por controle remoto para os edifícios a fim de medir o nível de radiação e a temperatura do lado de dentro.
os robôs da firma britânica qinetiq são controlados por um joystick como o de videogames e podem realizar tarefas como limpeza de detritos, demolição e teste de radiação.
crise
o repórter da bbc roland buerk, que está em tóquio, disse que a prioridade absoluta da tepco é interromper o vazamento de água radioativa para o oceano pacífico.
entretanto, disse o repórter, há dúvidas sobre se nove meses são suficientes para a empresa resfriar os reatores afetados em fukushima.
o governo japonês tem pressionado a tepco a liberar um cronograma de resolução da crise, agora classificada no mesmo nível de gravidade que o desastre de chernobyl, em 1986.
analistas estimam que a conta de recuperação pode chegar a us$ 300 bilhões - o desastre mais caro da história -, mas o governo japonês afirma que o valor é exagerado.
na sexta-feira, a tepco anunciou que começará a indenizar moradores que tiveram de deixar suas casas ou ficar trancados em casa por conta da crise nuclear.
quase 14 mil pessoas morreram nos desastres e outras 14 mil estão desaparecidas.
no plano diplomático, continuam as demonstrações de solidariedade com o japão.
a secretária americana de estado, hillary clinton, disse em uma breve visita ao país que acredita na capacidade dos japoneses de emergir desta crise como fez após a segunda guerra mundial.
hillary foi recebida pelo primeiro-ministro, naoto kan, e se encontrou com o imperador ahikito no palácio imperial, um privilégio normalmente apenas concedido a chefes de estado.
os eua enviaram inúmeros navios e aeronaves, assim como 20 mil soldados para ajudar nos esforços de emergência.
brasil
no sábado, o ministro das brasileiro das relações exteriores, antonio patriota, também levou uma mensagem de solidariedade ao povo e ao governo japonês.
ele disse que o brasil quer participar de perto da reconstrução do país através da "intensificação da nossa parceria econômica, através de laços comerciais mais estreitos e de cooperação em diversas outras áreas, principalmente a tecnológica".
durante uma entrevista coletiva de imprensa, o chanceler japonês, takeaki matsumoto, prometeu manter informado o governo brasileiro sobre o problema nuclear na usina de fukushima e pediu uma redução das restrições brasileiras às importações de produtos japoneses, sobretudo alimentares.
patriota garantiu que o brasil não está adotando medidas mais restritivas do que outros países, e que o brasil está se baseando em critérios acordados pela organização das nações unidas para agricultura e alimentação (fao) e pela organização mundial da saúde (oms) para restringir a importação de alguns produtos japoneses.
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 7449,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão
japão prevê usina nuclear sob controle em nove meses
17 de abril de 2011
a companhia tokyo electric power (tepco), proprietária da usina daiichi, em fukushima, anunciou neste domingo um plano para que os reatores do local sejam controlados em nove meses. a estratégia inclui o lançamento de água para cobrir as barras de combustível, informou a agência de segurança nuclear e industrial.
um porta-voz da agência, hidehiko nishiyama, disse que a agência não via riscos na manutenção do plano apresentado. a agência informou ainda que as estruturas que contêm os reatores 1 e 3 estão boas, permitindo que a água seja lançada para cobrir as barras de combustível. segundo nishiyama, essa operação não traz riscos sérios para a estrutura.
a tepco afirmou que não tentará encher de água a estrutura do reator 2, pois ali há um aparente vazamento, causando a liberação de água bastante contaminada.
alguns especialistas advertiram que o peso da água poderia significar pressão na estrutura, especialmente se houver novas réplicas. a crise na usina começou em 11 de março, quando ocorreu um violento terremoto de magnitude 9,0, seguido de um tsunami.
nishiyama ressaltou que a tepco e a agência não pretendem se apressar para cumprir o cronograma proposto. "o primeiro trimestre terá como foco se obter o gradual resfriamento dos reatores, enchendo-os com água. nos seis meses seguintes, alguma espécie de sistema de resfriamento, como um mecanismo para resfriar o ar, será instalado", informou o porta-voz.
nenhum governo estrangeiro pressiona o japão por um cronograma específico para lidar com a crise, disse nishiyama. mas "nós somos sempre questionados em reuniões sobre como estamos indo com a crise", revelou ele, sugerindo que a pressão internacional foi pelo menos parcialmente responsável pela decisão do japão de revelar o plano. as informações são da dow jones.
?http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7455,0.htm
17 de abril de 2011
a companhia tokyo electric power (tepco), proprietária da usina daiichi, em fukushima, anunciou neste domingo um plano para que os reatores do local sejam controlados em nove meses. a estratégia inclui o lançamento de água para cobrir as barras de combustível, informou a agência de segurança nuclear e industrial.
um porta-voz da agência, hidehiko nishiyama, disse que a agência não via riscos na manutenção do plano apresentado. a agência informou ainda que as estruturas que contêm os reatores 1 e 3 estão boas, permitindo que a água seja lançada para cobrir as barras de combustível. segundo nishiyama, essa operação não traz riscos sérios para a estrutura.
a tepco afirmou que não tentará encher de água a estrutura do reator 2, pois ali há um aparente vazamento, causando a liberação de água bastante contaminada.
alguns especialistas advertiram que o peso da água poderia significar pressão na estrutura, especialmente se houver novas réplicas. a crise na usina começou em 11 de março, quando ocorreu um violento terremoto de magnitude 9,0, seguido de um tsunami.
nishiyama ressaltou que a tepco e a agência não pretendem se apressar para cumprir o cronograma proposto. "o primeiro trimestre terá como foco se obter o gradual resfriamento dos reatores, enchendo-os com água. nos seis meses seguintes, alguma espécie de sistema de resfriamento, como um mecanismo para resfriar o ar, será instalado", informou o porta-voz.
nenhum governo estrangeiro pressiona o japão por um cronograma específico para lidar com a crise, disse nishiyama. mas "nós somos sempre questionados em reuniões sobre como estamos indo com a crise", revelou ele, sugerindo que a pressão internacional foi pelo menos parcialmente responsável pela decisão do japão de revelar o plano. as informações são da dow jones.
