AMME - Associação para a Modernização da Mobilidade Eléctrica
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Re: AMME - Associação para a Modernização da Mobilidade Eléctrica
Bem interessante... a Espanha tem tudo para dar o salto na me.... até tem fábricas a fazer BEV's ao contrário de PT que continua a fazer ICE's, alguns deles até completamente obsoletos na Europa....
"Freddy Krueger"
PV: 3600w Autoconsumo (Inv. Hib. Huawei Sun2000)
EV: Nissan Leaf 2018 40Kwh+EVSE Intelig. APR
AC: B. Calor Daikin 16kw + Ventiloconvectores
AQS: Vulcano Aquasmart HP270-3 E
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Re: AMME - Associação para a Modernização da Mobilidade Eléctrica
Grande machadada nas mentiras propagadas pela UVE
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Autor do tópico - Membro Dedicado
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Re: AMME - Associação para a Modernização da Mobilidade Eléctrica
Volt Exame informática
https://www.facebook.com/watch/live/?ex ... 8895888057
É natural que a UVE o defenda e rejeite qualquer avanço, mudança ou crítica, afinal é enorme o nível de comprometimento que os dirigentes da UVE demonstram com o atual modelo e com a Mobi.e e como aliás se tem visto pelas tomadas de posição no fórum da UVE nomeadamente por um dos intervenientes pela UVE no VOLT Live, Manuel Reis, mjr no fórum da UVE, que subtilmente se auto designa como "parceiro privilegiado da UVE".
Como é demonstrado pelos modelos nos países que não possuem o "melhor modelo do mundo" (que são todos menos Portugal) não necessitamos para nada de EGME (Mobie.e ou outras), não necessitamos de CEMEs para nada, o que precisamos é de OPCs com liberdade de comércio num ambiente legislativo que lhes possibilite a compra e venda de eletricidade e até a venda da eventual auto produção local de eletricidade tudo isto no sentido de simplificar, reduzir custos e intervenientes parasitas na Mobilidade elétrica nomeadamente no sistema de carregamentos da rede pública e privada.
https://www.facebook.com/watch/live/?ex ... 8895888057
Percebe-se que a UVE é parte interessada neste modelo atual para o qual contribui e ajudou a criar.
É natural que a UVE o defenda e rejeite qualquer avanço, mudança ou crítica, afinal é enorme o nível de comprometimento que os dirigentes da UVE demonstram com o atual modelo e com a Mobi.e e como aliás se tem visto pelas tomadas de posição no fórum da UVE nomeadamente por um dos intervenientes pela UVE no VOLT Live, Manuel Reis, mjr no fórum da UVE, que subtilmente se auto designa como "parceiro privilegiado da UVE".
Como é demonstrado pelos modelos nos países que não possuem o "melhor modelo do mundo" (que são todos menos Portugal) não necessitamos para nada de EGME (Mobie.e ou outras), não necessitamos de CEMEs para nada, o que precisamos é de OPCs com liberdade de comércio num ambiente legislativo que lhes possibilite a compra e venda de eletricidade e até a venda da eventual auto produção local de eletricidade tudo isto no sentido de simplificar, reduzir custos e intervenientes parasitas na Mobilidade elétrica nomeadamente no sistema de carregamentos da rede pública e privada.
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Re: AMME - Associação para a Modernização da Mobilidade Eléctrica
Ainda estou a ver esse vídeo, mas a quantidade de mentiras propagadas por aqueles 2 da UVE até mete nojo
Desde dizer que não há lista de postos e que não sabemos onde estão em Espanha, até às mentira dos preços...
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Re: AMME - Associação para a Modernização da Mobilidade Eléctrica
É andar para a frente.... quando dá para se associar?! Faço questão de ser dos primeiros !
OPC's poderem usar paineis e/ou baterias para vender é um fomentar por parte do governo de autonomia energética que não se percebe (sem ser pelos poderes instalados) que não seja mais apoiada... é como ter que ter contador próprio em autoconsumo para mais de 4kw de potencia em paineis....
OPC's poderem usar paineis e/ou baterias para vender é um fomentar por parte do governo de autonomia energética que não se percebe (sem ser pelos poderes instalados) que não seja mais apoiada... é como ter que ter contador próprio em autoconsumo para mais de 4kw de potencia em paineis....
