Emergência nuclear após o terremoto no Japão

Energia Nuclear
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão cria fundo para indemnizar vítimas da crise nuclear
3 de Agosto de 2011

O parlamento japonês aprovou hoje uma lei para a criação de um fundo que indemnize os indivíduos e empresas afetados pela crise nuclear na central de Fukushima, prevendo iniciar os pagamentos até ao fim do mês.

De acordo com a agência Kyodo, o sistema de indemnização foi concebido pelo Governo para aliviar os encargos e evitar a falência da Tokyo Electric Power (Tepco), propietária e operadora da central de Fukushima Daiichi.

A empresa já pagou compensações provisórias de até um milhão de ienes (9.120 euros) a 50.000 famílias que residiam num raio de 30 quilómetros da central nuclear, e prevê pagar novas indemnizações num valor superior a 48.000 milhões de ienes (437 milhões de euros).

A lei agora aprovada estipula que a Tepco e as restantes operadoras de centrais nucleares no Japão devem contribuir com uma quota para fundos de indemnização estabelecidos, mas as percentagens das contribuições não foram ainda divulgadas.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=524701
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão deve anunciar nova agência reguladora nuclear
03 de agosto de 2011

O Japão deve anunciar já nesta semana a criação de uma nova agência reguladora do setor nuclear, que deverá levar a padrões de segurança mais acirrados e custos mais elevados para as usinas atômicas do país.

O Japão deve anunciar já nesta semana a criação de uma nova agência reguladora do setor nuclear, que deverá levar a padrões de segurança mais acirrados e custos mais elevados para as usinas atômicas do país.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 3573,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Pequim considera críticas japonesas 'irresponsáveis'
04 de agosto de 2011

A China manifestou nesta quarta-feira seu "forte descontentamento" com o governo do Japão, e o chamou de "irresponsável" tendo em vista o teor do relatório anual sobre a defesa japonesa, no qual Tóquio acusa Pequim de opacidade em seu orçamento militar. Além disso, diz o documento que os japoneses mostraram-se "preocupados com as ambições marítimas do país vizinho". "O relatório sobre a defesa do Japão 2011 contém comentários irresponsáveis sobre a construção da defesa nacional chinesa. A China expressa seu forte descontentamento", afirmou Ma Zhaoxu, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China.

A modernização das forças armadas chinesas "tem o único propósito de proteger a soberania nacional", e "esse efetivo não será dirigido contra nenhum país", acrescentou o porta-voz. Ele aconselhou o Japão a "refletir sobre seu próprio passado, interrogando-se sobre sua política de defesa". Ma Zhaoxu pede que Tóquio se empenhe para que haja maior confiança entre os dois vizinhos. O relatório afirma que o orçamento chinês para fins militares disparou neste ano, mas que apenas uma parte é trazida a público. Segundo o porta-voz, a intenção chinesa é reduzir a defasagem militar que o país tem em relação aos Estados Unidos e Rússia.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 4004,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão demite autoridades devido a crise nuclear
04 de agosto de 2011

Dois chefes de agências governamentais e um vice-ministro foram responsabilizados pela má administração do desastre na usina de Fukushima.

Três altos funcionários do governo japonês foram demitidos em meio à crise nuclear iniciada depois que um tsunami atingiu a usina de Fukushima, em março.

Cinco meses depois, ainda há vazamentos radioativos no local.

O ministro da Indústria e Comércio do país, Banri Kaieda, afirmou que as três autoridades - o chefe da Agência de Segurança Nuclear, Nobuaki Terasaka, o chefe da Agência de Recursos Naturais e Energia, Tetsuhiro Hosono, e o vice-ministro das Finanças, Indústria e Comércio, Zazuo Matsunaga - serão responsabilizadas pela má administração dos problemas.