?http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7455,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão
operadora de usina no japão vê desligamento em 6 a 9 meses
17 de abril de 2011
a tokyo electric power do japão disse neste domingo esperar atingir um "desligamento frio" de sua usina nuclear fukushima daiichi, danificada pelo terremoto e tsunami de 11 de março, dentro de seis ou nove meses, estabelecendo um cronograma para colocar sob controle a pior crise nuclear no mundo em 25 anos.
dentro de três meses a tokyo electric disse que espera esfriar os reatores e o combustível usado na usina para um nível estável, e estabelecer uma tendência de declínio para os vazamentos de radiação.
em mais três ou seis meses, a maior companhia de energia da ásia, pretende assegurar um "desligamento frio" na usina, um estado no qual a água que está resfriando as barras de combustível fica abaixo de 100 graus celsius e o reator é considerado estável.
a empresa, conhecida comumente como tepco, tem enfrentado dificuldades para estabilizar o complexo de fukushima, que foi seriamente danificada pelo terremoto e tsunami de 11 de março, e tem vazado radiação. a usina está localizada a 240 quilômetros ao norte de tóquio.
a crise do japão foi classificada no mesmo nível que o pior acidente nuclear do mundo em chernobyl, em 1986, apesar de a quantidade total de radiação emitida ser apenas uma fração daquela liberada quando a usina nuclear na ucrânia explodiu.
a tepco e o governo estão sob pressão para oferecer um cronograma para a contenção da crise e para esclarecer quando a população que foi removida da área ao redor da usina poderá voltar para casa.
o primeiro-ministro naoto kan enfrentou críticas por seus comentários, que depois ele negou ter feito, sugerindo que a população não poderia retornar por 10 ou 20 anos.
depois de atingir um desligamento frio na usina de seis reatores, a tepco disse que iria se concentrar nas questões de longo prazo, como selar as estruturas de contenção dos reatores, limpar o solo contaminado e transferir o combustível nuclear para um local seguro de armazenamento.
dois dos reatores já estão em condição estável.
"eu acho que é viável, dadas as informações que a tepco divulgou até agora", disse um professor universitário do japão sobre o prazo de seis a nove meses. o professor pediu para que seu nome não fosse citado.
"mas ainda existem tantas questões que não são conhecidas, e quando você multiplica (os dados) desconhecidos por quatro reatores, é difícil dizer se essa é uma meta realista."
compensações
a tepco ainda precisa determinar quanto irá pagar aos moradores e empresas prejudicados pela crise. o governo expandiu a zona de exclusão de 20 quilômetros ao redor da usina por conta do alto índice de radiação acumulada.
a jp morgan estimou que a tepco teria um prejuízo de 2 trilhões de ienes (24 bilhões de dólares) em compensações no ano fiscal que começou no mês passado, enquanto a bank of america-merrill lynch disse que a conta poderia atingir 130 bilhões de dólares se a crise continuar.
o governo está desesperadamente tentando elaborar um plano para limitar o prejuízo da tepco, que fornece cerca de um terço da energia do japão e cuja falência provavelmente iria desestabilizar os mercados financeiros.
a tepco tinha 91 bilhões de dólares em dívida em suas contas antes da crise de março, e desde então, retirou um empréstimo bancário de 24 bilhões de dólares.
o presidente da tepco, tsunehisa katsumata, disse que a empresa estava considerando vender seus bens e tomar outras medidas de reestruturação para pagar as compensações, mas afirmou que precisaria da ajuda do governo.
"não podemos responder nada sobre compensações até que o plano do governo seja estabelecido. nenhuma quantidade de venda de bens seria o suficiente se a tepco tiver de arcar com toda a compensação", afirmou. "portanto estamos dizendo que queremos que o governo decida o plano imediatamente."
?http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7467,0.htm
17 de abril de 2011
a tokyo electric power do japão disse neste domingo esperar atingir um "desligamento frio" de sua usina nuclear fukushima daiichi, danificada pelo terremoto e tsunami de 11 de março, dentro de seis ou nove meses, estabelecendo um cronograma para colocar sob controle a pior crise nuclear no mundo em 25 anos.
dentro de três meses a tokyo electric disse que espera esfriar os reatores e o combustível usado na usina para um nível estável, e estabelecer uma tendência de declínio para os vazamentos de radiação.
em mais três ou seis meses, a maior companhia de energia da ásia, pretende assegurar um "desligamento frio" na usina, um estado no qual a água que está resfriando as barras de combustível fica abaixo de 100 graus celsius e o reator é considerado estável.
a empresa, conhecida comumente como tepco, tem enfrentado dificuldades para estabilizar o complexo de fukushima, que foi seriamente danificada pelo terremoto e tsunami de 11 de março, e tem vazado radiação. a usina está localizada a 240 quilômetros ao norte de tóquio.
a crise do japão foi classificada no mesmo nível que o pior acidente nuclear do mundo em chernobyl, em 1986, apesar de a quantidade total de radiação emitida ser apenas uma fração daquela liberada quando a usina nuclear na ucrânia explodiu.
a tepco e o governo estão sob pressão para oferecer um cronograma para a contenção da crise e para esclarecer quando a população que foi removida da área ao redor da usina poderá voltar para casa.
o primeiro-ministro naoto kan enfrentou críticas por seus comentários, que depois ele negou ter feito, sugerindo que a população não poderia retornar por 10 ou 20 anos.
depois de atingir um desligamento frio na usina de seis reatores, a tepco disse que iria se concentrar nas questões de longo prazo, como selar as estruturas de contenção dos reatores, limpar o solo contaminado e transferir o combustível nuclear para um local seguro de armazenamento.
dois dos reatores já estão em condição estável.
"eu acho que é viável, dadas as informações que a tepco divulgou até agora", disse um professor universitário do japão sobre o prazo de seis a nove meses. o professor pediu para que seu nome não fosse citado.
"mas ainda existem tantas questões que não são conhecidas, e quando você multiplica (os dados) desconhecidos por quatro reatores, é difícil dizer se essa é uma meta realista."
compensações
a tepco ainda precisa determinar quanto irá pagar aos moradores e empresas prejudicados pela crise. o governo expandiu a zona de exclusão de 20 quilômetros ao redor da usina por conta do alto índice de radiação acumulada.
a jp morgan estimou que a tepco teria um prejuízo de 2 trilhões de ienes (24 bilhões de dólares) em compensações no ano fiscal que começou no mês passado, enquanto a bank of america-merrill lynch disse que a conta poderia atingir 130 bilhões de dólares se a crise continuar.
o governo está desesperadamente tentando elaborar um plano para limitar o prejuízo da tepco, que fornece cerca de um terço da energia do japão e cuja falência provavelmente iria desestabilizar os mercados financeiros.
a tepco tinha 91 bilhões de dólares em dívida em suas contas antes da crise de março, e desde então, retirou um empréstimo bancário de 24 bilhões de dólares.
o presidente da tepco, tsunehisa katsumata, disse que a empresa estava considerando vender seus bens e tomar outras medidas de reestruturação para pagar as compensações, mas afirmou que precisaria da ajuda do governo.
"não podemos responder nada sobre compensações até que o plano do governo seja estabelecido. nenhuma quantidade de venda de bens seria o suficiente se a tepco tiver de arcar com toda a compensação", afirmou. "portanto estamos dizendo que queremos que o governo decida o plano imediatamente."
?http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7467,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão
japão admite que controle de crise nuclear deve levar até nove meses
empresa que administra a usina de fukushima pretende estabilizar vazamento de radiação em duas etapas: os reatores serão resfriados para que depois o complexo seja descontaminado e fechado; para moradores da região, prazo é muito longo
18 de abril de 2011
a tokyo eletric power (tepco), empresa que administra a usina atômica de fukushima, no japão, divulgou ontem um plano para conter em até nove meses a crise causada pelo acidente nuclear que atingiu o complexo. a companhia pretende reduzir o vazamento de radiação e estabilizar os reatores afetados pelo terremoto seguido de tsunami de 11 de março, que deixou 28 mil mortos e desaparecidos.