"Freddy Krueger"
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Re: AMME - Associação para a Modernização da Mobilidade Eléctrica
Este sistema de EGME+OPC está "podre".... Em Fevereiro numa emergÊncia carreguei 9,85 KWh num PCR (em +-10min?)... ontem recebi fatura: total 5,54 EUR seja 0,56 EUR/KWh... de notar que carreguei com SOC baixo seja usando sempre maior velocidade possível.... imagino se apanhasse cargas mais lentas... (acima de 60/80%)
Para consumos que faço com Leaf (12,9KWh/100kms) + perdas, que seja total 15KWh/100kms daria 8,44 EUR/100kms.... tenho cada vez mais pena das pessoas que são "obrigadas" a carregar usando apenas mobi-e.... em casa mesmo com aumentos consegue-se facilmente valores de 2,50 EUR/100kms (ou menos usando paineis solares)
Para consumos que faço com Leaf (12,9KWh/100kms) + perdas, que seja total 15KWh/100kms daria 8,44 EUR/100kms.... tenho cada vez mais pena das pessoas que são "obrigadas" a carregar usando apenas mobi-e.... em casa mesmo com aumentos consegue-se facilmente valores de 2,50 EUR/100kms (ou menos usando paineis solares)
"Freddy Krueger"
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Re: AMME - Associação para a Modernização da Mobilidade Eléctrica
Nem de propósito recebi agora email para fazer candidatura a sócio.... já está feito Vamos para a frente!
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Re: AMME - Associação para a Modernização da Mobilidade Eléctrica
Idem, feito, quota paga e numero de sócio atribuído.
Vamos tentar colocar alguma racionalidade nesta bagunça em vigor.
Vamos tentar colocar alguma racionalidade nesta bagunça em vigor.
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Re: AMME - Associação para a Modernização da Mobilidade Eléctrica
Eu tive que fazer por TT pois fiquei sem cartão débito (clonaram meu RFID).... Mas fiz logo na hora....amanhã já deve estar lá
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Re: AMME - Associação para a Modernização da Mobilidade Eléctrica
Já com # de sócio também ... vamos para a frente....se precisarem de algo mais apitem.
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Re: AMME - Associação para a Modernização da Mobilidade Eléctrica
Hummm estive aqui a pensar...em tempos pré-pandémicos eu e o Pemifer pensámos em fazer um encontro com subida da rampa do Caramulo durante o Caramulo MotorFestival.... Era fixe se pudesse acontecer... já lá fui 2 ou 3x e sempre fiquei com vontade de subir com o Leaf... fica a ideia
"Freddy Krueger"
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Autor do tópico - Membro Dedicado
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Re: AMME - Associação para a Modernização da Mobilidade Eléctrica
Pode ser que a ilegalidade mas sobretudo a aberração do "MODELO" melhor do mundo existente em Portugal assim como a existência de um dos organismos públicos mais parasitas, a MOBI.e, estejam mais perto do fim, infelizmente e mais uma vez terão de ser os Europeus a explicar a alguns iluminados que por cá existem, alguns andam por perto, que vão em contramão.. A explicar e a fazer cumprir, á força, porque de outra forma, ou seja, pela racionalidade e inteligência, já temos provas que é impossível, continuarão a julgar que os outros todos, ou seja todos os restantes países Europeus é que estão no lado errado da via.
Já em março:
6) Os operadores de estações de carregamento elétrico e de abastecimento de hidrogénio devem assegurar a plena transparência dos preços, oferecer um método de pagamento específico comum, como o cartão de débito ou de crédito, e disponibilizar os dados pertinentes, como os relativos à localização, através de meios eletrónicos, assegurando assim a plena informação dos clientes.
https://ec.europa.eu/commission/pressco ... ip_23_1867
Por cá já tem sido objeto de debate:
https://visao.pt/volt/2023-05-11-volt-l ... regamento/
Nas últimas semanas e nos últimos dias com as propostas aprovadas e regulamentadas:
Pagamento com cartão bancário em estações de carregamento
De forma a facilitar ainda mais a utilização de veículos elétricos, a nova legislação europeia inclui também a obrigatoriedade de assegurar um pagamento mais fácil e cómodo nos pontos de carregamento. Ele estipula que o pagamento pode ser feito por cartão bancário em pontos de carregamento de mais de 50 kW, e via aplicativos móveis e códigos QR em pontos de carregamento de até 50 kW.
Publicação do preço da eletricidade no ponto de carregamento
Tal como acontece atualmente com os combustíveis, o preço da eletricidade disponível deve ser claramente afixado, quer por kWh, quer por minuto de carregamento. O preço deve ser acessível e comparável.
Os pontos de carregamento com capacidade superior a 50 kW apenas aplicarão uma tarifa por energia entregue, embora possam cobrar pelo tempo despendido no ponto de carregamento após a conclusão do carregamento.
Os pontos de carregamento com capacidade até 50 kW poderão definir os seus tarifários em função dos kWh entregues ou dos minutos gastos a carregar.
Estas informações e medidas de carregamento serão também obrigatórias para os postos de carregamento rápido existentes.
