Emergência nuclear após o terremoto no Japão

Energia Nuclear
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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japão inicia racionamento de energia para evitar apagão pós-tsunami
01 de julho de 2011

grandes empresas terão que consumir 15% a menos em horário comercial, de segunda a sexta

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funcionário da bolsa de tóquio caminha pela área de vistitates, sem luz e ar condicionado

o governo japonês deu início nesta sexta-feira à medida que restringe o consumo de energia elétrica das empresas que a utilizam em larga escala, na tentativa de evitar a escassez de energia no verão e, consequentemente, os apagões.

a limitação é no horário comercial, das 9h às 20h, de segunda a sexta-feira, e vai até meados de setembro.

quem violar a restrição intencionalmente terá de pagar multas que passam dos r$ 20 mil.

a decisão é consequência dos danos causados às usinas nucleares instaladas na região noroeste do arquipélago pelo terremoto seguido de tsunami no dia 11 de março deste ano.

o duplo desastre afetou seriamente a produção de energia elétrica no país, onde 35 dos 54 reatores nucleares do japão estão parados desde a tragédia.

por isto, os grandes consumidores localizados nas áreas servidas pela tokyo electric power co. (tepco) e tohoku electric power co. são obrigados a reduzir o consumo de energia em 15% em relação ao verão do ano passado.

mas o governo quer que a população em geral e as pequenas empresas também colaborem e economizem energia elétrica.

"nosso objetivo para os meses entre julho e setembro é reduzir o gasto com energia elétrica em 15% (em relação ao consumo do ano passado) independentemente de saber se o consumidor é um grande usuário, pequeno ou mesmo doméstico", disse à imprensa japonesa o secretário-chefe do gabinete, yukio edano.

esta é a primeira vez que o governo do japão impõe restrições ao consumo de energia para as grandes empresas desde a crise do petróleo, em 1974.

cooperação

apesar de a medida ter começado hoje, muitas empresas já vinham colaborando na economia de energia.

nos principais prédios comerciais e de empresas de tóquio, escadas rolantes, elevadores, letreiros e lâmpadas - em corredores e banheiros, por exemplo - ficam praticamente desligados o dia todo.

nesta semana, muitas montadoras deram início ao esquema de folgas às quintas e sextas-feiras e trabalho normal aos sábados e domingos.

"esperamos poder contribuir com a recuperação da economia do japão ao alcançar o equilíbrio entre economia de energia e produção de carros", disse à imprensa toshiyuki shiga, presidente da associação japonesa de fabricantes de veículos.

empresas de autopeças e de componentes eletrônicos também começaram a trocar o turno da tarde pelo trabalho noturno, evitando assim o horário de pico no consumo de energia.

outras companhias, como a fabricante de eletrônicos sony, optaram por encurtar o horário de trabalho em uma hora.

os funcionários da sony trabalharão até as 17h e, para forçá-los a deixar os escritórios, o ar-condicionado será desligado às 18h.

já as operadoras das linhas de trem e de metrô na capital anunciaram redução na circulação de comboios durante o dia e aumento da frota nos primeiros horários da manhã, além de diminuir o uso do ar-condicionado nos vagões.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9286,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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sistema de água reciclada refrigera reatores de fukushima
3 de julho de 2011

a tokyo electric power (tepco), operadora da central nuclear japonesa de fukushima, deu um passo em frente para conseguir refrigerar os reatores do complexo ao colocar em funcionamento um sistema que utiliza apenas água reciclada da própria central.

até agora os técnicos eram obrigados a injetar entre duas a três toneladas de água adicionais a cada hora para refrigerar os reatores o que deixará de ser necessário tendo o novo sistema a funcionar de forma estável e em circuito fechado.

nas últimas semanas, foram realizados inúmeros testes e tentativas de colocar o sistema em pleno funcionamento tratando a água radioativa, mas vários problemas, desde fugas a defeitos nas válvulas de descontaminação, impediram que o processo fosse efetuado com êxito.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=519363
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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descoberta de minerais raros por japão pode ameaçar domínio da china
04 de julho de 2011

~exploradores encontraram cerca de 100 toneladas de minérios usados em equipamentos de alta tecnologia.

a descoberta por pesquisadores japoneses de uma vasta descoberta de minerais de terras raras no solo do oceano pacifico poderá ameaçar a hegemonia da china no setor.

atualmente, a china responde por 97% da produção de 17 metais provenientes de terras raras, muitas vezes chamados de ''ouro do século 21'', por serem raros e valiosos.

entre eles figuram, por exemplo, materiais como neodímio, utilizado em discos rígidos de computador; lantânio, usado em lentes de câmeras e telescópios; e praseodímio, utilizado para criar materiais de alta resistência usados em motores de aviões.

os pesquisadores japoneses estimam ter encontrado entre 80 e 100 toneladas de minerais raros; a proporção de elementos raros estimada como sendo a existente atualmente no pacífico é de 110 bilhões de toneladas.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 0444,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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japão descobre depósito de minerais raros no pacífico
04 de julho de 2011

pesquisadores estimam ter encontrado entre 80 e 100 toneladas de material usado em ipods e tvs de tela plana.

pesquisadores japoneses dizem ter encontrado vastos depósitos de minerais de terras raras, utilizados em equipamentos de alta tecnologia, no solo do oceano pacífico.