a notícia frustrou as mais de 80 mil pessoas que moram em um raio de 20km da usina e foram forçadas a deixar suas casas, pois a tepco não estabeleceu um prazo para que elas possam voltar a seus lares.
os reparos serão feitos em duas fases. a primeira, que deve levar três meses, consiste no resfriamento dos reatores e das piscinas onde são armazenadas as barras de combustível usado, além da redução dos níveis de vazamento radioativo. em seguida, a tepco tentará reduzir a contaminação do solo, da água e da atmosfera.
na segunda etapa do plano, de até seis meses de duração, os técnicos controlarão a liberação de material radioativo e atingirão o "desligamento frio" dos seis reatores da usina - um estado no qual a água que resfria as barras de combustível fica abaixo de 100º c. depois de estabilizá-los, a tepco pretende selar suas estruturas de contenção e transferir o combustível nuclear para um local de armazenamento seguro. "nos desculpamos sinceramente pelos problemas causados", disse o presidente da tepco, tsunehisa katsumata. "faremos o máximo para impedir que a crise se agrave."
monitoramento. o governo japonês prometeu examinar de perto o trabalho da tepco. segundo o assessor para a crise nuclear do premiê naoto kan, goshi hosono, as metas da empresa são realistas. "não há atalho para resolver a questão. apesar das dificuldades, temos de solucioná-las passo a passo", disse.
para o vice-diretor da agência de segurança industrial e nuclear do japão, hidehiko nishiyama, a usina continua instável, mas há espaço para otimismo. "dadas as condições que enfrentamos agora, é o melhor que se pode fazer", afirmou.
críticas. os japoneses obrigados a deixar suas casas acham que é tempo demais para esperar. para kenji matsueda, de 49 anos, que vive em um centro de desalojados, o ano está perdido. "não tenho a menor ideia do que fazer. nove meses é um tempo muito longo, e pode demorar mais ainda. não sei se eles realmente sabem quanto tempo vai levar", reclamou. outro desalojado, yukio otsuka, dono de uma escola privada que vivia a apenas 5 km da usina é bastante cético sobre o plano da tepco. "não acredito em uma palavra que eles dizem. não confio neles."
o plano também foi visto com ressalvas por ativistas antinucleares. segundo philip white, do centro de informação nuclear dos cidadãos, uma ong formada em 1975 por cientistas e ativistas que se opõem à energia atômica, a controladora da usina levou muito tempo para agir. "a tepco demorou demais em fornecer indicações de como colocaria a situação em fukushima sob controle", disse. na semana passada, o governo elevou o nível de gravidade inicial do acidente de fukushima para 7 - o mesmo de chernobyl, em 1986, tido como o pior da história.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 7662,0.php
empresa que administra a usina de fukushima pretende estabilizar vazamento de radiação em duas etapas: os reatores serão resfriados para que depois o complexo seja descontaminado e fechado; para moradores da região, prazo é muito longo
18 de abril de 2011
a tokyo eletric power (tepco), empresa que administra a usina atômica de fukushima, no japão, divulgou ontem um plano para conter em até nove meses a crise causada pelo acidente nuclear que atingiu o complexo. a companhia pretende reduzir o vazamento de radiação e estabilizar os reatores afetados pelo terremoto seguido de tsunami de 11 de março, que deixou 28 mil mortos e desaparecidos.

a notícia frustrou as mais de 80 mil pessoas que moram em um raio de 20km da usina e foram forçadas a deixar suas casas, pois a tepco não estabeleceu um prazo para que elas possam voltar a seus lares.
os reparos serão feitos em duas fases. a primeira, que deve levar três meses, consiste no resfriamento dos reatores e das piscinas onde são armazenadas as barras de combustível usado, além da redução dos níveis de vazamento radioativo. em seguida, a tepco tentará reduzir a contaminação do solo, da água e da atmosfera.
na segunda etapa do plano, de até seis meses de duração, os técnicos controlarão a liberação de material radioativo e atingirão o "desligamento frio" dos seis reatores da usina - um estado no qual a água que resfria as barras de combustível fica abaixo de 100º c. depois de estabilizá-los, a tepco pretende selar suas estruturas de contenção e transferir o combustível nuclear para um local de armazenamento seguro. "nos desculpamos sinceramente pelos problemas causados", disse o presidente da tepco, tsunehisa katsumata. "faremos o máximo para impedir que a crise se agrave."
monitoramento. o governo japonês prometeu examinar de perto o trabalho da tepco. segundo o assessor para a crise nuclear do premiê naoto kan, goshi hosono, as metas da empresa são realistas. "não há atalho para resolver a questão. apesar das dificuldades, temos de solucioná-las passo a passo", disse.
para o vice-diretor da agência de segurança industrial e nuclear do japão, hidehiko nishiyama, a usina continua instável, mas há espaço para otimismo. "dadas as condições que enfrentamos agora, é o melhor que se pode fazer", afirmou.
críticas. os japoneses obrigados a deixar suas casas acham que é tempo demais para esperar. para kenji matsueda, de 49 anos, que vive em um centro de desalojados, o ano está perdido. "não tenho a menor ideia do que fazer. nove meses é um tempo muito longo, e pode demorar mais ainda. não sei se eles realmente sabem quanto tempo vai levar", reclamou. outro desalojado, yukio otsuka, dono de uma escola privada que vivia a apenas 5 km da usina é bastante cético sobre o plano da tepco. "não acredito em uma palavra que eles dizem. não confio neles."
o plano também foi visto com ressalvas por ativistas antinucleares. segundo philip white, do centro de informação nuclear dos cidadãos, uma ong formada em 1975 por cientistas e ativistas que se opõem à energia atômica, a controladora da usina levou muito tempo para agir. "a tepco demorou demais em fornecer indicações de como colocaria a situação em fukushima sob controle", disse. na semana passada, o governo elevou o nível de gravidade inicial do acidente de fukushima para 7 - o mesmo de chernobyl, em 1986, tido como o pior da história.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 7662,0.php
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão
detectada elevada radioatividade nos reatores 1 e 3 de fukushima
dois robôs manuseados por controle remoto mediram os níveis de radiação e outros parâmetros no interior dos prédios
18 de abril de 2011
tóquio - a agência de segurança nuclear do japão indicou nesta segunda-feira, 18, que foram detectados elevados níveis de radioatividade nos prédios que abrigam os reatores 1 e 3 da usina nunclear de fukushima, o que impede os técnicos de entrarem.
segundo informou a agência local kyodo, no domingo, 17, dois robôs manuseados por controle remoto mediram os níveis de radiação e outros parâmetros no interior dos prédios de ambos os reatores, cujo sistema de refrigeração, junto com o da unidade 2, ficou seriamente danificado pelo tsunami do dia 11 de março.
