Artigos relacionados com o ambiente

Para assuntos relacionados com o meio ambiente que não tenham nenhuma relação com energias.
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Animais no topo da cadeia alimentar são essenciais para equilíbrio dos ecossistemas
2011-07-20

Estudo revela alguns dos efeitos negativos da eliminação da “aristocracia ecológica”

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"Eliminação dos grandes predadores terá efeitos significativos no futuro dos ecossistemas"

Um estudo realizado à primeira vez à escala mundial sobre o impacto do declínio os grandes predadores e dos animais herbívoros, revela que o declínio destas populações que se encontram no topo da cadeia alimentar provoca mudança negativas em todos os ecossistemas terrestres e marinhos.

Os investigadores envolvidos no estudo agora publicado na «Science» admitem que na observação dos ecossistemas há uma tendência para se olhar “de baixo para cima”. Os cientistas e os gestores de recursos “centram-se apenas numa pequena parte de uma equação que é mais complexa”, afirma o professor de Ecologia e Evolução da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, James Estes, co-autor do estudo.

A investigação demonstra que os maiores consumidores na cadeia alimentar são factores de enorme influência na estrutura, função e biodiversidade dos ecossistemas. O topo da pirâmide é formado por felinos, lobos, bisontes, baleias, tubarões, animais grandes e que não se podem estudar facilmente em laboratório, não sendo por isso fácil medir os efeitos da sua eliminação nos ecossistemas.

A degradação, que está documentada em investigações anteriores, revela uma série de efeitos em cascata nos ecossistemas de todo o mundo, agravados principalmente por factores como as práticas de uso da terra, as mudanças climáticas, a perda de habitat e a contaminação causada pelo homem.

Este estudo recolhe alguns dos efeitos negativos da eliminação desta “aristocracia ecológica”. A diminuição da população de leões e leopardos na África subsariana, por exemplo, provocou um aumento da população de babuínos, uma das suas presas de eleição. Este facto fez aumentar a transmissão de parasitas intestinais dos babuínos para os humanos.

A caça industrial de baleias que ocorreu durante o século passado fez com que houvesse uma grande perda de grandes baleias consumidoras de plâncton. Sabe-se agora que estas exerciam um papel fundamental na captura de carbono na profundidade dos oceanos através da decomposição das fezes.

O resultado foi a transferência de 105 milhões de toneladas de carbono para a atmosfera, carbono esse que poderia ter sido absorvido pelas baleias.

“Temos de admitir que a eliminação dos grandes predadores e herbívoros do topo da cadeia alimentar terá efeitos significativos no futuro dos ecossistemas”, confirma Ellen Pikitch, directora do Instituto de Ciências para a Conservação dos Oceanos da Universidade de Stony Brook, organização que promoveu a investigação. Os esforços futuros “para gerir e conservar a natureza têm de incluir estes animais”, conclui.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50148&op=all
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Antárctida já foi paraíso tropical
20 de Julho de 2011

Uma investigadora britânica afirmou que a Antárctida era um paraíso tropical há cerca de 40 milhões de anos.

Segundo Jane Francis, do departamento ambiental da Universidade de Leeds, o continente gelado, que hoje apresenta uma camada de quatro quilómetros de gelo, passou a maior parte dos últimos 100 milhões de anos como uma região de clima quente e fauna rica.

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«Era assim há cerca de 40 milhões de anos. Durante a maior parte da história geológica da Antárctida a região estava coberta por bosques e desertos, um lugar que tinha um clima quente», disse Francis à BBC Mundo.

«Muitos animais, incluindo dinossauros, viviam na região. Foi no passado geológico recente que o clima esfriou», acrescentou.

A cientista afirma ainda que provavelmente, o clima mais ameno no passado da Antárctida «foi causado por elevados índices de dióxido de carbono na atmosfera».

«Se continuarmos a emitir grandes quantidades de dióxido de carbono, aquecendo o planeta, poderíamos chegar à mesma situação em que voltariam a aparecer animais e bosques na Antárctida», acrescentou a cientista.

De acordo com cientistas, há 50 milhões de anos havia mais de mil partes por milhão (ppm) de dióxido de carbono na atmosfera, o que aqueceu o planeta a ponto de derreter todas as camadas de gelo.

Nos últimos anos a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera apresentou um aumento, passou de 280 ppm registadas na era pré-industrial para 390 ppm no presente, o que aumentou em um grau as temperaturas globais.

Os especialistas afirmam que, continuando com este ritmo de crescimento, de cerca de 2 ppm por ano, será necessário muito tempo para que se chegue aos mil ppm. Mas, o problema, segundo os especialistas, é que, quando chegarmos aos 500 ppm já começaremos a observar o degelo de grande parte dos icebergues.

«A diferença é que, no passado, o aquecimento ocorreu devido a causas naturais como vulcões. E ocorreu num período muito grande de tempo, os animais e plantas tiveram tempo de se adaptar», disse Jane Francis à BBC.

«Mas o problema com a mudança climática actual, que está a ser provocada principalmente por factores humanos, é que está a ocorrer muito depressa, em comparação a como poderia ocorrer num período geológico normal, por isso não vamos ter muitas oportunidades para nos adaptar», afirmou.

