Ecas - culturas energéticas no Espaço Atlântico

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Tó Miguel
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Ecas - culturas energéticas no Espaço Atlântico

Mensagem por Tó Miguel »

ecas - culturas energéticas no espaço atlântico: oportunidades de implementação em larga escala

análise do ciclo de vida do sistema: cultura agrícola/produção de combustível (fonte de energia renovável)/distribuição e consumo final da energia,baseado na utilização de culturas agrícolas adequadas às diversas realidades ecológicas e edafo-climáticas do espaço atlântico.

há uma crescente preocupação relativamente aos aumentos observados na concentração atmosférica de dióxido de carbono e dos outros gases com efeito de estufa (gees), responsáveis em grande parte pelas alterações no clima da terra.
não existem dúvidas quanto ao aumento da concentração atmosférica do dióxido de carbono nem quanto ao seu comportamento resultar especialmente da queima de combustíveis fósseis (carvão, gasóleo e gás natural).
reconhecendo a importância dos combustíveis fósseis na economia e qualidade de vida dos povos e considerando que subsistem duvidas sobre as consequências climáticas directas da queima destes combustíveis, questiona-se a capacidade da economia global recorrer a formas energéticas de menor libertação atmosférica de dióxido de carbono e mais respeitadoras do ambiente.
em 1997, representantes de 170 nações reuniram-se no japão, em kyoto, , para analisar os problemas inerentes ao aquecimento global do planeta e acordar metas para a redução da emissão atmosférica de gases com efeito de estufa. foi então elaborado um tratado internacional - o protocolo de kyoto - que exigia da parte de 38 países industrializados, o compromisso em reduzir a totalidade das emissões de gases com efeito de estufa por forma a atingir em 2012 um valor 5% inferior aos níveis registados em 1990.
no que se refere às emissões atmosféricas de carbono, e de acordo com dados recentemente publicados relativamente a países da europa, portugal, espanha e irlanda excederam em 31,1%, 33,3% e 26,8% respectivamente, as suas metas de emissões de gees para o ano de 2008, no âmbito dos compromissos assumidos pela união europeia no protocolo de kyoto.
as emissões de cada estado entram para a contabilidade de emissões da união europeia, pelo que toda e qualquer temática relacionada com a redução de emissões de gees apresenta relevância transnacional, em especial quando está prestes a ter início a 1ª fase do mercado de transacção de créditos de emissão na união europeia que abrangerá os sectores industriais da cerâmica e do cimento, com forte representação nos países/regiões integrantes da parceria.
num horizonte de três anos, os resultados deste projecto poderão revelar-se de grande importância para as regiões em causa, ao reduzirem as necessidades de aquisição de créditos de emissão pelas indústrias regionais, ou mesmo permitirem que as mesmas se tornem vendedoras de créditos.
procedendo a análises de viabilidade económica do ciclo de vida dos diversos produtos energéticos obtidos em cada país/região, devidamente ponderados com as diferentes normativas nacionais pré-existentes, será possível obter uma matriz de análise útil para os decisores políticos e agentes diversos com responsabilidade na definição das diferentes políticas de ordenamento do território e do próximo quadro comunitário de apoio, com início em 2007.

considerando que no espaço agro-florestal a agricultura pode constituir, para além duma importante fonte de receita para a exploração, uma fonte de energia renovável, com as consequências acima mencionadas, a aflops enquadrou alguns dos seus associados no desenvolvimento do “ecas”.

http://www.aflops.pt/content/index.php? ... fo&rec=285
"ECOnomia também pode ser ECOlogia"
Sócio ANE Nº 16

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