as medições mostraram que no reator número 1 a radiação alcançava entre 10 e 49 milisievert por hora, e no 3 entre 28 e 57 milisievert por hora.
segundo a rede nhk, na sexta-feira, 15, o nível mais alto de radiação detectado na entrada dos edifícios era de 2 a 4 milisievert por hora.
este domingo a tepco, a empresa operadora da central, indicou que espera levar os três reatores com problemas ao estado de parada fria, sem emitir vazamentos radioativos, em um prazo de seis a nove meses.
antes, em um período de três meses, espera iniciar um sistema de refrigeração estável para essas três unidades e também para a piscina de combustível do reator número quatro.
o governo japonês diz que uma vez controlada a central o perímetro de evacuação em seus arredores será revisado, que até o momento afeta todas as localidades em um raio de 20 quilômetros e algumas situadas até os 40 quilômetros.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... de-fukushi
dois robôs manuseados por controle remoto mediram os níveis de radiação e outros parâmetros no interior dos prédios
18 de abril de 2011
tóquio - a agência de segurança nuclear do japão indicou nesta segunda-feira, 18, que foram detectados elevados níveis de radioatividade nos prédios que abrigam os reatores 1 e 3 da usina nunclear de fukushima, o que impede os técnicos de entrarem.
segundo informou a agência local kyodo, no domingo, 17, dois robôs manuseados por controle remoto mediram os níveis de radiação e outros parâmetros no interior dos prédios de ambos os reatores, cujo sistema de refrigeração, junto com o da unidade 2, ficou seriamente danificado pelo tsunami do dia 11 de março.
as medições mostraram que no reator número 1 a radiação alcançava entre 10 e 49 milisievert por hora, e no 3 entre 28 e 57 milisievert por hora.
segundo a rede nhk, na sexta-feira, 15, o nível mais alto de radiação detectado na entrada dos edifícios era de 2 a 4 milisievert por hora.
este domingo a tepco, a empresa operadora da central, indicou que espera levar os três reatores com problemas ao estado de parada fria, sem emitir vazamentos radioativos, em um prazo de seis a nove meses.
antes, em um período de três meses, espera iniciar um sistema de refrigeração estável para essas três unidades e também para a piscina de combustível do reator número quatro.
o governo japonês diz que uma vez controlada a central o perímetro de evacuação em seus arredores será revisado, que até o momento afeta todas as localidades em um raio de 20 quilômetros e algumas situadas até os 40 quilômetros.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... de-fukushi
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão
toyota retoma produção em 18 fábricas japonesas
em 14 de março a empresa se viu obrigada a deter a produção de veículos no japão por causa das consequências do terremoto
18 de abril de 2011
tóquio - a toyota, maior fabricante mundial de veículos, retomou nesta segunda-feira, 18, a produção em 18 fábricas japonesas depois que os efeitos do terremoto e do tsunami do dia 11 de março paralisou quase totalmente sua atividade durante cinco semanas.
até o dia 27 de abril o volume de produção será a metade do habitual, disse à agência efe um porta-voz do grupo, paul nolasco.
algumas destas 18 unidades que recomeçaram a trabalhar também peças usadas nas linhas de montagem da empresa, acrescentou o porta-voz.
as unidades de companhias filiadas nas províncias de miyagi e iwate, duas das mais afetadas pela catástrofe, também começaram a funcionar, segundo informa a agência local kyodo.
em 14 de março a empresa se viu obrigada a deter a produção de veículos no japão por causa das consequências do terremoto, embora no dia 28 desse mês retomou a fabricação de seu modelo prius e de dois de sua marca lexus.
o reinício de atividade da companhia se deve a que grande parte de seus fornecedores já voltaram a produzir e enviar peças, segundo nolasco, que informou que agora só há complicações com a provisão de 150 peças, enquanto há duas semanas havia problemas com cerca de 500.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7736,0.htm
em 14 de março a empresa se viu obrigada a deter a produção de veículos no japão por causa das consequências do terremoto
18 de abril de 2011
tóquio - a toyota, maior fabricante mundial de veículos, retomou nesta segunda-feira, 18, a produção em 18 fábricas japonesas depois que os efeitos do terremoto e do tsunami do dia 11 de março paralisou quase totalmente sua atividade durante cinco semanas.
até o dia 27 de abril o volume de produção será a metade do habitual, disse à agência efe um porta-voz do grupo, paul nolasco.
algumas destas 18 unidades que recomeçaram a trabalhar também peças usadas nas linhas de montagem da empresa, acrescentou o porta-voz.
as unidades de companhias filiadas nas províncias de miyagi e iwate, duas das mais afetadas pela catástrofe, também começaram a funcionar, segundo informa a agência local kyodo.
em 14 de março a empresa se viu obrigada a deter a produção de veículos no japão por causa das consequências do terremoto, embora no dia 28 desse mês retomou a fabricação de seu modelo prius e de dois de sua marca lexus.
o reinício de atividade da companhia se deve a que grande parte de seus fornecedores já voltaram a produzir e enviar peças, segundo nolasco, que informou que agora só há complicações com a provisão de 150 peças, enquanto há duas semanas havia problemas com cerca de 500.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7736,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão
até recentemente a energia nuclear era apregoada pela imprensa internacional como fonte de "energia limpa". quando o congresso americano debatia a exploração de petróleo no alasca, vários deputados insistiam no aumento da planta de energia nuclear como opção na preservação do meio-ambiente. tinha-se a impressão de que estavam prester a inventar até automóveis movidos a energia nuclear. enquanto isso, os brasileiros estavam gastando bilhões de dólares na construção de usinas hidrelétricas e destruindo as florestas. esse acidente no japão pegou todo mundo de surpresa, porque apenas vem a agravar a crise energética, com o aumento da demanda mundial, liderada pela china. existe uma crise do petróleo, senão na produção, mas ao menos na distribuição, devido a problemas de toda ordem, em grandes produtores, como a líbia. a rússia recentemente criou uma linha de oleodutos direto da sibéria até a china, ou seja, há paises que estão longe de serem atingidos por um futuro agramento no fornecimento e poderão até se beneficiar, enquanto outros, principalmente na europa, precisarão rever seus projetos nucleares.
sérgio hötz
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7736,0.htm
sérgio hötz
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7736,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão
japão utiliza robôs para medir radiação na central nuclear de fukushima
18.04.2011
a operadora da central nuclear de fukushima, tepco, começou a utilizar robôs telecomandados para medir os níveis de radiação nos edifícios dos reactores.