A cientista da Universidade de Leeds afirma que os governos a nível global estão a trabalhar para reduzir as emissões de dióxido de carbono, mas destaca que os esforços precisam de ser maiores.

Alguns cépticos afirmam que agora é tarde para evitar o aquecimento global e que devíamos concentrar-nos mais na adaptação para as novas condições climáticas.

Mas, para Jane Francis, esta é uma postura muito pessimista. A cientista afirma que deveríamos concentrar-nos em fazer mais para evitar o aquecimento global e mais rapidamente.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=522410
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Depósito definitivo de rejeito radioativo será escolhido por meio de licitação pública até 2018
20 de julho de 2011

Local será escolhido por meio de licitação pública e municípios interessados poderão se candidatar para receber medidas compensatórias

O governo federal tem até o início do funcionamento da Usina Nuclear Angra 3, no litoral fluminense, para decidir onde será localizado o depósito definitivo dos rejeitos deste tipo de instalação industrial (como luvas, macacão e filtros) e de outros equipamentos com tecnologia nuclear, como reatores e máquinas usadas em exames clínicos.


De acordo com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Angra 3 deverá entrar em funcionamento até 2018. Segundo o coordenador do Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro-Oeste (CRCN-CO), ligado à Cnen, Leonardo Bastos Lage, o local será escolhido por meio de licitação pública, e os municípios interessados poderão se candidatar para receber as medidas compensatórias que serão ofertadas em edital.


O prazo para construção do depósito definitivo, revestido com aço e concreto, foi estabelecido em março de 2009 pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no licenciamento para a construção de Angra 3. Lage é categórico ao dizer que “não há decisão tomada”; que ainda “não é hora de discutir” e que “não há pressa” para a decisão.


O local definitivo deve ser definido entre municípios dos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Minas Gerais, mais próximos das usinas de Angra dos Reis. A informação esvazia a preocupação de políticos de Goiás e de movimentos sociais, que temem que os rejeitos das usinas sejam depositados na cidade de Abadia de Goiás, a 24 quilômetros de Goiânia, onde está o material contaminado com o acidente do césio 137, ocorrido em 1987.


No último fim de semana, houve manifestação em Abadia de Goiás, organizada pela prefeitura, e a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados prometeu convocar uma audiência pública, após o recesso legislativo, sobre a suposta destinação dos rejeitos de Angra 3 para Goiás. O engenheiro ambiental Daniel Regis Ribeiro, que trabalha no Projeto Rondon em Goiás, onde coordena a mobilização social, teme que o estado fique “estigmatizado” e não vê sentido em transportar o material do litoral até o interior do país.


Leonardo Lage insiste, porém, em dizer que “não existe decisão” de levar os rejeitos das usinas de Angra para Goiás e lembra que, atualmente, o material descartado está na área da própria usina, assim como os rejeitos de equipamentos que usam tecnologia nuclear estão em "depósitos intermediários" existentes em vários estados e perto do local de origem.


Segundo Lage, o combustível nuclear das usinas Angra 1, 2 e 3 “não é lixo nuclear” e “não será guardado no depósito definitivo”, uma vez pode ser reaquecido para novo uso em outro tipo de usina nuclear. De acordo com o coordenador, está em Abadia de Goiás exclusivamente o material do acidente com o césio 137. O material, formado pelo entulho das casas das pessoas que foram contaminadas, roupas, brinquedos e utensílios domésticos, pesa cerca de 6 mil toneladas e foi guardado em 1.200 caixas, 2.900 tambores e 14 contêineres revestidos com concreto e aço.


http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 7460,0.htm
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ONU considera clima uma ameaça à paz mundial
21.07.2011

As alterações climáticas são uma ameaça real à paz mundial, reconheceu ontem, pela primeira vez, o Conselho de Segurança da ONU, referindo-se, por exemplo, à perda de território por alguns países devido à subida do nível do mar.

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Um protesto da Greenpeace com imagens em cartão de monumentos conhecidos

Há já quatro anos que o Conselho de Segurança da ONU não falava de Ambiente. "Fenómenos extremos são cada vez mais frequentes e intensos, tanto em países ricos como em países pobres. Devastam vidas mas também infra-estruturas, instituições e orçamentos financeiros", disse Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU.

Achim Steiner, director-executivo do Pnua (Programa das Nações Unidas para o Ambiente), comentou não existirem dúvidas hoje de que "as alterações climáticas têm implicações para a estabilidade e segurança globais aos níveis económico, social e ambiental. Esses efeitos transcendem a capacidade das nações, isoladas, para gerir os problemas".

A declaração oficial aprovada ontem pelo Conselho de Segurança da ONU expressa preocupação com os "efeitos adversos que as alterações climáticas poderão ter no agravamento das actuais ameaças à paz e segurança internacionais". Um dos exemplos referidos é a perda de território em alguns Estados, causada pela subida do nível do mar, segundo a declaração lida pelo embaixador Peter Wittig, da Alemanha, que este mês assegura a presidência rotativa do organismo.

Como resposta a esta ameaça, Ban Ki-moon pediu mais protecção das florestas, tecnologias e medidas de adaptação às alterações climáticas. "Temos de reconhecer que não existem espectadores quando se trata de garantir o futuro do nosso planeta", declarou o secretário-geral da ONU.