Kaieda, que teve papel fundamental durante a crise em Fukushima, anunciou que também planeja renunciar para assumir a responsabilidade por suas ações.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 4006,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão vai continuar a exportar tecnologia nuclear
5 de Agosto de 2011

O Governo japonês dediciu hoje dar continuidade às exportações de tecnologia nuclear depois de ter revisto a sua política neste setor após o acidente na central de Fukushima.

O Governo nipónico aprovou um documento que estabelece que o Japão irá continuar as negociações com outros países sobre a cooperação no setor nuclear, que estavam suspensas desde o acidente na central de Fukushima, noticiou a agência local Kyodo.

O documento também estabelece que o Japão deverá promover a tecnologia nuclear junto dos países que a solicitam e assegurar que a segurança dessa tecnologia cumpre os requisitos mais exigentes a nível global.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=525141
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Naoto Kan insiste no fim do nuclear ao passarem 66 anos de Hiroshima
06.08.2011

O primeiro-ministro japonês reiterou hoje que quer uma sociedade sem energia nuclear, durante as cerimónias de homenagem às vítimas do bombardeamento atómico de Hiroshima, passados 66 anos.

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Cerca de 50 mil pessoas participaram na homenagem às vítimas de Hiroshima

No 6 de Agosto de 1945, às 08h15, o Exército americano lançou uma bomba atómica sobre a cidade de Hiroshima. Viviam-se os últimos dias da II Guerra Mundial.

Hoje o Japão lembrou a catástrofe que causou a morte a 140 mil pessoas, numa cerimónia no Parque da Paz em Hiroshima, que contou com a participação de 50 mil pessoas. Entre elas o primeiro-ministro, Naoto Kan.

“Nunca deveremos esquecer a calamidade nuclear que atacou Hiroshima há 66 anos. Nunca deveremos permitir que volte a acontecer coisa semelhante”, acrescentou Naoto Kan.

Na sua declaração, Kan disse que lamenta profundamente ter acreditado no “mito da segurança” da energia nuclear e que o Japão está a trabalhar para rever a sua política energética, desde o zero. “Vou reduzir a dependência do Japão em relação à energia nuclear, tendo como objectivo criar uma sociedade que não dependerá da energia nuclear”, disse Kan.

O autarca daquela cidade, Kazumi Matsui, pediu ao Governo para rever, o mais depressa possível, a sua política energética, depois da crise da central nuclear de Fukushima, noticiou a estação de televisão japonesa NHK.

A 11 de Março deste ano, um sismo e um tsunami danificaram aquela central nuclear japonesa, criando a pior crise atómica desde o acidente de Tchernobil, em 1986.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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apão paralisa mais um reator nuclear para revisá-lo
06 de agosto de 2011

Medida reduzirá a oferta de energia elétrica no país, especialmente em Tóquio

TÓQUIO - A Tokyo Electric Power Company (Tepco) interrompeu neste sábado, 6, as atividades da unidade 1 da usina nuclear de Kashiwazaki-Kariwa, em Niigata (noroeste), para sua revisão regular, o que deixa apenas 15 reatores em funcionamento no Japão e reacende a inquietação pela escassez de provisão elétrica.

Além de ter de submeter o reator à revisão prevista por lei durante 60 dias, a Tepco, que também opera a danificada usina nuclear de Fukushima, deverá empreender os testes de resistência anunciados pelo governo como obrigatórios para que uma unidade seja reativada.

Ainda não se sabe em que data a unidade poderá voltar a funcionar, já que o presidente da Tepco, Toshio Nishizawa, disse que a companhia deverá obter a permissão das autoridades locais para reativá-la, informou a agência local Kyodo.

A maioria dos municípios e regiões que abrigam os reatores paralisados devido a revisões rotineiras, ou por precaução após o desastre de 11 de março e o início da crise nuclear em Fukushima, se opõe a sua reativação até que seja garantida sua segurança.

"Primeiro é necessário examinar o desastre nuclear na central de Fukushima Daiichi. Não é o momento de debater a reativação (do reator)", respondeu o governador de Niigata, Hirohiko Izumida, ao ser questionado se a província daria autorização à Tepco.