um robô abre uma porta no interior do edifício do reactor 3
segundo a estação de televisão japonesa nhk, a tepco (tokyo electric power company) está a utilizar desde ontem robôs telecomandados no primeiro andar dos reactores 1 e 3 para medir níveis de radiação, temperatura e densidades de oxigénio.
hoje, a empresa anunciou que os robôs registaram níveis de radiação entre dez e 49 milisieverts por hora no edifício 1 e entre 28 e 57 milisieverts por hora no edifício 3.
uma exposição de quatro horas e meia ao nível máximo de radiação registado (57 milisieverts por hora) no edifício do reactor 3, ultrapassaria o limite de segurança estabelecido para os funcionários da central, que é de 250 milisieveters.
as densidades de oxigénio em ambos os edifícios eram de 21 por cento, o suficiente para permitir a entrada dos funcionários.
hoje, a tepco vai utilizar os robôs no edifício do reactor 2.
entretanto, o nível da água contaminada num dos túneis do reactor 2 continua a subir, segundo a nhk. a tepco pretende remover esta água radioactiva para uma unidade de armazenamento no exterior do edifício até ao final desta semana.
ontem, a tepco estimou que serão precisos três meses para que comecem a diminuir os níveis de radioactividade na central de fukushima e nove meses para arrefecer os reactores. depois do sismo e tsunami de 11 de março, os sistemas de arrefecimento da central deixaram de funcionar, o que deu origem a uma série de explosões e fugas de radioactividade.
como consequência, cerca de 80 mil pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, num raio de 20 quilómetros em redor da central.
http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1490299
18.04.2011
a operadora da central nuclear de fukushima, tepco, começou a utilizar robôs telecomandados para medir os níveis de radiação nos edifícios dos reactores.
um robô abre uma porta no interior do edifício do reactor 3
segundo a estação de televisão japonesa nhk, a tepco (tokyo electric power company) está a utilizar desde ontem robôs telecomandados no primeiro andar dos reactores 1 e 3 para medir níveis de radiação, temperatura e densidades de oxigénio.
hoje, a empresa anunciou que os robôs registaram níveis de radiação entre dez e 49 milisieverts por hora no edifício 1 e entre 28 e 57 milisieverts por hora no edifício 3.
uma exposição de quatro horas e meia ao nível máximo de radiação registado (57 milisieverts por hora) no edifício do reactor 3, ultrapassaria o limite de segurança estabelecido para os funcionários da central, que é de 250 milisieveters.
as densidades de oxigénio em ambos os edifícios eram de 21 por cento, o suficiente para permitir a entrada dos funcionários.
hoje, a tepco vai utilizar os robôs no edifício do reactor 2.
entretanto, o nível da água contaminada num dos túneis do reactor 2 continua a subir, segundo a nhk. a tepco pretende remover esta água radioactiva para uma unidade de armazenamento no exterior do edifício até ao final desta semana.
ontem, a tepco estimou que serão precisos três meses para que comecem a diminuir os níveis de radioactividade na central de fukushima e nove meses para arrefecer os reactores. depois do sismo e tsunami de 11 de março, os sistemas de arrefecimento da central deixaram de funcionar, o que deu origem a uma série de explosões e fugas de radioactividade.
como consequência, cerca de 80 mil pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, num raio de 20 quilómetros em redor da central.
http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1490299
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão
companhia japonesa desiste de novos reatores nucleares
anúncio, inédito desde o terremoto de março, se refere a plano de construir dois reatores em fukushima
18 de abril de 2011
o presidente da companhia tokyo electric power (tepco), masataka shimizu, disse nesta segunda-feira, 18, que a companhia cancelou um plano para construir dois novos reatores na usina daiichi, em fukushima, no nordeste do japão.
é a primeira vez desde 11 de março, quando um terremoto e um tsunami danificaram a estrutura da usina, que a empresa proprietária reconhece que abandonará definitivamente seu plano para construir os reatores.
falando ao parlamento, shimizu disse que seria difícil justificar a manutenção do plano para adicionar dois novos reatores à usina. segundo ele, a tepco entregará ao governo em breve um novo plano, sem as novas unidades.
a tepco planejava anteriormente construir os reatores 7 e 8 na usina, com operações comerciais a partir de 2016 e 2017, respectivamente. "nós entendemos que é difícil inclui-los" no plano de fornecimento da companhia, admitiu shimizu.
a tepco ainda não avaliou alternativas para o fornecimento de energia dos dois reatores, pois tem se concentrado nos esforços para controlar a crise de radiação na usina daiichi, informou um porta-voz da companhia. também não está claro quando a companhia conseguirá entregar um plano revisado de geração de energia ao governo, disse o porta-voz.
antes do desastre, a tepco planejava construir quatro novos reatores - dois na usina daiichi e dois na usina higashidori, na região de aomori, norte do japão. depois de 11 de março, a tepco suspendeu a construção do reator número 1 em higashidori. no número 2, a construção ainda não começou.
radiação
funcionários do governo disseram hoje que a radioatividade nos reatores 1 e 3 da usina daiichi está em nível elevado, de acordo com as primeiras medidas tomadas dentro desses locais desde 11 de março. isso não necessariamente impede, porém, que trabalhadores entrem no local para realizar reparos, disseram funcionários do governo.
os níveis de radiação, obtidos com o uso de um robô emprestado pelos estados unidos, variam entre 10 e 49 milisieverts por hora (unidade usada para expressar danos biológicos causados pela radiação) no chão do reator 1, e entre 28 e 57 milisieverts por hora no reator 3. o porta-voz da agência de segurança nuclear e industrial, hidehiko nishiyama, disse que os números estavam dentro do esperado.
segundo ele, os trabalhadores podem fazer os reparos se os níveis de radiação estiverem em até cerca de 50 milisieverts. nishiyama notou, porém, que serão precisos mais testes para verificar se há bolsões com mais radiação, que poderiam ser perigosos.
o robô não foi enviado ao prédio do reator número 2, onde acredita-se que o nível de radiação seja maior, por causa de um vazamento no núcleo do reator. no domingo, a tepco anunciou um cronograma de nove meses para controlar os 3 reatores danificados da usina. segundo a empresa, os reatores devem estar com as temperaturas totalmente controladas e seguras em entre seis e nove meses.
ainda nesta segunda-feira, a agência de segurança nuclear e industrial informou que a água no porão do prédio do reator número 4 chegou a uma profundidade de 5 metros, após grandes quantidades de líquido serem lançadas para resfriar os equipamentos. há neste local barras de combustível usadas em um tanque, o que gera preocupação entre as equipes que lidam com a crise. segundo nishiyama, a retirada da água dessa estrutura não é a prioridade no momento.
foi a primeira vez que a agência divulgou a extensão do nível da água em qualquer dos prédios onde ficam os reatores. o nível da água nos reatores 1, 2 e 3 é desconhecido, disse nishiyama.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7771,0.htm
anúncio, inédito desde o terremoto de março, se refere a plano de construir dois reatores em fukushima
18 de abril de 2011
o presidente da companhia tokyo electric power (tepco), masataka shimizu, disse nesta segunda-feira, 18, que a companhia cancelou um plano para construir dois novos reatores na usina daiichi, em fukushima, no nordeste do japão.