geólogos estimam que existam atualmente 110 bilhões de toneladas de elementos raros no fundo do pacífico.

os pesquisadores japoneses estimam ter encontrado entre 80 e 100 toneladas de minerais raros no leito oceânico a profundidades de entre 3,5 mil e 6 mil metros abaixo da superfície.

atualmente, a china responde por 97% da produção de 17 metais provenientes de terras raras, muitas vezes chamados de ''ouro do século 21'', por serem raros e valiosos.

o quase monopólio de produção exercido pela china levou o país a restringir o fornecimento dos metais raros no ano passado, durante uma disputa territorial com o japão.

analistas acreditam que se a prospecção do local descoberto pelos japoneses se mostrar viável, o domínio da china no setor poderá ser ameaçado.

os minerais são usados em ipods, tvs de tela plana, carros elétricos, mísseis, óculos de visão noturna, turbinas e imãs supercondutores, por exemplo.

além da china, as reservas são encontradas também na rússia, em outras ex-repúblicas soviéticas, nos estados unidos, na austrália e na índia.

descoberta

a descoberta foi divulgada pela publicação científica britânica nature geoscience, que relatou que a equipe de cientistas comanda por yasuhiro kato, professor de ciências da terra da universidade de tóquio, encontrou os minerais em 78 locais diferentes na lama oceânica do pacífico.

''os depósitos contêm uma uma forte concentração de terras raras. apenas um quilômetro quadrado dos depósitos será capaz de atender a um quinto do consumo mundial atual'', afirmou o professor yasuhiro kato.

a descoberta foi feita em águas internacionais, em uma área próxima ao estado americano do havaí e em outra perto da polinésia francesa, segundo o relatório formulado pelos exploradores japoneses.

ainda não se sabe, no entanto, se será viável tecnologicamente realizar a prospecção em uma área tão profunda e, caso seja, se será possível explorar comercialmente os metais trazidos à tona.

os depósitos foram se acumulando no solo oceânico ao longo de centenas de milhões de anos.

dificuldades

o número de companhias que vêm solicitando licenças para realizar prospecções no solo do pacífico vem crescendo rapidamente.

entre as dificuldades de realizar a exploração dos metais raros está no fato de que eles são minúsculos e estão espalhados em uma vasta área, o que faz com que muitos dos locais que contam com terras raras não sejam viáveis para a exploração comercial ou estejam sujeitos a restrições ambientais.

no entanto, a perspectiva de prospecção nas águas oceânicas profundas - e os estragos que isso poderá representar para os ecossistemas marinhos - preocupam ambientalistas.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 0445,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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após terremoto, japão tem rápida recuperação
05 de julho de 2011

tóquio

a economia do japão está se recuperando rapidamente do impacto do terremoto e tsunami de 11 de março, com a maior parte das regiões tendo melhorado sua avaliação sobre a economia em relação há três meses, disse o banco do japão (boj, o banco central japonês) em relatório divulgado ontem.

na região noroeste de tohoku, diretamente atingida pelo desastre natural, a reconstrução está ocorrendo em ritmo mais rápido do que o esperado, uma vez que tanto a infraestrutura quanto as indústrias que foram danificadas já estão recuperadas, disse o banco central.

"sete regiões - que emitiram uma avaliação cautelosa na esteira do terremoto - reportaram sinais de aceleração em suas economias", informa o bc na edição de junho do relatório econômico regional, de periodicidade trimestral.

as informações do relatório confirmam a visão de muitos economistas de que a economia japonesa irá experimentar uma recuperação do modelo "v", emergindo de uma pressão no lado da oferta. as informações também são consistentes com o resultado da pesquisa tankan divulgada sexta-feira, a qual mostrou que o sentimento das grandes empresas de manufatura deve se recuperar em setembro.

embora o relatório do boj mostre diferenças no ritmo da recuperação das regiões, muitas áreas mostram sinais positivos em indicadores fundamentais, tais como gastos com consumo e produção industrial.

o chefe da distrital de nagoya do banco central, no centro do país e coração da indústria de automóveis, disse que a produção da região deve voltar aos níveis pré-terremoto no período entre julho e setembro.

a distrital de sendai, uma das cidades mais atingidas pelo terremoto, disse que além da reconstrução do desastre, há sinais positivos adicionais como aceleração no consumo, na esteira de uma "demanda de emergência", resultante da necessidade de aquisição de bens perdidos no desastre.

de qualquer forma, as incertezas sobre o desempenho da economia nacional persistem, incluindo as relacionadas ao destino das usinas de energia nuclear do país. o chefe da distrital de osaka, hideo hayakawa, levantou preocupações sobre a oferta de energia, após o pedido de uma usina de energia de restrição ao uso da eletricidade. ele disse que se as operações das usinas nucleares na região forem suspensas, haveria um grande impacto sobre a economia, já que a região depende desse tipo de energia.

esse cenário divergente sugere que o boj manterá sua política monetária ultrafrouxa no próximo encontro de política monetária de 11 e 12 de julho.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 0701,0.php
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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governo japonês aprova 2º orçamento de reconstrução após terremoto
05 de julho de 2011

segundo fontes do governo, novos recursos no valor de 2 trilhões de ienes vão proceder dos fundos excedentes do orçamento correspondente a 2010

tóquio - o governo japonês aprovou nesta terça-feira, 5, um segundo orçamento extraordinário de 2 trilhões de ienes (17 bilhões de euros) destinado à reconstrução das zonas afetadas pelo terremoto e o posterior tsunami de 11 de março.