Dos sete reatores da central de Kashiwazaki-Kariwa, o 5, o 6 e o 7 estão em funcionamento, mas este último também será paralisado em 23 de agosto para passar por manutenção.

Isto complicará ainda mais a oferta de energia elétrica, especialmente em Tóquio, cidade de 30 milhões de habitantes que é abastecida pela Tepco, que planeja compensar o déficit reativando suas usinas térmicas.

As unidades 2, 3 e 4 tiveram suas atividades interrompidas e segundo a Tepco continuam sendo submetidas a "controles periódicos" após o terremoto de 6,8 graus que sacudiu Niigata em julho de 2007 e cujo epicentro se situou a apenas 25 quilômetros da usina.

Como o Japão tem no momento menos de um terço de seus reatores em atividade, o Executivo e as companhias elétricas pediram a empresas e cidadãos que economizem 15% de eletricidade durante o verão, a época de maior consumo, para evitar cortes de energia.

~http://www.estadao.com.br/noticias/int ... 4978,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Ao lembrar Hiroshima, premiê japonês fala contra energia nuclear
06 de agosto de 2011

O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, levou neste sábado sua campanha contra a energia nuclear à cidade de Hiroshima, que 66 anos atrás se tornou a primeira vítima de uma bomba atômica no mundo.

A iniciativa marca uma mudança de curso em um país que até agora havia evitado cuidadosamente relacionar sua indústria nuclear, em rápida expansão e atualmente desacreditada, ao trauma de ter sido o único do mundo atacado com bombas atômicas.

Falando na cerimônia de aniversário para as vítimas da bomba lançada em Hiroshima, Kan repetiu que a pior crise nuclear do mundo nos últimos 25 anos, ocorrida na cidade de Fukushima, depois do terremoto de março, o convenceu de que o Japão deveria pôr fim à sua dependência da energia nuclear.

As autoridades ainda estão tendo de controlar os danos causados na usina nuclear de Fukushima pelo terremoto e o tsunami que ele provocou. A crise desencadeou pedidos generalizados de encerramento da dependência de energia nuclear num país propenso a terremotos.

"Vou refletir sobre o 'mito de segurança' da energia nuclear, investigar cuidadosamente as causas do acidente e as medidas fundamentais para garantir proteção, bem como reduzir a dependência de usinas de energia nuclear e ter como objetivo uma sociedade que não dependa de usinas de energia nuclear", disse Kan.

Em 6 de agosto de 1945, nos últimos dias da 2a Guerra Mundial, um avião dos Estados Unidos despejou a bomba atômica, apelidada de "Little Boy", em Hiroshima, situada no oeste do Japão.

A cifra de mortos foi estimada no fim daquele ano em cerca de 140 mil pessoas, de um total de 350 mil habitantes da cidade na época.

Os EUA lançaram uma segunda bomba atômica contra a cidade de Nagasaki, no sul do país, em 9 de agosto. O Japão se rendeu seis dias depois.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 5050,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Ban Ki-moon está em Fukushima para falar com sobreviventes
07.08.2011

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, começou hoje uma visita ao Japão. No seu roteiro está Fukushima, a região da central nuclear gravemente danificada pelo tsunami a 11 de Março, onde tem previstos encontros com os sobreviventes.

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Chegada de Ban Ki-moon à cidade de Fukushima

“Queria vir ao Japão o mais rapidamente possível depois da tragédia de 11 de Março, para expressar a solidariedade e a profunda simpatia sentidas pelo mundo inteiro em relação ao povo do vosso grande país”, declarou o secretário-geral das Nações Unidas na semana passada, quando anunciou a viagem.

