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para abordar as potencialidades do biodiesel e responder aos desafios tecnológicos de uma nova geração, a quercus organizou um seminário no passado dia 11 de novembro de 2006, no âmbito da realização do ambiurbe – salão internacional de desenvolvimento sustentável. conheça as conclusões e efectue o download das apresentações multimédia.
a realização deste seminário permitiu uma breve abordagem do tema e a estruturação das seguintes conclusões:
- a utilização de biocombustíveis, através da incorporação ou da substituição dos tradicionais combustíveis fósseis, contribuirá para a diminuição da dependência energética e redução da emissão de gee, no sector dos transportes.
- esta incorporação deverá aumentar dos para 5,75%, em 2010. para conseguir cumprir esta meta, é fundamental a adopção de medidas que incentivem a penetração dos biocombustíveis no mercado nacional.
- estas medidas assentam na aplicação e desenvolvimento tecnológico, que vão desde a produção de biodiesel a partir de matérias residuais – oau, a processos enzimáticos. a primeira tecnologia surge como um destino final para um resíduo doméstico, que através de uma incorporação industrial possibilita a sua valorização como um combustível, que poderá ser utilizado na frota de recolha dos mesmos resíduos - o colmatar de um ciclo. (o exemplo da hpem)
- a aposta em produção nacional de culturas energéticas, é apontada como uma medida importante para a redução dos custos de produção, para a melhoria e desenvolvimento da agricultura e meio rural (com especial ênfase para as matérias primas do bioectanol), para a aposta na diversificação da utilização de sementes, bem como o controlo da origem das matérias primas.
- o cumprimento das especificações técnicas da qualidade do biodiesel (definida por norma europeia) passa, não só pela incorporação de diferentes tipologias de óleos, como por uma apertada monitorização da produção e no controlo da qualidade final do produto.
- ficou claro que o incentivo fiscal é uma mais valia no quadro dos biocombustíveis, pelo que é importante a publicação da portaria que irá especificar os valores de isenção do isp, bem como definir os critérios de concurso a esta isenção (excluem-se os pequenos produtores dedicados, para os quais a isenção do isp é total).
- embora a actual legislação estabeleça um limite máximo de 15.000 lts anuais, este valor não deverá condicionar o crescimento e desenvolvimento do sector dos biocombustíveis, podendo mesmo a vir a ser rectificado e aumentado.
- foi esclarecido que a necessidade de garantir a qualidade dos biocombustíveis, limita a comercialização e utilização dos mesmo pelo público em geral, através da sua disponibilização em postos de abastecimento.
- a produção de biodiesel é um processo que requer algum rigor técnico, pelo que a produção “caseira” deverá ser efectuada com o máximo cuidado, de forma a evitar consequências graves durante a sua utilização e o consequente consumo de outros recursos.
- os biocombustíveis são o único substituto directo dos tradicionais combustíveis fósseis, no sector dos transportes, sendo fundamental apostar na sua utilização.
gee – gases com efeito de estufa
oau – óleos alimentares usados
isp – imposto sobre os produtos petrolíferos
estão disponíveis para download os seguintes ficheiros:
biodiesel: carmen lima, quercus
quercusbiocombustíveis - ambiurbe: eng.º morais sarmento, da dgge
prio - quercus: eng.º carlos gil, da prio - martifer
fonte:http://www.quercus.pt/scid/webquercus/d ... goryid=567