este segundo montante, que o executivo planeja apresentar ao parlamento no próximo dia 15 com a ideia de que seja aprovado ainda em julho, segue um primeiro orçamento de emergência de 4,02 trilhões de ienes (34,28 bilhões de euros).

do total, 800 bilhões de ienes (6,8 bilhões de euros) serão reservados para despesas de emergência que possam ocorrer, enquanto 545,5 bilhões de ienes (4,644 bilhões de euros) vão ser destinados a subsidiar os governos locais afetados pelo desastre.

cerca de 300 bilhões de ienes (2,554 bilhões de euros) serão dirigidos a emprestar mais apoio financeiro às casas que ficaram danificadas ou destruídas.

o governo calculou em 120 bilhões de ienes (1,021 bilhão de euros) sua contribuição ao fundo destinado a compensar os afetados pela crise nuclear na usina de fukushima.

o executivo japonês também irá destinar 78,2 bilhões de ienes (666 milhões de euros) para financiar controles de saúde para os habitantes da província de fukushima durante os próximos 30 anos.

outros 77,4 bilhões (659 milhões de euros) serão usados para apoiar particulares e empresas que tenham solicitado créditos adicionais após a catástrofe para financiar suas dívidas.

fontes do governo indicaram que os novos recursos procederão dos fundos excedentes do orçamento correspondente a 2010.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 0806,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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ministro de reconstrução japonês renuncia
05 de julho de 2011

o ministro japonês da reconstrução pediu demissão nesta terça-feira, apenas uma semana após assumir o cargo, devido a declarações polêmicas nas zonas devastadas pelo tsunami de 11 de março, mais um duro golpe para o premiê naoto kan. ryu matsumoto, de 60 anos, estava sob o fogo da oposição conservadora por dizer ao governador da devastada prefeitura de iwate (nordeste) que "a ajuda iria para as regiões que tivessem ideias, e não para as outras". ele também disse que o estado "não fará nada" se as autoridades locais não chegarem a um acordo sobre a reconstrução dos estabelecimentos pesqueiros.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 0813,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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no japão, ministro renuncia uma semana após assumir
05 de julho de 2011

o ministro da reconstrução do japão, ryu matsumoto, renunciou hoje, apenas uma semana após assumir o posto e depois de declarações controversas na área devastada por um terremoto e um tsunami em 11 de março. a notícia é mais um revés para o já frágil primeiro-ministro naoto kan.

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renúncia deve aumentar ainda mais a pressão sobre o já impopular governo de naoto kan

o substituto no cargo será tatsuo hirano, até então o vice no ministério. matsumoto foi alvo de muitas críticas, após negar-se a cumprimentar o governador de miyagi, yoshihiro murai, por este ter se atrasado para uma reunião, e ainda por ameaçar deixar cidades sem ajuda do governo central, caso as prefeituras não tivessem "boas ideias" para a reconstrução. após repreender o governador, o ministro ainda disse aos jornalistas que estes não deveriam divulgar o fato, porém a notícia foi amplamente veiculada pela imprensa japonesa.

depois de renunciar, matsumoto pediu desculpas à população das áreas afetadas pelo desastre "por ferir seus sentimentos com linguagem que foi inadequada e dura". outros ministros disseram que kan ainda tentou dissuadir matsumoto, porém acabou aceitando a demissão.

o próprio kan é pressionado a renunciar, pela oposição e mesmo por aliados de seu partido democrático do japão (pdj). o primeiro-ministro sobreviveu a uma moção de censura no mês passado, após fazer uma promessa vaga de deixar o posto assim que ocorram avanços nos esforços para reconstrução do país.

o ex-primeiro-ministro e membro fundador do pdj yukio hatoyama disse que kan tem uma "grande responsabilidade" por ter apontado matsumoto. na opinião de hatoyama, kan deve "passar o bastão para a próxima pessoa para o bem da nação".

o ministério da reconstrução foi criado no início da semana passada, em um esforço para liderar a tarefa nas regiões mais atingidas pelos desastres de 11 de março. matsumoto havia sido ministro do meio ambiente, mas já ocupava um cargo de ministro de estado encarregado do gerenciamento da resposta aos desastres. o ministro das finanças, yoshihiko noda, ponderou que, como matsumoto vinha sendo cuidadoso em sua função, kan não errou ao selecioná-lo.

o nome do sucessor foi apontado no mesmo dia. "nós não temos tempo a perder na reconstrução", disse o porta-voz do governo, yukio edano, em entrevista coletiva. o novo ministro hirano vem da prefeitura de iwate, uma das áreas mais atingidas pelo desastre.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 0860,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão vai testar segurança de usinas nucleares
05 de julho de 2011

Objetivo é garantir que reatores estejam preparados para eventos como o terremoto seguido de tsunami de março.

O Japão vai realizar testes de segurança em todas as suas usinas nucleares, informou nesta quarta-feira (noite de terça no horário de Brasília) o ministro de Comércio Banri Kaieda, em resposta à crise nuclear desencadeada pelo terremoto seguido de tsunami em março.

O objetivo dos testes é determinar se as usinas estão preparadas para suportar grandes desastres naturais.