Ban Ki-moon pediu ainda uma fórmula política que garanta a continuidade da adesão dos países aos compromissos no âmbito do Protocolo de Quioto (que expira a 31 de Dezembro de 2012).

Oposição da Rússia

Segundo noticia hoje a BBC, a Rússia rejeitou a declaração que admite a ligação entre clima e paz mundial, mas acabou por aceitar um texto mais leve. Fontes diplomáticas ouvidas pela BBC deram conta de intensas negociações entre a Alemanha e a Rússia antes da aprovação da declaração.

O enviado russo, Alexandre Pankin, alegou que esta declaração era desnecessária. "Acreditamos que envolver o Conselho de Segurança numa análise sobre as alterações climáticas não trará nenhuma mais-valia e apenas vai gerar uma maior politização da questão e um aumento dos desacordos entre países", disse Pankin, citado pela BBC.

Opinião oposta teve a embaixadora norte-americana, Susan Rice, segundo a qual este organismo tem "uma responsabilidade essencial na resposta às implicações das alterações climáticas na paz e segurança". Além disso, considerou que todos os países devem pedir medidas.

Comentário:
...das guerras alegadamente contra a droga e contra o terrorismo vamos ter um absurdo ainda maior da guerra contra as “alterações climáticas”? Parece que é isso mesmo que as autoridades norte-americanas pretendem, basta ler com atenção os propósitos da embaixadora norte-americana, no Conselho de Segurança da ONU Susan Rice, segundo a qual este organismo tem "uma responsabilidade essencial na resposta às implicações das alterações climáticas na paz e segurança". Foi dela a criminosa ideia de desencadear bombardeamentos contra a Líbia alegadamente para “proteger civis”, matando-os com mísseis e bombas. Luis - Almada

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Alterações climáticas: Portugal está cada vez mais deserto
21 de Julho de 2011

Portugal é um país maioritariamente rural e está a ficar cada vez mais desertificado por causa das alterações climáticas, alertou hoje o presidente da Comissão Nacional de Coordenação do Combate à Desertificação.

«A desertificação está a aumentar gradualmente, também devido às alterações climáticas», disse à agência Lusa.

O responsável falava à margem do seminário de abertura da discussão pública da proposta de Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação (PANCD) 2011/2020, que hoje decorre em Lisboa. Pretende-se ter o documento pronto para entregar ao Governo em meados de setembro.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=522605
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Britânico compara adiar acordo climático a tentar acalmar Hitler
21 de julho de 2011

Líderes mundiais que se opõem a um acordo global para combater a mudança climática estão cometendo um erro similar ao dos políticos que tentaram acalmar Adolf Hitler antes da Segunda Guerra Mundial, disse um ministro britânico na quinta-feira.

O ministro da Energia e Mudança Climática, Chris Huhne, disse que os governos precisam redobrar os esforços para encontrar um substituto ao Protocolo de Kyoto para as emissões, embora seja improvável que haja um avanço na conferência deste ano em Durban, na África do Sul.

A crise econômica global tirou da agenda política a busca por um tratado legalmente vinculante para limitar as emissões que aquecem o planeta e os países não querem perder competitividade ao adotar sozinhos metas climáticas rigorosas, afirmou ele.

Em um discurso em que exortou os países a manter a pressão por um acordo climático, Huhne evocou a memória do líder britânico Winston Churchill e a luta contra a Alemanha nazista sob o comando de Hitler.

"A mudança climática tem recebido menos atenção política agora do que há dois anos. Há um vácuo e as forças da pouca ambição estão preenchendo esse espaço", disse ele. "Ceder às forças da pouca ambição seria um ato de apaziguamento climático.

"Esse é o nosso momento Munique", acrescentou ele, referindo-se ao Acordo de Munique, um pacto de 1938 que deu a Hitler terras da antiga Tchecoslováquia numa tentativa frustrada de convencê-lo a abandonar novas expansões territoriais.

"Winston Churchill...disse uma vez que 'um conciliador é alguém que alimenta um crocodilo, esperando que ele o coma por último'."

O Protocolo de Kyoto, que controla as emissões de gás-estufa apenas nos países desenvolvidos, expira no fim de 2012. Os países em desenvolvimento querem estender Kyoto, mas Japão, Rússia e Canadá querem um acordo novo e mais amplo.

Os países mais pobres dizem que as nações ricas emitiram a maioria dos gases-estufa depois da Revolução Industrial e que devem estender o Protocolo de Kyoto antes de se esperar a sua adoção pelos países pobres.

Huhne, no entanto, afirmou que não há tempo a perder se o mundo quer evitar temperaturas mais altas capazes de produzir uma mistura catastrófica de secas, tempestades, doenças e elevação do nível das marés.

"Não podemos esperar cada país se tornar igual, porque isso significaria esperar pela eternidade", disse ele à plateia no instituto Chatham House, em Londres. "Em algum momento, devemos desenhar uma linha e dizer: isso começa agora. Isso começa aqui."

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 8069,0.htm
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Mergulhadores vão limpar o fundo do mar junto ao Porto da Ericeira
22.07.2011

Quarenta mergulhadores voluntários vão tentar recolher entre 200 a 300 quilos de lixo no mar junto ao Porto da Ericeira, numa acção de limpeza subaquática inédita no local prevista para o dia 31.