A Comissão Europeia está empenhada em criar um banco de dados de combustíveis alternativos até 2027 para fornecer aos usuários as informações necessárias, incluindo tempos de espera, além de preços.
https://www.electromaps.com/en/blog/fas ... main-roads
Preço por kWh e pagamento com cartão de crédito
A maioria dos terminais franceses adota preços de acordo com a quantidade de energia entregue, mas ainda não é o caso de todas as estações ou mesmo de todos os países da UE. Alguns pontos de carregamento adotam precificação por minuto de acordo com a potência, o que pode variar muito o preço do recarregamento de elétrons. O novo regulamento AFIR obrigará todos os terminais que fornecem uma potência superior a 50 kW a adotar preços por kWh. Além disso, a exibição de preços no estilo de postos de gasolina convencionais também está na mesa.
Ao pagar, cada rede de cobrança impõe seus próprios termos. Alguns, como os Tesla Superchargers, cobram na conta do cliente, outros exigem um crachá específico, o que rapidamente se torna complicado para o usuário final que deve garantir que possui o crachá correto antes de conectar. As novas diretivas pretendem assim impor um padrão de pagamento por cartão bancário em todos os terminais de mais de 50 kW.
Os detalhes finais do regulamento estão sendo negociados, antes de uma próxima adoção pelas instituições de Bruxelas e uma entrada em vigor prevista para o início de 2024.
https://www.lesnumeriques.com/voiture-e ... 10273.html
Entretanto e em alguns pontos até em avanço os nosso primos Britânicos estão atentos ao AFIR (alternative fuels infrastructure regulation):
Os pontos de carregamento existentes devem ser adaptados até 18 de novembro de 2018. O acesso ad hoc deve ser fornecido a todos os pontos de carregamento implantados após 17 de novembro de 2017. O órgão de execução responsável pela aplicação desses regulamentos, OPSS, não tem conhecimento de nenhum operador que não seja compatível com os aspectos de medição inteligente do regulamento.
A OPSS descobriu que ainda existem alguns operadores de pontos de carregamento (CPOs) que ainda não implementaram o acesso ad-hoc. Esta disposição exige que um consumidor possa utilizar um ponto de carregamento sem ter de celebrar um contrato pré-existente ou estar sujeito a qualquer compromisso financeiro permanente com os CPOs ou o fornecedor de eletricidade. Os consumidores devem poder pagar o carregamento sem terem de se inscrever ou registar numa rede/adesão de carregamento de veículos elétricos que inclua quaisquer taxas de longo prazo.
Alguns CPOs ainda exigem que os consumidores criem uma conta antes de iniciar uma cobrança. A taxa atual de conformidade é de 99% e o órgão de fiscalização está se envolvendo com operadores de pontos de carregamento não conformes para apoiar sua conformidade. Por meio do envolvimento com CPOs, estamos trabalhando para 100% de conformidade.
Estaremos fortalecendo nosso compromisso com o acesso ad-hoc em pontos de carregamento públicos por meio da resposta e regulamentos governamentais da experiência do consumidor. Estaremos introduzindo um pagamento sem contato em novos pontos de carregamento de 8kW e acima e corredeiras existentes de 50kW e acima. Além disso, vamos exigir o roaming de pagamento para que os consumidores e as frotas possam usar um aplicativo de pagamento em várias redes de pontos de carregamento. Continuamos a monitorar o desenvolvimento de plug and charge no mercado de pontos de carregamento.
https://www.gov.uk/government/publicati ... eport-2023
Pagamento com cartões de débito e crédito, físicos ou virtuais, sem contato ou com contato
Carregamentos sem contratos, assinaturas ou afiliações, plug and charge
Tarifas ao KWh afixadas
Tarifas ao minuo só depois do processo de recarga completo
Exatamente as mesmas práticas que os postos de combustíveis tradicionais exceto a obrigatoriedade de aceitação de numerário.
Disponibilização obrigatória das localizações dos postos e respetivas tarifas online numa plataforma comum.
Será engraçado verificar a argumentação dos que irão solicitar adiamentos de entrada em vigor em Portugal.
O pretexto da estúpida lei portuguesa de comercialização de eletricidade já foi desmontado em comissão e até estranho não ler nem ouvir os habituais iluminados tocarem no assunto.
Já em março:
6) Os operadores de estações de carregamento elétrico e de abastecimento de hidrogénio devem assegurar a plena transparência dos preços, oferecer um método de pagamento específico comum, como o cartão de débito ou de crédito, e disponibilizar os dados pertinentes, como os relativos à localização, através de meios eletrónicos, assegurando assim a plena informação dos clientes.
https://ec.europa.eu/commission/pressco ... ip_23_1867
Por cá já tem sido objeto de debate:
https://visao.pt/volt/2023-05-11-volt-l ... regamento/
Nas últimas semanas e nos últimos dias com as propostas aprovadas e regulamentadas:
Pagamento com cartão bancário em estações de carregamento
De forma a facilitar ainda mais a utilização de veículos elétricos, a nova legislação europeia inclui também a obrigatoriedade de assegurar um pagamento mais fácil e cómodo nos pontos de carregamento. Ele estipula que o pagamento pode ser feito por cartão bancário em pontos de carregamento de mais de 50 kW, e via aplicativos móveis e códigos QR em pontos de carregamento de até 50 kW.