Em anúncio relatado pela agência local Jiji Press, o ministro prometeu, também, que o Japão não terá problemas no suprimento de energia.

A tragédia de março, que deixou cerca de 20 mil pessoas mortas ou desaparecidas no nordeste do país, provocou vazamentos na usina atômica de Fukushima.

Atualmente, apenas 19 dos 54 reatores nucleares japoneses estão em operação, e outros devem ser fechados para testes, o que forçará os moradores locais a evitar o consumo de energia.

O uso da energia nuclear foi colocado em xeque desde a tragédia japonesa. Países da União Europeia também estão limitando o uso de suas usinas nucleares e promovendo testes nos reatores em funcionamento.

Reconstrução

Em outro desdobramento da crise japonesa, o ministro da Reconstrução do Japão, Ryu Matsumoto, renunciou nesta terça-feira, uma semana após ter assumido o cargo.

Ele foi duramente criticado por ter feito declarações consideradas grosseiras e arrogantes dirigidas a governadores de áreas do país gravemente afetadas pelo terremoto e o tsunami.

Ele afirmou que o governo não iria auxiliá-los financeiramente a não ser que eles surgissem com boas propostas de reconstrução e repreendeu publicamente outro representante estadual, se recusando a apertar sua mão.

A renúncia deverá aumentar ainda mais a pressão sobre o já impopular governo do primeiro-ministro Naoto Kan.

A indicação de Matsumoto àrecém-criada pasta da Reconstrução, no dia 27 de junho, visava conter as críticas à administração do premiê.

No mês passado, Kan enfrentou um voto de desconfiança apresentado por parlamentares insatisfeitos com a forma como lidou com o processo de reconstrução e com a crise em Fukushima.

O primeiro-ministro está há apenas um ano no cargo e se comprometeu a renunciar em breve, mas só depois de conseguir a aprovação, no Parlamento, de vários projetos de lei ligados à recuperação do desastre e de energia renovável.

O correspondente da BBC em Tóquio Roland Buerk disse que o premiê está tentando persuadir parlamentares a liberar um adicional de US$ 25 bilhões de verba aos fundos de reconstrução e que os comentários de seu ministro acabaram representando uma distração indevida.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 1108,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Encarregado de reconstruir Japão deixa o cargo após gafe
06 de julho de 2011

Em visita a área afetada por tsunami, ministro havia reclamado de governador e ameaçado não ajudar região

TÓQUIO

O ministro da Reconstrução do Japão, Ryu Matsumoto, renunciou ontem, uma semana depois de assumir o cargo. Ele estava sob forte pressão popular após cometer uma gafe durante visita à região afetada pelo tsunami de março, que devastou o país.

No domingo, Matsumoto reclamou do atraso do governador de Miyagi, Yoshihiro Murai, para uma reunião. O ministro também disse que, a menos que houvesse consenso no governo regional, seu gabinete "não faria nada" pela reconstrução. De acordo com o ministro-chefe do gabinete do premiê Naoto Kan, Yukio Edano, o vice-premiê Tatsuo Hirano substituirá o demissionário.

"Peço realmente desculpas por meus comentários insensíveis e impensados que magoaram as vítimas do desastre", disse Matsumoto.

A polêmica provocou críticas da oposição e aumentou a pressão sobre o governo de Kan. O premiê enfrenta pressão dentro do Congresso para renunciar. No mês passado, ele sobreviveu a um voto de confiança. "Kan terá de ser questionado por sua responsabilidade nisso" disse o deputado Ichiro Aisawa, do Partido Liberal Democrático.

O primeiro-ministro tenta aprovar três projetos de lei cruciais para a recuperação do país. Um deles é o segundo pacote de recuperação dos danos causados pelo terremoto. Além disso, ele quer que o Parlamento autorize a venda de papéis da dívida japonesa e uma nova legislação sobre energia renovável. "Esse é outro golpe em um governo já enfraquecido", diz o professor da Universidade Sophia, de Tóquio, Koichi Nakano.

De acordo com uma pesquisa divulgada pelo jornal Mainichi, a aprovação a Kan caiu de 24% para 19%. Cerca de 44% dos japoneses querem que ele renuncie imediatamente. Outros 27% dizem que ele deve fazê-lo no mês que vem. Kan promete deixar o cargo se as leis forem aprovadas.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 1238,0.php
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão: Governo vai realizar testes às centrais nucleares
6 de Julho de 2011

O Japão vai realizar «testes de resistência» a todas as centrais nucleares do país para verificar a sua segurança depois do acidente de Fukushima, anunciou hoje o ministro da Economia, Banri Kaieda, citado pelas agências noticiosas Jiji e Kyodo.

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Reatores da usina de Fukushima Daiichi mostraram diversos problemas após terremoto

Depois do sismo e tsunami de 11 de março, que causaram fugas radioativas na central nuclear de Fukushima-Daiichi, no nordeste do Japão, que as autoridades locais de diferentes regiões do país estão preocupadas com a segurança das suas instalações nucleares.

Nenhum dos reatores que foram parados para manutenção depois do acidente de 11 de março foi reativado por causa dessa ansiedade, o que reduziu drasticamente a produção de eletricidade das empresas japonesas, já que se encontram a funcionar apenas 19 reatores de um total de 54.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=519873
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão: Incêndio em central nuclear de Tokai já dominado
6 de Julho de 2011

Um incêndio deflagrou hoje num armazém de resíduos da central nuclear de Tokai, no leste do Japão, tendo sido rapidamente dominado sem perigo de fuga de radiação ou qualquer outro dano.