Amanhã, Ban Ki-moon deverá visitar a praia de Haragama, em Soma, a 40 quilómetros da central de Fukushima, um centro de abrigo para refugiados e uma escola da cidade de Fukushima. A estação de televisão japonesa NHK adianta que Ban Ki-moon vai salientar a importância da segurança nas centrais nucleares. A 22 de Setembro vai realizar-se uma conferência sobre esta questão, à margem da Assembleia anual das Nações Unidas, em Nova Iorque.

De momento, mantém-se em vigor uma zona de exclusão de 20 quilómetros em redor da central, onde continuam a ser detectadas fugas de radioactividade. Cerca de 85 mil pessoas foram retiradas daquela zona.

Em Tóquio, o secretário-geral da ONU vai reunir-se com o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, e com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Takeaki Matsumoto.

Cinco meses depois da catástrofe, as autoridades japonesas e a empresa gestora da central, a Tepco (Tokyo Electric Power), lutam ainda para estabilizar os três reactores que entraram e fusão depois de o tsunami ter destruído os sistemas de arrefecimento da central. Na semana passada foram registados níveis de radioactividade acima do definido na lei, o que está a dificultar e a atrasar os trabalhos.

Hoje, a Tecpo deu conta de novos problemas no sistema de descontaminação da água com radioactividade na central. A Tepco tem vindo a filtrar água altamente contaminada, removendo o material radioactivo, nomeadamente césio, e voltando a usá-la para arrefecer os reactores. No entanto, esta manhã algumas das bombas pararam. A Tepco está a tentar determinar as causas das avarias.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1506584
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão: Ban Ki-moon visitou zona devastada pelo tsunami
8 de Agosto de 2011

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, deslocou-se hoje à cidade de Fukushima, no Japão, onde centenas de pessoas continuam desalojadas cinco meses depois do sismo e tsunami de 11 de março que causou uma grave crise nuclear.

Ban Ki-moon, que chegou ao Japão no domingo acompanhado pela sua mulher, visitou hoje um ginásio da capital da província de Fukushima, no nordeste do Japão, que serve de refúgio a 300 pessoas, com as quais conversou, procurando dar-lhes algum conforto, informou a agência Kyodo.

«O mundo está convosco. Conjuguem esforços e não desistam», disse em japonês o secretário-geral da ONU aos desalojados.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=525481
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Nagasaki lembra aniversário de 66 anos do bombardeio atômico
09 de agosto de 2011

Além do encarregado de negócios da embaixada americana no Japão, James P. Zumwalt, assistiram à cerimônia o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, e representantes de outros 45 países

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Ativista filipino acende vela ao lado de flores


TÓQUIO - Nagasaki lembra nesta terça-feira, 9, o 66º aniversário do bombardeio atômico que matou mais de 100 mil pessoas, com uma chamada em favor da energia renovável em lugar da nuclear e a participação, pela primeira vez, de um representante dos Estados Unidos na cerimônia.

Às 11h locais (23h02 de segunda-feira pelo horário de Brasília), o exato momento em que a bomba Fat Man explodiu sobre Nagasaki, os sinos lembraram no Parque da Paz as vítimas do segundo ataque nuclear da História, que matou de forma instantânea cerca de 70 mil pessoas.

Além do encarregado de negócios da embaixada americana no Japão, James P. Zumwalt, assistiram à cerimônia o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, e representantes de outros 45 países.

O prefeito de Nagasaki, Tomihisa Taue, se referiu durante sua Declaração pela Paz ao acidente na usina nuclear de Fukushima e manifestou sua incredulidade de ter acontecido em um país cujo compromisso é o de não mais hibakusha (como são conhecidas no Japão as vítimas da bomba atômica).

"Não importa quanto tempo leve, é necessário promover o desenvolvimento das energias renováveis em lugar da energia nuclear para nos tornamos uma sociedade com uma base energética mais segura", disse Taue, à sombra da famosa estátua pela paz esculpida por Seibou Kitamura.

O prefeito também pediu aos países possuidores de armas atômicas o fim da proliferação nuclear e aconselhou o governo japonês a se esforçar para promover este objetivo e aplicar medidas de alívio com relação à realidade dos sobreviventes da bomba atômica, muitos deles idosos.