Publicação do preço da eletricidade no ponto de carregamento
Tal como acontece atualmente com os combustíveis, o preço da eletricidade disponível deve ser claramente afixado, quer por kWh, quer por minuto de carregamento. O preço deve ser acessível e comparável.
Os pontos de carregamento com capacidade superior a 50 kW apenas aplicarão uma tarifa por energia entregue, embora possam cobrar pelo tempo despendido no ponto de carregamento após a conclusão do carregamento.
Os pontos de carregamento com capacidade até 50 kW poderão definir os seus tarifários em função dos kWh entregues ou dos minutos gastos a carregar.
Estas informações e medidas de carregamento serão também obrigatórias para os postos de carregamento rápido existentes.
A Comissão Europeia está empenhada em criar um banco de dados de combustíveis alternativos até 2027 para fornecer aos usuários as informações necessárias, incluindo tempos de espera, além de preços.
https://www.electromaps.com/en/blog/fas ... main-roads
Preço por kWh e pagamento com cartão de crédito
A maioria dos terminais franceses adota preços de acordo com a quantidade de energia entregue, mas ainda não é o caso de todas as estações ou mesmo de todos os países da UE. Alguns pontos de carregamento adotam precificação por minuto de acordo com a potência, o que pode variar muito o preço do recarregamento de elétrons. O novo regulamento AFIR obrigará todos os terminais que fornecem uma potência superior a 50 kW a adotar preços por kWh. Além disso, a exibição de preços no estilo de postos de gasolina convencionais também está na mesa.
Ao pagar, cada rede de cobrança impõe seus próprios termos. Alguns, como os Tesla Superchargers, cobram na conta do cliente, outros exigem um crachá específico, o que rapidamente se torna complicado para o usuário final que deve garantir que possui o crachá correto antes de conectar. As novas diretivas pretendem assim impor um padrão de pagamento por cartão bancário em todos os terminais de mais de 50 kW.
Os detalhes finais do regulamento estão sendo negociados, antes de uma próxima adoção pelas instituições de Bruxelas e uma entrada em vigor prevista para o início de 2024.
https://www.lesnumeriques.com/voiture-e ... 10273.html
Entretanto e em alguns pontos até em avanço os nosso primos Britânicos estão atentos ao AFIR (alternative fuels infrastructure regulation):
Os pontos de carregamento existentes devem ser adaptados até 18 de novembro de 2018. O acesso ad hoc deve ser fornecido a todos os pontos de carregamento implantados após 17 de novembro de 2017. O órgão de execução responsável pela aplicação desses regulamentos, OPSS, não tem conhecimento de nenhum operador que não seja compatível com os aspectos de medição inteligente do regulamento.
A OPSS descobriu que ainda existem alguns operadores de pontos de carregamento (CPOs) que ainda não implementaram o acesso ad-hoc. Esta disposição exige que um consumidor possa utilizar um ponto de carregamento sem ter de celebrar um contrato pré-existente ou estar sujeito a qualquer compromisso financeiro permanente com os CPOs ou o fornecedor de eletricidade. Os consumidores devem poder pagar o carregamento sem terem de se inscrever ou registar numa rede/adesão de carregamento de veículos elétricos que inclua quaisquer taxas de longo prazo.
Alguns CPOs ainda exigem que os consumidores criem uma conta antes de iniciar uma cobrança. A taxa atual de conformidade é de 99% e o órgão de fiscalização está se envolvendo com operadores de pontos de carregamento não conformes para apoiar sua conformidade. Por meio do envolvimento com CPOs, estamos trabalhando para 100% de conformidade.
Estaremos fortalecendo nosso compromisso com o acesso ad-hoc em pontos de carregamento públicos por meio da resposta e regulamentos governamentais da experiência do consumidor. Estaremos introduzindo um pagamento sem contato em novos pontos de carregamento de 8kW e acima e corredeiras existentes de 50kW e acima. Além disso, vamos exigir o roaming de pagamento para que os consumidores e as frotas possam usar um aplicativo de pagamento em várias redes de pontos de carregamento. Continuamos a monitorar o desenvolvimento de plug and charge no mercado de pontos de carregamento.
https://www.gov.uk/government/publicati ... eport-2023
Pagamento com cartões de débito e crédito, físicos ou virtuais, sem contato ou com contato
Carregamentos sem contratos, assinaturas ou afiliações, plug and charge
Tarifas ao KWh afixadas
Tarifas ao minuo só depois do processo de recarga completo
Exatamente as mesmas práticas que os postos de combustíveis tradicionais exceto a obrigatoriedade de aceitação de numerário.
Disponibilização obrigatória das localizações dos postos e respetivas tarifas online numa plataforma comum.