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O incidente ocorreu às 10:00 locais (02:00 em Lisboa) na central nuclear 2 de Tokai, operada pela Japan Atomic Power, na província de Ibaraki, a norte de Tóquio, indicaram fontes do governo regional citadas pela agência noticiosa japonesa Kyodo.

Desde o grave acidente na central nuclear de Fukushima, em sequência do sismo e tsunami de 11 de março, que o Japão mantém paralisados 35 dos seus 54 reatores.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=519905
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão registra terremoto de 7,3 graus
10 de julho de 2011

Um forte terremoto de magnitude de 7,3 graus atingiu a costa nordeste do Japão neste domingo, criando um breve alerta de tsunami para a região que ainda está se recuperando do tremor destruidor e das ondas mortais que atingiram a área quatro meses atrás. Residentes das regiões costeiras foram alertadas para evacuar a área cerca de duas horas depois do terremoto mas não existem relatos imediatos de danos.

O terremoto foi sentido às 9h57 da hora local do domingo (21h57 de sábado no horário de Brasília). O epicentro do tremor foi no Oceano Pacífico ao lado da região costeira da principal ilha japonesa, Honxu, a uma profundidade de 30 quilômetros. O alerta de tsunami foi suspenso depois que o tempo previsto de chegada das ondas à costa passou sem nenhum registro de ondas gigantes. A costa nordeste do Japão foi atingida por um forte terremoto seguido de tsunami em 11 de março que deixou cerca de 23 mil pessoas mortas ou desaparecidas e criou uma crise nuclear ao provocar danos estruturais na usina de Fukushima.

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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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A recuperação do Japão
11 de julho de 2011

Fortemente afetado pelo terremoto e pelo tsunami que devastaram cidades inteiras da região nordeste do país, provocaram um desastre nuclear sem precedentes e paralisaram importantes segmentos da indústria, o desempenho da economia japonesa, a terceira maior do mundo, ameaçava a recuperação ainda tímida dos países industrializados, o que acabaria por prejudicar também as economias em desenvolvimento, entre as quais a brasileira. No entanto, passados quatro meses dos desastres naturais que abalaram a confiança dos japoneses na capacidade econômica de seu país e na capacidade política de seus governantes, o Japão dá sinais claros de que sua recuperação pode ser bem mais rápida do que se previa, e, desse modo, tornar-se um propulsor da economia mundial.

Na semana passada, após se reunir em Brasília com seu colega brasileiro Antonio Patriota, o ministro das Relações Exteriores do Japão, Takeaki Matsumoto, disse que "a recuperação da economia japonesa será bem mais rápida do que se acreditava e já está em fase acelerada". Na segunda-feira, em seu relatório trimestral sobre o desempenho da economia japonesa, o Banco do Japão informou que, na região de Tohoku, a mais afetada pelos desastres naturais, a recuperação das áreas atingidas está sendo rápida, a infraestrutura já foi restabelecida e as indústrias que tiveram de paralisar suas atividades já se recuperaram e retomaram a produção em ritmo praticamente normal.

Os desastres provocaram a suspensão da produção de componentes utilizados nas indústrias automobilística e eletrônica, gerando um efeito dominó. Também a indústria petroleira foi fortemente afetada. A crise de energia, provocada pelo acidente na usina nuclear de Fukushima, também prejudicou a atividade econômica. Houve queda de 15,5% da produção industrial em março, mês em que ocorreram os desastres naturais. No primeiro trimestre de 2011, o PIB japonês foi 3,7% menor do que o do último trimestre de 2010.

Mas eram fortes há algum tempo os sinais da rápida retomada da produção mais duramente atingida pelo terremoto e pelo tsunami. Em abril, a indústria produziu 1,6% mais do que em março; e, em maio, 5,7% mais do que em abril. O resultado de maio é o melhor para a indústria japonesa desde março de 1953, quando a reconstrução do país depois da derrota na 2.ª Guerra Mundial atingia seu auge.

A retomada da produção das indústrias de equipamentos para transportes, de máquinas e de produtos químicos, as mais afetadas pelos acidentes naturais que assolaram o nordeste do Japão, permitiram que grandes companhias automobilísticas e de produtos eletrônicos de consumo de outras partes do país, que dependem do fornecimento de peças e componentes, também começassem a retomar seu ritmo normal de atividades.

De acordo com todas as estimativas, até fins de agosto a indústria japonesa já estará operando nos mesmos níveis de antes do terremoto e, até o fim do ano, deverá apresentar um crescimento razoável em relação à produção de 2010.

Depois de ter respondido com serenidade aos problemas que se seguiram ao tsunami e à crise de energia decorrente do acidente em uma grande usina nuclear, o consumidor japonês parece ter mudado seu estilo de vida, reduzindo o consumo de eletricidade. Para muitas empresas, confirmada essa mudança, haverá uma oportunidade de mudança também para elas.