O número de sobreviventes da bomba atômica reconhecidos oficialmente pela cidade era em março passado de 40.908, com uma idade média de 76,8 anos.

O primeiro-ministro do Japão defendeu, assim como há três dias na cerimônia que lembrou o bombardeio atômico de Hiroshima, a redução da dependência japonesa com relação à energia nuclear e uma investigação a fundo sobre as causas do acidente na usina de Fukushima após o terremoto de 11 de março.

Kan voltou a defender em seu discurso os três princípios não nucleares do Japão (não possuir, produzir ou introduzir armas atômicas no país), ao tempo que destacou o compromisso da nação asiática para liderar os debates globais que buscam acabar com a proliferação nuclear.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 5962,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Tsunami que atingiu Japão causou ruptura de iceberg, afirma Nasa
09 de agosto de 2011

Cerca de 18 horas depois do terremoto, a 13,6 mil quilômetros de distância, os cientistas puderam ver usando imagens de satélite o desprendimento de gelo na Antártida

WASHINGTON - Cientistas da Nasa descobriram que o tsunami vinculado ao terremoto que atingiu o Japão em 11 de março foi o responsável pela ruptura de um iceberg na Antártida, segundo um artigo publicado nesta segunda-feira pelo Journal of Glaciology.

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Cientistas, geólogos e especialistas tinham relacionado anteriormente os desprendimentos de gelo nos grandes icebergs a outros efeitos naturais tão afastados que não poderiam se associar a "causa-efeito" em um primeiro momento.

Por isso, após o terremoto de 8,8 graus na escala Richter e o posterior tsunami que castigou as costas do Japão, Brunt Kelly, especialista do Goddard Space Flight Center em Greenbelt, Maryland, e seus colegas começaram suas observações observando o sul.

Utilizando diversas imagens satélite, Brunt, junto a Emile Okal da Universidade de Northwestern e Douglas MacAyeal da Universidade de Chicago, observaram novos icebergs flutuando no mar pouco depois que o impacto tenha provocado o tsunami e chegasse à Antártida.

Assim, cerca de 18 horas depois do terremoto, a 13,6 mil quilômetros de distância, puderam ver quase em tempo real como se desprenderam vários pedaços de gelo da geleira Sulzberger, que segundo os registros históricos não tinha sofrido nenhuma ruptura em, pelo menos, 46 anos.

Trata-se da primeira observação direta que demonstra uma conexão entre os tsunamis e a ruptura de icebergs a milhares de quilômetros, segundo assinala a equipe científica.

"No passado vimos fragmentos de gelo e procuramos a fonte", assinalou Brunt, no entanto, desta vez o cenário era inverso "sabíamos imediatamente que (o tsunami) era um dos fenômenos mais importantes na história recente, sabíamos que provocaria muitas ondas, com o que desta vez tínhamos primeiro uma fonte", explicou.

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 6027,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Companhia eléctrica de Fukushima sofre perdas recorde entre Abril e Junho
09.08.2011

Custo das obras na central nuclear estimado em 800 mil milhões de ienes

A Tokyo Electric Power (Tepco), que opera a central nuclear de Fukushima, registou um prejuízo rde 571,7 mil milhões de ienes (cerca de 5,2 mil milhões de euros) no primeiro trimestre do exercício fiscal.

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O presidente da Tepco, Toshio Nishizawa, hoje na apresentação dos resultados

O comunicado hoje divulgado pela empresa indica que a Tepco viu-se obrigada a gastar 105,5 mil milhões de ienes com custos de restauração de propriedades danificadas pelo terramoto e pelo tsunami de Março passado.

Outros 397,7 mil milhões de ienes, que estão estimados como perdas extraordinárias da companhia eléctrica japonesa, numa base não consolidada, dizem respeito a indemnizações que a Tepco pagou entre Abril e Junho a famílias afectadas pelo acidente na central nuclear de Fukushima, que derreteu quatro dos reactores desta unidade.