Será engraçado verificar a argumentação dos que irão solicitar adiamentos de entrada em vigor em Portugal.
O pretexto da estúpida lei portuguesa de comercialização de eletricidade já foi desmontado em comissão e até estranho não ler nem ouvir os habituais iluminados tocarem no assunto.
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Re: AMME - Associação para a Modernização da Mobilidade Eléctrica
Muito bem.JLMF Escreveu:Pode ser que a ilegalidade mas sobretudo a aberração do "MODELO" melhor do mundo existente em Portugal assim como a existência de um dos organismos públicos mais parasitas, a MOBI.e, estejam mais perto do fim, infelizmente e mais uma vez terão de ser os Europeus a explicar a alguns iluminados que por cá existem, alguns andam por perto, que vão em contramão.. A explicar e a fazer cumprir, á força, porque de outra forma, ou seja, pela racionalidade e inteligência, já temos provas que é impossível, continuarão a julgar que os outros todos, ou seja todos os restantes países Europeus é que estão no lado errado da via.
Já em março:
6) Os operadores de estações de carregamento elétrico e de abastecimento de hidrogénio devem assegurar a plena transparência dos preços, oferecer um método de pagamento específico comum, como o cartão de débito ou de crédito, e disponibilizar os dados pertinentes, como os relativos à localização, através de meios eletrónicos, assegurando assim a plena informação dos clientes.
https://ec.europa.eu/commission/pressco ... ip_23_1867
Por cá já tem sido objeto de debate:
https://visao.pt/volt/2023-05-11-volt-l ... regamento/
Nas últimas semanas e nos últimos dias com as propostas aprovadas e regulamentadas:
Pagamento com cartão bancário em estações de carregamento
De forma a facilitar ainda mais a utilização de veículos elétricos, a nova legislação europeia inclui também a obrigatoriedade de assegurar um pagamento mais fácil e cómodo nos pontos de carregamento. Ele estipula que o pagamento pode ser feito por cartão bancário em pontos de carregamento de mais de 50 kW, e via aplicativos móveis e códigos QR em pontos de carregamento de até 50 kW.
Publicação do preço da eletricidade no ponto de carregamento
Tal como acontece atualmente com os combustíveis, o preço da eletricidade disponível deve ser claramente afixado, quer por kWh, quer por minuto de carregamento. O preço deve ser acessível e comparável.
Os pontos de carregamento com capacidade superior a 50 kW apenas aplicarão uma tarifa por energia entregue, embora possam cobrar pelo tempo despendido no ponto de carregamento após a conclusão do carregamento.
Os pontos de carregamento com capacidade até 50 kW poderão definir os seus tarifários em função dos kWh entregues ou dos minutos gastos a carregar.
Estas informações e medidas de carregamento serão também obrigatórias para os postos de carregamento rápido existentes.
A Comissão Europeia está empenhada em criar um banco de dados de combustíveis alternativos até 2027 para fornecer aos usuários as informações necessárias, incluindo tempos de espera, além de preços.
https://www.electromaps.com/en/blog/fas ... main-roads
Preço por kWh e pagamento com cartão de crédito
A maioria dos terminais franceses adota preços de acordo com a quantidade de energia entregue, mas ainda não é o caso de todas as estações ou mesmo de todos os países da UE. Alguns pontos de carregamento adotam precificação por minuto de acordo com a potência, o que pode variar muito o preço do recarregamento de elétrons. O novo regulamento AFIR obrigará todos os terminais que fornecem uma potência superior a 50 kW a adotar preços por kWh. Além disso, a exibição de preços no estilo de postos de gasolina convencionais também está na mesa.
Ao pagar, cada rede de cobrança impõe seus próprios termos. Alguns, como os Tesla Superchargers, cobram na conta do cliente, outros exigem um crachá específico, o que rapidamente se torna complicado para o usuário final que deve garantir que possui o crachá correto antes de conectar. As novas diretivas pretendem assim impor um padrão de pagamento por cartão bancário em todos os terminais de mais de 50 kW.
Os detalhes finais do regulamento estão sendo negociados, antes de uma próxima adoção pelas instituições de Bruxelas e uma entrada em vigor prevista para o início de 2024.
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Entretanto e em alguns pontos até em avanço os nosso primos Britânicos estão atentos ao AFIR (alternative fuels infrastructure regulation):
Os pontos de carregamento existentes devem ser adaptados até 18 de novembro de 2018. O acesso ad hoc deve ser fornecido a todos os pontos de carregamento implantados após 17 de novembro de 2017. O órgão de execução responsável pela aplicação desses regulamentos, OPSS, não tem conhecimento de nenhum operador que não seja compatível com os aspectos de medição inteligente do regulamento.