é a primeira vez desde 11 de março, quando um terremoto e um tsunami danificaram a estrutura da usina, que a empresa proprietária reconhece que abandonará definitivamente seu plano para construir os reatores.
falando ao parlamento, shimizu disse que seria difícil justificar a manutenção do plano para adicionar dois novos reatores à usina. segundo ele, a tepco entregará ao governo em breve um novo plano, sem as novas unidades.
a tepco planejava anteriormente construir os reatores 7 e 8 na usina, com operações comerciais a partir de 2016 e 2017, respectivamente. "nós entendemos que é difícil inclui-los" no plano de fornecimento da companhia, admitiu shimizu.
a tepco ainda não avaliou alternativas para o fornecimento de energia dos dois reatores, pois tem se concentrado nos esforços para controlar a crise de radiação na usina daiichi, informou um porta-voz da companhia. também não está claro quando a companhia conseguirá entregar um plano revisado de geração de energia ao governo, disse o porta-voz.
antes do desastre, a tepco planejava construir quatro novos reatores - dois na usina daiichi e dois na usina higashidori, na região de aomori, norte do japão. depois de 11 de março, a tepco suspendeu a construção do reator número 1 em higashidori. no número 2, a construção ainda não começou.
radiação
funcionários do governo disseram hoje que a radioatividade nos reatores 1 e 3 da usina daiichi está em nível elevado, de acordo com as primeiras medidas tomadas dentro desses locais desde 11 de março. isso não necessariamente impede, porém, que trabalhadores entrem no local para realizar reparos, disseram funcionários do governo.
os níveis de radiação, obtidos com o uso de um robô emprestado pelos estados unidos, variam entre 10 e 49 milisieverts por hora (unidade usada para expressar danos biológicos causados pela radiação) no chão do reator 1, e entre 28 e 57 milisieverts por hora no reator 3. o porta-voz da agência de segurança nuclear e industrial, hidehiko nishiyama, disse que os números estavam dentro do esperado.
segundo ele, os trabalhadores podem fazer os reparos se os níveis de radiação estiverem em até cerca de 50 milisieverts. nishiyama notou, porém, que serão precisos mais testes para verificar se há bolsões com mais radiação, que poderiam ser perigosos.
o robô não foi enviado ao prédio do reator número 2, onde acredita-se que o nível de radiação seja maior, por causa de um vazamento no núcleo do reator. no domingo, a tepco anunciou um cronograma de nove meses para controlar os 3 reatores danificados da usina. segundo a empresa, os reatores devem estar com as temperaturas totalmente controladas e seguras em entre seis e nove meses.
ainda nesta segunda-feira, a agência de segurança nuclear e industrial informou que a água no porão do prédio do reator número 4 chegou a uma profundidade de 5 metros, após grandes quantidades de líquido serem lançadas para resfriar os equipamentos. há neste local barras de combustível usadas em um tanque, o que gera preocupação entre as equipes que lidam com a crise. segundo nishiyama, a retirada da água dessa estrutura não é a prioridade no momento.
foi a primeira vez que a agência divulgou a extensão do nível da água em qualquer dos prédios onde ficam os reatores. o nível da água nos reatores 1, 2 e 3 é desconhecido, disse nishiyama.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7771,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão
japão envia soldados na busca por vítimas de terremoto
18 de abril de 2011
o ministério da defesa do japão anunciou hoje que vai enviar cerca de 2.500 soldados para apoiar policiais que buscam corpos entre os escombros do terremoto e subsequente tsunami ocorridos em 11 de março na região da usina nuclear daiichi, em fukushima. a estimativa é de que mil corpos possam estar enterrados sob montanhas de escombros de casas, automóveis e lanchas pesqueiras no nordeste japonês. até ontem, grupos de busca haviam encontrado 66 cadáveres e recolhido 63 deles, informou a polícia.
no total, mais de 27 mil pessoas morreram ou estão desaparecidas. a busca de vítimas foi lenta após a tragédia por causa da radiação vinda da usina nuclear, que provocou alarme entre a população e limitou a participação das equipes de resgate em zonas contaminadas do nordeste do japão. as informações são da associated press.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7812,0.htm
18 de abril de 2011
o ministério da defesa do japão anunciou hoje que vai enviar cerca de 2.500 soldados para apoiar policiais que buscam corpos entre os escombros do terremoto e subsequente tsunami ocorridos em 11 de março na região da usina nuclear daiichi, em fukushima. a estimativa é de que mil corpos possam estar enterrados sob montanhas de escombros de casas, automóveis e lanchas pesqueiras no nordeste japonês. até ontem, grupos de busca haviam encontrado 66 cadáveres e recolhido 63 deles, informou a polícia.
no total, mais de 27 mil pessoas morreram ou estão desaparecidas. a busca de vítimas foi lenta após a tragédia por causa da radiação vinda da usina nuclear, que provocou alarme entre a população e limitou a participação das equipes de resgate em zonas contaminadas do nordeste do japão. as informações são da associated press.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7812,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão
maioria dos japoneses quer novo premiê--pesquisa
18 de abril de 2011 |
a maioria dos japoneses quer um novo primeiro-ministro para liderar a reconstrução após o terremoto seguido de tsunami do mês passado, mostra pesquisa publicadas por um jornal nesta segunda-feira.
o chefe de governo foi criticado no parlamento novamente pela maneira como tem tratado da crise nuclear decorrente da tragédia.
o japão luta para controlar a situação na usina nuclear de fukushima daiichi, danificada pelos desastres naturais de 11 de março, um processo que pode levar o ano todo.
a tokyo electric power co. (tepco), operadora da usina, declarou no domingo que espera realizar um desligamento a frio para estabelecer os reatores dentro de seis a nove meses.
este prazo só seria cumprido se "tudo correr tranquilamente", disse o secretário de gabinete yukio edano. a recuperação completa pode levar mais tempo, e a reconstrução da devastada costa nordeste sequer começou.
o saldo dos danos materiais oriundos do terremoto seguido de tsunami foi estimado em 300 bilhões de dólares, o que o torna o desastre natural mais caro da história. mais de 13 mil pessoas tiveram suas mortes confirmadas e dezenas de milhares estão desabrigadas.
quase 70 por cento das pessoas indagadas pelo jornal de negócios nikkei disseram que o primeiro-ministro naoto kan deveria ser substituído, e um número semelhante declarou que a reação do governo à crise nuclear não é aceitável.
kan foi criticado mais uma vez no parlamento nesta segunda-feira pela forma como tratou do desastre nuclear. um legislador da oposição insinuou que ele estava despreparado desde o começo, observando que kan admitiu não se lembrar dos detalhes de um treinamento do ano passado que simulava um incidente como o de fukushima.
"o primeiro-ministro kan está trabalhando duro e deve estar passando por dificuldades. mas muitas pessoas questionam sua liderança", disse masashi waki, parlamentar do oposicionista partido liberal democrático ao comitê orçamentário da câmara alta.
kan disse que ele e seu governo estão dando o melhor de si.