São cerca de 50.000 as famílias que tiveram que abandonar as suas casas, devido à radioactividade nos terrenos situados perto da central nuclear de Fukushima, e muitas provavelmente nunca poderão regressar, indica uma notícia hoje publicada no site do Financial Times (FT).

Os prejuízos do primeiro trimestre do ano fiscal japonês juntam-se a perdas de 1.247 mil milhões de ienes para o exercício que terminou no final de Março, três semanas depois do terramoto e do tsunami que atingiram Fukushima a 11 de Março.

Estes prejuízos anuais, nunca antes registados por uma empresa não financeira no Japão, não tinham ainda em conta os custos das indemnizações, mas apenas as obras necessárias para acabar com as fugas de radiação em Fukushima (estimadas em 800 mil milhões de ienes).

Quanto às indemnizações que a Tepco terá de pagar durante os próximos anos, são tão elevadas que o Governo japonês optou por criar uma agência pública que irá arcar com estes custos a curto prazo, financiada por dois biliões de ienes de dinheiro dos contribuintes, lembra o FT.

Por seu turno, a companhia eléctrica pagará gradualmente estes custos com base nas receitas operacionais. Ao mesmo tempo, a Tepco espera arrecadar 600 mil milhões de ienes para pagar indemnizações, através da venda de património imobiliário, acções noutras sociedades e negócios não estratégicos.

O problema é que do lado das receitas estas caíram 8,1 por cento entre Março e Junho, para 1.066,2 mil milhões de ienes, devido à diminuição das vendas de electricidade. Isto numa altura em que a companhia japonesa tenta estabilizar o fornecimento de energia eléctrica a Tóquio.

Outra preocupação é a purificação das águas em redor de Fukushima, atingidas pela radioactividade libertada. Ainda hoje, relatórios divulgados pela Tepco davam conta da detecção de materiais radioactivos em águas marítimas próximas da central nuclear.

A incerteza sobre esta situação é suficiente, aliás, para impedir a operadora eléctrica de fazer previsões para este exercício.

Também as acções da Tepco têm sido seriamente afectadas pelos acontecimentos de Março passado. Neste momento, representam 15 por cento do valor que tinham antes do acidente, o que está a deixar os accionistas seriamente exaltados.

Foi isso que aconteceu na última assembleia geral, há cerca de um mês, que teve uma participação recorde de nove mil accionistas. “Estou muito preocupada com as minhas acções. Colapsaram. Não me parece que o problema esteja apenas na Tepco, mas também na política nuclear do Governo estes anos todos”, disse uma accionista, citada pela Euronews.

http://economia.publico.pt/Noticia/comp ... lico.pt%29
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Cerca de 25 mil japones retornarão a arredores de Fukushima
09 de agosto de 2011

Restrição permanecerá para toda área a menos de 20 quilômetros da usina devido à radiação

TÓQUIO - O governo do Japão decidiu abrandar a restrição à circulação em uma área superior a 20 quilômetros da usina nuclear de Daiichi/Fukushima, abrindo o caminho para que dezenas de milhares de pessoas voltem para suas casas, disseram funcionários japoneses nesta terça-feira, 9.

A área de exclusão de 20 quilômetros a partir da usina continua em vigor e proíbe a circulação tanto de moradores quanto de todas as pessoas não autorizadas. O abrandamento da restrição para as áreas a partir de 20 quilômetros permitirá que 25 mil moradores voltem à região em cerca de um mês.

Os funcionários esclareceram que algumas áreas de exclusão continuam em vigor a partir dos 20 quilômetros, por causa de altos níveis de radiação que foram detectados. Nas últimas semanas, funcionários da Tokyo Electric Power Co. (Tepco), a empresa que opera a usina, e do governo, disseram que os reatores foram estabilizados e que a quantidade de radiação agora liberada é mínima.