A OPSS descobriu que ainda existem alguns operadores de pontos de carregamento (CPOs) que ainda não implementaram o acesso ad-hoc. Esta disposição exige que um consumidor possa utilizar um ponto de carregamento sem ter de celebrar um contrato pré-existente ou estar sujeito a qualquer compromisso financeiro permanente com os CPOs ou o fornecedor de eletricidade. Os consumidores devem poder pagar o carregamento sem terem de se inscrever ou registar numa rede/adesão de carregamento de veículos elétricos que inclua quaisquer taxas de longo prazo.
Alguns CPOs ainda exigem que os consumidores criem uma conta antes de iniciar uma cobrança. A taxa atual de conformidade é de 99% e o órgão de fiscalização está se envolvendo com operadores de pontos de carregamento não conformes para apoiar sua conformidade. Por meio do envolvimento com CPOs, estamos trabalhando para 100% de conformidade.
Estaremos fortalecendo nosso compromisso com o acesso ad-hoc em pontos de carregamento públicos por meio da resposta e regulamentos governamentais da experiência do consumidor. Estaremos introduzindo um pagamento sem contato em novos pontos de carregamento de 8kW e acima e corredeiras existentes de 50kW e acima. Além disso, vamos exigir o roaming de pagamento para que os consumidores e as frotas possam usar um aplicativo de pagamento em várias redes de pontos de carregamento. Continuamos a monitorar o desenvolvimento de plug and charge no mercado de pontos de carregamento.
https://www.gov.uk/government/publicati ... eport-2023
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40595 a bordo de uma Vectrix.
Procuro pontos de carga para veículos eléctricos, contacte-me! 915001177
Mapa dos pontos de carga
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Re: AMME - Associação para a Modernização da Mobilidade Eléctrica
ERSE promoveu debate sobre o funcionamento e modelos de organização da mobilidade elétrica no âmbito da eletrificação
30/06/2023
A ERSE- Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos realizou, a 28 de junho de 2023, mais uma iniciativa ConvERSE sob o tema “A caminho da eletrificação: funcionamento e modelos de organização da mobilidade elétrica” que reuniu em formato híbrido (presencial e online) cerca de 250 participantes.
Em destaque esteve a aplicação do regulamento europeu AFIR – Alternative Fuels Infrastructure Regulation, recentemente aprovado pelo Conselho Europeu e pelo Parlamento Europeu, que vem definir novas metas relacionados com as infraestruturas de carregamento e abastecimento de combustíveis alternativos para baixar a emissão de gases poluentes nos setores do transporte e turismo.
O presidente do Conselho de Administração da ERSE, Pedro Verdelho, considerou a mobilidade elétrica como uma “revolução silenciosa” que é incontornável e já está a acontecer, bem como a importância da regulação da ERSE neste setor para combater e reduzir as barreiras à entrada dos operadores.
“É importante mitigar as barreiras à entrada, reduzir a burocracia através da regulação para que a mudança seja uma realidade plena”, observou. Sublinhou, igualmente, a importância da regulação conferir previsibilidade para quem investe na mobilidade elétrica.
A presidente do LNEG, Teresa Ponce de Leão, destacou a importância da regulamentação AFIR na dinamização da mobilidade elétrica, afirmando que o regulamento europeu determina que as infraestruturas de carregamento têm de ser públicas e acessíveis a todos e que tem de haver um sistema de pagamento universal, modelo que deve ser repensado pelo Governo português.
Os intervenientes dos dois painéis, que foram moderados pelo Diretor de Consumidores de Energia da ERSE, Pedro Costa, e pela diretora das Tarifas, Preços e Eficiência Energética da ERSE, Isabel Apolinário, debateram as diferentes visões que têm para o setor da mobilidade elétrica, nomeadamente em relação ao atual modelo de mobilidade existente em Portugal.
Carlos Sampaio, da Elergone, defendeu que o atual modelo de mobilidade elétrica tem muitas barreiras e um elevado número de intervenientes, o que torna o sistema pouco eficiente. “Entendemos que é imperativo a criação de um ecossistema democrático na mobilidade elétrica, que fomente a inovação, a competitividade, a eficiência e seja acessível a todos os stakeholders”, referiu.
Andreia Carreiro, da CleanWatts, destacou o papel do veículo elétrico como agente das comunidades de energia, enquanto equipamento de produção e armazenamento.
“Precisamos de um novo enquadramento regulamentar que seja inovador, flexível e moderno”, bem como reforçar a ligação entre o Sistema Elétrico Nacional e Mobilidade Elétrica.
Hugo Pinto, da AMME - Associação dos Utilizadores e Promotores do Uso de Veículos Elétricos, relembrou o papel pioneiro de Portugal na dinamização da mobilidade elétrica e na criação de condições para o seu crescimento e defendeu o fim da obrigatoriedade do uso da EGME como parceiro de operação pelos intervenientes da mobilidade elétrica, a liberdade de escolha de origem na energia e a redefinição das regras de acesso aos espaços de carregamento.