"o japão vivenciou muitas crises no passado, mas acredito que está é a maior crise nos 65 anos desde o final da segunda guerra mundial", declarou o premiê a um conselho parlamentar na segunda-feira.
"daqui em diante... devemos persistir em nossa estratégia em duas frentes, e quero fazer todos os esforços nos dois temas", disse ele, referindo-se à reconstrução do país e à resolução da crise nuclear.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7834,0.htm
18 de abril de 2011 |
a maioria dos japoneses quer um novo primeiro-ministro para liderar a reconstrução após o terremoto seguido de tsunami do mês passado, mostra pesquisa publicadas por um jornal nesta segunda-feira.
o chefe de governo foi criticado no parlamento novamente pela maneira como tem tratado da crise nuclear decorrente da tragédia.
o japão luta para controlar a situação na usina nuclear de fukushima daiichi, danificada pelos desastres naturais de 11 de março, um processo que pode levar o ano todo.
a tokyo electric power co. (tepco), operadora da usina, declarou no domingo que espera realizar um desligamento a frio para estabelecer os reatores dentro de seis a nove meses.
este prazo só seria cumprido se "tudo correr tranquilamente", disse o secretário de gabinete yukio edano. a recuperação completa pode levar mais tempo, e a reconstrução da devastada costa nordeste sequer começou.
o saldo dos danos materiais oriundos do terremoto seguido de tsunami foi estimado em 300 bilhões de dólares, o que o torna o desastre natural mais caro da história. mais de 13 mil pessoas tiveram suas mortes confirmadas e dezenas de milhares estão desabrigadas.
quase 70 por cento das pessoas indagadas pelo jornal de negócios nikkei disseram que o primeiro-ministro naoto kan deveria ser substituído, e um número semelhante declarou que a reação do governo à crise nuclear não é aceitável.
kan foi criticado mais uma vez no parlamento nesta segunda-feira pela forma como tratou do desastre nuclear. um legislador da oposição insinuou que ele estava despreparado desde o começo, observando que kan admitiu não se lembrar dos detalhes de um treinamento do ano passado que simulava um incidente como o de fukushima.
"o primeiro-ministro kan está trabalhando duro e deve estar passando por dificuldades. mas muitas pessoas questionam sua liderança", disse masashi waki, parlamentar do oposicionista partido liberal democrático ao comitê orçamentário da câmara alta.
kan disse que ele e seu governo estão dando o melhor de si.
"o japão vivenciou muitas crises no passado, mas acredito que está é a maior crise nos 65 anos desde o final da segunda guerra mundial", declarou o premiê a um conselho parlamentar na segunda-feira.
"daqui em diante... devemos persistir em nossa estratégia em duas frentes, e quero fazer todos os esforços nos dois temas", disse ele, referindo-se à reconstrução do país e à resolução da crise nuclear.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7834,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão
japão vive dificuldade em busca de jogadores para copa américa
clubes europeus não querem liberar atletas nipônicos para a competição entre 1.º e 24 de julho
18 de abril de 2011
o japão enfrenta uma escassez de jogadores para formar a seleção nacional que disputará a copa américa deste ano na argentina, uma vez que os clubes europeus se negam a ceder seus jogadores japoneses.
o borussia dortmund, da alemanha, informou que não está disposto a autorizar o meia shinji kagawa a viajar à argentina para o torneio que acontecerá de 1.º a 24 de julho, que o japão disputará como convidado.
o lateral do schalke 04 atsuto uchida e o atacante do stuttgart shinji okazaki também foram avisados por seus clubes que não poderão viajar para a américa do sul.
os clubes da liga japonesa também não poderão ceder seus jogadores a seleção porque a temporada no país foi adiada devido ao terremoto seguido de tsunami que atingiu o japão em março.
"o acordo que fizemos com a associação japonesa de futebol (jfa) é que a j-league liberaria sete ou oito jogadores juvenis", disse nesta segunda-feira à reuters o dirigente da liga, hisao shuto.
"o restante dos 22 jogadores viria da europa. o acordo foi que a federação sul-americana (conmebol) iria negociar com a fifa a liberação de outros 14 ou 15 (jogadores)", acrescentou.
na semana passada o japão voltou atrás da decisão de não jogar a copa américa em consequência do desastre natural de 11 de março, que devastou grande parte da costa nordeste do país.
mas, apesar das garantias de apoio da conmebol nas negociações com os clubes europeus, a fifa recusou-se a flexibilizar suas regras para ajudar o japão.
http://www.estadao.com.br/noticias/espo ... 7841,0.htm
clubes europeus não querem liberar atletas nipônicos para a competição entre 1.º e 24 de julho
18 de abril de 2011
o japão enfrenta uma escassez de jogadores para formar a seleção nacional que disputará a copa américa deste ano na argentina, uma vez que os clubes europeus se negam a ceder seus jogadores japoneses.
o borussia dortmund, da alemanha, informou que não está disposto a autorizar o meia shinji kagawa a viajar à argentina para o torneio que acontecerá de 1.º a 24 de julho, que o japão disputará como convidado.
o lateral do schalke 04 atsuto uchida e o atacante do stuttgart shinji okazaki também foram avisados por seus clubes que não poderão viajar para a américa do sul.
os clubes da liga japonesa também não poderão ceder seus jogadores a seleção porque a temporada no país foi adiada devido ao terremoto seguido de tsunami que atingiu o japão em março.
"o acordo que fizemos com a associação japonesa de futebol (jfa) é que a j-league liberaria sete ou oito jogadores juvenis", disse nesta segunda-feira à reuters o dirigente da liga, hisao shuto.
"o restante dos 22 jogadores viria da europa. o acordo foi que a federação sul-americana (conmebol) iria negociar com a fifa a liberação de outros 14 ou 15 (jogadores)", acrescentou.
na semana passada o japão voltou atrás da decisão de não jogar a copa américa em consequência do desastre natural de 11 de março, que devastou grande parte da costa nordeste do país.
mas, apesar das garantias de apoio da conmebol nas negociações com os clubes europeus, a fifa recusou-se a flexibilizar suas regras para ajudar o japão.
http://www.estadao.com.br/noticias/espo ... 7841,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão
robôs detectam alto nível de radiação em usina japonesa
18 de abril de 2011
dois robôs enviados para explorar o interior dos reatores nucleares da usina daiichi, em fukushima, no japão, retornaram com notícias desanimadoras: os níveis de radiação são muito altos para que equipes de reparo possam adentrar esses locais.
apesar disso, autoridades ainda mantêm as expectativas de seguir o "roteiro" de limpeza do vazamento de radiação e estabilização da usina daiichi até o fim do ano, para que possam iniciar o retorno de dezenas de milhares de pessoas que tiveram de deixar suas casas.