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Iniciativa vai contar com 40 mergulhadores voluntários

“Depois da inauguração do pontão, pensámos em promover esta acção de limpeza também para sensibilizar os pescadores e prevemos recolher 200 a 300 quilos de lixo do fundo do mar”, disse à Lusa Hugo Silva Lopes, do Grupo de Amigos do Mergulho da Ericeira, que organiza a iniciativa.

O mergulhador adiantou que a zona já foi observada e fotografada e está “cheia de lixo”, desde sacos de plástico, garrafas “abandonadas pelos pescadores que pescam junto ao pontão” até redes de pesca.

A iniciativa deverá contar com a participação de 40 mergulhadores voluntários e com o apoio de dois barcos e de uma embarcação dos bombeiros da Ericeira. Quem quiser participar, terá de inscrever-se até ao próximo domingo.

Segundo a organização, esta vai ser a primeira recolha subaquática de lixo realizada junto ao porto de pesca.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1504226
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9000 litros de Óleos Alimentares Usados
22.07.2011

9000 litros de Óleos Alimentares Usados foram recolhidos pela Empresa Municipal de Ambiente de Cascais desde Setembro de 2010. Nos próximos seis meses, a capacidade de recolha será duplicada pela instalação de mais 20 oleões.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Expedição científica vai monitorizar a costa portuguesa
2011-07-21

Padronizar a metodologia da monitorização da vida marinha é um dos objectivos principais da expedição MarPro 2011. Na véspera do embarque, o «Ciência Hoje», que vai acompanhar esta missão in loco, falou com José Vítor Vingada, da Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem e do Departamento de Biologia da Universidade do Minho, um dos responsáveis pela mesma.

O lugre Santa Maria Manuela parte do cais de Aveiro no próximo sábado e voltará a terra no dia 4 de Agosto, depois de ter cumprido uma missão em alto mar na zona de fronteira de Portugal e Espanha. O primeiro dia será de treino e de preparação para a viagem.


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MarPro vai percorrer toda a costa portuguesa

Entre 50 e 250 milhas da costa, a equipa de 20 investigadores de várias universidades portuguesas e estrangeiras e outras instituições vai fazer investigação a vários níveis.

“Haverá cinco grupos principais de trabalho, três irão monitorizar e estudar os cetáceos, um, as aves marinhas e o outro o lixo na zona de protecção”, explica José Vítor Vingada. Haverá um grupo que se dedicará a “registar a acústica dos animais”. Outro vai fazer recolha de amostras de água para análise das suas propriedades físico-químicas, do zooplâncton e do fitoplâncton.

A realização destes census, além de providenciar informação de extrema importância sobre o estado na nossa costa, é também um passo fundamental para se estabelecer “uma padronização de metodologia” para a investigação marítima.

“Existe um programa europeu que se realiza de dez em dez anos. Mas a União Europeia recomenda que a nível nacional exista um plano menos dispendioso que se realize com mais frequência – de cinco em cinco anos. Com uma metodologia mais leve, será possível realizar este trabalho anualmente”, explica José Vítor Vingada.

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Veleiro Santa Maria Manuela

A expedição terá duas partes, separadas por um intervalo de quatro dias, durante os quais o navio estará atracado no Parque das Nações, em Lisboa, onde poderá ser visitado no âmbito do Festival do Oceanos. Volta a partir para alto mar dia 8 de Agosto para regressar a 23. A primeira será realizada na zona norte, entre Aveiro e Vigo e a segunda vai abordar o sul.

Os investigadores da missão são da Universidades de Aveiro, do Minho, de Vigo (Espanha) e de St. Andrews (Escócia), da SPEA - Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, do ICNB - Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade e do IPIMAR - Instituto de Investigação das Pescas e do Mar e da Sociedade Portuguesa da Vida Selvagem (SPVS). O projecto MarPro é coordenado por Catarina Eira e Amadeu Soares, do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (UAveiro).

O projecto é financiado pelo Programa Life+ e pela SPVS.

Santa Maria Manuela
O lugre Santa Maria Manuela foi construído nos estaleiros Navais da Companhia União Fabril (CUF), em Lisboa, em 1937, como navio de quatro mastros. Funcionou como bacalhoeiro até inícios dos anos 90. Juntamente com os três lugres ex-bacalhoeiros Creoula, Argus e Gazela é um dos últimos sobreviventes da Frota Branca Portuguesa (Portuguese White Fleet). Inicialmente, pertenceu à Empresa de Pesca de Viana e foi mantido em actividade até 1963, ano em que foi vendido à Empresa de Pesca Ribau, de Aveiro. O navio ainda operou na sua forma original durante alguns anos, tendo, no final da década de 1960, sofrido transformações, consequência das inovações tecnológicas introduzidas na pesca do bacalhau, perdendo até os mastros. Em 1993, o navio foi considerado obsoleto e abatido por demolição. Apenas o casco foi preservado. Em 2007, a empresa Pascoal & Filhos, sediada na Gafanha da Nazaré, tornou-se gestora do navio, ou do que dele restava, e iniciou um longo processo que veio a culminar na sua recuperação segundo a estrutura original.


http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50171&op=all
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Prédio novo do ‘New York Times’ reduziu consumo de energia em 70%
22.julho.2011

Com 52 andares e 32 elevadores, o novo prédio do ‘New York Times’, inagurado em 2007, é promovido como edifício verde. Mais de 95% do aço em sua estrutura é reciclado, e a redução no gasto de energia elétrica foi de 72%. Esta informação é da assessoria da 2ª Greenbuilding Brasil – Conferência Internacional & Expo, que será realizada em São Paulo nos dias 29 a 31 de agosto.