"Nós queríamos que os moradores retomassem suas vidas comuns o mais cedo possível. Levou cinco meses para que o processo começasse", disse Goshi Hosono, ministro do gabinete encarregado da crise nuclear japonesa. "Vamos fazer isso com muita calma".

O governo japonês afirma que grande parte da radiação que estava no núcleo dos reatores foi expelida a partir de 11 de março, quando começou a crise após o terremoto seguido de tsunami. O que sobrou nos núcleos, por isso, não representaria um grande perigo. A Tepco tem injetado nitrogênio nos reatores para evitar mais explosões, disse Osamu Suda, funcionário do gabinete.

Também nesta terça-feira, o governo japonês disse que considera permitir aos moradores de áreas a até 3 quilômetros da usina que façam sua primeira e breve visita às suas moradias para retirar objetos. Essa visita, contudo, poderá acontecer apenas no final de agosto.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 6146,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Terremoto atinge Fukushima, no Japão, sem alerta de tsunami--TV
11 de agosto de 2011

Um terremoto com magnitude preliminar 6,0 atingiu o distrito de Fukushima, no Japão, no início da sexta-feira (horário local), mas nenhum alerta de tsunami foi emitido, informou a emissora estatal de televisão NHK.


A NHK também disse que não havia registros de danos.

A Tokyo Electric Power Co Inc, que opera a usina nuclear de Fukushima, afirmou que os reatores na região não foram danificados pelo tremor.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7352,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Satélite capta ondas de tsunami quebrando geleira na Antártida
11 de agosto de 2011

Maior pedaço que se desprendeu da geleira Sulzberger era do tamanho da ilha de Manhattan.

Imagens de satélite mostram que o tsunami ocorrido em março no Japão teve impacto até na Antártida.

Nas fotos, feitas pelo satélite Envisat da Agência Espacial Europeia, é possível ver as ondas do tsunami arrancando pedaços da geleira Sulzberger, distante 13.000 km do epicentro do tremor.

Embora tenham chegado a no máximo 30 cm de altura, as ondas foram suficientes para enfraquecer a geleira, que ficou estável por 46 anos.

O maior pedaço de gelo que se desprendeu era do tamanho da ilha de Manhattan, em Nova York.

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 7414,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão: Imperador apelou à paz no 66º aniversário da rendição
15 de Agosto de 2011

O Japão assinalou hoje o 66.º aniversário do fim da II Guerra Mundial, numa cerimónia presidida pelo imperador Akihito, filho do responsável pelo anúncio na rádio nacional da rendição do país em 1945, que apelou à paz.

Na cerimónia de homenagem às vítimas realizada em Tóquio, que contou com a presença do primeiro-ministro, Naoto Kan, o imperador Akihito lembrou os mortos e apelou à paz.

«Sentimos uma profunda tristeza pelos que morreram e pelas suas famílias», disse Akihito perante uma multidão que eregia crisântemos brancos e amarelos em memória dos mortos. «Olhando para a nossa história, esperamos sinceramente não repetir a tragédia da Guerra», declarou.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=526582
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão usará garrafas Pet como detectores de radiação
15 de agosto de 2011

Aparelhos feitos de garrafas recicladas suprem demanda por detectores de radiação baratos

Para suprir a crescente demanda por detectores de radiação após o terremoto e tsunami de março no Japão, que desencadearam o pior acidente nuclear no mundo em 25 anos, um pesquisador japonês elaborou aparelhos feitos de garrafas Pet recicladas, e de forma barata.

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Detectores criados por Hidehito Nakamura

Os detectores criados por Hidehito Nakamura, professor assistente da Universidade de Kyoto, no oeste do Japão, em cooperação com a empresa Teijin, cortaram em 90 por cento o custo em relação aos aparelhos existentes, muitos dos quais são produzidos por empresas estrangeiras.