"eu mesmo havia esperado alta radioatividade nessas áreas. tenho certeza que a operadora tokyo electric power (tepco) e seus especialistas consideraram esses dados quando aderiram ao roteiro", disse o porta-voz do governo japonês, yukio edano.
autoridades anunciaram pela primeira vez hoje que as varetas de combustível do reator 2 foram danificadas e água contaminada foi encontrada em outras áreas da usina, revelando uma crescente lista de desafios enfrentados pela tepco na limpeza da contaminação do local. elas descreveram mais detalhadamente os danos sofridos pelo combustível em três reatores, afirmando que as pastilhas derreteram.
irritados com a demora das ações para lidar com a crise nuclear, legisladores criticaram o primeiro-ministro naoto kan. "o senhor deveria curvar sua cabeça em desculpas. o senhor claramente não tem qualquer liderança", disse aos gritos masashi waki, legislador do partido liberal democrático, de oposição.
"eu peço sinceras desculpas por o que está acontecendo", disse kan, destacando que o governo tem feito tudo que pode para cuidar do desastre, que não tem precedentes.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7846,0.htm
18 de abril de 2011
dois robôs enviados para explorar o interior dos reatores nucleares da usina daiichi, em fukushima, no japão, retornaram com notícias desanimadoras: os níveis de radiação são muito altos para que equipes de reparo possam adentrar esses locais.
apesar disso, autoridades ainda mantêm as expectativas de seguir o "roteiro" de limpeza do vazamento de radiação e estabilização da usina daiichi até o fim do ano, para que possam iniciar o retorno de dezenas de milhares de pessoas que tiveram de deixar suas casas.
"eu mesmo havia esperado alta radioatividade nessas áreas. tenho certeza que a operadora tokyo electric power (tepco) e seus especialistas consideraram esses dados quando aderiram ao roteiro", disse o porta-voz do governo japonês, yukio edano.
autoridades anunciaram pela primeira vez hoje que as varetas de combustível do reator 2 foram danificadas e água contaminada foi encontrada em outras áreas da usina, revelando uma crescente lista de desafios enfrentados pela tepco na limpeza da contaminação do local. elas descreveram mais detalhadamente os danos sofridos pelo combustível em três reatores, afirmando que as pastilhas derreteram.
irritados com a demora das ações para lidar com a crise nuclear, legisladores criticaram o primeiro-ministro naoto kan. "o senhor deveria curvar sua cabeça em desculpas. o senhor claramente não tem qualquer liderança", disse aos gritos masashi waki, legislador do partido liberal democrático, de oposição.
"eu peço sinceras desculpas por o que está acontecendo", disse kan, destacando que o governo tem feito tudo que pode para cuidar do desastre, que não tem precedentes.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7846,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão
robôs confirmam radiação muito alta para humanos em usina no japão
população japonesa reclama de falta de informação e pede saída de primeiro-ministro.
18 de abril de 2011
dados coletados por robôs que estiveram na usina nuclear japonesa de fukushima indicam que os níveis de radiação permanecem altos demais para permitir que humanos entrem no local para consertar os reatores.
engenheiros ainda não controlam a usina, que teve seus sistemas de refrigeração danificados pelo tsunami que se seguiu ao grande terremoto de março, nem conseguiram entrar em nenhum de seus reatores desde o desastre.
os robôs, operados por uma empresa britânica, mediram no domingo os níveis radioativos nos reatores 1 e 3.
a empresa que opera a usina, tepco, disse que a exposição aos níveis de radiação no reator 3 por um período de quatro horas e meia excederia os limites seguros para os trabalhadores.
"é um ambiente muito duro para que humanos trabalhem nele", disse o porta-voz da agência nuclear japonesa (nisa), hidehiko nishiyama.
"o que os robôs podem fazer é limitado, portanto em algum momento pessoas vão precisar entrar lá", disse um porta-voz da tepco.
a empresa diz que espera reduzir os vazamentos radioativos em três meses e resfriar os reatores dentro de nove meses.
pesquisa
o porta-voz do governo yukio edano diz que os planos da empresa são factíveis, mas podem ocorrer imprevistos. ele acrescentou que não sabe dizer quando os dezenas de milhares de moradores da região poderão voltar para suas casas.
edano também não respondeu se todos os moradores poderão voltar.
correspondentes dizem que os japoneses reclamam de falta de informações.
uma pesquisa conduzida por três jornais do país no último fim de semana aponta que dois terços da população afirma que o primeiro-ministro japonês, naoto kan, deve deixar o cargo por causa da crise atual.
kan disse que o país nunca enfrentou um problema desse tipo e afirmou que não pretende renunciar.
a maioria dos entrevistados também se diz a favor de um aumento de impostos para pagar pela reconstrução do país, estimada em us$ 300 bilhões.
dados oficiais dizem que 13.843 pessoas morreram por causa do terremoto e do tsunami de 11 de março, e cerca de 14 mil permanecem desaparecidas.
a maioria das vítimas foi morta pelo tsunami, e os prédios suportaram bem o tremor.
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 7908,0.htm
população japonesa reclama de falta de informação e pede saída de primeiro-ministro.
18 de abril de 2011
dados coletados por robôs que estiveram na usina nuclear japonesa de fukushima indicam que os níveis de radiação permanecem altos demais para permitir que humanos entrem no local para consertar os reatores.
engenheiros ainda não controlam a usina, que teve seus sistemas de refrigeração danificados pelo tsunami que se seguiu ao grande terremoto de março, nem conseguiram entrar em nenhum de seus reatores desde o desastre.
os robôs, operados por uma empresa britânica, mediram no domingo os níveis radioativos nos reatores 1 e 3.
a empresa que opera a usina, tepco, disse que a exposição aos níveis de radiação no reator 3 por um período de quatro horas e meia excederia os limites seguros para os trabalhadores.
"é um ambiente muito duro para que humanos trabalhem nele", disse o porta-voz da agência nuclear japonesa (nisa), hidehiko nishiyama.
"o que os robôs podem fazer é limitado, portanto em algum momento pessoas vão precisar entrar lá", disse um porta-voz da tepco.
a empresa diz que espera reduzir os vazamentos radioativos em três meses e resfriar os reatores dentro de nove meses.
pesquisa
o porta-voz do governo yukio edano diz que os planos da empresa são factíveis, mas podem ocorrer imprevistos. ele acrescentou que não sabe dizer quando os dezenas de milhares de moradores da região poderão voltar para suas casas.
edano também não respondeu se todos os moradores poderão voltar.
correspondentes dizem que os japoneses reclamam de falta de informações.
uma pesquisa conduzida por três jornais do país no último fim de semana aponta que dois terços da população afirma que o primeiro-ministro japonês, naoto kan, deve deixar o cargo por causa da crise atual.
kan disse que o país nunca enfrentou um problema desse tipo e afirmou que não pretende renunciar.
a maioria dos entrevistados também se diz a favor de um aumento de impostos para pagar pela reconstrução do país, estimada em us$ 300 bilhões.
dados oficiais dizem que 13.843 pessoas morreram por causa do terremoto e do tsunami de 11 de março, e cerca de 14 mil permanecem desaparecidas.
a maioria das vítimas foi morta pelo tsunami, e os prédios suportaram bem o tremor.
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 7908,0.htm