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O arquiteto responsável pela reforma, Glenn Hughes, será um dos palestrantes. As inscrições estão abertas, e, entre o dia 24 de julho e até a data do evento, custam R$ 1.280 para o público em geral.

http://blogs.estadao.com.br/planeta/
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prémio AGUEDA 21
22.07.2011

A Câmara de Águeda, no âmbito da Agenda 21 Local, lançou o prémio AGUEDA 21, uma recompensa de cinco mil euros para os projectos que mais contribuam para a sustentabilidade do concelho. As candidaturas estão abertas até 30 de Novembro

http://ecosfera.publico.pt/canal.aspx?i ... p=SabiaQue
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Câmara de Lisboa ordena remoção de portões que privatizaram jardim público, Em Telheiras
23.07.2011

A administração do condomínio de um dos blocos do Parque dos Príncipes, em Telheiras, vedou há 10 anos, com redes metálicas e portões de dois metros de altura, um espaço ajardinado do domínio público municipal com quase 3000 m2. Na sequência de uma denúncia de um munícipe, a câmara intimou agora o condomínio a remover a vedação e os portões até ao dia 16 de Agosto.

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Durante 10 anos, os portões ilegais limitaram o acesso ao jardim público

Construído no início da década de 1990, o Parque dos Príncipes compreende vários blocos de grandes dimensões, dispostos ao longo da Rua Fernando Namora, frente à Escola Secundária de Telheiras. O conjunto foi concebido com uma generosa área ajardinada e arborizada, propriedade do município, que acompanha os prédios num contínuo verde, umas vezes pela frente, outras pelas traseiras.

No caso do Bloco C, com um total de 156 apartamentos, o jardim que separa a parte de trás dos edifícios do passeio da Rua Fernando Namora estende-se por cerca de 150 metros, com uns 20 de largo. Ao contrário do que acontece com os outros blocos, porém, este espaço deixou de ser de uso público há uma década.

Não porque a câmara o tivesse vendido e alguém o tivesse comprado, mas porque a administração do condomínio, sem o pedir ou comunicar ao município, entendeu vedá-lo com uma rede e colocar dois portões, fechados a cadeado dia e noite, em cada uma das extremidades.

O jardim que era público tornou-se assim privado e de uso praticamente exclusivo dos residentes no Bloco C. O único acesso passou então a ser, a certas horas, uma pequena porta situada numa zona interior do condomínio, sem contacto directo com a via pública, que embora sendo de circulação livre é, na prática, uma área reservada.

http://www.publico.pt/Local/camara-de-l ... co_1504417
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17 por cento dos cagarros juvenis são afectados pela poluição luminosa
2011-07-24

O estudo "Impacto da Poluição Luminosa no Cagarro em São Miguel", desenvolvido por uma equipa internacional liderada por Pedro Rodrigues, ornitólogo do Departamento de Biologia da Universidade dos Açores, chegou à conclusão que cerca de 17% dos cagarros juvenis têm acidentes devido à atracção pelas luzes artificiais.

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"Tal como a maioria das outras espécies marinhas, a destruição do habitat natural é o maior problema que esta espécie enfrenta. Para além disso, a atracção por luzes artificiais, em especial por parte de juvenis, faz com que estes choquem com postes de luz, estradas e até mesmo navios", disse Artur Gil, investigador envolvido no projecto, doutorando do Centro de Investigação e Tecnologias Agrárias da Universidade dos Açores.

O estudo realizado, com o apoio dos Amigos dos Açores – Associação Ecológica e da campanha SOS Cagarro, teve por objectivos perceber o número de juvenis afectados pela atracção às luzes artificiais e, ao mesmo tempo, determinar quais as áreas onde há maior intensidade luminosa para a aplicação de medidas específicas para estas zonas de modo a minimizar as quedas de cagarros e preservar a conservação da espécie.*

http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/217682
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Degelo do Árctico está a libertar substâncias tóxicas
25.07.2011

O aquecimento do Árctico está a libertar químicos tóxicos que, durante anos, estiveram presos no gelo, alertam os autores de um estudo publicado ontem na revista “Nature Climate Change”.

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Grandes quantidades de POP foram libertadas para a atmosfera do Árctico ao longo dos últimos 20 anos

As substâncias a ser libertadas para a atmosfera incluem os pesticidas DDT, PCB (bifenil policlorados) e Hexaclorobenzeno (HCB), todos conhecidos como POP (poluentes orgânicos persistentes) e estão proibidos desde 2004 pela Convenção de Estocolmo.

Até então, estes poluentes - transportados a longas distâncias -, acumularam-se nos solos e gelos do Árctico. Agora, com o aumento das temperaturas e com o recuo das placas de gelo, os poluentes acumulados começaram a libertar-se, explicou Jianmin Ma, da Agência de Ambiente do Canadá, e os seus colegas.