Por seu turno, Pedro Faria, da UVE - Associação dos Utilizadores dos Veículos Elétricos, centrou a sua intervenção na proposta de simplificação do tarifário da rede pública de carregamento, tal como a diferenciação de custo por tipo de tomada ou potência de carregamento. Outro aspeto referido foi a cobrança em energia (por KWh) com uma taxa suplementar por tempo (minutos), após determinado período de utilização.
No segundo painel, Luis Barroso destacou a importância da MOBI.E enquanto gestora da rede de mobilidade elétrica, bem como o papel de assessoria prestado ao Governo na definição de políticas públicas nesta área. Sublinhou ainda as vantagens da MOBI.E, que permitiu a integração com o setor energético e a interoperabilidade de redes privadas de carregamento, a acessibilidade de informação e a facilidade de utilização enquanto fatores de sucessos do projeto de mobilidade elétrica em Portugal.
Carlos Ferraz, da APOCME- Associação Portuguesa de Operadores e Comercializadores de Mobilidade Elétrica, afirmou que os agentes de mercado têm se unir para impulsionar o crescimento da rede de carregamento público e que as redes de operadores, fora do quadro legal, devem ser fiscalizadas.
Já Daniela Simões, da Plataforma MIIO, sublinhou as tendências de mercado que devem ir de encontro aos desejos dos consumidores, no sentido da simplificação e de evitar a ansiedade do carregamento por parte dos utilizadores. Defendeu, por isso, que as infraestruturas da mobilidade elétrica precisam de se expandir e que os veículos e a rede terão de ser organizados através de um carregamento inteligente.
António Amorim, da E-Redes, realçou que o autoconsumo coletivo pode ter um papel importante, enquanto facilitador na integração da produção com origem renovável da mobilidade elétrica e a importância que poderão assumir os serviços de flexibilidade através das redes.
O administrador da ERSE, Ricardo Loureiro, encerrou a sessão, sublinhando que a mobilidade elétrica só será uma realidade quando os utilizadores dos veículos elétricos percecionarem que as vantagens são iguais aos veículos a combustão, destacando que há ainda muito trabalho a desenvolver e que a ERSE terá um papel relevante, atentas as suas competências no setor.
https://www.erse.pt/en/communication/hi ... rificacao/
30/06/2023
A ERSE- Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos realizou, a 28 de junho de 2023, mais uma iniciativa ConvERSE sob o tema “A caminho da eletrificação: funcionamento e modelos de organização da mobilidade elétrica” que reuniu em formato híbrido (presencial e online) cerca de 250 participantes.
Em destaque esteve a aplicação do regulamento europeu AFIR – Alternative Fuels Infrastructure Regulation, recentemente aprovado pelo Conselho Europeu e pelo Parlamento Europeu, que vem definir novas metas relacionados com as infraestruturas de carregamento e abastecimento de combustíveis alternativos para baixar a emissão de gases poluentes nos setores do transporte e turismo.
O presidente do Conselho de Administração da ERSE, Pedro Verdelho, considerou a mobilidade elétrica como uma “revolução silenciosa” que é incontornável e já está a acontecer, bem como a importância da regulação da ERSE neste setor para combater e reduzir as barreiras à entrada dos operadores.
“É importante mitigar as barreiras à entrada, reduzir a burocracia através da regulação para que a mudança seja uma realidade plena”, observou. Sublinhou, igualmente, a importância da regulação conferir previsibilidade para quem investe na mobilidade elétrica.
A presidente do LNEG, Teresa Ponce de Leão, destacou a importância da regulamentação AFIR na dinamização da mobilidade elétrica, afirmando que o regulamento europeu determina que as infraestruturas de carregamento têm de ser públicas e acessíveis a todos e que tem de haver um sistema de pagamento universal, modelo que deve ser repensado pelo Governo português.
Os intervenientes dos dois painéis, que foram moderados pelo Diretor de Consumidores de Energia da ERSE, Pedro Costa, e pela diretora das Tarifas, Preços e Eficiência Energética da ERSE, Isabel Apolinário, debateram as diferentes visões que têm para o setor da mobilidade elétrica, nomeadamente em relação ao atual modelo de mobilidade existente em Portugal.
Carlos Sampaio, da Elergone, defendeu que o atual modelo de mobilidade elétrica tem muitas barreiras e um elevado número de intervenientes, o que torna o sistema pouco eficiente. “Entendemos que é imperativo a criação de um ecossistema democrático na mobilidade elétrica, que fomente a inovação, a competitividade, a eficiência e seja acessível a todos os stakeholders”, referiu.
Andreia Carreiro, da CleanWatts, destacou o papel do veículo elétrico como agente das comunidades de energia, enquanto equipamento de produção e armazenamento.
“Precisamos de um novo enquadramento regulamentar que seja inovador, flexível e moderno”, bem como reforçar a ligação entre o Sistema Elétrico Nacional e Mobilidade Elétrica.