Na emergência, o governo e o Congresso agiram com presteza na aprovação de verbas especiais para os trabalhos de remoção dos escombros deixados pelo tsunami, para a recuperação da infraestrutura e para o início da reconstrução das cidades destruídas, de modo a restabelecer rapidamente a normalidade da vida da população e a atividade econômica. Mas persistem as dúvidas sobre a capacidade do governo - deste, chefiado por Naoto Kan, ou de outro que venha a substituí-lo daqui a poucos meses - de mudar consistentemente o panorama econômico observado nas duas últimas décadas, de baixo crescimento e de aumento da dívida pública.

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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Quatro meses após terremoto, Japão continua sua lenta reconstrução
11 de julho de 2011

Governo japonês calcula que os esforços para levantar infraestruturas, casas e outras instalações terão um custo próximo a 140 bilhões de euros

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Antes e depois do terremoto

TÓQUIO - Nesta segunda-feira, 11, completa-se quatro meses desde o terremoto de 11 de março no Japão, enquanto o país tenta normalizar as vidas de mais de 111 mil evacuados, restabelecer as áreas devastadas e dar por concluída a crise nuclear de Fukushima.

Nas áreas mais afetadas foram construídas cerca de 37 mil casas temporárias das mais de 50 mil necessárias, algumas das quais permanecem vazias por estarem em áreas varridas pelas ondas e longe das zonas centrais, informou a rede NHK.

O governo japonês calcula que os esforços para levantar infraestruturas, casas e outras instalações terão um custo próximo a 140 bilhões de euros.

Por sua vez, o Ministério do Meio Ambiente japonês assegurou que na província de Iwate já foram retirados 52% dos escombros, enquanto na de Miyagi limparam 30% e na de Fukushima 27%.

Segundo a rede pública japonesa, o processo de remoção de escombros das 22 milhões de toneladas acumuladas nas principais áreas devastadas é lento e muitos dos evacuados precisam de assistência após uma tragédia que deixou cerca de 20.927 mortos ou desaparecidos.

Outro dos desafios que o Executivo enfrenta é a criação de emprego para as mais de 130 mil pessoas que ficaram sem ocupação, uma das chaves para melhorar as condições de vida dos sobreviventes.

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Membros do comitê do acidente da usina Fukushima em reunião para comparar os estragos do tsunami

Como acontece a cada mês desde o dia 11 de março, se espera nesta segunda-feira que às 14h46, hora na qual aconteceu a pior tragédia vivida pelo país desde a Segunda Guerra Mundial, se realizem diversas homenagens em várias partes em memória das vítimas.


Comentário:
Foi detectado nível de césio radioativo elevado em carne de 11 bois distribuídas por um criador da cidade de Minami Soma (Fukushima). Segundo o website do jornal Yomiuri, de acordo com a pesquisa realizada pelo governo de Tóquio, outros carnes produzidos pelo criador foram distribuídas em 10 províncias e uma parte já foi vendida. A província de Fukushima e o Ministério da Agricultura, Silvicultura e Pesca do Japão informaram ontem (11) que foi detectado césio radioativo na palha de arroz com 57 vezes acima do limite estabelecido pelo governo. A província decidiu fazer inspeção em todas as carnes distribuídas pelos 230 criadores da província. Até ontem foram confirmados distribuição de carnes para as províncias de Tóquio, Kanagawa, Osaka, Aichi, Shizuoka, Ehime, Hokkaido, Chiba, Tokushima e Kochi. NÃO É A TOA QUE TEM LAVADOR DE PRIVADAS CONTAMINADO POSTANDO SEU ÓDIO PELO BRASIL! celso bianchi
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão fará testes de resistência em todas suas centrais nucleares
11 de julho de 2011

Exames serão feitos em duas fases: primeira para as unidades paralisadas após 11 de março; segunda para aquelas atualmente em funcionamento

TÓQUIO - O governo do Japão informou nesta segunda-feira, 11, que fará testes de resistência em todos os reatores nucleares do país em duas fases, uma primeira para as unidades paralisadas após o dia 11 de março e outra para aquelas atualmente em funcionamento.

A reabertura dos 35 reatores que permanecem inativos no país por precaução ou por revisões rotineiras após 11 de março será discutida assim que termine a primeira fase desses testes, detalhou o porta-voz do governo japonês, Yukio Edano, sem detalhar as datas previstas para isso.

Os controles nos 54 reatores do Japão serão supervisionados por um comitê de especialistas nucleares e servirão para avaliar sua resistência perante desastres naturais de grande magnitude e calibrar seus pontos fracos.

A segunda fase dos testes só começa quando se der por concluída a primeira e analisará os 22 reatores que neste momento estão operacionais ao longo do arquipélago, segundo Edano, citado pela agência Kyodo.

O Japão, cuja provisão de energia depende em 30% da fissão nuclear, poderia enfrentar uma situação de séria escassez energética no caso de não se restabelecer os reatores das usinas nucleares que estão paralisadas.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 3318,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Artista japonesa cria pratos que misturam comida e mangá
12 de julho de 2011

Mika Tsutai quer estimular a imaginação, fazendo com que os alimentos se transformem em elemento gráfico das estampas das louças.

Alimento e arte

A artista japonesa Mika Tsutai, 22 anos, criou uma série de pratos com desenhos no estilo mangá que interagem de forma divertida e criativa com a comida.

Segundo ela, a intenção é fazer com que os alimentos se transformem em elemento gráfico das estampas das louças. Em alguns casos, a artista consegue até montar pequenas cenas, como uma página de desenhos em quadrinhos.