A equipa de investigadores analisou as concentrações de vários POP na atmosfera, de 1993 a 2009 em duas estações no arquipélago norueguês de Svalbard e no Grande Norte canadiano. Os dados foram comparados aos modelos informáticos que simulam os impactos das alterações climáticas nas concentrações atmosféricas daqueles poluentes.

“Os nossos resultados indicam que grandes quantidades de POP foram libertadas para a atmosfera do Árctico ao longo das duas últimas décadas”, resumem os investigadores.

Num comentário que acompanha o artigo científico, Jordi Dachs, do Instituto espanhol de diagnóstico ambiental e de estudo da água (Idaea-Csic), salienta que “milhares” de poluentes orgânicos persistentes poderão estar a comportar-se de forma semelhante.

Mas para Hayley Hung, da Agência de Ambiente do Canadá e uma das investigadoras que participou no estudo, isto é apenas o "início de uma história". "O próximo passo é descobrir que quantidade de POP existe no Árctico, quanto poderá ser libertada e quão depressa", disse ao jornal "The Guardian".

Segundo a Convenção de Estocolmo, os POP "são substâncias químicas que, possuindo certas propriedades tóxicas, resistem, contrariamente a outros poluentes, à degradação, o que as torna particularmente nocivas para a saúde humana e o ambiente". Estes poluentes "acumulam-se nos organismos vivos e propagam-se pelo ar, pela água e pelas espécies migratórias e acumulam-se nos ecossistemas terrestres e aquáticos".


Comentário:
As substâncias tóxicas libertadas pelo degelo devem ser controladas de forma a serem informados os países que poderam vir a sofrer esta poluição para que possam tomar as melhores precauções a nível de consumo, já que não foram apresentadas alternativas quanto à eliminação destas substâncias no Ártico antes de atingirem as zonas de povoação. Carla Dias - Oeiras, Portugal
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Quercus vai recuperar bosques de amieiro, libélulas e bivalves ameaçados
25.07.2011

A associação de conservação Quercus vai recuperar bosques de amieiro ao longo de 17 quilómetros de margens do rio Paiva e da ribeira do Torgal, para proteger espécies protegidas e ameaçadas de libélulas e bivalves, num projecto com financiamento europeu.

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Os bosques de amieiros são um habitat prioritário para a Europa

Os bosques de amieiros são um dos habitats prioritários para a Europa. “Em alguns locais estão bastante bem, mas noutros não”, comenta Paulo Lucas, responsável da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza. “Há sítios em que a exploração agrícola tem empurrado os amieiros para uma estreita faixa, com apenas uma fiada de árvores junto aos rios.”

A perda deste habitat traz consequências para as espécies que dele dependem, nomeadamente três espécies protegidas de libélulas (Oxygastra curtisii, Gomphus graslinii e Macromia splendens) e duas espécies ameaçadas de bivalves de água doce (Margaritifera margaritifera e Unio tumidiformis). Por exemplo, “as populações de bivalves estão prestes a desaparecer destes locais; têm uma população envelhecida por causa de problemas com reprodução”, explicou o responsável. Além disso, os peixes que estes bivalves usam como hospedeiros, durante a fase larvar, estão numa situação de “pré-extinção”, com estatuto de conservação de Criticamente em Perigo.

De 2012 a 2016, o cenário pode mudar com o projecto Ecotone - orçado em 600 mil euros e que vai receber 75 por cento do financiamento através do fundo Life+. As metas do projecto até ao seu término envolvem o restauro de 12 quilómetros de margens do rio Paiva e cinco na ribeira do Torgal. Além destas metas, o projecto quer criar cinco hectares de habitat, para o que vai plantar dez mil árvores, arbustos e vegetação da qual dependem as libélulas, e ainda reforçar as populações de bivalves com a reintrodução de 4500 juvenis.

“Queremos restaurar os bosques de amieiros, criando condições para que se possam desenvolver, e proporcionar micro-habitats, com reentrâncias, vegetação aquática e herbácea para as espécies”.

A Quercus prevê uma lista de medidas que incluem parcerias com autarquias e clubes de caça e de pesca locais e um programa de reprodução ex-situ dos bivalves e dos peixes hospedeiros (truta e o escalo do Mira). “Vamos experimentar a reprodução em cativeiro, em dois portos aquícolas da Autoridade Florestal Nacional, para reforçar as populações no meio natural”, explicou Paulo Lucas ao PÚBLICO.

O projecto Ecotone tem o apoio das Administrações das Regiões Hidrográficas do Norte e Alentejo e do município de Castro Daire e deverá começar em Janeiro de 2012.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1504587
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Afinal, terá sido o metano que causou a extinção da vida marinha
23.07.2011

A extinção de cerca de 90 por cento das espécies marinhas e de 70 por cento dos vertebrados ocorrida há 201 milhões de anos terá sido causada, não pelo incremento da actividade vulcânica, mas graças à libertação de uma enorme quantidade de metano na atmosfera, conclui um estudo publicado hoje na revista Science.

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Actividade vulcânica era apontada como a causa da extinção massiva de espécies marinhas

Um grupo de investigadores coordenado por Micha Ruhl, da Universidade de Utrecht, na Holanda, defende que a destruição da vida marinha que aconteceu durante o período geológico, altura em que se deu a fragmentação da Pangeia – e que a comunidade científica atribui a alterações de clima – correspondeu antes à libertação de metano para a atmosfera, seguida de uma alteração climática.