Hugo Pinto, da AMME - Associação dos Utilizadores e Promotores do Uso de Veículos Elétricos, relembrou o papel pioneiro de Portugal na dinamização da mobilidade elétrica e na criação de condições para o seu crescimento e defendeu o fim da obrigatoriedade do uso da EGME como parceiro de operação pelos intervenientes da mobilidade elétrica, a liberdade de escolha de origem na energia e a redefinição das regras de acesso aos espaços de carregamento.
Por seu turno, Pedro Faria, da UVE - Associação dos Utilizadores dos Veículos Elétricos, centrou a sua intervenção na proposta de simplificação do tarifário da rede pública de carregamento, tal como a diferenciação de custo por tipo de tomada ou potência de carregamento. Outro aspeto referido foi a cobrança em energia (por KWh) com uma taxa suplementar por tempo (minutos), após determinado período de utilização.
No segundo painel, Luis Barroso destacou a importância da MOBI.E enquanto gestora da rede de mobilidade elétrica, bem como o papel de assessoria prestado ao Governo na definição de políticas públicas nesta área. Sublinhou ainda as vantagens da MOBI.E, que permitiu a integração com o setor energético e a interoperabilidade de redes privadas de carregamento, a acessibilidade de informação e a facilidade de utilização enquanto fatores de sucessos do projeto de mobilidade elétrica em Portugal.
Carlos Ferraz, da APOCME- Associação Portuguesa de Operadores e Comercializadores de Mobilidade Elétrica, afirmou que os agentes de mercado têm se unir para impulsionar o crescimento da rede de carregamento público e que as redes de operadores, fora do quadro legal, devem ser fiscalizadas.
Já Daniela Simões, da Plataforma MIIO, sublinhou as tendências de mercado que devem ir de encontro aos desejos dos consumidores, no sentido da simplificação e de evitar a ansiedade do carregamento por parte dos utilizadores. Defendeu, por isso, que as infraestruturas da mobilidade elétrica precisam de se expandir e que os veículos e a rede terão de ser organizados através de um carregamento inteligente.
António Amorim, da E-Redes, realçou que o autoconsumo coletivo pode ter um papel importante, enquanto facilitador na integração da produção com origem renovável da mobilidade elétrica e a importância que poderão assumir os serviços de flexibilidade através das redes.
O administrador da ERSE, Ricardo Loureiro, encerrou a sessão, sublinhando que a mobilidade elétrica só será uma realidade quando os utilizadores dos veículos elétricos percecionarem que as vantagens são iguais aos veículos a combustão, destacando que há ainda muito trabalho a desenvolver e que a ERSE terá um papel relevante, atentas as suas competências no setor.
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Re: AMME - Associação para a Modernização da Mobilidade Eléctrica
Quando falam da "Importância da Mobi.e" só me lembra aquele célebre apagão com um comunicado porterior ao mesmo a avisar do apagão....
Espero que o AFIR seja implementado...não tendo em conta lobbies da mobie e operadores de energia.
Onde podíamos estar à frente da UE, estamos agora num pântano en Portugal no que concerne à disponibilidade e competitividade de carregamento público....
Espero que o AFIR seja implementado...não tendo em conta lobbies da mobie e operadores de energia.
Onde podíamos estar à frente da UE, estamos agora num pântano en Portugal no que concerne à disponibilidade e competitividade de carregamento público....
"Freddy Krueger"
PV: 3600w Autoconsumo (Inv. Hib. Huawei Sun2000)
EV: Nissan Leaf 2018 40Kwh+EVSE Intelig. APR
AC: B. Calor Daikin 16kw + Ventiloconvectores
AQS: Vulcano Aquasmart HP270-3 E
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Re: AMME - Associação para a Modernização da Mobilidade Eléctrica
só um cego não vê (ou neste caso não quer ver)
https://www.jornaldenegocios.pt/empresa ... ao-governo
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Re: AMME - Associação para a Modernização da Mobilidade Eléctrica
Ontem recebi email para renovação de cotas em 2024 da AMME (em 2023 não houve pagamentos).
Sei que já fizeram reuniões com novo governo e "parece" haver sinais de abertura face "ao modelo" atual que de modelo não tem nada ... Quem puder e quiser se associar pode ir ao site deles...
Não tenho qualquer interesse pessoal além de também eu ser associado (#365 pelos vistos)
Sei que já fizeram reuniões com novo governo e "parece" haver sinais de abertura face "ao modelo" atual que de modelo não tem nada ... Quem puder e quiser se associar pode ir ao site deles...
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"Freddy Krueger"
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Re: AMME - Associação para a Modernização da Mobilidade Eléctrica
Diversidade nada mal faz...
Pelo contrário, explica e defende mais opiniões e ideias,,,
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40595 a bordo de uma Vectrix.
Procuro pontos de carga para veículos eléctricos, contacte-me! 915001177
Mapa dos pontos de carga
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