"Meu objetivo é criar peças que estimulem a imaginação das pessoas", disse a jovem à BBC Brasil.

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A artista japonesa Mika Tsutai, 22 anos, criou uma série de pratos com desenhos no estilo mangá que interagem de forma divertida e criativa com a comida.

O trabalho é, na verdade, o projeto de conclusão do curso de design de produtos do Instituto de Tecnologia de Kyoto. Mas Mika já pensa em negociar as peças com restaurantes e lanchonetes.

"Estou trabalhando na criação de novos pratos para apresentar aos restaurantes", contou a artista, que ganhou destaque nas principais revistas e sites de design e arte do Japão e também de outros países com a série de pratos. Mika também já ganhou prêmios por outros trabalhos na área de arte, design e fotografia.

A ideia surgiu depois que Mika passou a se interessar por marmitas decoradas - algo bastante popular no Japão, onde grande parte da população prepara ou compra marmitas para levar ao trabalho, à escola ou a parques.

"No entanto, percebi que no caso da marmita a arte estava só na comida. Não existia um recipiente especial, por isso tive a ideia de criar os pratos", explica a artista, fã também dos mangás.

http://www.estadao.com.br/noticias/gera ... 3786,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão confirma consumo de carne contaminada com césio
12 de julho de 2011

Alimento, consumido em Shizioka, veio de fazenda próxima à usnia nuclear de Fukushima

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Análises mostraram que carne bovina continha quatro vezes o limite legal de césio radioativo

TÓQUIO - Peças de carne bovina procedentes de uma fazenda próxima à usina nuclear de Fukushima e contaminadas com césio radioativo foram consumidas na cidade de Shizuoka (centro), informou nesta terça-feira, 12, a cadeia "NHK".

A carne pertencia a uma carga procedente de uma só fazenda e foi distribuída entre maio e junho a nove províncias japonesas, incluindo Shizuoka e as três mais populosas do país (Tóquio, Kanagawa e Osaka), segundo fontes oficiais.

As autoridades detectaram níveis excessivos de césio em peças distribuídas a um atacadista de Tóquio e à cidade de Shizuoka, capital da província homônima.

Esta última localidade adquiriu um carregamento de carne que, segundo as análises, continha quatro vezes o limite legal de césio radioativo de 500 becquerels por quilo e foi consumida em parte, segundo a "NHK".

Por enquanto, não foi informado se a carne em Tóquio chegou ao consumidor.

É certo, por outro lado, que carne desta mesma carga foi consumida em restaurantes das cidades de Aichi (centro) e Chitose (norte), mas as peças em questão não foram analisadas.

Após a divulgação da notícia, o ministro da Saúde japonês, Ritsuo Hosokawa, assegurou que as pessoas não devem se preocupar demasiadamente, já que o consumo da carne contaminada uma única vez não representa uma especial ameaça para a saúde.

Hosakawa também indicou que se averiguará a fundo a razão pela qual o produto foi distribuído.

A carga tinha peças de seis vacas que comeram ração contaminada, assim como outras 11 da mesma fazenda em cuja carne, que não chegou ao consumidor, foi detectado neste fim de semana um nível de césio até seis vezes acima do permitido.

Todos os animais procedem de uma fazenda no povoado de Minamisoma, a cerca de 25 quilômetros da central de Fukushima.

A ração para os animais era armazenada no exterior do sítio e continha amostras de césio que excediam o limite em 56 vezes devido às emissões da usina, segundo análises divulgadas nesta segunda-feira.

Hosokawa disse que se estuda a possibilidade de analisar todas as vacas das áreas de Fukushima submetidas a medidas de evacuação que chegarem a matadouros e processadores, ao invés de examinar apenas algumas, como acontece hoje.

O Ministério da Agricultura assegurou também que realizará inspeções nas cerca de 260 fazendas que criam gado em zonas próximas à central de Fukushima Daiichi.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 3816,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão discute estatização de usinas nucleares
12 de julho de 2011

Premiê disse que há sérios problemas na lei sobre compensações em caso de problemas com usinas

TÓQUIO - Com a possibilidade de que a Tokyo Electric Power (Tepco) tenha de pagar grandes indenizações pelo desastre na usina Daiichi, em Fukushima, o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, disse nesta terça-feira, 12, que é preciso ocorrer um debate sobre se as usinas nucleares do país devem ou não ser estatais.

"Deve haver um debate sobre se as companhias privadas deveriam manter operações de energia nuclear", afirmou Kan, falando ao Comitê de Reconstrução da Câmara dos Deputados. O premiê disse que há sérios problemas na lei sobre compensações em caso de problemas com usinas nucleares.

Pela lei atual, os operadores das usinas são responsáveis pelos estragos de um acidente nuclear, sem limites, a menos que o acidente seja causado por causas naturais fora de controle. A Tepco deve enfrentar pedidos de pelo menos 1 trilhão a 2 trilhões de ienes pelo desastre na usina Daiichi, causado por um terremoto seguido de tsunami em 11 de março.

"A atual lei de indenização não parece ser adequada para lidar com um grande acidente nuclear", avaliou Kan. "Nós também precisamos discutir possíveis revisões na lei", prosseguiu, apontando que a energia nuclear deve seguir como parte da produção de eletricidade do Japão por muitos anos ainda, mesmo que seu uso seja gradualmente reduzido.