Até agora, os estudos apontavam a actividade vulcânica como a causa das alterações de clima que levaram à extinção maciça de espécies marinhas. Teoria que é posta, agora, em questão. De acordo com os investigadores, a libertação de toneladas de metano – um hidrocarboneto em forma de gás incolor – aconteceu durante dez mil a 20 mil anos, durante a extinção da vida marinha no final do período Triásico.

Os cálculos dos investigadores apontam, ainda assim, para uma libertação de 12 mil gigatoneladas de carbono (sob a forma de metano) relativamente curta, comparando com o tempo de duração da actividade vulcânica que acompanhou a fragmentação e a separação da Pangeia (pelo menos, 600 mil anos).

Um ciclo aquático global mais intenso que a equipa de Micha Ruhl conclui ser resultado – e prova – das modificações observadas na vegetação no fim daquele período.

Com base no estudo, os investigadores prevêem que a actividade humana irá criar, pelo menos, cinco mil gigatoneladas de carbono na atmosfera no caso de o ser humano consumir a totalidade das reservas conhecidas de hidrocarbonetos combustíveis.

Comentário:
Faz todo a sentido, até porque tem acontecido actualmente exemplos em pequena escala de bolhas de gás que mataram pessoas e animais nas áreas por onde se espalharam, e a morte recente de pássaros um pouco por todo o globo, poderá querer dizer que a atmosfera terrestre estará a ficar demasiado contaminada, os pássaros são uns bons sentinelas da qualidade da atmosfera que respiramos, e quando eles caiem mortos sem doenças detectáveis, é um aviso muito sério de que a seguir poderemos ser nós a cair . jorge

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1504413
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Quercus quer travar destruição da Mata dos Medos e das Terras da Costa
25.07.2011

A Quercus interpôs uma providência cautelar para travar a construção da estrada ER377-2, que visa ligar a Costa de Caparica à Fonte da Telha.

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A Mata Nacional dos Medos está ameaçada pela construçãod e uma estrada

A associação ambientalista sublinha que a construção desta via, “em plena Área Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica”, “destruiria uma importante zona da Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos, arrasando ainda as Terras da Costa, 200 hectares de área agrícola com alguns dos solos mais férteis – como de toda a Europa”.

A providência cautelar foi, segundo um comunicado desta manhã, interposta no dia 22 de Julho. O objectivo desta acção é obter a impugnação do despacho conjunto dos anteriores secretários de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Rui Pedro Barreiros, e das Obras Públicas e das Comunicações, Paulo Campos, que reconheceu “o relevante interesse deste empreendimento”.

A Quercus frisa que caso este projecto rodoviário avance, “numa zona de elevada sensibilidade paisagística e ecológica”, estar-se-á a contribuir “para a destruição de duas grandes manchas verdes do concelho de Almada (Pinhal do Inglês e Mata Nacional dos Medos) e para o desaparecimento de boa parte das Hortas das Terras da Costa, com particularidades hortícolas e ecológicas únicas em toda a Área Metropolitana de Lisboa”.

Face a isso, a associação ambientalista apela aos tribunais e ao novo Governo “para que sustenham a construção da estrada nos termos projectados”.

Quem também saiu recentemente em defesa das Terras da Costa foi o arquitecto paisagista Ribeiro Telles, que é o primeiro signatário de uma petição contra a urbanização desses terrenos. O documento, que já tem 2351 assinaturas, diz que a Câmara de Almada pretende expropriar essas terrenos agrícolas “por uma soma irrisória a fim de implementar um projecto Pólis de habitação social, com edifícios de 6 a 7 pisos com frente para a praia da Caparica”.

http://www.publico.pt/Local/quercus-que ... cosfera%29
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Educativos, bonitos e sustentáveis
23 de julho de 2011

Brinquedos entram na moda 'ecofriendly' e já usam até energia solar

Sustentabilidade também virou tema para brinquedos educativos. E tem dado a este mercado tão tradicional curiosas novidades. Entre elas está uma casa de bonecas cheia de engenhocas que desperta interesse até de meninos. No telhado, ela tem placas de energia solar, que funcionam de verdade - carregam baterias e acendem lâmpadas. A construção ainda apresenta em menor escala conceitos modernos de moradia, como reaproveitamento de água, lixeiras recicláveis, plantação com energia eólica, e por fim, uma estufa.

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"A grande mudança no mercado de brinquedos educativos vem sendo provocada por grandes empresas estrangeiras, que investiram em maquinário e conseguem misturar materiais como plástico e madeira, que permitem outro tipo de acabamento", resume Alexandre Freitas Ito, de 32 anos, filho de Altino Ito, fundador da primeira loja de brinquedos educativos de São Paulo, a Trenzinho, que fica em Pinheiros.

São empresas como a canadense Hape, uma das marcas que produzem a casa ecológica. Completa - com mobília, plantação, estufa e todos os acessórios e equipamentos - , ela sai por R$ 1.900. "Mas é possível comprar só a casa e ir equipando aos poucos", avisa Alexandre. Apenas a estrutura custa R$ 400.