"Queremos ter um produto acabado até o final de setembro, para atender à crescente demanda após o terremoto de março", disse Toru Ishii, executivo de vendas da Teijin.

Nakamura criou o Scintirex, uma resina de plástico que emite um brilho fluorescente quando exposta à radiação. A resina age como um sensor dentro dos detectores, permitindo medir o nível de radiação.

O novo material deve reduzir drasticamente os custos para detectores pessoais de radiação e para aparelhos maiores de monitoramento que serão usados pelo governo e empresas.

O departamento de relações públicas da Teijin estima que os sensores para os detectores estarão disponíveis a partir do mês que vem para organizações governamentais e empresas classificadas como prioritárias, por aproximadamente 10 mil ienes (130 dólares) - um décimo do custo dos materiais atualmente disponíveis.

O Scintirex, derivado principalmente da resina de garrafas PET, combina força, flexibilidade e baixo custo da resina amplamente disponível de PET, com a sensibildade à radiação dos "Cintiladores Plásticos", atualmente o principal material sensível à radiação, exportado ao Japão pela empresa francesa Saint-Gobain.

Por enquanto, a empresa francesa domina o mercado de sensores de radiação. No entanto, Ishii disse que a invenção de Nakamura deve competir nesse setor.

Apesar das descobertas de Nakamura terem sido publicadas no periódico científico Europhysics Ltter no final de junho, o desenvolvimento do produto se acelerou por causa da crescente demanda.

O terremoto e tsunami massivos de 11 de março destruíram a usina nuclear Fukushima Daiichi, na costa nordeste do Japão, desencadeando o derretimento das barras de combustível e provocando a pior crise nuclear desde Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 8677,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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PIB do Japão caiu menos da metade que o esperado
16 de agosto de 2011

A economia do Japão encolheu muito menos que o esperado no segundo trimestre, com as empresas correndo para recuperar o nível de produção após o devastador terremoto de março. A alta do iene e a desaceleração da economia global, no entanto, são obstáculos a um crescimento sustentável. O Produto Interno Bruto (PIB) do Japão, terceira maior economia do mundo, caiu 0,3% no segundo trimestre, menos que a mediana de 0,7% das previsões e que a queda de 0,9% do primeiro trimestre.

Analistas esperam que o Japão passe a crescer de julho a setembro, com a maior taxa entre as economias industrializadas, com exportações e indústria retornando aos níveis anteriores ao desastre. Em termos anualizados, a economia japonesa recuou 1,3%, ante mediana de queda de 2,6% nas previsões.

http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 8985,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão reativa primeiro reator nuclear após 'Fukushima'
17 de agosto de 2011

Reator 3 da central de Tomari, construída na ilha de Hokkaido, foi colocado em funcionamento

TÓQUIO - As autoridades japonesas autorizaram nesta quarta-feira, 17, a reativação de um reator nuclear pela primeira vez desde a catástrofe de Fukushima ocorrida em 11 de março, provocada por um terremoto e um tsunami, informou a agência de notícias "Jiji".

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Equipamento havia sido desligado para manutenção em janeiro

O reator número 3 da central de Tomari, da Hokkaido Electric Power, construída na ilha de Hokkaido (norte do Japão), foi colocado em funcionamento hoje, após receber sinal verde das autoridades.

O governador de Hokkaido, Harumi Takahashi, um ex-funcionário do Ministério da Economia, Comércio e Indústria, foi quem autorizou o reinício das operações do reator, a pedido da Hokkaido Electric Power.

O equipamento havia sido desligado para manutenção em janeiro, com previsão de retomada em abril, o que foi interrompido pelos desastres naturais de março.

A partir da catástrofe, houve a necessidade de se cumprir uma série de novos procedimentos de segurança. Assim, o reator permaneceu em testes durante os últimos cinco meses. Mais de cinco reatores ainda não retomaram o funcionamento no Japão, incluindo três na central Kyushu Electric Power, e dois na Kansai Electric Power.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9589,0.htm
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