O comitê se reuniu para discutir um projeto de lei para auxiliar a Tepco a lidar com o alto custo das indenizações. Kan defendeu seu plano de realizar novos testes em todas as usinas do país, dizendo que não deseja bloquear a retomada das operações em usinas atualmente inativas. "Eu nunca tive essas ideias preconcebidas", afirmou.

O premiê propôs os testes na semana passada, no momento em que dois reatores na usina Genkai, da Kyushu Electric Power, estavam perto de voltar a operar. Ele se desculpou por não comunicar adequadamente mais informações sobre os testes, mas disse que eles representarão um avanço para se garantir a segurança do setor.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 3844,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Crise econômica, terremoto e acidente nuclear apressam volta de decasséguis
12 de julho de 2011

Número de imigrantes brasileiros no Japão vem caindo desde a crise econômica de 2008

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Família de João Carlos de Lima voltou ao Brasil após terremoto de março

A crise econômica de 2008 e 2009, que praticamente parou o Japão, fez com que muitos brasileiros decidissem pela volta ao país natal por causa da escassez de empregos, principalmente na indústria, maior empregadora de mão-de-obra estrangeira no país.

Neste período, a comunidade decasségui no Japão teve uma queda histórica de 14,4%. O número de brasileiros despencou de 312.582, em 2008, para 267.456, em 2009.

Nos últimos meses, uma nova crise provocada pelo terremoto de março e pela ameaça de acidente nuclear no país contribuíram ainda mais para o retorno dos decasséguis ao Brasil.

Segundo dados mais recentes da Agência de Imigração do Ministério da Justiça japonês, a comunidade brasileira diminuiu outros 13,8% passado um ano da crise de 2009.

Até dezembro de 2010, eram 230.552 brasileiros vivendo no Japão - ainda o terceiro maior grupo de estrangeiros, atrás de chineses e coreanos.

A família de João Carlos de Lima, 30, foi uma das que resistiu à crise, mas não aos temores provocados pelo terremoto. Ele, a esposa Nathalya e a filha Geovana deixaram Goiânia (GO) em novembro de 2008 e chegaram pela primeira vez ao país bem no início da recessão.

"Viemos com garantia de emprego, mas chegamos justamente quando as pessoas estavam sendo demitidas em massa das fábricas", lembra Lima, que mesmo desempregado resolveu ficar para tentar a todo custo alcançar o objetivo da casa e do carro próprios no Brasil.

Nathalya ainda conseguiu trabalhar por quatro meses. Neste período, Lima investiu o pouco que tinha em uma bicicleta e conseguiu pagar as contas da casa vendendo salgadinhos brasileiros na rua.

"A maioria da clientela era japonesa, pois os brasileiros estavam numa situação ruim financeiramente", lembra o decasségui, que ficou oito meses desempregado.

Terremoto e tsunami

Passado o pior momento da recessão, Lima conseguiu emprego em uma fábrica e as coisas começaram a melhorar para a família, que ganhou mais um herdeiro, obrigando a esposa a ficar em casa para cuidar das crianças.

Mas em março deste ano, o pior terremoto da história do Japão, o tsunami e a crise nuclear geraram uma estagnação na economia japonesa, que assustou os estrangeiros e contribuiu para o retorno deles ao país natal.

"Como minha esposa está grávida novamente, agora de gêmeos, resolvemos que era a hora de voltar ao Brasil", conta. Nathalya e os dois filhos voltaram no último mês de março para a capital goiana.

Lima, que ficou no Japão para resolver as pendências e juntar um pouco mais de dinheiro, embarca em setembro e chega em tempo de ver o nascimento dos gêmeos.

Mas a família de Lima não foi a única. Somente em março deste ano, segundo dados da Agência de Imigração, 6.872 brasileiros deixaram o país. Em abril, outras 6.552 pessoas embarcaram de volta ao Brasil.

Estabilização

No entanto, para alguns estudiosos das comunidades estrangeiras no Japão, o "efeito terremoto" e o perigo nuclear não farão o número de decasséguis cair de forma tão drástica quanto a crise econômica de 2008 e 2009.

"O número deve se 'estabilizar' acima dos 200 mil brasileiros no Japão", afirma Angelo Ishi, sociólogo e professor da Universidade Musashi.

"Além disto, os que retornaram ao Brasil não estão necessariamente conseguindo arrumar emprego. Diante disso, com certeza há muitos que continuam de olho em uma oportunidade para retornar ao Japão."

É o caso da família Lima. João Carlos de Lima retorna com muita esperança de conseguir se reinserir no mercado de trabalho, mas diz que se os planos não derem certo, o Japão continuará a ser uma opção.

"Vamos lutar e tentar a vida lá. Mas, por precaução, tiramos o visto que permite a reentrada no Japão", conta.

Angelo Ishi lembra que há outros fatores que podem influenciar o número final de brasileiros no país, como trâmites legais de imigração.

"Será que o governo japonês vai permitir mesmo que os brasileiros que receberam a ajuda de retorno (de cerca de US$ 3 mil) consigam novamente o visto para reentrar no Japão?", questiona o acadêmico, que também faz parte do Conselho de Representantes de Brasileiros do Exterior (CBRE).

Ele destaca que o número pode mudar também porque muitos brasileiros estão se naturalizando no Japão.

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