Madeira reflorestada. Outra sensação são os carrinhos Automoblox, da Manhattan Toys, feitos com madeira alemã reflorestada. Com polímeros recicláveis e atóxicos, que não prejudicam a saúde das crianças, eles têm design super detalhado e chamam a atenção pela diversidade de modelos - há do calhambeque ao esportivo.

Como o brinquedo é totalmente desmontável, a criança aprende que o veículo tem, por exemplo, a roda, a calota e o pneu. A calota imita o aço e os pneus são coloridos. Um carrinho desses sai por volta de R$ 208, dependendo do modelo.

"Para ser educativo, não precisa ser ecochato. O brinquedo tem de ser atraente", diz Sueli Gondim, proprietária da Fábrica, loja na Vila Madalena.

O Estado de São Paulo tem cerca de 200 lojas de brinquedos educativos, mas muitas preferem seguir linha mais tradicional. "No Brasil, 90% dos fabricantes são pequenos artesãos", diz Costabile Dibiasi, de 67 anos, que presta consultoria no setor. "É um brinquedo feito com amor, muito diferente dos produzidos pela grande indústria."

Localizada na Praça Vilaboim, em Higienópolis, a Hortelã é uma loja que se especializou em brinquedos de madeira e tecido. "Prefiro os materiais orgânicos. O mesmo brinquedo de madeira nunca vai ser igual. E isso é educativo", diz a proprietária da loja, Patrícia Faria. "Você ensina as crianças que tudo no mundo tem sua individualidade. E isso é diversidade."


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A neve do Chile
25.07.2011

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Uma mulher e a sua filha passeiam pela neve em Butalelbum, em Alto Bio Bio, 700 quilómetros a Sul de Santiago. Uma forte queda de neve afectou zonas rurais do Sul do Chile e isolou 16 mil pessoas. Foto: José Luis Saavedra/Reuters

Uma mulher e a sua filha passeiam pela neve em Butalelbum, em Alto Bio Bio, 700 quilómetros a Sul de Santiago. Uma forte queda de neve afectou zonas rurais do Sul do Chile e isolou 16 mil pessoas.

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Re: Artigos relacionados com o ambiente

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Predadores da Antárctida “dão” prémio internacional a cientista português
26.07.2011

Depois de 12 anos a estudar albatrozes, focas, pinguins e outros predadores na Antárctida, e de ter ajudado a divulgar as regiões polares, o biólogo José Xavier acaba de ser nomeado o vencedor do Prémio Internacional Martha T. Muse 2011 para a Ciência e Política na Antárctida.

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José Xavier ajudou a estabelecer um programa de investigação Antárctica em Portugal

“É surpreendente e uma verdadeira honra receber tão prestigiado prémio”, comentou José Xavier, num comunicado da Universidade de Coimbra, onde é investigador.

O comité de selecção do prémio considerou “notável” a investigação deste biólogo marinho sobre “as dinâmicas predador-presa que sustentam as populações de albatrozes, focas, pinguins e outros grandes predadores no Oceano Antárctico”.

A primeira vez que este biólogo de 32 anos pisou o solo da Antárctida foi em 1999. Enquanto investigador associado do British Antarctic Survey, com sede em Cambridge, quis perceber como fazem os albatrozes para encontrar alimento e como são afectados pelo ambiente. “Dantes, os albatrozes ficavam fora dois a três dias e depois voltavam para alimentar as crias. Agora torna-se mais frequente ficarem fora 13 a 15 dias. Quando regressam, os filhotes já morreram”, explicou ao PÚBLICO numa entrevista em 2007.

Em 2004, José Xavier esteve quatro meses a bordo de dois navios para estudar a relação entre a disponibilidade de alimento a predadores do topo da cadeia alimentar e a sua real abundância.

O comité do prémio – no valor de cem mil dólares (cerca de 70 mil euros) - salienta também a sua “liderança” no estudo dos cefalópodes – classe de moluscos marinhos a que pertencem os polvos, lulas e chocos -, nomeadamente através da monografia "Guia de bicos de Cefalópodes para o Oceano Austral " que publicou recentemente e que vai ajudar muitos investigadores da Antárctida.

Também contribuiu para a escolha o papel de José Xavier no estabelecimento de um programa de investigação Antárctida em Portugal durante o ano Polar Internacional (IPY, 2007-2008) e no lançamento de um programa educacional altamente bem-sucedido, LATITUDE 60!, durante o IPY. O Comité Português para o Ano Polar Internacional, para dar mais solidez à investigação, foi reconhecido pelo Ministério da Ciência em Março de 2006 e contou com um grupo de trabalho de cerca de 20 investigadores, espalhados por Lisboa, Évora, Coimbra, Faro, Porto e Açores.

O prémio é apoiado pela Fundação Tinker, cujo director fundador foi Martha T. Muse. O galardão é inspirado na paixão de Martha Muse pela Antártica e pretende ser um legado do Ano Polar Internacional 2007-2008. No ano passado, a vencedora do galardão foi Helen Fricker, glacióloga norte-americana do Scripps Institution of Oceanography da Universidade de Califórnia, em San Diego.

A cerimónia de entrega do prémio irá decorrer na Conferência Mundial sobre biodiversidade marinha, a decorrer em Aberdeen, de 26 a 30 de Setembro.

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